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Publicada nova lista de espécies que podem ser usadas pela agricultura no Brasil
No dia 1º de novembro, entra em vigor a Instrução Normativa do Mapa nº 14, que torna pública a lista atualizada de espécies vegetais domesticadas ou cultivadas que foram introduzidas no território nacional e que não são consideradas patrimônio genético brasileiro.
Originalmente, a lista foi criada em 2017, dentro da Lei de Biodiversidade (Lei nº 13.123, de 2015), e é atualizada periodicamente, a partir de consultas públicas.
Atualmente, há 794 espécies vegetais na lista, com reconhecida relevância econômica para a agricultura nacional.
A atualização da relação é importante para as atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico realizadas com espécies exóticas – que não são nativas do Brasil e não estão sujeitas ao cadastro criado pela Lei da Biodiversidade. Com isso, o produtor rural e os pesquisadores podem trabalhar com segurança jurídica. Essas espécies estão isentas de cadastro no Sistema Nacional de Gestão de Patrimônio Genético (SISGEN), bem como os produtos desenvolvidos a partir delas, e, com isso, não há obrigatoriedade de repartição de benefícios, ou seja, não é necessário o pagamento de 1% da receita líquida anual obtida, diferentemente das espécies nativas.
Fonte: Mapa
Evento debate desafios para cadeia da soja frente ao mercado mundial
A 3ª edição do Seminário Desafios da Liderança Brasileira na Produção Mundial da Soja, será realizado nos dias 18 e 19 de novembro, em formato digital e gratuito.
A conferência de abertura no dia 18, a partir das 14h, será sobre as perspectivas para o mercado brasileiro e mundial para a soja alto teor de ácido oleico ou com alto conteúdo de proteínas. Na tarde do dia 18 serão debatidos ainda os seguintes temas: a qualidade da soja brasileira e como os defeitos em grãos de soja impactam na qualidade do óleo e do farelo de soja.
No dia 19, serão promovidos painéis sobre as Boas Práticas Agrícolas, Rastreabilidade e Certificação de Soja e também sobre Farelo e Alimentação Animal.
Acesse o site do evento clicando aqui.
Fonte: Embrapa
Projeto Floresta+Agro e o cultivo do algodão
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) conta com uma nova iniciativa dentro do Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA). Trata-se da modalidade Floresta+ Agro, voltada para a remuneração de produtores rurais que conservam Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal. A Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) participa de um projeto-piloto neste sentido, e para falar sobre essa ação e outros temas da cadeia do algodão, o Canal Terra Viva entrevistou o presidente da entidade, Júlio Cézar Busato.
Fonte: ABRAPA
PRODUÇÃO
Uso do óleo de algodão para o controle da mosca-negra em citros
A mosca-negra é atualmente a principal praga dos citros do Nordeste, também ocorrendo em outras regiões do Brasil. O ataque da mosca-negra leva ao enfraquecimento da planta e à drástica redução de produtividade.
No Prosa Rural, programa de rádio da Embrapa, o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Adenir Vieira Teodoro, traz recomendações simples e eficientes para o seu controle.
Fonte: Embrapa
Manejo de pragas iniciais na soja
A cultura da soja é atacada por insetos-praga desde a emergência das plantas até a fase de maturação. Todavia, no agroecossistema de soja, ocorre também um número expressivo de agentes benéficos como predadores, parasitoides e patógenos, denominados coletivamente como inimigos naturais (IN), os quais se alimentam dos insetos que atacam a cultura. A preservação desses agentes de controle biológico natural é um dos princípios básicos para a implementação do manejo integrado de pragas nos cultivos.
Da mesma forma, o conhecimento das pragas, durante as amostragens, bem como os seus respectivos níveis de dano, a consciência de que a soja apresenta capacidade de recuperação de injúria, até um certo nível, e a aplicação correta das táticas de controle disponíveis, são outros fundamentos importantes que devem ser considerados no manejo de pragas da cultura.
