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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Plano Safra 2022/2023 promete alavancar a agricultura sustentável

A agricultura sustentável vai receber atenção especial no Plano Agrícola e Pecuário para a Safra 2022/2023. O governo federal vai disponibilizar um total de R$ 340,8 bilhões para financiamento de custeio e investimento no Plano Agrícola e Pecuário para a Safra 2022/2023.

Uma novidade deste Plano Safra é o financiamento de remineralizadores de solo (pó de rocha), que tem o potencial de reduzir a dependência dos fertilizantes importados.

Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos (+29%). Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões (alta de 18%) e com juros livres R$ 145,18 bilhões (alta de 69%). O montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na próxima safra.

O Programa ABC, que financia a recuperação de áreas e de pastagens degradadas, a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-florestas e a adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais, contará com R$ 6,19 bilhões. As taxas de juros serão de 7% ao ano para ações de recomposição de reserva legal e áreas de proteção permanente e de 8,5% para as demais.

Os recursos para os pequenos produtores rurais tiveram um acréscimo de 36%. Serão destinados R$ 53,61 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 5% ao ano (para produção de alimentos e produtos da socio-biodiversidade) e 6% ao ano (para os demais produtos).

Para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), foram disponibilizados R$ 43,75 bilhões, um aumento de 28% em relação à safra passada, com juros de 8% ao ano

As medidas anunciadas para a safra 2022/2023 seguem o direcionamento dos dois últimos planos, priorizando pequenos e médios produtores e crédito para investimentos nas finalidades previstas pelo Programa ABC, para irrigação (Moderinfra/Proirriga), construção e ampliação de armazéns (PCA), e investimentos necessários à incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades rurais (Inovagro).

Fonte: Aprosoja

Ministro destaca o papel do Brasil para a sustentabilidade e segurança alimentar mundial

Ao participar da abertura do 21º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), em São Paulo, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, destacou nesta segunda-feira (1º) que o Brasil, como um dos principais fornecedores de alimentos, se coloca como um participante importante para garantir a segurança alimentar mundial.

O evento, organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em parceria com a B3, reúne especialistas do setor para debater assuntos como segurança alimentar, tecnologia e meio ambiente.

Fonte: Mapa

BNDES anuncia suspensão temporária de pedidos de financiamento de operações de crédito rural de investimento para o ano agrícola 2022/2023

A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclarece que a suspensão adotada está em consonância com metodologia utilizada pelo Tesouro Nacional para o pagamento de equalização de taxas de juros. Conforme a metodologia, a média dos saldos diários, do saldo devedor vincendo dos financiamentos, não pode exceder o limite de recursos equalizáveis disponibilizados para o BNDES.

Os recursos suspensos totalizam apenas R$ 1,5 bilhão do total dos R$ 19,8 bilhões disponibilizados para o BNDES, ou seja, não há esgotamento dos recursos. Essa suspensão poderá ser revista pelo banco a medida que os cálculos futuros apontem que os limites equalizáveis não foram ultrapassados.

A suspensão temporária ocorreu nas seguintes linhas:

– Crédito Agropecuário Empresarial de Investimento

Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Programa ABC+, exclusivamente às linhas ABC+ Recuperação, ABC+ Orgânico, ABC+ Plantio Direto, ABC+ Integração, ABC+ Florestas, ABC+ Manejo de Resíduos, ABC+ Dendê, ABC+ Bioinsumos, ABC+ Manejo dos Solos);

Construção e Ampliação de Armazéns (PCA, exclusivamente à linha destinada a operações com taxa de juros prefixada de até 8,5% a.a.);

Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido (PROIRRIGA)

Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (PRODECOOP);

Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (PROCAP-AGRO Giro).

O Plano Safra 2022/23 disponibilizou para esta temporada R$ 115 bilhões com fontes equalizáveis, dos quais o BNDES responde por 17,2%. Os recursos a juros controlados somam R$ 195,7 bilhões.

Fonte: Mapa

Programa Terra Brasil libera mais de R$ 58 milhões para trabalhadores rurais em 2022

Foram liberados, de janeiro a junho deste ano, por meio do Terra Brasil – Programa Nacional de Crédito Fundiário (Terra Brasil – PNCF) R$ 58,99 milhões dos recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária.

