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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Liberação do crédito rural alcança R$ 267 bilhões em nove meses

O desembolso do crédito rural totalizou R$ 267,5 bilhões no Plano Safra 2022/23, no período de julho/2022 até março/2023. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 160 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram mais de R$ 72,7 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 21,7 bilhões e as de industrialização, R$ 13 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 1.473.837 contratos no período de nove meses, sendo 1.069.286 no Pronaf e 167.745 no Pronamp.

Os valores contratados pelos pequenos e pelos médios produtores foram, respectivamente, de R$ 43 bilhões no Pronaf e de R$ 40 bilhões no Pronamp, em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização).

Os demais produtores formalizaram 236.806 contratos, correspondendo a R$ 185 bilhões de financiamentos contraídos nas instituições financeiras.

Entre os programas prioritários de financiamento agropecuário, o Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Programa ABC+, se destaca, com a aplicação de R$ 3,5 bilhões, seguido dos programas de construção de armazém, de inovação e de apoio aos médios produtores rurais, cujas contratações foram de R$ 2 bilhões.

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, foi de R$ 63 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada atingiu R$ 53 bilhões. As duas fontes somam 43% do total do crédito rural.

A demanda por recursos não controlados somou R$ 107,9 bilhões, com destaque para os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) com R$ 64,1 bilhões, o equivalente a 24% de todos os financiamentos.

A região Sul continua com o destaque nos financiamentos do Plano Safra com R$ 89 bilhões. O estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking das contratações na região, com 44% das contratações da região, seguido pelo Paraná, com 41%.

O Centro-Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 71 bilhões. Nas contratações desta região, Mato Grosso detém a maior parte das contratações (39%). Goiás soma 37% das aplicações da região.

Liberação de Recursos para o Crédito Rural em 2023

No atual governo, de janeiro a março, foram liberados R$ 55,4 bilhões de crédito rural, que representa 10% a mais do aplicado no mesmo período do ano passado, em todas as finalidades do crédito rural (custeio, investimento, comercialização e industrialização).

Nos três primeiros meses do ano, o custeio totalizou quase R$ 31,5 bilhões, os financiamentos em investimentos alcançaram R$ 13,3 bilhões, a comercialização somou R$ 7,9 bilhões e a industrialização, R$ 2,8 bilhões.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 5 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

Fonte: Mapa

Grupo de estuda avalia mudanças no sistema nacional de pesquisa agropecuária

Grupo de Estudos Avançados de Aprimoramento do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (GEAA) se reuniu nesta quarta-feira (12) em São Paulo para consolidar os resultados da etapa inicial do trabalho. Criado por portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 15 de março, os seis profissionais selecionados pela experiência comprovada e notório conhecimento na área têm 90 dias para apresentar a proposta ao ministro Carlos Fávaro. Mediante justificativa, o prazo poderá ser prorrogado por mais 90 dias.

De acordo com os integrantes, o grupo iniciou seus trabalhos pela avaliação do modelo de gestão da Embrapa, como sugestão de medidas de reestruturação do modelo institucional vigente. “A premissa deste grupo é de que, apesar de ser uma etapa que poderia ser considerada posterior à estratégia, trata-se de um pré-requisito para a implementação das mudanças necessárias”, explicou o pesquisador Silvio Crestana, ex-presidente da empresa e um dos integrantes do colegiado.

Ainda segundo os participantes, nesta etapa do trabalho foram consultadas lideranças da Embrapa e foram mapeadas as convergências e as principais questões relacionadas com o modelo de gestão, com vistas a um diagnóstico abrangente.

A reunião ocorreu na Fundação Getúlio Vargas e teve a participação de Crestana, Ana Célia Castro, diretora da Escola Brasileira de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e presidente do FGV Agro; Luís Carlos Guedes Pinto, ex-ministro da Agricultura; e Pedro Camargo Neto, produtor rural e ex-secretário de Produção e Comércio do Ministério da Agricultura.

De acordo com o ministro Fávaro, o grupo vai debater novas tecnologias para indicar à nova diretoria da Embrapa e ao governo Lula caminhos para que a Embrapa se modernize, seja mais ágil, mais eficiente e continue cumprindo seu papel de vanguarda.

“A Embrapa completa 50 anos em 2023 e é muito importante olharmos os próximos 50 anos: o que estaremos produzindo e de que forma estaremos produzindo e qual o papel da Embrapa para que isso aconteça com mais eficiência e o Brasil continue sendo esse grande líder mundial na produção de alimentos”, destaca o ministro.

O SNPA foi instituído em 1992 e é formado pela Embrapa, pelas Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária – Oepas, por universidades e institutos de pesquisa de âmbito federal ou estadual, além de outras organizações públicas e privadas.

