Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 20 a 26 de abril de 2024

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Curadoria Semanal: Principais informações sobre o mundo do agronegócio. Atualize-se e compartilhe!

GERAIS

Mapa e MMA discutem sistema integrado para avaliação de defensivos agrícolas

UPIS | Defensivos agrícolas: entenda o que são, seus tipos e como usar

Fonte: UPIS 24/04/2024

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, para discutir um sistema integrado para avaliação e aprovação de novos defensivos agrícolas.

O encontro, realizado no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, teve como foco a necessidade de aprovar novas moléculas para disponibilizar ao mercado agrotóxicos mais modernos e biológicos. Na semana anterior, o tema foi discutido com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A proposta é sincronizar as avaliações de produtos pelos órgãos agrícolas, ambientais e de saúde, tornando o processo de liberação mais eficiente, seguro e rápido.

Foi assinado um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ibama, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) para desenvolver o Sistema Integrado de Agrotóxicos (SIA). A ideia é que, com a coordenação entre as agências, as listas de prioridades para aprovação dos produtos sejam alinhadas para dar mais agilidade ao processo.

Fonte do texto: MAPA 24/04/2024

Carne bovina e milho são destaques na exportação brasileira: Dia 24/04 foi celebrado o Dia do Boi e do Churrasco e o Dia Internacional do Milho

A data comemorativa destaca a importância da agropecuária no Brasil, celebrando o Dia Internacional do Milho, do Boi e do Churrasco, comemorado em 24 de abril. A celebração ressalta a relevância desses produtos para a cultura brasileira, especialmente durante o tradicional almoço de domingo. A data também destaca o papel do Brasil como um dos maiores produtores e exportadores agrícolas do mundo.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, observa que o Brasil é um grande produtor de alimentos graças à sua agropecuária forte, que gera renda e oportunidades. Em relação à carne bovina, o Brasil é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, mas lidera o ranking de exportações, com relações comerciais em 159 países. Em 2023, o Brasil exportou 2,536 milhões de toneladas de carne bovina in natura e processada. Os principais compradores são a China, Estados Unidos, Chile, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos. Para 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta um aumento na produção, com uma estimativa de 10 milhões de toneladas, das quais 3,5 milhões deverão ser exportadas.

Além disso, novos mercados para carne bovina foram abertos, como México, República Dominicana, Japão e Singapura. Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais, destaca que as exportações representam uma importante fonte de receita, gerando empregos, renda e fortalecendo a economia.

Quanto ao milho, um alimento diversificado e rico em nutrientes, ele é o segundo grão mais produzido no Brasil. Desde a safra de 1976/77, houve um aumento significativo na área plantada e na produção. A expectativa para a safra de 2023 é de 110,9 milhões de toneladas, sendo 23,3 milhões da primeira safra e 85,6 milhões da segunda. O milho é a principal cultura da segunda safra, com os maiores estados produtores sendo Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná.

O Brasil também é o maior exportador mundial de milho, tendo exportado mais de US$ 13,4 bilhões em 2023, com 120 países importando milho brasileiro. Os principais compradores são China, Japão, Coreia do Sul, Irã e Taiwan. Segundo Perosa, o sucesso nas exportações de milho e carne bovina demonstra a força da economia agrícola brasileira.

Fonte – texto e imagem: Gov.br 24/04/2024

Versão eletrônica da certificação sanitária nacional de produtos de origem animal já conta com mais de mil requerimentos

 

Foto grátis visão superior da variedade de pirâmide alimentar realO Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) implementou uma ferramenta de assinatura eletrônica para a emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN), facilitando o trânsito de produtos de origem animal no Brasil. Desde a implementação, mais de 100 empresas solicitaram mais de 1.200 certificações, com cerca de 500 pedidos já analisados.

