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GERAIS
Projeção para uma produção de grãos de 268,2 milhões de toneladas na safra 2021/22
A produção brasileira de grãos na safra 2021/22 está estimada em 268,2 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, representa um crescimento de 5% quando comparada com a temporada passada, o que representa cerca de 12,79 milhões de toneladas a mais a serem colhidas. É o que mostra o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2021/2022 divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Com 16,8% das lavouras já colhidas, a soja deverá registrar uma produção de 125,47 milhões de toneladas, uma queda de cerca de 9% quando comparada com a safra passada. O plantio da oleaginosa ocorreu dentro da janela ideal na maioria das regiões produtoras, o que gerou expectativas positivas. Porém, a partir de novembro, o cenário mudou devido às condições climáticas adversas ocorridas.
A influência do fenômeno La Niña interferiu fortemente nas precipitações registradas. Praticamente toda a Região Sul e parte do Mato Grosso do Sul sofreram restrição hídrica severa em novembro e dezembro, além de altas temperaturas, que provocaram drástica queda de produtividade nas áreas.
Fonte: Conab
Grupo russo finalizará unidade inacabada de Fertilizantes Nitrogenados
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, anunciou, em Três Lagoas (MS), a venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3) da Petrobras.
Em comunicado, a Petrobras informou que chegou a um acordo para as minutas contratuais para a venda de 100% da UFN3 com o grupo russo Acron. Segundo a empresa, a assinatura do contrato de venda depende ainda de tramitação na governança da Petrobras, após as devidas aprovações governamentais.
A UFN3 é uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Três Lagoas. A construção da UFN3 teve início em setembro de 2011, mas foi interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 81%. Após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 t/dia e 2.200 t/dia, respectivamente. A conclusão da Unidade será de responsabilidade do comprador.
Fonte: Mapa
Contratação de crédito rural tem alta de 31%
Nos últimos sete meses da safra 2021/2022, as contratações totais do crédito rural atingiram R$ 174 bilhões, o que representa uma elevação de 31% em relação ao mesmo período da safra passada.
Destaca-se o aumento de 69% no crédito de comercialização, sobretudo para milho, soja e café, em função de aumento de preços e ampliação de estoques pelas empresas consumidoras. As demais finalidades apresentaram crescimento nas contratações de 31% no custeio, 25% na industrialização e 21% no investimento.
Entre julho de 2021 e janeiro de 2022, o valor das contratações realizadas por pequenos, médios e grandes produtores, e seu respectivo aumento, foram R$ 23,2 bilhões (+30%) no Pronamp, R$ 28,1 bilhões (+29%) no Pronaf e R$ 122,7 bilhões (+32%) para os demais produtores. Os números estão no balanço do desempenho do crédito rural, divulgado, nesta terça-feira (8) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Fonte: Mapa
Dia Mundial das Pulses
Nesta quinta-feira, 10 de fevereiro, comemora-se o Dia Mundial das Pulses.
Fazem parte desse grupo de alimentos as leguminosas consumidas secas, como o feijão comum, feijão-caupi (feijão-de-corda), ervilha, lentilha e grão-de-bico. A data tem o objetivo de incentivar a produção e o consumo desses grãos.
Ricas em proteínas, as pulses têm também grandes quantidades de fibras, vitaminas e aminoácidos, contribuindo para a melhoria da nutrição e saúde, reduzindo a desnutrição, o diabetes, a obesidade e a fome no mundo.
No Brasil, as pulses mais consumidas são os feijões, tanto o comum quanto o feijão-caupi, que junto com o arroz, representa a base da alimentação da população, especialmente na região Nordeste. Nas últimas décadas, graças ao melhoramento genético, houve uma expansão em sua produção e atualmente se destaca também como produto para exportação.
Fonte: Embrapa
PRODUÇÃO
Mapa registra novo fungicida para o controle da ferrugem asiática da soja
O Ato n° 06 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado na última segunda-feira (7), traz o produto inédito e feito à base do ingrediente ativo Impirfluxam. Trata-se de um fungicida recentemente aprovado no Brasil e que será mais uma opção para o controle da ferrugem asiática da soja.
Além desse, outros dois produtos com o ingrediente ativo Dibrometo de Diquate em sua composição foram registrados, aumentando para 19 as alternativas desse herbicida, considerado o substituto do Paraquat. “Esses dois produtos chegam bem na hora que os sojicultores enfrentam uma escassez do herbicida no mercado nacional, justo quando se preparam para a ‘dessecação’ da soja para a colheita”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, André Felipe Peralta.