Para saber mais, acesse o artigo completo clicando aqui.
Fonte: Embrapa
Aumenta a produção de etanol de milho no país
O etanol como combustível para automóveis é uma alternativa sustentável à mobilidade urbana, sendo uma resposta mais rápida e eficaz ao processo de descarbonização.
Para a safra 2021/2022, a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de uma produção de 29,2 bilhões de litros de etanol. No Brasil, o biocombustível, além de utilizar a cana-de-açúcar como matéria-prima, avança no uso do milho. São 3,36 bilhões de litros de etanol de milho estimados pela Conab para a temporada, aumento de 29,7% em relação ao período anterior, demonstrando o interesse das usinas em utilizar a matéria-prima, abundante no país, principalmente na região Centro-Oeste.
A indústria é a maior produtora de etanol do Brasil que utiliza 100% do milho na fabricação de seus produtos, somando ao etanol 212 mil toneladas de farelo de milho; 28 mil toneladas de óleo de milho e 190 mil MWh por ano de cogeração de energia.
Segundo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), entidade que representa 90% da produção do biocombustível no Brasil, a produção deve alcançar, em 2030, 9,65 bilhões de litros. O avanço significaria 185% a mais do que será produzido nesta safra. A previsão é feita com base em anúncios de investimentos em novas plantas de etanol de milho ou de expansão das já existentes como é o caso da indústria de Sorriso.
O crescimento previsto na produção de etanol de milho para esta safra é de 29,7% sobre os 2,59 bilhões de litros produzidos na temporada anterior, 2020/2021. Em 2020, quando o país registrou a maior produção de etanol da história, a participação do etanol à base de milho mais que dobrou, saindo de 791,4 milhões de litros em 2018/19 para 1,61 bilhão de litros na temporada 2019/2020.
Daí para frente, o número registra avanço contínuo e vai ao encontro do interesse de grupos já consolidados na produção de etanol combustível que veem como principal vantagem na produção de etanol de milho o baixo investimento, uma vez que não há a necessidade de cultivar a matéria-prima como na lavoura da cana-de-açúcar. Ou seja, essa indústria apenas adquire a matéria-prima, no caso o milho, não se preocupando com a parte produtiva. É o que explica o coordenador-Geral de Açúcar e Agroenergia do Mapa, Cid Caldas.
Essa é outra vantagem identificada pela indústria de etanol de milho. Os resíduos decorrentes do processo de esmagamento do milho, conhecidos como DDG ou WDG, também são aproveitados pelo próprio agronegócio para a nutrição dos animais, assim como o óleo de milho.
O DDG é o grão de milho seco por destilação que resulta em um farelo com alto teor de proteína (26% a 30%). Esse subproduto do etanol de milho é utilizado, há anos, por pecuaristas em países como Estados Unidos, Argentina e Paraguai. Com a expansão do mercado do etanol de milho no Brasil, o DDG começa a ser ofertado também no mercado nacional com importante relevância para a nutrição do gado de corte.
A previsão é que a produção de DDG no Brasil ultrapasse 2 milhões de toneladas em 2021/22, valor 60% maior que as 1,3 milhão toneladas produzidas na safra anterior, de acordo com a Unem. A entidade também projeta alcançar 6 milhões de toneladas do farelo proteico até 2029.
Fonte: Mapa
Nova etapa da campanha contra febre aftosa começou no dia 1º de novembro
A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 teve início na segunda-feira (1º).
Nesta etapa, deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A vacinação ocorrerá na maioria dos estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação.
Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.
Em caso de dúvidas, a orientação é para que criador procure o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.
Zonas livres de febre aftosa sem vacinação
Os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação, sendo proibida a aplicação e comercialização da vacina nessas regiões.
Conforme o Plano Estratégico do Pnefa 2017-2026, o Brasil segue executando as ações para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela OIE.
