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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2022 é estimado em R$ 1,179 trilhão

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2022 deve chegar a R$ 1,179 trilhão, conforme estimativas de outubro. De acordo com os últimos dados, a projeção para o faturamento das lavouras é de R$ 812,8 bilhões (alta de 0,4%) e da pecuária, R$ R$ 366,4 bilhões (queda de 3,4%). O valor estimado para o ano é um pouco inferior ao de 2021 (R$ 1,188 trilhão), porém o segundo maior em uma série histórica de 30 anos.

Os fatores que impactaram a estimativa atual foram a retração na produção de soja no Sul do país por causa de problemas climáticos e a redução dos preços internos da pecuária.

“Este ano de 2022 mostra-se um ano quase excepcional onde tantos produtos melhoraram seu VBP. Numa relação dos que mais contribuíram para os resultados, destacam-se algodão com aumento real do VBP de 23,6%; amendoim 11,7%; banana 17,2%; batata-inglesa 13,1%; café 29,5%; cana-de-açúcar 4,5%; feijão 8,2%; mandioca 13,9%; milho 13,35%; tomate 22,0% e trigo 36,4%”, informa nota da Coordenação-Geral de Políticas Públicas do Mapa.

Na pecuária, a retração foi registrada nos setores de carnes bovina, suína e de frango. “A pecuária está passando por queda de preços internos, o que impactou alguns itens, como carne bovina, de frango e suína. Por outro lado, leite e ovos tem tido bom desempenho”, explica o coordenador-geral de Políticas Públicas, José Gasques.

As maiores retrações de valor foram na soja, -11,7%, e no arroz, -20,8%. Apesar dessas quedas de preços nas carnes, pode-se considerar 2022 como um ano de bons preços agrícolas.

Estados

Entre os estados, Mato Grosso lidera com o maior VBP, seguido por Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Em razão das perdas com a plantação de soja no Sul, o Sudeste passou para segunda posição do ranking regional, antes ocupada pela Região Sul.

VBP 2023

Com a previsão de chuvas para 2023, o VBP para o próximo ano é estimado em R$ 1,237 trilhão, 4,9% acima do projetado para este ano, conforme informações preliminares.“Os órgãos federais, como IBGE e Conab, apontam que o clima será melhor em 2023, o que é bom para a agropecuária”, ressalta Gasques. Conforme previsão da Conab, as lavouras de soja devem se expandir sobre áreas de pastagens degradadas, apresentando boa recuperação da produção do grão no ano que vem.

O que é VBP

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Saiba mais

Fonte: Mapa

Nobel da Paz diz que Brasil contribui com a paz mundial ao produzir de forma sustentável

O professor da Universidade de Ohio (EUA) Rattan Lal, referência mundial em ciência do solo e prêmio Nobel da Paz em 2007, destacou nesta segunda-feira (14), durante a COP27, no Egito, o papel do Brasil na produção sustentável de alimentos e na promoção da paz mundial. Ele participou do painel Segurança Alimentar e Paz, durante o Dia do Agro no pavilhão do Brasil.

Rattan Lal disse que a produção de alimentos seguros para todos é o fator mais importante para promover a paz e a estabilidade no mundo. “Quando o estômago não está cheio, não pode haver paz. Não pode haver paz enquanto houver fome e má nutrição. Acho que o que o Brasil e a América do Sul estão fazendo em agricultura está promovendo a paz, e outros países devem fazer o mesmo”, disse o professor.

Ele também destacou que o Brasil pode ser um modelo de liderança global sobre o uso do solo como um depósito de carbono para uma agricultura positiva. Segundo Rattan Lal, além dos produtos agrícolas como carne bovina, milho e arroz, o Brasil pode produzir carbono. “Isso significa aumentar a captura de carbono no solo, o que pode ser visto como commodity, e pode ser uma fonte de renda para o país”.

O pesquisador apresentou seus estudos, que mostram a necessidade de todos os países produzirem mais alimentos, utilizando menos terras, menos água, menos fertilizantes e pesticidas, com menos emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

Fonte: Mapa

México abre mercado para a carne suína brasileira

Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SCRI-Mapa) comunicou nesta segunda-feira (14) a abertura do mercado do México para a carne suína brasileira. Fruto do trabalho conjunto do Mapa e do Ministerio das Relações Exteriores (MRE), essa abertura de mercado permitirá intensificar o comércio bilateral entre os dois países.