Das 529 operações analisadas nesse período pelo Departamento de Gestão do Crédito Fundiário (Decred) da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAF/ Mapa), 62,4% foram na região Nordeste; 14,4% no Sul; 13,4% no Sudeste e 9,6% no Centro-Oeste.

A previsão é que o programa beneficie mais de 400 agricultores no acesso à terra até o final de 2022.

O Terra Brasil – PNCF é um conjunto de ações e projetos, complementares à reforma agrária, que oferece condições para que os agricultores sem acesso à terra ou com pouca terra possam comprar imóvel rural por meio de um financiamento de crédito rural, oriundo dos recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária, e aos investimentos básicos e integrado pelo Subprograma de Combate à Pobreza Rural.

O programa tem como objetivo principal o acesso à terra, contribuindo para a geração de renda, segurança alimentar e fortalecimento da agricultura familiar. Além da terra, os recursos financiados podem ser utilizados na estruturação da propriedade e na contratação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Todo o procedimento para a contratação se dá por meio de parcerias entre os governos federal, estadual e municipal.

Confira as informações gerais sobre como obter crédito via Terra Brasil

Fonte: Mapa

PRODUÇÃO

Monitoramento das lavouras de algodão

A safra de algodão está 49,3% colhida. Em MT, o clima seco favoreceu o ritmo da colheita e a abertura de capulhos. Na BA, no Centro-Sul, as lavouras de sequeiro estão colhidas, e as irrigadas, em fase de maturação e colheita. Segue a colheita no Extremo-Oeste do estado. Em MS, as condições climáticas são favoráveis ao avanço da colheita. No MA, a colheita ocorre normalmente. No PI, as condições climáticas possibilitaram a cultura desenvolver-se em boas condições e deve-se confirmar boa produtividade. A colheita continua avançando em ritmo normal. Em MG, a colheita progride e o rendimento está um pouco menor do que o esperado inicialmente devido à estiagem. Em GO, com o avanço da colheita, percebe-se a redução da produtividade e da qualidade em algumas áreas. Em SP, na região Sudoeste, as lavouras, que são irrigadas, estão colhidas. No Oeste, a colheita está próxima da conclusão e o produto está quase totalmente beneficiado. No Noroeste, as lavouras de sequeiro estão colhidas e as irrigadas estão próximas do início da colheita.

Fonte: Conab

Monitoramento das lavouras de trigo

O trigo encontra-se 98,1% semeado e 1,4% colhido. No RS, mesmo com condições climáticas favoráveis, o avanço da semeadura não ocorreu como o esperado. No Noroeste, a semeadura está finalizada e, no Planalto-Superior, houve evolução significativa. Na Campanha e Zona Sul, as chuvas continuaram dificultando a operação e houve pequeno avanço da semeadura. Na metade Norte do estado, o estabelecimento inicial da cultura ocorre de forma muito satisfatória. No PR, a semeadura está concluída, e as lavouras em estágios mais avançados estão nas regiões Norte e Oeste, em fase de enchimento de grãos.

Em SC, a semeadura está praticamente finalizada. As condições são favoráveis à cultura que está em desenvolvimento vegetativo e em início de floração. Em GO, a colheita de sequeiro finalizada. As lavouras irrigadas estão em fase de maturação e apresentam boas condições. Em MG, iniciou-se a colheita. No Extremo-Oeste da BA, as lavouras são irrigadas e estão com bom desenvolvimento.

Fonte: Conab

Monitoramento das lavouras de milho 2ª safra

As lavouras da segunda safra de milho estão 71,1% colhidas. Em MT, a colheita aproxima-se do final, com 95% da área colhida. A produtividade vem se mantendo nos patamares das semanas anteriores. No PR, o clima mais seco favoreceu o avanço da colheita. As produtividades médias estão abaixo das estimativas iniciais devido à alta incidência de cigarrinha e ao deficit hídrico em algumas regiões. Em MS, o clima favorece a perda de umidade, a manutenção da qualidade dos grãos e acelera o ritmo de colheita. Em GO, 73% da área colhida, com queda na produtividade à medida em que a colheita avança para áreas semeadas tardiamente. Em MG, as baixas produtividades vêm se confirmando com o avanço da colheita. No MA, a colheita alcança 80% da área e bons rendimentos continuam sendo alcançados. No TO, a colheita está próxima da conclusão com produtividade dentro do previsto. No PI, a colheita aproxima-se da conclusão e as produtividades mantêm-se boas. Na BA, o ataque de cigarrinha e o deficit hídrico ocorrido limitam as produtividades.