Fonte: Mapa

Plano Safra terá foco na sustentabilidade

Os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) estão elaborando em conjunto as diretrizes do Plano Safra 2023-2024, que terá como orientação principal a produção sustentável de alimentos. O tema foi debatido na última segunda-feira (10) pelos ministros Carlos Fávaro, Marina Silva e Paulo Teixeira, em reunião na sede do Mapa.

Fávaro explicou que o Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Plano ABC+, será o indutor das políticas agrícolas brasileiras, voltadas para a agropecuária de baixo carbono.

“Estamos com as nossas equipes definindo critérios, incentivos e oportunidades para que tenhamos uma agropecuária voltada à produção com baixa emissão de carbono”, disse. Segundo Fávaro, o novo Plano Safra terá um capítulo importante com diretrizes para o financiamento de atividades de agrofloresta e extrativismo.

De acordo com a ministra Marina Silva, o objetivo é que o Plano Safra seja a base da transição para a agricultura de baixo carbono. “E que a gente possa, a partir daí, mostrar que o Brasil pode ser ao mesmo tempo uma potência agrícola, mas também uma potencia ambiental e florestal”.

O ministro Paulo Teixeira disse que o Plano Safra deve incentivar a transição para uma agricultura regenerativa. “Podemos aumentar os estímulos para que a gente possa anunciar um grande Plano Safra para a agricultura do Brasil com esses ingredientes de uma agricultura regenerativa e ecológica”.

O novo Plano Safra deve ser lançado entre os meses de maio e junho e atenderá diferentes categorias de produtores rurais nos mais diversos segmentos.

Fonte: Mapa

PRODUÇÃO

Produção de abacate cresce com força no brasil

Na última década, o abacate tem se destacado no setor mundial de frutas. A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) projeta que o abacate se torne a fruta tropical mais comercializada até 2030, com as exportações globais superando as quatro milhões de toneladas, acima das vendas externas de manga e de abacaxi, atrás apenas da banana.

No Brasil, a produção de abacate vem crescendo com força nos últimos anos, levando o País a ocupar o sétimo lugar no ranking mundial. A participação do Brasil nas exportações globais da fruta, contudo, ainda é muito baixa – o País é apenas o 20º maior exportador mundial. E estimativas indicam que apenas 3% da produção brasileira é exportada. Já os principais concorrentes do Brasil (México, Colômbia, Chile e África do Sul) exportam mais de 50% do que produzem.

Com um cenário bastante promissor, é preciso ficar de olho no abacate como uma oportunidade de negócio. A saudabilidade e a versatilidade do abacate – as opções de usos são diversas, tanto na culinária quanto em cosméticos e até produtos terapêuticos – são fatores que favorecem o crescimento da demanda pela fruta. E a boa procura vem tornando a rentabilidade mais atrativa, incentivando investimentos neste setor.

Fonte: Cepea

Mapa divulga os períodos de vazio sanitário da soja para 2023

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta segunda-feira (10), a Portaria nº 781 que estabelece os períodos de vazio sanitário para cultura da soja que deverão ser seguidos pelos estados produtores em todo o país durante o ano de 2023.

O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.

Além do cumprimento do período do vazio sanitário estabelecido, o Mapa alerta que com expressivo aumento das ocorrências da doença na safra 2022/2023, faz-se necessário um esforço conjunto por parte tanto dos produtores, quanto dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal de cada unidade da federação quanto à revisão das finalidades e da quantidade de autorizações relativas aos cultivos em caráter excepcional, previstos nos Artigos 9º e 10 da Portaria nº 306/2021.

De forma complementar, como parte das estratégias de manejo da ferrugem asiática da soja, visando minimizar eventuais prejuízos aos sojicultores e aos demais atores envolvidos na cadeia produtiva da soja, a Secretaria de Defesa Agropecuária está avaliando também a redução dos períodos relativos aos calendários de semeadura a serem estabelecidos para a próxima safra.

A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

Confira os períodos de vazio sanitário para a cultura da soja:

UF DATAS
Acre 22 de junho a 20 de setembro
Alagoas 01 de janeiro a 01 de abril
Amapá 01 de dezembro a 28 de fevereiro
Amazonas 15 de junho a 15 de setembro
Bahia 01 de julho a 30 de setembro
Ceará 03 de novembro a 31 de janeiro
Distrito Federal 01 de julho a 30 de setembro
Goiás 27 de junho a 24 de setembro
Maranhão Região I1: 03 de julho a 30 de setembro

Região II2: 03 de agosto a 31 de outubro

Região III3: 02 de setembro a 30 de novembro

Minas Gerais 01 de julho a 30 de setembro
Mato Grosso 15 de junho a 15 de setembro
Mato Grosso do Sul 15 de junho a 15 de setembro
Pará Região I4: 15 de junho a 15 de setembro

Região II5: 01 de agosto a 30 de outubro

Região III6: 15 de agosto a 15 de novembro

Paraná 10 de junho a 10 de setembro
Piauí Região I7: 01 de setembro a 30 de novembro