A digitalização do processo busca tornar a certificação mais eficiente e segura, beneficiando tanto o serviço público quanto as empresas, com melhor rastreabilidade. Antes, o documento físico era necessário para liberar cargas de produtos de origem animal, gerando burocracia e custos adicionais. Agora, as empresas podem acessar o certificado on-line e imprimi-lo conforme necessário, com assinatura eletrônica, código de autenticidade e QR Code para verificar sua legitimidade.

A ferramenta foi desenvolvida pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI) e pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), dentro do Sistema SIGSIF (Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal). A próxima etapa é a extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), seguindo as diretrizes dos países importadores.

Os certificados sanitários são essenciais para garantir que produtos de origem animal atendam aos requisitos sanitários do Brasil e dos países importadores, assegurando a rastreabilidade e a segurança do produto. Esses certificados são emitidos por servidores do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, com o objetivo de garantir a saúde animal e a segurança alimentar.

Fonte da imagem: freepik 24/04/2024 Fonte textual: Gov.br 24/04/2024

FAO alerta: Cruzamos a linha da metade do prazo para a Agenda 2030, é urgente a necessidade de acelerar nosso progresso

Objetivos de desenvolvimento sustentável natureza mortaO evento “Análise do Progresso na Transformação dos Sistemas Alimentares”, realizado no âmbito da Sétima Reunião do Fórum de Países Latino-Americanos e Caribenhos sobre Desenvolvimento Sustentável, reuniu várias agências das Nações Unidas, como a FAO, CEPAL, OPAS/OMS, e WFP, para discutir o progresso e os desafios enfrentados pelos países na transformação de seus sistemas alimentares. A iniciativa focou na troca de conhecimento e no desenvolvimento de estratégias eficazes para transformar os sistemas agroalimentares, buscando atender ao chamado do Secretário-Geral das Nações Unidas durante o UNFSS+2, realizado em Roma, em julho de 2023.

Durante a reunião, discussões sobre políticas e programas para combater a insegurança alimentar foram enfatizadas, destacando a necessidade de fortalecer mecanismos de coordenação nacionais e regionais. A reunião serviu como preparação para futuras conferências, como a COP29 no Azerbaijão e a COP30 no Brasil, onde a transformação dos sistemas alimentares deverá ser um tópico importante. Lubetkin moderou a sessão “ODS 2: Fome Zero”, destacando que a segurança alimentar na América Latina e no Caribe requer um compromisso contínuo e ações em múltiplas frentes para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Fonte da reportagem: FAO 24/04/2024

Fonte das imagens –  Freepik 24/04/2024

 

 

PRODUÇÃO

Demanda interna de grãos pode chegar a 250 mil toneladas em AL em 2024; pesquisa pode ajudar nos avanços da produção

Visão dos alérgenos comumente encontrados em grãos

Fonte: freepik 24/04/2024

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Alagoas (Seagri) e a Embrapa Tabuleiros Costeiros promoveram o ‘Encontro Técnico: Perspectivas para a safra de grãos em Alagoas’, para discutir o cenário e as oportunidades para a produção de grãos no estado. Durante o evento, foi revelado que a demanda anual estimada de milho e soja em Alagoas pode chegar a 250 mil toneladas, sendo o milho e a soja essenciais para a produção de farelo. Segundo o pesquisador Antônio Santiago, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, a safra 22/23 produziu 145 mil toneladas de milho e 19,1 mil toneladas de soja, sugerindo que Alagoas ainda precisa aumentar sua produção para atender ao mercado interno.

O pesquisador destacou que, apesar da insuficiência da produção de milho, soja, arroz e feijão, Alagoas tem potencial para crescer e atender tanto ao mercado interno quanto ao externo. Ele ressaltou que esse crescimento está condicionado a condições climáticas favoráveis e à adoção de tecnologias modernas, como sementes melhoradas e manejo de solo. A demanda interna de grãos é impulsionada principalmente pela pecuária local, que utiliza milho e soja para alimentação animal. O evento reuniu produtores rurais, técnicos, instituições financeiras e pesquisadores para discutir estratégias de crescimento e compartilhar conhecimentos sobre práticas agrícolas.