Febre Aftosa – A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. A febre aftosa exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para evitar a sua reintrodução no país.
Fonte: Mapa
SUSTENTABILIDADE
Embrapa apresenta resultados da produção animal sustentável na COP 26
O pesquisador Marco Bomfim, chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE), apresentou experiência de mitigação do impacto da produção animal sobre o meio-ambiente, com destaque para sistemas integrados de produção e recuperação de áreas degradadas na Caatinga e alternativas para compensação de emissão de gases, como a Carne Carbono Neutro.
Na apresentação, Marco apresentou resultados de pesquisas da Embrapa em contribuição ao Plano ABC e à Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Ele ressaltou aspectos como o uso sustentável de florestas aliado à produção animal, que permite benefícios como o bem-estar animal, a produção pecuária com baixa emissão de carbono e a diversificação de atividades nos sistemas, em que atividades como a exploração sustentável da madeira se soma à produção na lavoura e pecuária.
O pesquisador também apresentou resultados do sistema ILPF adaptado para a Caatinga e das pesquisas para recuperação de áreas degradadas no bioma. Segundo ele, essas alternativas permitem que, em um horizonte de quatro anos, se possa recuperar áreas degradadas e ter uma nova realidade, com potencialidade para produção de carne e leite. “Em quatro anos, uma área pode estar restaurada e com solo apto para produção de forragem para produção animal”, ressaltou Bomfim.
A experiência do sistema ILPF Caatinga, baseada em um novo desenho para sistemas integrados de produção no bioma, começa a ser implementada em propriedades rurais em três territórios do Semiárido brasileiro – Vale do Itaim (PI), Sertão dos Inhamuns (CE) e Cariri Paraibano.
A ação é desenvolvida pela Embrapa em parceria com o Projeto Dom Hélder Câmara e financiamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), no âmbito do programa AgroNordeste, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Bomfim também apresentou a experiência da Carne Carbono Neutro (CCN), marca-conceito que visa certificar a carne bovina produzida em sistemas de integração do tipo silvipastoril (pecuária-floresta) ou agrossilvipastoril (lavoura-pecuária-floresta), por meio de protocolos específicos.
O objetivo é garantir que os animais que deram origem ao produto tiveram as emissões de metano entérico compensadas durante o processo de produção pelo crescimento de árvores no sistema. Em 2020, a empresa Marfrig lançou, em parceria com a Embrapa, a linha de carnes Viva, baseada no conceito de Carne Carbono Neutro, com produtos provenientes de animais inseridos em um sistema de produção pecuária-floresta.
Fonte: Embrapa
Brasil adere ao compromisso global para redução das emissões de metano e à declaração de Glasgow sobre florestas e uso da terra
Essas iniciativas já haviam sido assumidas pelo país em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) sob o Acordo de Paris. Nossa NDC inclui, entre outros gases, o metano e o dióxido de carbono.
O Brasil, ao aderir ao compromisso global sobre metano, demonstra a todos, uma vez mais, que já possui programas que tratam do tema, como, por exemplo:
– a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
– o Programa Nacional Lixão Zero, que extinguiu cerca de 20% dos lixões no País. Esse programa também foi responsável por mudanças regulatórias que possibilitaram a conversão de lixo em energia.
Com isso, abriu-se o caminho para a inclusão da modalidade de “recuperação energética de resíduos sólidos urbanos”;
– Plano ABC+, que é referência mundial de política pública na promoção de tecnologias e práticas sustentáveis, com meta de redução de emissão de gases de efeito estufa, entre eles o metano, de 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário até 2030.
O Brasil é, portanto, parte da solução aos desafios da mudança do clima.
Fonte: Mapa
MERCADO
Mercado de farelo de soja e fertilizantes
O volume de farelo de soja exportado pelo Brasil está cerca de 300 mil toneladas abaixo do que foi embarcado de janeiro a setembro do ano passado. Enquanto isso, a importação de fertilizantes segue em alta no país.