Região II8: 01 de agosto a 30 de outubro

Região III9: 01 de julho a 29 de setembro

Rio Grande do Sul 13 de julho a 10 de outubro
Rondônia Região I10: 10 de junho a 10 de setembro

Região II11: 15 de junho a 15 de setembro

Roraima 19 de dezembro a 18 de março
Santa Catarina 22 de junho a 20 de setembro
São Paulo 15 de junho a 15 de setembro
Tocantins 01 de julho a 30 de setembro

Fonte: Mapa

 

Soja Baixo Carbono começa a estabelecer diretrizes da certificação

O Programa Soja Baixo Carbono (PSBC) está avançando para a fase de proposição das diretrizes do protocolo que irá atestar a sustentabilidade da produção de soja brasileira, por meio da concessão do selo Soja Baixo Carbono (SBC) a sistemas de produção de soja que adotem tecnologias e práticas agrícolas que reduzam a intensidade de emissão de gases de efeito estufa (GEEs). Ainda no primeiro semestre de 2023 serão concluídas as diretrizes da metodologia que começará a ser validada na safra 2023/24 e continuará nesse processo por mais duas safras.

A jornada de inovação setorial para a construção do protocolo será compartilhada no 1º Fórum Soja Baixo Carbono, que está sendo realizado neste dia 11 de abril, em Londrina (PR). O Fórum marca o início das atividades conjuntas entre a Embrapa e as empresas apoiadoras do programa: Bayer, Bunge, Cargill, Coamo, Cocamar, GDM e UPL.

O Programa finalizou, em março de 2023, a série de oficinas técnicas internas com o envolvimento de, aproximadamente, 70 especialistas de 15 Unidades da Embrapa, onde foram levantados os temas relevantes e os desafios técnicos para a construção das diretrizes técnicas do programa. Também foram realizadas oficinas com as empresas-apoiadoras, visando identificar questões relevantes de mercado e de oportunidades para produtos soja baixo carbono. Com base nessas informações mapeadas, o programa entra agora na fase de definição das diretrizes técnicas e, no início do segundo semestre de 2023, inicia-se o processo de validação a campo do protocolo.

As diretrizes trarão “o que medir e avaliar”, ou seja, o que as áreas candidatas precisam adotar para obter o selo SBC. Durante a validação a campo, vamos fazer os ajustes sobre o “como medir” para implementar as diretrizes e assim ter uma metodologia bastante assertiva, explica. A adesão ao selo será voluntária e o protocolo aplicado via certificação privada e de empresas especializadas (certificação de 3ª parte).

De acordo com o pesquisador Henrique Debiasi, da Embrapa Soja, a metodologia está focada na possibilidade de pagamento de serviços ambientais que poderão ser obtidas com eventuais bonificações advindos do selo SBC, financiamentos com taxas de juros mais atrativas, entre outros benefícios. “As mesmas práticas que reduzem as emissões de GEEs são as práticas que aumentam a produtividade e reduzem os custos, o que mostra que o produtor terá ganhos consequentemente”, destaca Debiasi. “O desafio técnico é que o custo de implantação seja compatível com benefícios. E que possamos atender as demandas de sustentabilidade do mercado”, declara.

Do ponto de vista da pesquisa, Debiasi destaca que outro desafio está relacionado ao fato da metodologia não ser apenas de verificação de conformidade – certificar que o produtor utilize boas práticas agrícolas – mas estabelecer parâmetros para comparar as áreas candidatas com o modal da região. “Outro desafio da metodologia é possibilitar que essas áreas sejam auditáveis, ou seja, demonstrem em números, de fato, o que é declarado em termos de redução das emissões ”, diz.

Fonte: Embrapa

Projeto de pesquisa irá estudar buscar novas alternativas para o controle biológico do bicudo

O controle biológico do bicudo do algodoeiro deve ganhar um novo aliado moderno com o uso de tecnologias da agricultura de precisão. É que acaba de ser aprovado projeto que vai promover a redução de inseticidas químicos e a diminuição considerável das emissões de gases de efeito estufa na cotonicultura brasileira.

Com duração de quatro anos, o projeto está orçado em R$ 509.178,00 e tem como financiadora a Better Cotton initiative (BCI, na sigla em inglês). A ideia é que a pesquisa possa aprimorar métodos efetivos de amostragens e desenvolver tecnologia para compatibilizar o controle químico ao biológico do bicudo do algodoeiro por meio de liberações incrementais da vespinha Catolaccus grandis ,e ao mesmo tempo, reduzir o uso de pesticidas químicos nas lavouras de algodão do Estado de Minas Gerais.