A secretária executiva de Políticas Agropecuárias da Seagri, Aline Melo, destacou a importância do evento para ouvir as demandas dos produtores e identificar formas de aumentar a produção de grãos em Alagoas. Ela afirmou que a Seagri mantém diálogo aberto com todos os setores da agropecuária e planeja realizar mais encontros para fomentar a discussão e a colaboração. O encontro também contou com a presença de outras figuras-chave do setor, como o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário, Ademilson Neris, o presidente da Comissão de Grãos de Alagoas, Hibernon Cavalcante, além de representantes de diversas instituições e produtores da região.

Fonte: Embrapa 24/04/2024

Técnicos da Paraíba recebem capacitação sobre manejo agroecológico do algodão e certificação orgânica

 

Flores de algodão na mesa de madeiraA Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer) está promovendo um programa de capacitação para cerca de 80 técnicos com foco na produção de algodão agroecológico, preparando-os para a safra de 2024. Este esforço faz parte de uma cooperação entre a Embrapa Algodão, o Instituto Casaca de Couro e a Empaer, com o objetivo de capacitar a equipe técnica que presta assessoria aos agricultores de algodão agroecológico na Paraíba. Ao todo, cerca de 700 agricultores familiares em 60 municípios estão cadastrados para esta safra, evidenciando a escala do projeto.

Nos dias 23 e 24 de abril, cerca de 50 técnicos das regionais de Areia, Campina Grande, Guarabira, Itabaiana, João Pessoa, Picuí, Serra Branca e Solânea participaram de treinamento na Embrapa Algodão, em Campina Grande, com foco em Manejo Integrado de Pragas e certificação orgânica. O próximo treinamento será em 29 e 30 de abril para os técnicos da regional de Patos, com cerca de 30 participantes. Segundo Felipe de Macedo Guimarães, analista do setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, essas capacitações são parte de uma estratégia para disseminar resultados de pesquisas e recomendações técnicas para a produção de algodão em sistemas agroecológicos.

Em março, as primeiras capacitações focaram no manejo e conservação de solo e água, práticas de plantio, desenho de consórcios com culturas alimentares e manejo do algodão nos primeiros 30 dias. Nos meses seguintes, serão abordados temas como manejo de doenças, controle de plantas daninhas, colheita e vazio sanitário. O programa de capacitação é essencial para equipar os técnicos com conhecimentos atualizados e, por meio deles, garantir o sucesso dos agricultores familiares na safra de algodão agroecológico em 2024.

Fonte: Embrapa 24/04/2024

Embrapa inicia projeto para valorização da castanha-da-amazônia

Vista de close-up do arranjo do conceito de nozes

A Embrapa lançou um projeto chamado “Novas Soluções Tecnológicas e Ferramentas para Agregação de Valor à Cadeia Produtiva da Castanha-da-Amazônia” (NewCast) para fortalecer a produção de castanha-da-amazônia, contribuir para o desenvolvimento sustentável da região e promover a inclusão da sociobiodiversidade. O objetivo é superar desafios na produção, melhorar a qualidade do produto, expandir a base produtiva e fortalecer comunidades extrativistas. A líder do projeto, Patricia da Costa, destaca a importância socioeconômica da castanha, que gera empregos e renda para populações originárias e tradicionais da Amazônia.

O NewCast trabalha em quatro áreas principais: coleta e transporte, qualidade e sanidade, expansão da base produtiva e uso sustentável da floresta, além de geração de dados para subsidiar políticas públicas. A partir do desenvolvimento de um sistema de produção baseado na tecnologia “Castanha na Roça”, o projeto visa renovar e expandir castanhais, promovendo a regeneração natural das castanheiras e o enriquecimento com mudas selecionadas para maior produtividade. O projeto também busca melhorar a ergonomia e a saúde dos coletores, reduzir o esforço necessário na coleta e promover melhores condições de trabalho.