Segundo a SCRI, com isso o Brasil poderá contribuir ainda mais para o combate à inflação e a garantia de seguraça alimentar no México. A carne suína do Brasil é reconhecida internacionalmente pela alta qualidade, inocuidade e competitividade.

Com a abertura do mercado mexicano para a carne suína brasileira, o Brasil chegou a 48 novos mercados abertos para os produtos agropecuários em 2022. Desde 2019, o número de mercados abertos chegou a 234.

Fonte: Mapa

PRODUÇÃO

 Novo foco da praga Monilíase do Cacaueiro é detectado no Amazonas

Um novo foco da praga Moniliophthora roreri, causadora da doença conhecida como Monilíase do Cacaueiro, foi detectado no município de Tabatinga, no estado do Amazonas, na região da tríplice fronteira entre o Brasil, Colômbia e Peru. Dessa vez, o caso foi detectado em comunidades rurais ribeirinhas.

A monilíase é uma doença devastadora que afeta plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e uma elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga.

Na América do Sul, a praga já se encontra presente no Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Peru.

Agora, a partir da confirmação do foco, o Mapa adotará as medidas cabíveis de contingência aplicadas à situação, em conjunto com as demais instituições oficiais de Sanidade Vegetal e de pesquisa envolvidas, visando evitar a disseminação da praga para as áreas de cultivo de cacau e cupuaçu em outras regiões.

Monilíase do Cacaueiro no Brasil

O primeiro foco da praga no Brasil foi identificado em julho de 2021 em área residencial urbana no município de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. Atualmente o estado encontra-se sob ações permanentes de controle, com vistas à sua erradicação.

Em agosto de 2022, o Mapa prorrogou, por um ano, o prazo de vigência da emergência fitossanitária relativa ao risco iminente de introdução da praga quarentenária ausente Moniliophthora roreri nos Estados do Acre, Amazonas e Rondônia.

Devido ao seu potencial de danos às culturas que atinge, é de fundamental importância a notificação imediata de quaisquer suspeitas de ocorrência da praga às autoridades fitossanitárias locais. O objetivo do Ministério da Agricultura é conseguir erradicar a praga na maior brevidade possível, enquanto ainda se encontra em uma área restrita do país.

Fonte: Mapa

Controle do ácaro-da-falsa-ferrugem em citros com calda sulfocálcica

A calda sulfocálcica é um defensivo alternativo que tem uma boa eficiência no controle do ácaro-da-falsa-ferrugem e que pode até substituir os agrotóxicos no manejo dessa praga. A calda sulfocálcica possui baixa toxicidade e baixo risco ambiental, mas é preciso conhecer a forma de preparo e as recomendações técnicas de uso.

Fonte: Embrapa

 

Cultivo de cevada e aveia tem novo zoneamento agrícola de risco climático

Foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (17) as portarias, de 357 a 375, de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para o cultivo da cevada e da aveia em sistema de produção sequeiro e irrigado.

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

O modelo agrometeorológico considera elementos que influenciam diretamente no desenvolvimento da produção agrícola como temperatura, chuvas, umidade relativa do ar, água disponível nos solos, demanda hídrica das culturas e elementos geográficos (altitude, latitude e longitude).

A produção de cevada (Hordeum vulgare L.) com finalidade cervejeira é influenciada pelo clima, pelas características genéticas da cultivar e pelas práticas de manejo de cultivos adotadas. As aveias (Avena spp.) são plantas de clima temperado, que podem ser cultivadas em diferentes condições climáticas e para diversos fins, como a produção de grãos para alimentação humana e animal, forragem e cobertura do solo, além de servir como adubação verde e como inibidora da infestação de invasoras (alelopatia).

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.

Fonte: Mapa

Monitoramento das lavouras de soja

66,0% da soja já foi semeada. Em MT, a diminuição das precipitações têm interrompido o plantio em algumas regiões. No RS, a semeadura está atrasada em relação à safra passada devido às condições climáticas pouco favoráveis.

No PR, a maioria das lavouras encontram-se em desenvolvimento vegetativo e apresentam boas condições. Em GO, o tempo seco paralisou o plantio em alguns municípios no Sul do estado.

Em MS, a semeadura está próxima da conclusão, mas a redução das chuvas interrompeu as operações em algumas regiões. Em MG, o retorno das chuvas permitiu o avanço no plantio, que alcançou 52% da área. No Matopiba, a melhor distribuição das chuvas permitiu o avanço do plantio. No PA, as lavouras apresentam bom desenvolvimento e 15% da área foi semeada.