A menor exportação do farelo de soja é explicada pela demanda interna, que assim como para o milho segue bem aquecida, sobretudo pelo setor de proteína animal, já que a cotação do farelo, apesar de historicamente elevada, caiu em comparação ao início de 2021.
O destaque positivo no acumulado do ano fica com o porto de Rio Grande (RS), uma vez que com o aumento da produção de soja no estado houve também aumento no esmagamento na região pelas indústrias locais, permitindo uma movimentação do farelo para o mercado externo.
Em relação à importação de fertilizantes, o ano de 2021 deverá ser aquele em que o Brasil mais importou a categoria de insumos. O incremento na importação, no acumulado do ano, saiu de 24,6 para 29,1 milhões de toneladas (volume mais de 20% superior). Esse aumento ocorre em razão dos produtores estarem mais capitalizados e o volume de compras spot (realizadas de maneira esporádica/oportuna) passa a ser maior, tendo em vista as melhores condições comerciais para esta modalidade.
Também contribui o indicativo de que os produtores devem aumentar a área plantada de soja, milho e algodão, que demandam um alto volume de adubos. Com mais recursos, os produtores devem investir mais em tecnologias de plantio visando ganhar produtividade com as culturas e, com isso, possibilidade de maiores retornos financeiros.
Fonte: Conab
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
PRODUTO | COTAÇÃO |
Soja | Os preços do óleo de soja, que estão em alta expressiva desde o ano passado devido à maior demanda, à valorização do petróleo, às altas externas e também dos prêmios de exportação do Brasil, renovaram os recordes.
Em termos reais, os atuais preços do óleo de soja são os maiores em um ano. E a demanda mundial por óleo de soja também segue crescente, atingindo volumes recordes. Na safra 2020/21, a produção global de óleo de palma (principal concorrente do óleo de soja) foi a menor desde a temporada 2017/18, segundo o USDA, levando consumidores a adquirirem maior volume de óleo de soja. |
Algodão | Mesmo com o enfraquecimento dos preços observado na segunda quinzena de outubro, os valores do algodão em pluma acumularam alta de quase 5% no mês passado. Este foi o quarto mês seguido de valorização da pluma no mercado brasileiro, e o movimento esteve atrelado às sustentações dos preços internacionais e da paridade de exportação. Assim, em outubro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, foi de R$ 5,9088/lp, um recorde nominal; em termos reais, a média do último mês é a maior desde abril/11 (R$ 8,2360/lp). No acumulado de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 4,97%, fechando a R$ 5,9479/lp no dia 29. |
Milho | Continua o movimento de baixa. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas/SP) fechou a R$ 86,84/sc nessa sexta-feira, 29, recuo de 2,72% entre 22 e 29 de outubro – a baixa no mês foi de 5,43%.
De modo geral, compradores seguem afastados das aquisições de milho no spot nacional, indicando estarem abastecidos e atentos ao fraco ritmo de exportações, ao bom desenvolvimento da safra verão no Brasil e ao andamento da colheita nos Estados Unidos. Parte dos vendedores, por sua vez, está mais flexível, tendo em vista que muitos ainda detêm estoques e precisam negociar com a chegada da safra verão. |
Etanol | A última semana foi marcada por aumentos diários nos preços dos etanóis, especialmente nos do hidratado. Vendedores seguiram firmes nos valores pedidos, com negócios efetivados no fechamento da semana a patamares superiores aos do começo do período.