Fonte: Conab

Embrapa lança edital para produção e comercialização de sementes e mudas da batata BRS F50

Desde o dia 27 de julho, está aberto edital de oferta pública para produtores interessados em produzir e comercializar sementes e mudas da batata BRS F50 (Cecília). As manifestações de interesse podem ser feitas até às 17h do dia 10 de agosto. Os produtores contemplados serão comunicados por e-mail a partir do dia 15 de agosto.

Os interessados em realizar a multiplicação dos materiais devem enviar os documentos listados em edital para o e-mail [email protected], sob o assunto “Comunicado de Oferta N° 10/2022.” Para participar do processo, também é necessário estar inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM).

BRS F50 (Cecília) – A BRS F50 (Cecília) possui teor relativamente alto de matéria seca e, portanto, em termos culinários, apresenta aptidão para fritura. Com relação à produção, o material se destaca pela boa aparência dos tubérculos, pela resistência a doenças foliares e pelo alto potencial produtivo. A cultivar tem previsão de lançamento no mercado no início de dezembro de 2022. Foi desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Batata da Embrapa, com envolvimento da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), da Estação Experimental da Unidade em Canoinhas (EECan), em Santa Catarina, e da Embrapa Hortaliças (Brasília, RS).

Fonte: Embrapa

Cerrado é a nova fronteira da produção de Algodão

O cerrado brasileiro, que revolucionou a produção de grãos, com soja e milho, se torna também o celeiro da produção de algodão, acompanhe no vídeo abaixo.

Fonte: Abrapa/Canal do Boi

Fibra de caju desidratada pode ser base para produtos plant-based

A Embrapa Agroindústria Tropical trabalha no desenvolvimento de tecnologias para o beneficiamento e valorização da fibra de caju, um coproduto abundante nas fábricas de suco, mas que normalmente é descartado. Além de gerar o aproveitamento integral do fruto e o aumento da rentabilidade, a inovação possibilita o seu consumo fora do período de safra.

Na fase de testes finais em escala piloto de laboratório, a pesquisa trabalha no diagnóstico das características sensoriais do produto desenvolvido a partir da fibra lavada, prensada e desidratada, com aplicação em produto-teste: o hambúrguer de caju.

O desenvolvimento do ingrediente (fibra de caju desidratada), ainda em escala piloto, faz parte de um projeto liderado pela Embrapa Agroindústria Tropical. Segundo Ingrid Moraes, a pesquisa tem como foco desenvolver diferentes rotas tecnológicas para a obtenção de um ingrediente base que possa ser incorporado pela indústria alimentícia na formulação de alimentos plant-based, ou seja, 100% à base de plantas, que mimetizem proteínas de origem, como a carne bovina, de frango, siri, caranguejo, dentre outros.

Benefícios da fibra de caju: sustentabilidade e nutrição

A fibra de caju desidratada consiste em uma tecnologia que promove a sustentabilidade. O peso do caju é composto por 10% de amêndoa e 90% do pedúnculo. Dessas partes, o pedúnculo representa o menor aproveitamento, com estimativa inferior a 12% da produção. O desperdício do pedúnculo no setor industrial despertou a busca de rotas alternativas para o aproveitamento desse sobressalente.

No que diz respeito aos aspectos nutricionais, os produtos feitos à base de fibra de caju apresentam teor de proteínas inferior ao de hambúrgueres comerciais. Em contrapartida, o teor de gordura também é inferior e o de carboidratos superior que a maioria dos produtos comerciais, caracterizando o produto como uma alternativa de alimentação para pessoas que não ingerem derivados de carne ou buscam um produto menos calórico. Visando solucionar o baixo teor proteico dos subprodutos derivados da fibra, a Embrapa projetou outras formulações do produto piloto, adicionando outras fontes de proteína vegetal, como a soja e o feijão-caupi, também conhecido como feijão-de-corda.

Fonte: Embrapa

Mandioca de mesa BRS 429 é indicada para o DF e Entorno

Além da elevada produtividade média de raízes – mais de 50 t/ha em ensaios na região, sendo 42% superior à variedade comercial mais utilizada –, a BRS 429 apresenta raízes de polpa com coloração amarela intensa, o que indica elevado teor de betacaroteno, precursor da vitamina A; precocidade (colheita a partir de oito a nove meses após o plantio); e moderada resistência à bacteriose e ao superalongamento, duas das principais moléstias que acometem a cultura no Brasil Central.