Carlos Alberto Domingues da Silva, pesquisador da Embrapa Algodão, que lidera o projeto, afirma que a junção de tecnologias pode melhorar significativamente o sistema de produção de algodão adotado pelos cotonicultores mineiros, com a utilização de insumos biológicos. “Há uma perspectiva muito boa de definirmos um manejo mais racional de agrotóxicos, reduzindo consideravelmente o número de aplicações desses produtos nas lavouras de algodoeiro e os custos de produção”. O foco se concentra na redução das pegadas de carbono, para mitigar  os efeitos deletérios das mudanças climáticas no planeta.

Drones

Uma das principais inovações do projeto será a utilização de drones para a liberação da vespinha-parasitoide do bicudo do algodoeiro, que é capaz de localizar e matar a larva do bicudo dentro do botão floral do algodoeiro. “As aplicações ocorrerão em fileiras alternadas do algodoeiro, diminuindo em 50% a aplicação de inseticidas químicos e, ao mesmo tempo, preservando a população de inimigos naturais das pragas”, detalha o pesquisador, especialista em entomologia no algodoeiro.

A pesquisa também vai selecionar materiais mais adequados para encapsulamento em laboratório e liberação no campo da vespinha, com uso de veículo aéreo não-tripulado (VANT), de larvas do bicudo parasitadas por Catolaccus grandis.

Os pesquisadores da Embrapa vão utilizar também técnicas de medição de imagens por TRL/MRL, para determinar a distribuição espacial e a densidade populacional do bicudo do algodoeiro em lavouras de algodão, utilizando varredura aérea de imagens, capturadas em RGB por fotosensores com leitura hiperespectral.

Domingues acrescenta que a pesquisa deverá estabelecer novos parâmetros para aplicações de inseticidas e os custos de produção de algodoeiros manejados exclusivamente com inseticidas químicos em comparação àqueles manejados com o uso de inimigos naturais.

“O parasitóide, que já foi identificado há décadas pela Embrapa, será liberado por drones por sete semanas consecutivas, numa proporção de 700 fêmeas adultas por hectare. As liberações ocorrerão em áreas experimentais controladas da própria Embrapa em Uberlândia (MG) e Campina Grande (PB)”, detalha.

“Nossos objetivos serão: 1) desenvolver um método prático e barato para produção massal do parasitóide Catolaccus grandis em laboratório; 2) selecionar um material mais adequado para encapsulamento em laboratório e liberação no campo de larvas do bicudo parasitadas; 3) desenvolver um modelo de predição de sequestro de CO2 a partir da mensuração de indicadores químicos para a cultura do algodoeiro; 4) viabilizar o monitoramento de populações do bicudo com VANT, por meio de uma solução de software capaz de identificar e monitorar esse inseto, baseado em técnicas de processamento digital de imagens, algoritmos de segmentação, extração de atributos, reconhecimento e detecção de imagens; 5) avaliar a seletividade ecológica do inseticida químico ‘Malation’, utilizado contra o bicudo do algodoeiro sobre em lavouras de algodão; 6) determinar a relação custo/benefício de se produzir algodoeiros manejados com inseticidas seletivos e liberações de inimigos naturais”, acrescenta o pesquisador líder do projeto.

Fonte: Embrapa

Monitoramento das lavouras

Arroz – 55,7% colhido.

No RS, a colheita avança em todas as regiões produtoras, estando a região da Fronteira Oeste com as áreas mais adiantadas na operação. A região Sul, com menor área colhida, vem apresentando melhores produtividades. Em SC, a colheita encontra-se mais avançada nas regiões Sul e Norte do estado. Em GO, a colheita avança, principalmente na região Leste, atingindo mais de 70%, e foi finalizada na região de São Miguel do Araguaia. No MA, as lavouras do arroz de sequeiro encontram-se em boas condições. A colheita avança lentamente nas regiões da Baixada Maranhense e do Médio Mearim. A maioria das áreas permanece entre os estágios fenológicos de desenvolvimento vegetativo e maturação. Em MT, a colheita avança e o clima favorável tem contribuído para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura, tendo como resultado produtividade elevada.

 

Milho (2ª safra) – 98,9% semeado.

Em MT, o regime de chuvas favorece o desenvolvimento das lavouras. No PR, o retorno das chuvas beneficiou as áreas já semeadas, especialmente as que entraram em floração. Em MS, o predomínio do tempo nublado provoca atraso no plantio e retarda o desenvolvimento das lavouras implantadas. Em GO, o solo úmido, associado a dias seguidos de sol, favorece o desenvolvimento da cultura e a pressão da cigarrinha está inferior à da safra passada. Em SP, o plantio está atrasado e alguns produtores optaram pela troca do cultivo do milho por outras culturas. Em MG, as lavouras semeadas na janela ideal apresentam bom desenvolvimento, enquanto as semeadas mais tardiamente começam a sentir déficit hídrico no Noroeste do estado. No TO, a redução das precipitações começa a afetar as áreas semeadas fora da janela ideal. No MA, algumas lavouras na região de Balsas entraram em floração e apresentam bom desenvolvimento. No PI, o plantio foi finalizado e as lavouras se estabelecem em boas condições, favorecidas pelas precipitações bem distribuídas. No PA, o plantio foi encerrado na região Sudoeste e segue avançando no restante do estado, que é favorecido pelas boas precipitações.