Fonte: Conab 

Monitoramento das lavouras de arroz

As áreas encontram-se 71,7% semeadas. No RS, o plantio avança de forma lenta. A persistência de baixas temperaturas têm interferido no desenvolvimento das lavouras. A semeadura está mais adiantada na parte Sul do estado e mais atrasada nas regiões da Planície Costeira Interna e Externa. A cultura encontra-se principalmente em desenvolvimento vegetativo. Em SC, a área semeada está em 98% e as lavouras estão nas fases iniciais de desenvolvimento. As temperaturas continuam abaixo do ideal para o pleno desenvolvimento da cultura. No TO, o plantio alcança 50% da área prevista.

Fonte: Conab

 Monitoramento das lavouras de trigo

58,9% colhido. No PR, a falta de precipitações possibilitou o avanço da colheita. A produtividade e a qualidade foram afetadas pela restrição hídrica na semeadura e pelo excesso de chuvas durante a colheita. No RS, mesmo com o tempo firme e o avanço da colheita, o percentual colhido é inferior à safra passada. Na região da Campanha, a colheita está iniciando. Nos Campos de Cima da Serra, região de temperaturas mais baixas, a colheita não iniciou.

Em SC, a colheita está em ritmo lento, devido às condições climáticas desfavoráveis. Observa-se perda de qualidade nos grãos devido ao excesso de chuvas e o número de dias nublados, que propiciou o aparecimento de doenças fúngicas. As lavouras estão principalmente em enchimento de grãos e maturação.

Fonte: Conab

Monitoramento das lavouras de milho (1ª safra)

53,9% semeado. Em MG, o plantio avança no Noroeste e Alto Paranaíba, regiões que estão atrasadas em relação à safra passada devido à baixa umidade do solo.

No RS, as baixas precipitações não têm favorecido as lavouras que estão iniciando a fase de maior demanda hídrica. No PR, 93% da área foi semeada, com a maioria delas em desenvolvimento vegetativo e em boas condições.

Em SC, o frio continua como fator limitante no desenvolvimento das

lavouras. Em GO, a semeadura está lenta devido à priorização do plantio da soja. Na BA, houve aumento do ritmo de plantio com a regularização das precipitações.

 Monitoramento das lavouras de feijão (1ª safra)

As lavouras estão 44,9% semeadas. No PR, mesmo com algumas restrições devido ao excesso de chuvas, houve evolução no plantio, chegando a 87% da área prevista. 73% estão classificadas como boas, 26% como regulares e 1% como ruins. Chuvas e baixas temperaturas são as principais adversidades.

Em MG, a semeadura evolui conforme o retorno das chuvas. Na BA, as chuvas estão proporcionando umidade aos solos, favorecendo o plantio. Em SC, as recentes frentes frias e a incidência de geadas em alguns locais impactaram as lavouras. Em GO, o plantio foi finalizado. Observa-se o efeito do estresse hídrico em algumas lavouras em desenvolvimento vegetativo.

No RS, as baixas temperaturas têm impactado na qualidade das lavouras, especialmente em locais que registraram geadas.

Fonte: Conab

SUSTENTABILIDADE

Embrapa apresenta à FAO projeto para criação do Observatório Global da Biodiversidade do Solo

Como parte da implementação da Iniciativa Internacional para a Conservação e Uso da Biodiversidade do Solo, a FAO apoiou a realização de um projeto que definiu as bases e normas para implantação do “Observatório Global da Biodiversidade do Solo” (GLOSOB). O projeto foi coordenado pelo pesquisador George Brown, da Embrapa Florestas, e contou com a participação de mais 9 pesquisadores e dois analistas de três unidades da Embrapa (Agrobiologia, Cerrados, Florestas), além de três pós-doutorandos contratados pelo projeto.

A proposta do observatório foi apresentada à FAO em outubro e o GLOSOB deve ser lançado em um evento especial durante a COP da Biodiversidade (COP-15) em Montreal, em dezembro.

Segundo Brown, “a proposta do observatório é realizar o monitoramento da biodiversidade do solo em diferentes sistemas agrícolas e naturais ao redor do mundo, em longo prazo”. Ainda segundo o pesquisador, “o GLOSOB visa aumentar o conhecimento sobre essa biodiversidade frequentemente ignorada e pouco conhecida, além de identificar os sistemas de manejo que melhor conservam a biodiversidade do solo e os serviços ecossistêmicos, simultaneamente mantendo sua qualidade e produtividade”.