Fonte: Mapa
A sombra artificial reduz o consumo de água do rebanho
Pesquisas da Embrapa têm comprovado que a sombra proporciona, além de bem-estar aos animais, eficiência na produção. O experimento, realizado em São Carlos (SP), na Embrapa Pecuária Sudeste, avaliou o impacto do efeito do sombreamento artificial sobre as características fisiológicas, comportamentais e de desempenho de nelores.
Os animais que tiveram acesso à sombra consumiram diariamente, em média, três litros de água a menos que o gado que estava a pleno sol. Outro dado importante da pesquisa foi a produtividade hídrica – 10,37% maior para os nelores que estavam nos ambientes com sombra.
Fonte: Embrapa
Novas cultivares de porta-enxerto de citros
Cinco variedades de porta-enxerto recomendadas ou lançadas pela Embrapa estão sendo usadas em mudas multiplicadas por viveiristas paulistas e adotadas pelos produtores do cinturão citrícola, região composta pelo planalto paulista e Triângulo Mineiro e Sudoeste de Minas Gerais. Os novos porta-enxertos apresentam boa produtividade, boa qualidade de frutos, resistência a doenças importantes da citricultura e tolerância à seca, uma realidade hoje na região.
A planta de citros é formada por dois indivíduos distintos: o porta-enxerto, que corresponde às raízes e parte do tronco da planta, e a copa, parte aérea responsável pelas características dos frutos. “É o porta-enxerto que dá sustentação e adaptação ao ambiente no qual a planta se encontra. Então, se ele for resistente a uma doença, por exemplo, vai passar essa característica à combinação copa/porta-enxerto”, explica o pesquisador Walter dos Santos Soares Filho, coordenador do Programa de Melhoramento Genético de Citros (PMG Citros) da Embrapa, iniciado em 1988.
A participação da tangerineira Sunki BRS Tropical, do trifoliata Flying Dragon e dos citrandarins Indio, Riverside e San Diego entre os mais utilizados no cinturão citrícola é comemorada pelos pesquisadores. “É uma conquista importante porque, em décadas anteriores, praticamente não se usavam porta-enxertos da Embrapa extensivamente no estado. É um indicador de que as pesquisas foram assertivas e de que esses materiais têm valor, já que os produtores vêm adotando”, salienta Eduardo Augusto Girardi, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) e coordenador da Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (UMIPTT) Cinturão Citrícola, sediada em Araraquara (SP).
Fonte: Embrapa
Atraso na entrega de herbicidas
A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) têm recebido nas últimas semanas inúmeras reclamações de produtores de todo o país que adquiriram o herbicida Atrazina, usado na cultura do milho, mas que até agora não receberam o produto das empresas que o comercializam.
As reclamações sobre cancelamento de entregas deste produto são as mesmas em relação ao herbicida Diquat, utilizado para dessecação da soja, e que também está em falta no mercado.
Diante deste cenário a Aprosoja Brasil e Abramilho manifestaram em nota, a preocupação com o desabastecimento de produtos no mercado brasileiro, o que coloca a segunda safra do milho sob forte ameaça.
A Atrazina é o principal herbicida para a cultura do milho. Sem ele os produtores correm o risco de não conseguirem produzir o cereal. Isto porque este é o único herbicida para ervas daninhas de folha larga, e que também é usado para controle da soja RR voluntária entre as plantas de milho.
O milho segunda safra, em rotação com a soja, é responsável pelo abastecimento de mais de 70% do suprimento do mercado brasileiro do cereal. Nos últimos anos houve quebras de safra, prejudicando a rentabilidade de parte dos produtores e pressionando os preços do milho.
A falta do herbicida cria ainda mais dificuldades para os produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e de parte de São Paulo que foram seriamente atingidos pela estiagem na primeira safra de milho, e traz impactos também ao consumidor final.
Neste sentido, é essencial garantir o fornecimento dos insumos para o bom desenvolvimento da safra de milho, evitando prejuízos aos produtores e à indústria de proteína animal.
Fonte: Aprosoja
Novas cultivares de feijão
A Embrapa Arroz e Feijão estará presente na 34ª edição desse evento, realizado entre os dias 7 e 11 de fevereiro de 2022, em Cascavel (PR). No estande Casa da Embrapa e na Vitrine de Tecnologias, os visitantes da feira poderão conhecer as melhores cultivares de feijão da Empresa, com destaque para as variedades BRS FC310, de feijão comum, grão carioca, e a BRS FS311, de grão especial, tipo rajado (creme com rajas vermelhas), que terão seu lançamento oficial durante a feira.