Feijão (2ª safra)

Na BA, o plantio do feijão cores ocorre com limitação em virtude do atraso nas operações de colheita das culturas de primeira safra que antecederam o cultivo do feijão. Em MG, as chuvas da última semana foram benéficas para as lavouras, especialmente nas regiões Noroeste e no Alto Paranaíba, onde a estiagem já perdurava por alguns dias e preocupava com relação ao atendimento das demandas hídricas da cultura. A semeadura ainda segue no estado, restando poucas áreas a serem plantadas nos próximos dias. No PR, as chuvas registradas nesse início de abril estão sendo benéficas para as lavouras. Algumas áreas, especialmente no Sul paranaense, já sentiam efeitos do déficit hídrico. Contudo, no geral, as condições são consideradas favoráveis. No RS, maioria das lavouras está em estágio reprodutivo, fase que demanda maior atenção. O cuidado com doenças e pragas vem sendo intensificado, visto que a ocorrência de baixas temperaturas potencializou a incidência de antracnoses em algumas áreas. Em SC, as lavouras seguem apresentando bom desenvolvimento, mas há um sinal de alerta em relação à redução na temperatura média e eventuais danos à cultura.

Soja – 78,2% colhida.

Em MT, a colheita foi finalizada com ótimas produtividades alcançadas. No RS, o avanço na colheita confirma as perdas na produtividade pela estiagem, sendo que as áreas colhidas foram as mais afetadas pelo déficit hídrico. No PR, as produtividades alcançadas têm superado as expectativas iniciais, e o clima mais seco dos últimos dias permitiu um grande avanço da área colhida. Em GO, a diminuição das precipitações nas últimas semanas favoreceu à colheita. Em MS, a colheita ocorre nas últimas áreas semeadas e em pontos localizados, onde a alta umidade do solo não permitia a entrada de máquinas anteriormente. Em MG, o avanço na colheita confirma as expectativas de boas produtividades. Na BA, as lavouras estão em maturação e colheita. Em SP, o ritmo da colheita acelerou com a redução das precipitações. No TO, o excesso de chuvas atrasou o término da colheita, que deverá ocorrer nos próximos dias. No MA, a colheita avança, com boas produtividades sendo registradas. No PI, a colheita segue em ritmo normal e as produtividades têm superado as previsões iniciais. No PA, o excesso de precipitações prejudicou o andamento da colheita no polo de Paragominas. Na região Oeste, as chuvas favoreceram o desenvolvimento final das lavouras.

Algodão – 100 % semeado

Em MT, o clima proporciona o bom desenvolvimento da cultura. A maturação das lavouras avança. O excesso de umidade em algumas regiões favorece a proliferação de pragas e doenças, porém estão controladas. Na BA, a cultura apresenta boas condições de desenvolvimento, devido às boas condições climáticas. As lavouras estão, principalmente, em formação de maçãs. Em GO, as lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento. Na região Sudoeste, grande parte das lavouras encontram-se em início de formação de maçãs.

No Sul do MA, a cultura está em boas condições. As lavouras semeadas encontram-se em floração e formação de maçãs. Em MS, a maior insolação diária favoreceu a recuperação do atraso fisiológico provocado pelo período chuvoso, na região Norte do estado. Em MG, as lavouras de sequeiro estão em formação de maçãs e as irrigadas, em fase de desenvolvimento vegetativo e inicio do reprodutivo. No PI, as lavouras apresentam bom desenvolvimento e estão em fase de formação de maçãs.

Fonte: Conab

MERCADO

Algodão produzido em Mato Grosso será exportado para China com selo de garantia de qualidade

Mato Grosso deve exportar 1,51 milhão de toneladas de pluma ao mercado externo, volume 18% superior ao previsto para a safra 2021/22. Maior produtor brasileiro, o estado lidera o algodão exportado do país a um dos principais mercados consumidores: a China.