A Rede tem como objetivo fortalecer a geração de dados, conhecimento e capacidades para apoiar a conservação e uso sustentável da biodiversidade do solo e também contribuir para a criação do Observatório Global. “O trabalho a ser realizado pelo GLOSOB vai fortalecer o conhecimento em todos os grupos de biodiversidade do solo, como microrganismos, micro, meso e macrofauna”, avalia Brown.

Importância da biodiversidade do solo

Solos saudáveis são considerados essenciais para a sobrevivência na Terra. Eles fornecem serviços fundamentais aos ecossistemas, tais como sequestro de carbono, ciclagem de nutrientes, purificação da água e produção de alimentos, e são, segundo a FAO, habitat para mais de 40% das espécies conhecidas no planeta. “Plantações saudáveis crescem sobre solos saudáveis”, pondera, Brown.

No entanto, a saúde dos solos está ameaçada por inúmeras atividades humanas que podem comprometer a produção de alimentos, contaminar os corpos hídricos superficiais e subterrâneos e comprometer o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Mais de um terço dos solos no mundo estão degradados, fomentado pela intensificação do uso da terra, salinização, queimadas e desmatamento, ações que, entre outros fatores antropogênicos, reduzem a capacidade dos solos de funcionar e sustentar a vida na terra. “Por isso, iniciativas como o Observatório podem antever problemas e desafios e antecipar a tomada de ação para o uso sustentável deste que é um dos maiores bens da humanidade”, justifica o pesquisador.

Fonte: Embrapa.

MERCADO

Conjuntura do mercado internacional do milho

O volume total exportado de milho entre fevereiro/21 e janeiro/22, segundo dados da Secex atingiu 20,8 milhões de toneladas. Esse montante exportado é inferior em 40,4% ao exportado no mesmo período de 2020. Entre fevereiro e outubro de 2022, a exportação de milho foi de 28,8 milhões de toneladas, valor 134,5% superior ao mesmo período de 2021.

Conjuntura do mercado internacional do trigo

No mercado internacional, por mais uma, ocorreu desvalorização na média da cotação. Após rumores da saída da Rússia do acordo de grãos do Mar Negro, acordos do presidente retomaram as exportações russas. Além disso, a queda do preço do petróleo no mercado internacional e a elevação do dólar em relação às demais moedas atuaram como fatores baixistas. A média semanal fechou em US$ 433,80/ton, apresentando desvalorização semanal de 1,45%.

Fonte: Conab

 Conjuntura do mercado internacional do arroz

Menor disponibilidade de oferta dos principais países exportadores tem resultado em viés de alta dos preços no mercado internacional. Nos EUA, segundo dados do USDA, a estimativa de produção no país é a menor dos últimos anos, reflexo da seca em parte das regiões produtoras. Ademais, destaca-se que o arroz norteamericano compete diretamente por mercado com o arroz brasileiro, o que tem favorecido as exportações do Brasil, a exemplo da significativa expansão das vendas para o México.

Fonte: Conab

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

 

Soja

A liquidez voltou a crescer no mercado de soja nos últimos dias, resultado da maior demanda, sobretudo externa, segundo pesquisadores do Cepea. Ao mesmo tempo, as valorizações internacionais e cambial, assim como dos derivados, deram suporte aos preços domésticos da soja em grão, atraindo vendedores para novas negociações. Entre 4 e 11 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá subiu 2,28%, fechando a R$ 188,98/sc de 60 kg na sexta-feira, 11. O Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná avançou 1,68% no mesmo comparativo, indo para R$ 184,94/sc de 60 kg. O dólar, por sua vez, se valorizou 6,1% frente ao Real, a R$ 5,341 na sexta.

Milho

Pressionados pelo baixo ritmo de negócios e por estimativas indicando safra volumosa em 2023, os valores do milho continuam em baixa no Brasil, de acordo com informações do Cepea. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) fechou a R$ 83,74/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 11, recuo de 1,42% frente ao dia 4. Compradores nacionais estão afastados de negociações envolvendo grandes volumes, atentos às boas expectativas da safra verão e aos estoques de passagem. Muitos vendedores, por sua vez, estão flexíveis nos preços, diante da necessidade de liberar espaço nos armazéns. ESTIMATIVAS – A Conab estimou, em relatório divulgado no dia 9, que a produção da safra brasileira 2022/23 deve totalizar 126,39 milhões de toneladas, queda de 500 mil toneladas em relação ao relatório anterior, mas ainda 12% superior ao da temporada anterior e um recorde.