A cultivar BRS FC310 apresenta um potencial de produtividade de 3500 kg/ha, ciclo de desenvolvimento semiprecoce (75-85 dias) e destaca-se pela moderada resistência às principais doenças que acometem a cultura, antracnose, ferrugem, crestamento-bacteriano-comum e murcha de Curtobacterium, sendo moderadamente suscetível à mancha-angular e à murcha de Fusarium, com arquitetura ereta e excelente qualidade comercial e nutricional dos grãos.
A BRS FS311 tem potencal produtivo de 3493 kg/ha, ciclo semiprecoce (75-85 dias) e, como destaques, a arquitetura ereta e e a excelente qualidade comercial, com grãos maiores e aspecto visual adequado para o padrão rajado. A cultivar tem resistência à antracnose e moderada resistência à murcha de Fusarium.
Fonte: Embrapa
Diminuição da radiação solar reduz a produtividade das pastagens
Nos últimos cinco dias, a estação meteorológica da Embrapa Pecuária Sudeste registrou cerca de 150 mm de chuva. De acordo com o pesquisador José Ricardo Pezzopane, as chuvas foram concentradas em um período muito curto. Para a pecuária ainda não há muitos problemas, mas para culturas mais sensíveis, como a de hortaliças, por exemplo, essa concentração é prejudicial.
“O gado pode ficar incomodado com excesso de lama em alguns lugares, como próximo a bebedouros e saleiros, mas sem muito estresse”, fala o agrometeorologista. No entanto, ele explica que, caso os dias chuvosos e a falta de sol permaneçam por um período maior, em torno de 10 a 15 dias, a pecuária será afetada. A diminuição da radiação solar reduz o potencial de produtividade das pastagens. Também, pastos em formação podem sofrer com erosão por excesso de chuva.
Fonte: Embrapa
MERCADO
Exportações de algodão para China continuam em alta
Mesmo com a China em feriado, comemorando a chegada do ano do Tigre, o mercado de algodão segue batendo novos recordes de alta. Demanda segue firme e gargalos logísticos persistem.
Fonte: ABRAPA
Exportação de Pulses para a Índia aumenta em 2021
As exportações de feijões e pulses do Brasil para a Índia somaram US$ 101,7 milhões em 2021, mais que o dobro da média dos três anos anteriores. O total exportado chegou a 103 mil toneladas
As pulses mais exportadas pelo Brasil para a Índia são o feijão caupi e o feijão rajado. A desvalorização do Real frente ao Dólar, a flexibilização das regras de importação pela Índia e a oferta destes feijões no Brasil favoreceram essa expansão.
“Esses feijões e pulses exportados para a Índia não são de grande consumo no Brasil. Portanto, essas exportações não têm impacto direto no abastecimento interno. Os negócios, porém, oferecem uma importante fonte alternativa de renda aos produtores de feijão que podem, através da diversificação, diminuir o risco climático e de mercado”, explica o adido agrícola em Nova Deli, Ângelo Queiroz.
Apesar da exportação recorde, o Brasil ainda participa pouco do mercado indiano de pulses, com cerca de 5% do total importado.
Fonte: Mapa
Mercado das principais commodities
ALGODÃO
O maior consumo, a produção inferior e os menores estoques de passagem mundial e nacional devem dar suporte à cotação do algodão em pluma no início de 2022. Além disso, diante dos atuais patamares dos preços internacionais, da elevada paridade de exportação e o fato de que boa parte da safra 2020/21 já está comprometida, os valores domésticos devem continuar firmes e/ou em alta também na entressafra.
ARROZ
A diminuição no consumo interno e exportações aquém do esperado no acumulado de 2021 influenciaram a elevação dos excedentes domésticos do arroz em casca e também pressionaram os valores de comercialização. Na prática, há dificuldade em encontrar demanda para o arroz brasileiro, diante da menor renda e da perda de poder aquisitivo de grande parte da população. Ademais, agora, a rentabilidade ao produtor está negativa inclusive sobre os custos operacionais.
BOI
Em 2021, ficou evidente que, diante de uma demanda interna fraca, a oferta enxuta no campo e, de forma preponderante, a aquecida procura internacional – especialmente por parte da China – foram os fatores que levaram os preços da cadeia pecuária nacional a atingirem novos patamares recordes. E é muito provável que o mercado externo siga sendo o principal fator de influência sobre os preços internos da cadeia pecuária nacional em 2022.
MILHO
A temporada brasileira 2021/22 de milho deve se iniciar com preços internos acima da média histórica. No primeiro semestre de 2022, os baixos estoques e a demanda firme podem limitar a possibilidade de quedas expressivas nas cotações, ao passo que, na segunda metade do ano, pode haver certa pressão sobre os valores, caso se consolidem as projeções de oferta de segunda safra elevada. Por enquanto, as estimativas oficiais indicam produção e exportações recordes no Brasil e no mundo.