Além disso, o projeto pretende estabelecer uma base de dados de biodiversidade, biomassa e carbono associados às castanheiras para apoiar políticas públicas relacionadas ao mercado de carbono e pagamento por serviços ambientais. A pesquisadora Carolina Volkmer de Castilho ressalta que, embora a produção de castanha seja amplamente estudada, ainda há muito a explorar sobre a biodiversidade presente nos castanhais e seu potencial para outros produtos florestais não madeireiros. O NewCast é um projeto de três anos financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Fonte – texto: Embapa 24/04/2024 

Fonte imagem: freepik 24/04/2024

Software identifica e faz contagem de palmeiras macaúba e babaçu

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A Embrapa Agroenergia desenvolveu um software web chamado MacView, projetado para identificar e contar plantas de macaúba (Acrocomia spp.) e babaçu (Attalea speciosa) em áreas onde essas palmeiras ocorrem espontaneamente ou são cultivadas. O software ajuda a mapear as áreas de ocorrência dessas espécies, cuja biomassa é usada em vários setores, como biocombustíveis, alimentos e cosméticos.

O MacView utiliza inteligência artificial para processar imagens capturadas por drones, permitindo a identificação e contagem dessas palmeiras. Os relatórios gerados pelo software incluem o número total de plantas em uma área, auxiliando no mapeamento da dispersão natural e no monitoramento de regiões cultivadas. Isso facilita a tomada de decisões para gestores públicos e privados interessados na exploração econômica e manejo sustentável dessas espécies.

Além disso, o MacView pode ser combinado com outros dados de inteligência territorial, como informações sobre transporte e disponibilidade de energia. Essas informações são cruciais para criar estratégias de manejo e exploração dessas palmeiras, permitindo que empresas e órgãos governamentais façam um uso mais eficiente dos recursos naturais dessas regiões.

Fonte – texto e imagem: Embapa 24/04/2024

Monitoramento semanal das condições das lavouras – atualizado em 22 de abril

Conjunto de nozes, pistache, amêndoa, amendoim, caju, pinhões e nozes alinhadas sortidas e frutas secas em uma mini tigelas diferentes

 

Fonte: freepik 17/04/2024

Destaques da semana

Arroz – A colheita atingiu 70,6% de conclusão, com avanços em várias regiões do Brasil. No Rio Grande do Sul (RS), a colheita progrediu bastante devido ao clima mais favorável. Em Santa Catarina (SC), a região Norte está quase finalizada, enquanto a região Sul ainda possui algumas áreas para colher. No Maranhão (MA), a colheita está lenta por causa das chuvas, mas em Goiás (GO), com menor volume de precipitações, houve avanço na colheita. No Tocantins (TO), a colheita também progrediu, alcançando 67% do total das áreas. Em Mato Grosso (MT), as chuvas não causaram atrasos significativos na colheita, e a qualidade dos grãos e a proporção de grãos inteiros estão dentro do nível aceitável.

Algodão  – O plantio está 100% concluído. Em Mato Grosso (MT), embora as chuvas tenham atrasado o manejo, as lavouras apresentam ótimo desenvolvimento. Na Bahia (BA), as lavouras estão em excelente estado, beneficiadas pelas chuvas que favoreceram os cultivos na região Centro-Sul do estado. No Maranhão (MA), as lavouras da primeira safra estão no estágio final de floração e formação das maçãs, enquanto as da segunda safra estão em plena floração, demonstrando bom desenvolvimento. Em Mato Grosso do Sul (MS), a ótima umidade do solo tem beneficiado o crescimento das lavouras, contribuindo para um desenvolvimento promissor da safra.

Feijão 1ª safra – A colheita está 76,7% concluída. Na Bahia (BA), as chuvas atrasaram as operações de colheita, especialmente na região Centro-Norte, onde cerca de 73% da área total foi colhida. No Rio Grande do Sul (RS), apesar das chuvas volumosas, a colheita avançou, alcançando 94% da área total. As projeções indicam um bom potencial produtivo para o estado. Em Santa Catarina (SC), a colheita está quase finalizada, sinalizando um progresso significativo na conclusão das atividades agrícolas.