A altura da planta (inferior a 3 metros) permite uso da parte aérea na alimentação animal e atenua o acamamento, sendo que a elevada altura da primeira ramificação da BRS 429 favorece os tratos culturais e o plantio mecanizado. A cultivar pode ser utilizada em sistema convencional ou orgânico, com resposta positiva à irrigação. Além disso, apresenta atributos culinários importantes, como sabor, boa qualidade de massa e estabilidade de cozimento.

O desempenho agronômico da BRS 429 foi validado por meio da condução de 23 unidades de pesquisa participativa – em áreas de produtores no Distrito Federal e Entorno e com a participação efetiva dos agricultores – nas safras 2018/2018, 2018/2019, 2019/2020 e 2020/2021. O trabalho foi realizado pela Embrapa Cerrados em parceria com a Emater-DF e com o apoio da Fundação Banco do Brasil.

Fonte: Embrapa

Projeto quer transformar o Piauí em grande exportador de frutas

Dentro de quatro anos, o Estado do Piauí pode se consolidar como um dos grandes produtores e exportadores de frutas do Nordeste, a exemplo da Bahia, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. A Embrapa Meio-Norte (Teresina/PI) já começou a implantar um projeto de transferência de tecnologias e inovação em fruticultura, o ProFruti, nos polos dos Tabuleiros Litorâneos (Parnaíba), Platôs de Guadalupe (Guadalupe), Marrecas-Jenipapo (São João do Piauí) e Alto Canindé-Barragem Joaquim Mendes (Conceição do Canindé).

A meta maior do projeto é aumentar em pelo menos 30% a produtividade e a produção de frutas, impactando positivamente, em cerca de 10%, o desenvolvimento regional. As áreas, segundo o pesquisador Valdemício Ferreira, que coordena o ProFruti, já estão sendo preparadas para instalações das unidades de referência tecnológicas. “O trabalho está avançando com o arado, gradagem, correção do solo, instalação dos sistemas de irrigação e preparação das mudas das fruteiras”, anunciou.

Já começaram também os treinamentos dos técnicos da extensão rural e de produtores. Serão realizados oito cursos, capacitando no mínimo 100 multiplicadores de informações tecnológicas. A previsão do pesquisador é de que até novembro deste ano as 23 unidades de referência tecnológicas estejam instaladas nos quatro polos. “O projeto quer transformar o Estado num grande polo produtor de frutas da região, como acerola, banana, goiaba, maracujá e uva”, espera.

Os quatro polos de produção de frutas no Piauí estão instalados estrategicamente nas regiões norte, centro-sul e sudeste, com milhares de hectares explorados com milho, feijão e frutas. A ideia do ProFruti é adaptar e transferir tecnologias de cultivo, manejo, produção e agregação de valor às fruteiras tropicais ali cultivadas, para o desenvolvimento integrado e sustentável com inovação.

Fonte: Embrapa

Abrapa e Better Cotton discutem sustentabilidade do algodão brasileiro

A produção sustentável de algodão, o sequestro de carbono, o manejo do solo e o empoderamento da mulher na cotonicultura foram os temas que nortearam o encontro entre o diretor Executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, e o CEO da Better Cotton (BCI), Allan Macclay, nesta quinta-feira, 28. A reunião virtual foi para compartilhar ações e estreitar as relações com vistas à promoção do algodão brasileiro globalmente.

O Brasil é o maior fornecedor mundial da fibra licenciada BC, com 42% da oferta na safra 20/21. As duas entidades atuam em benchmark desde 2013, por meio do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), gerido pela Abrapa. Portocarrero apresentou ao executivo as ações estratégicas da associação, implementadas conjuntamente com as estaduais e os produtores, e que visam melhor posicionar o algodão no Brasil e no exterior, garantindo uma produção com qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade. Segundo Portocarrero, a boa gestão, o uso da tecnologia, do incentivo à pesquisa e inovação para melhorar as técnicas de manejo, além do empreendedorismo dos agricultores, resultaram em altas produtividades, lavouras de algodão ambientalmente responsáveis e a obtenção de uma fibra de qualidade, exigências crescentes nas transações comerciais.