Algodão

Os valores do algodão em pluma estão subindo de forma expressiva no mercado brasileiro. De acordo com pesquisadores do Cepea, o impulso vem da posição firme de vendedores, que estão atentos às valorizações externas da pluma e ao aumento da paridade de exportação. Assim, compradores com necessidade imediata acabam pagando os maiores preços, especialmente para lotes de melhor qualidade.

Trigo

As cotações do trigo vêm registrando quedas no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços são influenciados pelo avanço da colheita no País, sobretudo no Rio Grande do Sul, e por projeções indicando crescimento da produção no Brasil e no mundo. Segundo pesquisadores do Cepea, a liquidez esteve maior no Rio Grande do Sul, em decorrência da melhor qualidade do cereal colhido. Em relação às estimativas, para o Brasil, a Conab elevou a projeção desta safra, que deverá atingir 9,5 milhões de toneladas, alta de 23,7% em comparação a temporada 2021/22, além de ser um recorde. De acordo com o USDA, a produção mundial está estimada em 782,67 milhões de toneladas, 0,1% superior aos dados indicados em outubro/22 e 0,4% acima dos da temporada passada, um novo recorde.

Etanol

As vendas de etanol hidratado pelas usinas do estado de São Paulo seguiram estáveis ao longo da última semana. Muitas distribuidoras já haviam adquirido volumes maiores em períodos anteriores, visando atender à possível maior demanda, devido ao feriado do dia 15 (Proclamação da República). Pesquisadores do Cepea indicam que os repasses de preços no elo varejista podem também ter inibido novas compras de hidratado, em decorrência do avanço na relação entre os preços deste biocombustível e os da gasolina C, que se aproxima do percentual de indiferença, tomado como 70%. A demanda pelo etanol anidro, por sua vez, continua aquecida, tendo em vista que a procura pela gasolina segue firme. Diante desse contexto, enquanto os valores do hidratado caíram, os do anidro subiram. De 7 a 11 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ semanal do etanol hidratado do estado de São Paulo foi de R$ 2,8385/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins – alíquota zerada), queda de 1,17% frente ao do período anterior. Já para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 3,2951/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins – alíquota zerada), aumento de 3,16%.

Açúcar

A demanda pelo açúcar cristal branco segue aquecida no mercado spot do estado de São Paulo, mas usinas paulistas estão limitando a oferta do produto para pronta-entrega, em especial do Icumsa 150. Diante disso, os preços do cristal branco continuam firmes, e o Indicador do açúcar cristal branco CEPEA/ESALQ voltou a operar nos patamares nominais observados no final de julho/22. Pesquisadores do Cepea indicam que a maioria das usinas paulistas vem planejando encerrar a moagem da cana-de-açúcar da safra 2022/23 neste mês de novembro, e outras poucas unidades de São Paulo seguirão produzindo até a primeira quinzena de dezembro.

Arroz

Estimativas vêm indicando queda na produção de arroz na temporada 2022/23, o que, por sua vez, está atrelada à baixa rentabilidade registrada na safra anterior. Assim, muitos vendedores consultados pelo Cepea estão retraídos do spot, mantendo os valores internos firmes. Produtores indicam que a disponibilidade pode ser ainda menor que a estimada, tanto nas lavouras de sequeiro quanto nas irrigadas, o que pode deixar o quadro de oferta e demanda mais apertado. A Conab indica que a produção nacional deve recuar 1,38% nesta safra 2022/23, para 10,64 milhões de toneladas.

CLIMA

Nova plataforma do Inmet disponibiliza previsão do tempo e balanço hídrico

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em parceria com o Banco do Brasil, disponibiliza informações de tempo, clima e balanço hídrico na Plataforma Broto. A partir da seleção do município, é possível localizar dados como temperatura, precipitação, radiação, velocidade do vento, ponto de orvalho, nascer e pôr do sol, previsão do tempo para os próximos dias, além do balanço hídrico para o tipo de solo selecionado.