Desta vez, há uma novidade. Parte dos fardos embarcados já terá sido certificada pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária (Mapa) em parceria com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). A notícia foi bem-recebida por industriais e autoridades chinesas durante missão realizada, no final de março.
“Nosso objetivo neste intercâmbio foi apresentar o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro para a indústria têxtil e o governo chinês. Contamos com a presença do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em nossa programação e a receptividade foi ótima. O próximo passo agora é sinalizarmos para os parceiros chineses a remessa dos primeiros fardos já certificados pelo novo programa”, contextualiza o produtor de Campo Verde (MT) e presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, que coordenou a comitiva brasileira na China.
Na prática, o programa conjunto entre Mapa e Abrapa certifica fardos de algodão que cumpriram as exigências do padrão internacional de verificação da qualidade da fibra. Essa análise é realizada por equipamentos e procedimentos padronizados e auditados internacionalmente, permitindo que os indicadores de qualidade da pluma sejam aceitos pelo mercado global.
Em dez anos, a importação de algodão brasileiro pela China aumentou 47%, e, hoje, o país é o maior cliente internacional do algodão brasileiro e está na lista de prioridades das ações da Abrapa.
No ano comercial 2021/22, 455,61 mil toneladas foram embarcadas para a China – que respondeu por 27% dos embarques no período. A pluma é o segundo produto brasileiro mais exportado para os chineses, ficando atrás apenas da soja.
Fonte: Abrapa

Mapa contabiliza dez novas aberturas de mercado para o agronegócio brasileiro

Ainda neste primeiro trimestre do governo, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já contabiliza a décima abertura de mercado para o agronegócio brasileiro. A partir de agora, embriões de equinos congelados poderão ser comercializados para a Argentina.

As negociações junto ao novo mercado foram iniciadas em abril de 2020. Com a aceitação do Certificado Veterinário Internacional (CVI), que atesta a sanidade do produto, a Argentina passa a aceitar a comercialização do produto de origem brasileira em seu mercado.

“A retomada da credibilidade do Brasil junto a diversos parceiros comerciais, aliada ao trabalho sério da nossa equipe técnica, tem possibilitado cada vez mais oportunidades de negócios para os produtores brasileiros dos mais diversos segmentos. Este não é um resultado apenas do agronegócio, é um resultado que gera mais emprego para toda a população quando um novo mercado se abre”, explicou o ministro Carlos Fávaro.

Considerada um mercado ainda promissor, a inseminação artificial de equinos no Brasil registrou crescimento de aproximadamente 70% e possibilidade de expansão para seguir atendendo a novos mercados internacionais.

Fonte: Mapa

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

Destaque da Semana – Nesta semana mais curta, os principais destaques foram a projeção de área plantada nos EUA e anuncio de corte na produção de petróleo pela OPEP+.

Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 83,20 U$c/lp (-0,4%).
Algodão em NY 2 – Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 83,24 U$c/lp (-0,8%) e o Dez/24 a 79,13 (+0,4%) para a safra 2023/24.
Preços (06/04), o algodão brasileiro estava cotado a 94,00 U$c/lp (-200 pts) para embarque em Abr-Mai/23 (Middling 1-1/8″ (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 96,75 U$c/lp (-200 pts).
Baixistas 1 – Os negócios ao longo de toda a cadeia têxtil continuam muito centradas no curto prazo.  A insegurança sobre a situação econômica é o grande fator por trás desta cautela.
Baixistas 2 – O relatório USDA Prospective Plantings da última sexta-feira foi considerado ligeiramente baixista, pois os modelos predicativos indicavam uma área menor para o algodão que a anunciada.
Baixistas 3 – Segundo o relatório do USDA, a área plantada este ano (23/24) será de 11,26 milhões de acres (4,6 milhões de hectares). Apesar deste número ser 1 milhão de hectares menor que ano passado (-18%),  é maior que os 10,90 milhões de acres divulgados pelo mesmo USDA em Fevereiro.
Altistas 1 – A intenção de plantio está posta acima, mas o clima continua muito quente e seco em importantes regiões dos EUA como o Oeste do Texas.
Altistas 2 – Os preços do petróleo dispararam na segunda-feira depois que os países produtores filiados à OPEP+ anunciaram que reduzirão a produção, pegando o mercado de surpresa.
Altistas 3 – Com as cotações de petróleo subindo, as políticas de juros altos para combater inflação podem permanecer por mais tempo, o que acaba sendo baixista no médio prazo.
Relatório – Na próxima terça-feira (11/4) será divulgado o relatório de oferta e demanda de Abril do USDA.
Plantio – Os principais produtores do hemisfério Norte já iniciaram plantio da safra 23/24.  China, EUA, Paquistão e Índia estão nas fases iniciais de semeadura.
Paquistão – O Paquistão está na expectativa de receber um grande empréstimo do FMI, o que pode facilitar a importação de algodão, hoje restrita pela falta de reservas internacionais.
Turquia – Recente relatório internacional aponta que apesar de estar em plena recuperação, a industria têxtil Turca deve consumir este ano 1,4 milhão de toneladas (340 mil a menos que o previsto).
Capacitação – Nesta semana, inspetores de UBAs foram capacitados em Minas Gerais. Foram 32 participantes, sendo 23 mineiros e 9 de SP na sede da Amipa, em Uberlândia (MG).
Semeadura 2022/23 – Até ontem (06/04) 99,97% do algodão brasileiro semeado, restando apenas o estado de Goiás (98,5%) finalizar o plantio.
Beneficiamento 2021/22 – Encerrado desde 23/3.
Exportações 1 – O Brasil exportou 75,8 mil tons de algodão em mar/23. O volume foi 59,2% menor que o total embarcado em mar/22.
Exportações 2 – No acumulado de ago/22 a mar/23, as exportações somaram 1,195 milhão de tonelada, queda de 13,6% com relação ao mesmo período da temporada passada.
Preços – Consulte tabela abaixo ⬇
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Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