Feijão 2ª safra – No Paraná (PR), a semeadura foi concluída e as primeiras áreas plantadas já começaram a ser colhidas, indicando um progresso significativo. Em Santa Catarina (SC), as lavouras estão em diferentes estágios fenológicos, com as condições climáticas proporcionando um potencial produtivo satisfatório para os agricultores. No Rio Grande do Sul (RS), a colheita foi iniciada, mas as chuvas têm dificultado o avanço das operações. Além disso, o excesso de umidade, a baixa incidência de luz solar e as temperaturas reduzidas estão favorecendo o surgimento de doenças como a antracnose, representando um desafio adicional para os produtores.

Milho 1ª Safra – A colheita progrediu para 56,7% concluído. Em Minas Gerais (MG) e Goiás (GO), a colheita está progredindo bem, indicando uma temporada produtiva. No Rio Grande do Sul (RS), as chuvas impediram o avanço da colheita, e o mesmo aconteceu no Paraná (PR), onde as chuvas reduziram o ritmo das operações. Na Bahia (BA), embora as lavouras em geral apresentem bom desenvolvimento, a região Centro-Sul apresenta baixo rendimento. Em Santa Catarina (SC), a colheita foi concluída no Extremo-Oeste e está quase finalizada no Planalto Norte, mas nas regiões do Planalto Sul e Meio-Oeste, a chuva desacelerou a colheita. No Maranhão (MA), as lavouras estão em boas condições, e no Pará (PA), a colheita foi concluída

Milho 2ª Safra – A semeadura foi 100% concluída. Em Mato Grosso (MT), as chuvas regulares estão beneficiando o desenvolvimento das lavouras, promovendo condições ideais para o crescimento. No Paraná (PR), as precipitações têm sido úteis para o desenvolvimento das lavouras, mas algumas áreas ainda sofrem devido à prolongada estiagem. Já no Mato Grosso do Sul (MS), apesar da conclusão da semeadura e das chuvas benéficas, houve impactos significativos no Sudoeste do estado. Em Goiás (GO), a redução das chuvas ainda não prejudicou os níveis de umidade do solo, enquanto em Minas Gerais (MG) a semeadura foi finalizada com sucesso. No Tocantins (TO), as chuvas estão favorecendo o crescimento das lavouras. No Maranhão (MA), as lavouras estão em boas condições após o término do plantio, mas no Pará (PA), a escassez de chuvas em Santarém atrasou o plantio, embora em Redenção o plantio tenha sido concluído com parte das lavouras apresentando condições regulares devido às chuvas.

Soja – A colheita foi 86,8% concluída. Em Mato Grosso (MT), chuvas intensas estão dificultando a operação de colheita, atrasando o progresso. No Paraná (PR), a chuva desacelerou a colheita e o manejo, provocando atrasos significativos. No Rio Grande do Sul (RS), a colheita e o manejo foram prejudicados pelos dias consecutivos de chuva. Na metade Norte, a colheita ultrapassou 60% da área, mas nas regiões Sul, Campanha e Central, apenas 30% foi colhido. Já no Mato Grosso do Sul (MS), o período chuvoso também retardou a colheita. Em Minas Gerais (MG), as condições climáticas favoreceram a colheita, permitindo um bom ritmo. Na Bahia (BA), a colheita está acelerada, enquanto no Tocantins (TO) está quase concluída. No Maranhão (MA), a colheita na região dos Gerais de Balsas foi finalizada, e nas demais regiões do Sul, Centro, Leste e Oeste, está se aproximando da conclusão, apesar das chuvas que prejudicam as operações. No Piauí (PI), houve paralisações da colheita devido às chuvas, enquanto no Pará (PA), as chuvas intensas aumentaram a umidade do solo e diminuíram a eficiência da colheita, com algumas lavouras em Santarém sendo abandonadas devido ao excesso de chuva.

Fonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 22 de abril de 2024

MERCADO

INDICADORES CEPEA

 

Fotos Algodao, 426.000+ fotos de arquivo grátis de alta qualidadeALGODÃO/CEPEA: COM VENDEDOR MAIS FLEXÍVEL, LIQUIDEZ AUMENTA: A liquidez do mercado de algodão em pluma cresceu nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, no intuito de liquidar os estoques da safra de 2023, vendedores estão disponibilizando novos lotes no spot e, em alguns casos, se mostram mais flexíveis nos valores de negociação – essa postura é reforçada pelas baixas externas da pluma. Cotonicultores também buscam cumprir as entregas no mercado interno e os contratos de exportação. Neste caso, pesquisadores do Cepea ressaltam que os embarques brasileiros de algodão estão intensos nesta parcial de abril – caso os envios sigam no atual ritmo, o volume escoado pelo Brasil pode ser o maior deste ano. Já compradores, que buscam refazer estoques, seguem pressionando os valores de negociação, ainda conforme indicam pesquisas do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito imagem: freepik 03/04/2024

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ARROZ/CEPEA: MAIOR DEMANDA SUSTENTA PREÇOS. A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista), apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês (entre os dias 1° e 21), o cenário foi de queda (-5,27%) e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%). Desta forma, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41/sc de 50 kg, 10,97% inferior à de fevereiro/24, mas 21,6% superior à de março/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de fev/24). Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Crédito imagem: freepik 03/04/2024

 

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BOI/CEPEA: MOMENTO FAVORECE COMPRA DE BOI MAGRO PARA CONFINAMENTO: A notícia de que novas plantas frigoríficas foram habilitadas a exportar para China ainda não se efetivou em aumento na demanda por animais. O ritmo lento de vendas de carne bovina no mercado doméstico, as escalas alongadas dos frigoríficos e a aproximação dos meses mais frios – quando as condições das pastagens pioram e pecuaristas são pressionados a elevar a oferta – mantiveram os preços enfraquecidos em março. Além disso, o período atual é de “safra”, ou seja, a oferta já tem estado relativamente elevada.Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Crédito imagem: freepik 03/04/2024

Foto grátis campos de trigo dourados brilham ao pôr do sol gerados por ia

MILHO/CEPEA: CLIMA FAVORECE ATIVIDADES DE CAMPO; COMPRADOR SEGUE RETRAÍDO: Em março, as negociações no mercado brasileiro de milho estiveram enfraquecidas, tanto no spot quanto para entregas futuras, e os preços registraram leves variações. Durante a maior parte do mês, compradores mostraram pouco interesse em adquirir volumes do cereal, enquanto vendedores focaram nos trabalhos de campo, com a colheita da safra de verão avançando e a semeadura da segunda temporada 2023/24 na reta final. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito da imagem: freepik 03/04/2024

 

Campos agrícolas coloridos de cima de centeio e milho de trigo girassol

SOJA/CEPEA: VALORIZAÇÃO DO DÓLAR SUSTENTA ALTAS DE PREÇOS NO BR. Os preços do óleo de soja subiram no mercado brasileiro em março, impulsionados pela maior demanda doméstica, sobretudo por parte de indústrias do setor alimentício. Representantes destas fábricas mostraram preferência por adquirir volumes para médio prazo, atentos às expectativas de aumento na produção de biodiesel no Brasil. Ressalta-se que o óleo de soja é a principal matéria-prima na produção de biodiesel no País, representando cerca de 70% do total. Atualmente, a mistura do biodiesel ao óleo diesel é de 14% (B14) no Brasil, mas há um projeto para que chegue a 25%. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Crédito imagem: freepik 03/04/2024