Segundo maior exportador e quarto maior produtor de algodão, o País avança no mercado global com a execução de iniciativas pioneiras. A rastreabilidade é uma delas. Com o SouABR, em fase-piloto, por meio da tecnologia blockchain, é possível identificar o caminho da fibra, da lavoura até as etiquetas, no varejo, e saber quem produziu, em que região, fazenda.

Fonte: Abrapa

Consórcios municipais buscam obter adesão ao Serviço de Inspeção Federal para Produtos de Origem Animal

Projeto de Ampliação de Mercados de Produtos de Origem Animal para Consórcios Públicos de Municípios (ConSIM) chega à segunda fase com a participação de 28 consórcios públicos. Esses consórcios foram selecionados, qualificados e irão receber orientação e capacitação para conseguir a adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).

Os consórcios qualificados abrangem quase 500 municípios, localizados em nove estados: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Na última quinta-feira (4), foi assinado, em Belo Horizonte (MG), Protocolo de Intenção entre o Mapa e os consórcios partícipes, com o objetivo de formalizar os compromissos pactuados no Projeto ConSIM.

A organização dos Serviços de Inspeção Municipal (SIM) em consórcios públicos traz uma série de benefícios. Entre eles segurança sanitária dos alimentos, ampliação da capacidade fiscal, abertura de mercado para produtores locais (possibilitando a venda dos produtos em todos o território nacional), redução de custo fixo, oferta de serviço de inspeção em pequenos municípios e integração Regional.

Por meio do projeto, os consórcios municipais conseguem o reconhecimento de equivalência e passam a integrar o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), o que significa que a inspeção feita por meio dos consórcios tem a mesma eficácia da inspeção feita pelo Mapa.

Fonte: Mapa

Emergência fitossanitária devido à monilíase do cacaueiro é prorrogada

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quarta-feira (3) a Portaria nº 467 prorrogando, por um ano, o prazo de vigência da emergência fitossanitária relativa ao risco iminente de introdução da praga quarentenária ausente Moniliophthora roreri (Monilíase do Cacaueiro) nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia.

O estado de emergência fitossanitária para a Moniliophthora roreri está vigente desde o dia 4 de agosto de 2021. A prorrogação visa reforçar as medidas de prevenção e evitar a dispersão da praga para as áreas de cultivo de cacau e cupuaçu. Os estados do Amazonas e Rondônia foram incluídos na declaração por serem as unidades da federação que fazem fronteira com o Acre.

“Apesar dos focos terem sido controlados, o fungo Moniliophthora roreri produz esporos que podem permanecer viáveis por meses em frutos velhos e até mesmo na superfície das folhas, além disso, sua capacidade de dispersão pelo vento somada à grande quantidade de plantas hospedeiras em toda a área indica um alto o risco de surgimento de novos focos”, esclarece a chefe da Divisão de Prevenção e Vigilância de Pragas, Juliana Alexandre.

A Portaria também estabeleceu as diretrizes para elaboração do Plano Estadual Emergencial de Prevenção, Supressão e Erradicação da praga pelos três estados. O PEE-Monilíase deverá ser elaborado pelo Órgão Estadual de Defesa Sanitária Vegetal em articulação com a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA).

O objetivo do Ministério da Agricultura é conseguir erradicar a praga na maior brevidade possível, enquanto ainda se encontra em uma área restrita do país.

Foco detectado no Acre

Em julho de 2021, um foco da praga foi detectado em área residencial urbana no município de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. A confirmação da praga no Brasil foi obtida por meio de análise laboratorial, realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia (LFDA/GO).

A monilíase é uma da doença devastadora que afeta plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e uma elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga.

A doença atinge somente as plantas hospedeiras do fungo, sem riscos de danos à saúde humana. Na América do Sul, a praga já se encontra presente no Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Peru.

Fonte: Mapa

MERCADO

Conjuntura do mercado do algodão

Apesar da semana ter começado com uma demanda moderada e o mercado bastante otimista, durante toda a semana a comercialização do algodão seguiu lenta. Compradores e vendedores tiveram dificuldades em chegar a um acordo quanto a preço e qualidade da pluma disponível para negociação. Ambos têm postergado maiores negociações diante da volatilidade na bolsa de

Nova Iorque e do dólar. A queda no preço do dólar tem segurado a alta dos preços internos da pluma de algodão.