SOJA
Embora a temporada 2021/22 de soja tenha se iniciado com otimismo, fatores climáticos deverão reduzir a produtividade e a oferta total, que poderá ficar menor que a temporada anterior, que foi recorde. Houve estiagem severa na região Sul e excesso de chuvas nas regiões Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste, fatores causados pelo fenômeno climático La Niña. Mas os problemas não são exclusivos no Brasil: Argentina e Paraguai, importantes também na oferta de soja em nível mundial, estão sofrendo com falta de umidade e deverão ter redução nas estimativas de produção.
Fonte: Conab
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
PRODUTO |
COTAÇÃO |
Soja |
O excesso de chuva interrompeu a colheita de soja no Brasil e aumentou a dificuldade de abastecimento de indústrias esmagadoras nos últimos dias. Como a demanda externa pelo produto brasileiro segue aquecida, houve acirramento na disputa entre os agentes que precisam cumprir contratos de exportação e indústrias domésticas. Esse cenário levou os prêmios de exportação e os preços domésticos a patamares recordes, em termos nominais. No spot nacional, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) da soja atingiu R$ 193,36/saca de 60 kg na sexta-feira, 4, o maior valor nominal da série do Cepea, iniciada em março de 2006. Entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro, este Indicador avançou 5,2%. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 5,5% entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro, indo para R$ 190,26/sc de 60 kg no dia 4 – o maior patamar nominal da série, iniciada em julho/97. Quanto ao prêmio, com base no porto de Paranaguá, o prêmio para embarque em março/22 teve comprador a US$ 1,23/bushel e vendedor a US$ 1,40/bushel no dia 3 de fevereiro. Considerando-se o embarque março, negociado no primeiro bimestre de cada ano, este é o maior valor nominal da série do Cepea, iniciada em junho/04. Saiba mais |
Algodão |
A valorização externa, que eleva a paridade de exportação, e a baixa oferta da pluma no spot nacional têm sustentado as cotações neste início de mês, conforme indicam dados do Cepea. Entre 31 de janeiro e 8 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma subiu 0,97%, fechando a R$ 7,0501/lp na terça-feira, 8. Vendedores não têm urgência em “fazer caixa”, e cotonicultores estão atentos ao bom desempenho da semeadura e ao desenvolvimento da nova safra. No geral, segundo pesquisadores do Cepea, a liquidez segue baixa, o que também está atrelado à resistência de compradores em adquirir novos lotes a valores maiores, diante da dificuldade no repasse dos reajustes da matéria-prima aos manufaturados. Saiba mais |
Milho |
As cotações de milho seguem apresentando comportamentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Nas praças consumidoras de São Paulo, os preços estão em queda, ao passo que no Sul do País, os valores seguem firmes, sustentados pelos danos causados pelo clima seco durante o desenvolvimento das lavouras. Entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) recuou 0,28%, fechando a R$ 97,13/saca de 60 kg na sexta-feira, 4. No geral, a liquidez está baixa. Alguns vendedores têm sido mais flexíveis nos valores de venda, sobretudo quando há necessidade de fazer caixa. Já os mais capitalizados se mantêm afastados do spot nacional, à espera de novas valorizações. Do lado dos consumidores, muitos ainda estão resistentes em adquirir o cereal nos atuais patamares de preços. Assim, esses demandantes trabalham com o produto em estoque. Saiba mais |
Etanol |
Os valores dos etanóis anidro e hidratado registraram baixas expressivas na primeira semana de fevereiro no mercado spot do estado de São Paulo. Entre 31 de janeiro e 4 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ semanal do hidratado foi de R$ 2,9073/litro, diminuição significativa de 8,14% frente ao período anterior. No caso do anidro, a redução foi de 6,63%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando em R$ 3,4871/litro. Segundo pesquisadores do Cepa, a maior oferta de etanol seguiu pressionando as cotações em toda a região Centro-Sul. Os volumes negociados continuam pequenos, com agentes de distribuidoras mostrando expectativa de novas desvalorizações do biocombustível e ainda relatando desempenho das vendas de hidratado menor frente à gasolina C. Saiba mais |
Açúcar |