Soja

As cotações internas da soja têm registrado variações positivas nos últimos dias, resultado do avanço no preço externo, da baixa produtividade das lavouras argentinas e, sobretudo, da maior demanda externa pelo grão brasileiro. De acordo com a Secex, o Brasil exportou em março/23 mais que o dobro do volume escoado em fevereiro/23 e 8,8% a mais que o de março/22, totalizando 13,27 milhões de toneladas. Essa é a maior quantidade de soja enviada ao exterior desde maio/21 e um recorde para março.

Milho

As cotações do milho seguem em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. A pressão vem da expectativa de produção nacional mais elevada, que vem mantendo consumidores afastados das negociações, à espera de recuos mais intensos nos preços. Esses demandantes também estão atentos ao fato de muitos produtores indicarem já não ter espaço nos armazéns. Ressalta-se que, produtores brasileiros que, no começo do ano, estavam apreensivos com os atrasos no campo, agora estão otimistas com a produção da segunda safra, sobretudo devido às condições climáticas favoráveis até o momento.

Algodão

Os preços do algodão em pluma continuam em baixa no Brasil, e os atuais patamares já são os mais baixos desde janeiro de 2021, em termos nominais. De acordo com informações do Cepea, este cenário é resultado da menor paridade de exportação, do grande volume excedente da temporada passada e da expectativa de safra ainda maior neste ano. A alta disponibilidade exigirá exportações ainda maiores para os próximos meses.

Arroz

Os valores do arroz em casca estão firmes neste começo de abril, de acordo com dados do Cepea. De modo geral, a demanda está mais aquecida, com unidades de beneficiamento buscando lotes do cereal em regiões gaúchas mais afastadas do destino e/ou para outros estados. TRANSAÇÕES EXTERNAS – As transações internacionais envolvendo o arroz seguiram firmes em março, com aumento das importações e das exportações. De acordo com a Secex, em março/23, o Brasil exportou 118,3 mil toneladas de arroz, volume 14,1% superior ao do mês anterior. Em relação às importações, totalizaram 136,7 mil toneladas de arroz (em base casca) em março/23, alta de 34,4% frente a fevereiro/23.

Trigo

As cotações do trigo estão em movimento de queda nos mercados interno e externo. No Brasil, pesquisadores do Cepea indicam que o enfraquecimento dos preços se deve à baixa liquidez, tendo em vista que os negócios têm sido pontuais, ocorrendo apenas quando há necessidade de liberar espaço nos armazéns para entrada da safra verão. Além disso, produtores estão focados na comercialização da soja e do milho. Do lado comprador, muitos moinhos se mostram abastecidos e indicam que a demanda por derivados ainda está baixa. No mercado externo, as reduções foram influenciadas pela baixa demanda por trigo dos Estados Unidos, pela alta oferta da Rússia e pela desvalorização do milho, substituto na alimentação animal. 

Açúcar

Os preços médios do açúcar cristal branco subiram no mercado spot do estado de São Paulo de 3 a 6 de abril, primeira semana oficial da safra 2023/24. Neste período, a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 137,09/saca de 50 kg, alta de 3,18% em relação à da semana anterior. De acordo com pesquisadores do Cepea, o aumento esteve atrelado à baixa oferta do cristal para pronta-entrega, uma vez que a produção deste produto ainda tem sido lenta nas usinas paulistas. Vale lembrar que os primeiros lotes de cana moídos geralmente são direcionados à produção de etanol e do açúcar VHP. Além disso, os preços do demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures) subiram com força no correr da última semana, reforçando o movimento de avanço no mercado paulista.

Etanol

Levantamento do Cepea mostra que os preços dos etanóis hidratado e anidro iniciaram a temporada 2023/24 em alta em toda a região Centro-Sul. Em São Paulo, o suporte veio da ainda baixa entrada de produto da nova produção. Do lado da demanda, o Cepea registrou aumento nas negociações do hidratado na última semana. O feriado na sexta-feira, 7, e a Páscoa levaram distribuidoras a adquirir volumes maiores, tendo em vista o aumento na circulação de veículos. Para as próximas semanas, pode-se ter novo aquecimento na demanda por etanol, por conta dos feriados de 21 de abril e 1º de maio.