Compradores, por sua vez, tiveram participação menos ativa no mercado spot na comparação com a semana anterior – um número expressivo desses agentes segue retirando volumes adquiridos anteriormente. Entre 25 e 29 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 3,8280/litro, forte alta de 7,85% frente ao período anterior. No caso do etanol anidro, o preço subiu 6,64%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando em R$ 4,3353/litro. Para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (posto Paulínia/SP), a média da semana foi de R$ 3.897,50/m³, alta de 7,7% na mesma comparação. |
Açúcar | O preço médio do açúcar cristal negociado no mercado spot do estado de São Paulo voltou a subir. No dia 1º de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, fechou a R$ 153,04/saca de 50 kg, renovando, mais uma vez, a máxima nominal da série histórica do Cepea. De 25 a 29 de outubro, a média do Indicador no mercado paulista foi de R$ 150,44/saca, aumento de 1,58% em relação à da semana anterior. A média mensal de outubro/21 foi de R$ 147,27/sc, alta de 3,91% em relação à de setembro/21 e 31,94% maior que a de outubro/20. Essa valorização recente continua atrelada à menor oferta, que persiste nesta safra 2021/22.
Segundo informações da Unica, as usinas do centro-sul do Brasil processaram 19,68 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na primeira quinzena de outubro, queda de 46,77% em relação ao mesmo período do ano passado. O dólar acima de R$ 5,60 é um forte estímulo às exportações brasileiras, o que também ajuda a enxugar a oferta doméstica. Além disso, a gasolina mais cara nos postos de combustíveis estimula o aumento da produção de etanol em detrimento da de açúcar. Na primeira quinzena de outubro, segundo a Unica, 60,89% da cana-de-açúcar processada foi destinada à produção do biocombustível e apenas 39,11%, à de açúcar. |
Boi | Dados preliminares da Secex mostram que, em outubro, foram exportadas apenas 82,18 mil toneladas de carne bovina in natura, o menor volume desde junho de 2018, quando uma greve de caminheiros impediu que cargas saíssem dos frigoríficos e entrassem nos portos, limitando com força os embarques. Pesquisadores do Cepea destacam, ainda, que é a primeira vez em pouco mais de três anos que as exportações brasileiras de carne bovina ficam abaixo de 100 mil toneladas. Isso se deve à manutenção da suspensão dos envios da carne bovina brasileira à China, o maior destino internacional da proteína. No mercado spot nacional, a demanda por novos lotes para abate se mantém baixa, e a entrada de animais de confinamento vem crescendo. Assim, em outubro, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 recuou 11,83%, encerrando o mês a R$ 257,10. No dia 28, especificamente, o Indicador chegou a fechar a R$ 254,10, o menor valor nominal desde o início de outubro de 2020. |
CLIMA
Previsão de chuva
De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados ocorrerão na Região Norte, como as áreas das regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil em destaque.
REGIÃO | PREVISÃO DE CHUVA |
Sul |
Não há previsão de chuva para o centrossul do Rio Grande do Sul. Para Santa Catarina e sul do Paraná são previstas chuvas abaixo de 20 mm. Já os maiores acumulados previstos se concentram no centro e norte do Paraná, na faixa do 50 aos 100 mm. |
Sudeste |
São previstos volumes de chuva abaixo de 50 mm, exceto no sudoeste e leste de São Paulo, onde a chuva pode ultrapassar os 80 mm. |
Centro-Oeste |
Os maiores acumulados de chuva se concentram em áreas ao leste do Mato Grosso do Sul, variando entre 50 e 100 mm, principalmente no noroeste do Mato Grosso e leste do Mato Grosso do Sul. |
Nordeste e MATOPIBA |
A previsão indica acumulados de chuva abaixo de 10 mm. Porém, em áreas pontuais do Tocantins, oeste baiano e sul do Maranhão, os volumes de chuva podem alcançar os 50 mm. |
Norte |
Os maiores acumulados de chuva concentram-se ao oeste do Amazonas com acumulados de 50 a 80 mm, podendo alcançar aproximadamente 150 mm em áreas pontuais na área central do estado e na Cabeça do Cachorro. |
Fonte: INMET
Previsão de acumulado de chuva entre os dias 26 de outubro e 1 de novembro de 2021.