Foto grátis poluição por óleo na água criada com a tecnologia generative aiETANOL/CEPEA: HIDRATADO SOBE PELA 5ª SEMANA, MAS ENTRADA DA SAFRA 24/25 PODE PRESSIONAR: A demanda pelo etanol hidratado cresceu nos últimos meses da safra 2023/24 no estado de São Paulo, aquecida pela boa vantagem competitiva do biocombustível nas bombas. Apesar disso, os preços médios dos etanóis hidratado e anidro na temporada 2023/24 (de abril/23 a março/24) – encerrada oficialmente no final de março – ainda ficaram abaixo dos registrados nas safras anteriores, em termos reais – ou seja, considerando-se os efeitos da inflação medida pelo IGP-M de março.  Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

 

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO/CEPEA: NEGÓCIOS SEGUEM LENTOS NESTA ENTRESSAFRA: Apesar de dados oficiais indicarem que a produção global de trigo na safra 2023/24 deve ficar abaixo da demanda, os preços internos e externos do cereal seguiram em queda em março. No mercado doméstico, a cotação média mensal ficou ligeiramente abaixo da de fevereiro/24 e bem inferior à registrada há um ano. No geral, os negócios seguiram pontuais, tendo em vista que, enquanto produtores continuaram focados na safra de verão, compradores estiveram em busca de trigo de qualidade, cuja disponibilidade interna é baixa.. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

 

Árvore de café com grãos de café vermelhos na plantação de café generative ai | Foto PremiumCAFÉ/CEPEA: PREÇOS DO ARÁBICA DISPARAM EM ABRIL: Os preços do café robusta estão em movimento de alta desde o último trimestre do ano passado. No encerramento de março (no dia 27), o Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 955,19/saca de 60 kg, atingindo recorde real da série histórica do Cepea para a variedade, iniciada em novembro de 2001 (os dados foram deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/24). No acumulado de março, a alta no preço do robusta foi de expressivos 13,3% (ou de 111,67 Reais/sc).Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

 

Bacia De Acucar Imagens – Download Grátis no Freepik

AÇÚCAR/CEPEA: COM NOVAS ALTAS, SACA DO CRISTAL RETOMA PATAMAR DE R$ 150: Os preços do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot paulista, com o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, retomando o patamar dos RS 150,00/sc que não era visto desde o final de dezembro/23, período de entressafra. Vale ressaltar que a moagem da cana-de-açúcar da temporada 2024/25 começou oficialmente há três semanas. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso aos preços domésticos continua vindo da restrição de oferta para as vendas na pronta entrega. As chuvas no estado de São Paulo têm paralisado pontualmente a produção nas unidades de processamento. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Fonte: Cepea (cepea esalq 17/04/2024). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

 

CLIMA

PREVISÃO DE CHUVA

 

CONFIRA O VÍDEO “Boletim do Tempocampo/Esalq”. Este vídeo traz uma análise agrometeorológica para a safra 23/24 em todo o Brasil, incluindo cenários climáticos e de El Niño para a safra 2024/25. O vídeo também traz uma visão para a safra de milho (2ª safra) para todo o Brasil.

 

Informações para a primeira semana – 22/04/2024 a 29/04/2024

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) concluiu, nesta segunda-feira (22), a previsão do tempo para as próximas duas semanas. Na primeira, entre os dias 22 e 29 de abril, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva, que poderão ultrapassar 80,0 milímetros (mm) – tons em vermelho – especialmente no norte do País, devido à combinação do calor e alta umidade, além da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que continuam influenciando as instabilidades na região, provocando chuvas intensas.

Previsão para a 1ª semana (22/04/2024 a 29/04/2024):

Região Norte: são previstas pancadas de chuvas no decorrer da semana, com valores maiores que 70,0 mm em áreas do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, que podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuvas isoladas com menores acumulados.

Região Nordeste: a atuação da ZCIT irá provocar áreas de forte instabilidade no norte dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, com chuvas superiores a 70 mm. Na parte leste, são previstos acumulados maiores que 60 mm, principalmente em áreas do SEALBA (região que engloba os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia). Destaque para o litoral da Bahia, onde pode ocorrer pancadas de chuvas expressivas e acima de 100 mm, devido ao transporte de umidade do oceano para o continente. Já no interior da Bahia, não há previsão de chuva.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste: será de tempo quente e seco em grande parte da região, exceto no noroeste de Mato Grosso e norte do Espírito Santo, onde deve ocorrer chuvas rápidas e passageiras.