Esse serviço é fundamental, pois o clima é um fator de incerteza para o produtor rural e o seu acompanhamento é decisivo para o sucesso dos empreendimentos agropecuários. Além disso, a informação de balanço hídrico auxiliará o produtor rural a monitorar a quantidade de água disponível no solo, ajudando-o a controlar a irrigação ou planejar manejos para a evolução vegetativa da lavoura.

Broto é uma plataforma digital do Banco do Brasil voltada aos produtores rurais e ao agronegócio. Entre outras funcionalidades, os usuários da plataforma têm à disposição ferramentas digitais que auxiliam na tomada de decisão para contratação de crédito rural e seguros (agrícola, agrícola faturamento, patrimônio).

Para Rogério Pio, Executivo do Broto, é um privilégio para a plataforma disponibilizar essa importante solução aos produtores rurais brasileiros. “O propósito do Broto é reunir, em um só lugar, tudo que o produtor precisa para gerir o seu negócio e tomar boas decisões no dia a dia. Dessa forma, é essencial disponibilizar dados confiáveis sobre clima, evapotranspiração, balanço hídrico e o armazenamento de água do solo. Esse recurso, somado às nossas soluções de loja virtual (produtos e serviços), crédito, seguros, cursos e notícias, torna nosso ecossistema cada vez mais completo e robusto, gerando efetivamente valor à atividade agropecuária”.

Fonte: Inmet

 Previsão de chuva

Previsão de chuva – De 15 a 22 de novembro de 2022

De acordo com o modelo de previsão numérica, a semana poderá apresentar acumulados de chuva maiores que 50 mm, na faixa noroeste-sudeste do país, enquanto no centrossul do país e leste do Nordeste são previstos baixos acumulados, inferiores a 30 mm. 

Região Norte

São previstos acumulados maiores que 50 mm em praticamente toda a região, com exceção de áreas do sul do Acre, Rondônia e Amapá, onde há previsão de volumes inferiores a 40 mm. 

Região Nordeste

Os maiores volumes de chuva se concentrarão em áreas do oeste do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), com acumulados que poderão ultrapassar 50 mm. No norte do Ceará e Rio Grande do Norte não há previsão de chuvas, enquanto nas demais áreas podem ocorrer baixos acumulados de chuva, que serão inferiores a 20 mm.

Região Centro-Oeste

Há previsão de chuvas que podem ultrapassar 30 mm em grande parte de Goiás, Distrito Federal e leste de Mato Grosso. Em áreas do centrossul de Mato Grosso e grande parte de Mato Grosso do sul são previstos acumulados de chuva que podem ficar entre 5 mm e 20 mm, enquanto em áreas do sul e oeste de Mato Grosso do Sul não há previsão de chuvas.

Região Sudeste

Os maiores acumulados de chuva podem ocorrer em grande parte de Minas Gerais, norte do Rio de Janeiro e no Espírito Santo, onde os volumes podem ultrapassar 50 mm. Já em grande parte de São Paulo e áreas do sul e Triângulo mineiro, podem ocorrer volumes de chuva abaixo de 40 mm.

Região Sul

São previstos baixos acumulados de chuva em grande parte da região. Em áreas do norte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina os volumes de chuva podem ultrapassar 20 mm.

CURSOS E EVENTOS

Selecionamos uma série de eventos importantes no mundo Agro e que podem interessar você. Todos online!

Batata-doce: da produção de mudas à pós-colheita

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 Produção Integrada de Folhosas

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

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Biogás: da produção à viabilidade econômica

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

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Cultivo do algodoeiro em sistemas orgânicos no semiárido

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

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IrrigaFácil: uso e manejo de irrigação

Instituição promotora: Embrapa

Data: 11/07 a 19/08/22

Inscrição: Clique aqui

 

Controle biológico: enfoque em manejo de lagartas com bioinseticidas

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

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Qualifica Mulher

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 

Medidas de Prevenção, Monitoramento e Controle da Vespa-da-Madeira

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

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RENIVA – Introdução às estratégias de produção de materiais de plantio de mandioca

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição:Clique aqui

 

Apicultura para Iniciantes

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição:Clique aqui

 

Produção e Tecnologia de Sementes e Mudas

Instituição promotora: Embrapa

Data: 17/02/22 a 31/12/22

Inscrição:Clique aqui

 

Produção de mudas de cajueiro – enxertia

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição:Clique aqui

 

Viticultura Tropical no Semiárido

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 

Apicultura para Iniciantes

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

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Espaço para parceiros do Agro aqui

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