Boi

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CLIMA

Previsão de chuva

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) concluiu a previsão do tempo para as próximas duas semanas. Na primeira, entre os dias 10 e 17 de abril, os maiores volumes de chuva (tons em vermelho e rosa no mapa da figura 1), com valores superiores a 70 milímetros (mm), devem ocorrer em parte das regiões Norte e Nordeste, além de áreas pontuais dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

Já na faixa norte do País, as chuvas devem ser provocadas pela combinação do calor e a alta umidade com a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). A chegada de um sistema frontal também deve contribuir para a ocorrência de volumes mais expressivos no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, principalmente, entre os dias 13 e 15.

Por fim, em grande parte das regiões Sul e Sudeste, no semiárido nordestino e no centro-norte de Roraima, a previsão é de pouca chuva (tons em branco e azul no mapa da figura 1).

Confira, abaixo, a previsão do tempo detalhada para cada região do Brasil nas próximas duas semanas:

Previsão para a 1ª semana (10/04/2023 a 17/04/2023)
Região Norte

São previstos volumes de chuva maiores que 60 mm em grande parte da região, podendo ultrapassar 100 mm no noroeste do Amazonas, norte do Amapá e em áreas centrais e do nordeste do Pará. Por outro lado, a previsão é de pouca chuva no Acre, Rondônia e na parte central do Tocantins. Já no norte de Roraima, o tempo deve permanecer seco ao longo da semana.

Região Nordeste

A faixa norte da região deve ser atingida por chuvas intensas, com volumes que podem ultrapassar 80 mm no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará. Em áreas do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os acumulados devem ficar entre 10 e 80 mm. Já na faixa leste da região, podem ocorrer baixos volumes (menores que 50 mm), enquanto em Pernambuco, Paraíba e áreas centrais e do nordeste da Bahia, o tempo continuará seco.

Região Centro-Oeste

A previsão indica volumes expressivos, podendo ultrapassar 70 mm no noroeste e sul de Mato Grosso, assim como no sudeste de Mato Grosso do Sul devido, principalmente, ao calor e alta umidade. Nas demais áreas, os acumulados devem ser inferiores a 60 mm.

Região Sudeste

O tempo seguirá quente e seco em áreas do centro-norte de Minas de Gerais e Espírito Santo ao longo da semana. No litoral sul e sudoeste de São Paulo, devem ocorrer chuvas significativas, podendo superar 80 mm. Já no sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, estão previstos volumes inferiores a 60 mm.

Região Sul

As chuvas intensas, com acumulados maiores que 70 mm, devem afetar áreas do centro-norte e litoral do Paraná, além do extremo nordeste de Santa Catarina, ocasionadas pelo avanço de um sistema frontal entre os dias 13 e 15. Nas demais áreas, a previsão é de tempo seco, com possibilidade de pancadas de chuvas, principalmente, no extremo sul do Rio Grande do Sul e leste de Santa Catarina devido ao calor e à alta umidade.

Figura 1. Previsão de chuva acumulada para a 1ª semana (10/04/2023 a 17/04/2023). Fonte: INMET.

 

Na segunda semana, entre os dias 18 e 26 de abril, a previsão do Inmet indica volumes de chuva significativos, podendo ultrapassar 90 mm na faixa norte e oeste do País. Veja figura 2.

Da mesma forma, no litoral do Rio de Janeiro até o Paraná, assim como em áreas centrais de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, são previstos grandes acumulados, podendo chegar a 80 mm.

Por fim, no interior do Nordeste e do centro-sul da Região Norte, a previsão é de volumes abaixo de 40 mm.

Previsão para a 2ª semana (18/04/2023 a 26/04/2023)
Região Norte

São previstos acumulados maiores que 70 mm em praticamente toda a região, podendo ultrapassar 100 mm no extremo norte e oeste. Já em áreas do sul do Tocantins e do Pará, os volumes devem ser inferiores a 40 mm.

Região Nordeste

A previsão indica chuvas significativas, com possibilidade de acumulados maiores que 80 mm no extremo norte da região. Já nas demais áreas, incluindo o MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os volumes serão menores (abaixo de 50 milímetros). Na costa leste da região, também não há previsão de grandes acumulados.

Região Centro-Oeste

Nas áreas centrais e leste de Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul e em Goiás, a chuva deve ser maior que 60 mm, enquanto em áreas mais ao sul dos três estados, os volumes podem ser inferiores a 50 mm.

Região Sudeste

São previstos baixos acumulados em praticamente toda a região, com volumes que não devem ultrapassar 60 mm. Já na costa da região, os valores de chuva podem chegar a 80 mm.

Região Sul

A previsão é de baixos volumes (menores que 40 mm) em grande parte da região, com exceção das áreas centrais e litorâneas do Paraná, onde os volumes podem ser maiores que 80 mm.

Figura 2. Previsão de chuva para a 2ª semana (18/04/2023 a 26/04/2023). Fonte: GFS.

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