Região Sul: a semana se inicia com tempestade devido ao calor e alta umidade em áreas do Rio Grande do Sul. Porém, no decorrer da semana, um sistema frontal sobre o oceano ainda irá provocar chuvas intensas sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Figura 1: Previsão para a 1ª semana (22/04/2024 a 29/04/2024):

Previsão para a 2ª semana (30/04/2024 a 08/05/2024):

Na segunda semana, entre os dias 30 de abril e 8 de maio de 2024, a semana poderá apresentar volumes de chuva maiores que 70,0 mm no norte e sul do País.

Região Norte: são previstos acumulados maiores que 70,0 mm em grande parte da região, exceto em áreas do Acre, Tocantins, além do sul do Pará e de Rondônia, com volumes inferiores a 50 mm.

Região Nordeste: a previsão é de chuvas em forma de pancadas que podem superar os 70,0 mm no norte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e na faixa leste da região. Nas demais áreas, são previstos menores acumulados de chuvas.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste: a previsão é de tempo seco e quente em grande parte da região, exceto no noroeste do Mato Grosso, sudeste de São Paulo e extremo-sul de Mato Grosso do Sul, que deve ocorrer chuvas que podem superar os 60 mm.

Região Sul: a previsão é de pancadas de chuvas que podem superar 70,0 mm no norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná. No restante da região, a previsão é de menores acumulados.

Figura 2: Previsão para a 2ª semana (30/04/2024 a 08/05/2024):

 

EVENTOS E CURSOS AGRO

 

DATA DE INÍCIO: 30 de abril de 2024 – 19:30
DATA DE TÉRMINO: 02 de maio de 2024 – 21:00
CATEGORIA: Live, Palestra
Mais informações e inscrições: Agroagenda 24/04/2023
Evento on-line e grátis
DATA DE INÍCIO: 2 de maio de 2024 15:00
  DATA DE TÉRMINO:  2 de maio de 2024 16:00
CATEGORIA: Palestra
Mais informações e inscrições: Agroagenda 24/04/2024
Evento on-line e grátis
DATA DE INÍCIO: 8 de maio de 2024 08:00
CATEGORIA: Conferência
ENDEREÇO: 583 Park Avenue – 583 Park Ave, New York, NY 10065, Estados Unidos
Mais informações e inscrições: Agroagenda 24/04/2024
Evento presencial . Preços no quadro abaixo:
DATA DE INÍCIO: 1 de maio de 2024 – 08:00
DATA DE TÉRMINO: 4 de maio de 2024 18:00
CATEGORIA: Congresso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 24/04/2024
ENDEREÇO: Centro de Eventos Romulo Kardec Avenida Barão do Rio Branco, 1717 São Benedito Uberaba, MG
TELEFONE: 34 99947 – 5827
INGRESSO ÚNICO: R$1497,90
MEIA ESTUDANTE: R$647,90
INGRESSO ASSOCIADO ABCZ;  R$1050
                                                                                                                             
DATA DE INÍCIO: 8 de maio de 2024 08:30
DATA DE TÉRMINO: 8 de maio de 2024 18:00
CATEGORIA: Congresso
ENDEREÇO: Unique Palace – St. de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 CJ 42 – Brasília, DF, 70297-400
Mais informações e inscrições: Agroagenda 10/04/2023
E-MAIL – [email protected]
TELEFONE – (42) 3231-9000
Evento Presencial e gratuito 
DATA DE INÍCIO: 29 de abril de 2024 09:00
DATA DE TÉRMINO: 3 de maio de 2024 18:00
CATEGORIA: Feiras Agro
ENDEREÇO: Rod. Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto – São Paulo
Mais informações e inscrições: Agroagenda 18/04/2023
Evento Presencial 

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