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Tecendo o futuro: Líderes Femininas do Agronegócio se reúnem em Luís Eduardo Magalhães, Bahia 

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Lideranças femininas na área do agronegócio se reuniram na última quarta-feira (27/09) em Luís Eduardo Magalhães para discutir questões como inclusão, moda sustentável e a participação da mulher no setor agropecuário brasileiro. O encontro, denominado como 1ª Noite da Fibra, foi organizado pelo movimento Agroconexões Bahia e ocorreu com o apoio e participação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

8 de março: Conheça cinco mulheres que fazem o agro de São Paulo cada vez mais forte, sustentável e inovador - Diário Agrícola | AgroPlanning

Fonte da imagem: agroplanning

A promoção da autonomia feminina foi um dos temas enfatizados pela diretora de Relações Institucionais da organização, Silmara Ferraresi. “O algodão é uma matéria-prima inclusiva, presente em qualquer ambiente e adequada para todos os tipos de corpo, o que naturalmente promove a inclusão das mulheres. Além disso, na cadeia produtiva do algodão, aproximadamente 75% da força de trabalho é composta por mulheres. Vale ressaltar que o mercado de moda feminina é o mais robusto do setor têxtil. Portanto, esse segmento é de grande relevância para nós, e percebemos que ainda há amplo espaço para expansão”, afirmou.

A Bahia, como o segundo maior produtor de algodão do Brasil, e Luís Eduardo Magalhães, foram escolhidos como o cenário ideal para sediar esse pioneiro encontro de mulheres líderes ligadas ao setor agropecuário na Bahia. O movimento Agroconexões, atuante no estado desde 2020, estendeu sua presença ao Oeste baiano com o propósito de conectar as realidades rurais e urbanas por meio de iniciativas nas áreas de comunicação e educação. Composto majoritariamente por mulheres, o grupo se empenha em demonstrar à população que a agricultura está presente em todos os aspectos da vida. “Somos entusiastas do algodão, e a escolha desta região se deve à sua notável produção de algodão de alta qualidade”, explicou a coordenadora do Agroconexões Bahia, Luciane Barheim.

A vice-presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto, destacou que as mulheres têm conquistado uma presença cada vez mais marcante nas tomadas de decisão do agronegócio, devido à sua eficácia na comunicação e à sua capacidade de adaptação às novas tecnologias. “As mulheres têm muito a contribuir com a formulação de políticas, especialmente em um mundo em constante transformação, onde a inovação e a criatividade são fundamentais”, enfatizou.

A gerente de Marketing da FiberMax Basf, Valeska De Laquila, também marcou presença no evento. A noite culminou com uma palestra intitulada “O Universo do Algodão”, ministrada por Theo Alexandre, estilista e fundador da marca Thear, reconhecida no Centro-Oeste e presente no line-up oficial da São Paulo Fashion Week e do Sou de Algodão. Além do apoio da Abrapa, o evento contou com o suporte da Abapa e do movimento Sou de Algodão, que desde 2016 promove a moda sustentável no Brasil.

Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
Monise Centurion – Jornalista Assistente

Fonte: Abrapa

Disparidades de Salários entre Gêneros no Setor Agropecuário

De acordo com Felippe Serigati (Doutor em Economia e pesquisador do Centro de Agronegócio da FGV), Kellen Severo (Jornalista pós-graduada em Economia pela USP e Roberta Possamaia ( Mestre em Economia Agrícola) a discrepância salarial entre homens e mulheres no setor agropecuário é ligeiramente menor do que na economia brasileira em geral. Enquanto a remuneração média das mulheres foi 76,2% da dos homens em 2017 na economia brasileira, no agronegócio, elas receberam 78,3%, indicando uma diferença menor de 23,8% em comparação com os 21,7% da média nacional.

Dentro do próprio agronegócio, a pecuária apresenta a menor diferença de remuneração entre os gêneros, onde as mulheres ganham 99% do que os homens ganham. Na indústria de insumos, essa disparidade foi de 83,3%. Ou seja, nesses setores, a diferença salarial média entre homens e mulheres é menor do que em outros setores da economia, com 1% a menos para as mulheres na pecuária e 16,7% a menos nas indústrias de insumos.

No entanto, na agroindústria, serviços e atividades agrícolas, o diferencial de remuneração entre homens e mulheres é maior do que a média nacional. O agronegócio brasileiro só não apresenta uma diferença menor devido às discrepâncias observadas na agroindústria (onde as mulheres ganham 63,0% da remuneração média dos homens), nos serviços (70,2%) e nas atividades agrícolas (71,6%). Entre 2012 e 2017, a remuneração das mulheres cresceu mais rapidamente do que a dos homens, tanto na economia geral quanto no setor agropecuário, com um crescimento mais acentuado no último. Enquanto a remuneração masculina nas atividades do agronegócio cresceu 6,1% nesse período, a das mulheres cresceu 10,6%, superando o aumento de 6,6% para as mulheres e 3,6% para os homens na economia brasileira como um todo.

Fonte: Google academico, 2018

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Tags: Agronegócio brasileiro, Mulheres no agronegócio, Setor agropecuário

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