As cotações do açúcar cristal iniciaram fevereiro em queda no mercado spot do estado de São Paulo, conforme apontam dados do Cepea. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou a R$ 146,67/saca de 50 kg nessa segunda-feira, 7, queda de 0,25% em relação ao dia 31 de janeiro. As negociações, por sua vez, estão em ritmo lento. Compradores não têm adquirido grandes volumes do cristal no spot, visto que o açúcar recebido por meio de contratos tem sido suficiente para dar andamento às atividades. Do lado das usinas, algumas unidades buscaram liquidar seus estoques e, com isso, reduziram os preços de venda, em especial para o cristal Icumsa 180. Saiba mais |
Arroz |
Os preços do arroz em casca registraram forte recuperação nos últimos dias no Rio Grande do Sul, em um ambiente de demanda superando a oferta – no entanto, vendedores estão retraídos, diante das incertezas quanto ao tamanho da safra em andamento. Compradores, por sua vez, estão mais presentes, tanto no mercado interno quanto para exportação. A média ponderada refletida no Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS (58% grãos inteiros, com pagamento à vista) aumentou 6,44% entre 31 de janeiro e 8 de fevereiro, encerrando em R$ 68,14/sc de 50 kg nessa terça-feira. Saiba mais |
Boi |
Enquanto as exportações brasileiras de carne bovina apresentam forte desempenho nestas primeiras semanas do ano, as vendas da proteína no mercado doméstico estão enfraquecidas, devido ao alto patamar da carne e ao baixo poder de compra da maior parte da população, o que acaba limitando os avanços dos valores. Dados do Cepea mostram que, diante disso, a diferença entre os valores médios da arroba do boi gordo para abate e da carne negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo vem se ampliando desde novembro do ano passado. Agora em fevereiro, a diferença já é a maior desde julho de 2016. Na parcial deste mês (até o dia 8), enquanto o valor médio à vista da arroba do boi gordo está em R$ 336,03, o da carcaça casada do boi está em R$ 317,40, ou seja, diferença de 18,63 Reais/@. Saiba mais |
CLIMA
Previsão de chuva
Previsão de chuva acumulada entre os dias 7 e 14 de fevereiro de 2022
De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados são previstos em grande parte da Região Sudeste, Centro-Oeste e norte do país.
REGIÃO |
PREVISÃO DE CHUVA |
Sul |
Para a Região Sul do país espera-se volumes de chuva abaixo de 10 mm ou ausência de chuva em algumas localidades. |
Sudeste |
A previsão indica volumes de chuva significativos nas regiões central e da Zona da Mata em Minas Gerais, Rio de Janeiro e nordeste de São Paulo poderão ultrapassar os 200 mm. Para o centrossul de São Paulo, são previstos acumulados de chuva abaixo de 30 mm. |
Centro-Oeste |
A previsão indica volumes de chuvas intensas em torno de 100 e 250 mm nos estados do Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Para o Mato Grosso do Sul, são previstos valores de chuva inferiores a 50 mm. |
Nordeste |
São esperados acumulados abaixo de 20 mm em praticamente toda a porção leste da região, enquanto na porção oeste, os acumulados previstos não ultrapassam os 100 mm, com destaque para o extremo oeste da Bahia e sudoeste do Maranhão, onde não se descarta a ocorrência de chuvas mais fortes. |
Norte |
São esperados maiores acumulados de chuva no centrossul da região, principalmente no sul e oeste do Tocantins, que deverão ultrapassar os 100 mm. No noroeste do Pará, nordeste do Amazonas, Roraima e parte do Amapá, os acumulados deverão ficar entre 10 e 40 mm. |
Figura 1. Previsão de chuva para 1ª semana. Fonte: INMET.
Previsão de chuva acumulada entre os dias 15 e 23 de fevereiro de 2022
De acordo com o modelo de previsão numérica GFS, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva em partes da Região Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país.
REGIÃO |
PREVISÃO DE CHUVA |
Sul |
A tendência é de pouca chuva, com acumulados que não deverão ultrapassar os 40 mm em praticamente toda a região. |
Sudeste |
Os acumulados de chuva poderão ultrapassar os 120 mm, principalmente em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro. Enquanto no Espírito Santo, não deverá ultrapassar os 70 mm. |
Centro-Oeste |
As chuvas deverão ser inferiores a 90 mm em áreas do centrossul do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Em Goiás, são esperados maiores acumulados de chuva podendo chegar a 150 mm. |
Nordeste |
São previstos os menores acumulados de chuva que não deverão ultrapassar os 20 mm em praticamente toda a região. |
MATOPIBA |
No MATOPIBA (área que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os acumulados de chuva previstos poderão variar entre 40 e 90 mm. |
Norte |
São esperados acumulados entre 70 e 120 mm nos estados do Acre, Amazonas e Pará. Nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar os 70 mm. |
Figura 2. Previsão de chuva para 2ª semana. Fonte: GFS.
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