No Mato Grosso, a média de preços da pluma de algodão, de acordo com a Conab, ficou em R$194,08/@, queda de 0,77%. Na Bahia, os preços se mantiveram estáveis, cotados a R$ 172,50/@.

De acordo com dados da Conab, já foram colhidos 49,3% da safra brasileira 2022/2023. O estado da Bahia está com 65,6% da área colhida e o Mato Grosso com 40,6%. Em todas as regiões, a colheita segue adiantada e sem problemas relevantes.

As exportações brasileiras de algodão no mês de julho ficaram em 19,68 mil toneladas, de acordo com o Ministério da Economia, 66,2% menor que julho/2021. O preço médio exportado foi de US$ 2.431,90/t, 46,1% maior.

Fonte: Conab

 Conjuntura do mercado do milho

Colheita da segunda safra já atinge 71,1% da área plantada e este aumento da oferta nacional e menor disponibilidade para armazenagem do produto novo têm refletido em viés de baixa nos principais estados produtores. Cabe ressaltar que, no médio prazo, dinâmica de preços internacionais será determinante para o cenário de preços no Brasil.

Fonte: Conab

Conjuntura do mercado da soja

A média das cotações de soja na Bolsa de Valores de Chicago (CBOT) fecha a semana em forte queda de 7,62%. A Soma das condições das lavouras americanas excelentes e boas caem 2% e mercado climático americano dá suporte aos preços internacionais. Clima seco e quente faz com que possivelmente haja problemas de produtividade para a safra 2022/23 de soja em grãos americana que

iniciará a colheita em setembro.

A expectativa é de que na próxima semana (01/08/2022 a 05/08/2022):

1- CBOT: A expectativa para a próxima semana é que mercado climático continue a dar sustentação aos preços internacionais.

2- Dólar: A semana que se inicia continua com a tendência de estabilidade, conforme os contratos de dólar com vencimento em agosto, indicando alta de 0,03% no momento da pesquisa.

3- Prêmios de Portos: Com tendencia de alta na próxima semana.

4- Preços Nacionais: A expectativa é de que os preços nacionais continuem em alta, sob sustentação dos preços internacionais e prêmio de porto.

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

 Soja

Os preços da soja subiram no mercado doméstico, diante das altas internacionais. De 22 a 29 de julho, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ – Paraná da oleaginosa subiram expressivos 5,8% e 5%, com respectivos fechamentos de R$ 195,73/sc e de R$ 188,17/sc de 60 kg nessa sexta-feira, 29. No front externo, a crise na economia da Argentina vem gerando especulações de menor oferta de soja e derivados para exportação. Para conter a inflação, o governo do país considera reduzir os embarques ou até mesmo elevar mais uma vez o imposto sobre as exportações do complexo soja. Vale ressaltar que o país vizinho é o principal exportador mundial de farelo e óleo de soja e o terceiro mais importante no abastecimento global do grão. Diante disso, agentes do Brasil e dos Estados Unidos esperam obter maior fatia nas comercializações mundiais de derivados de soja, resultando em alta nos preços em ambos os países.

Milho

As cotações do milho voltaram a subir em muitas regiões, como no estado de São Paulo, segundo dados do Cepea. O aumento está atrelado às recentes altas do mercado internacional, à maior demanda externa pelo cereal brasileiro e aos baixos estoques de compradores domésticos. Diante disso, os produtores se retraíram das vendas envolvendo grandes lotes, na expectativa de obter maior receita nos próximos períodos. Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu 3,58% entre 22 e 29 de julho, a R$ 82,93/sc nessa sexta-feira, 29.

Algodão

Depois da baixa expressiva de 22% em junho/22, a cotação do algodão em pluma recuou com menor intensidade em julho. Quanto às negociações, se mantiveram em ritmo lento durante o mês. Segundo colaboradores do Cepea, com o avanço da colheita, do beneficiamento e da classificação dos lotes, produtores seguiram priorizando o cumprimento dos contratos a termo em detrimento de negócios no spot, influenciados por incertezas quanto à produtividade da safra 2021/22 em algumas regiões. Esses agentes se retraíram do mercado porque a maioria dos contratos foi realizada acima dos valores praticados no spot nacional. Do lado comprador, parte das indústrias está fora do mercado, preferindo fazer uso de estoque e/ou da matéria-prima contratada, uma vez que algumas fábricas ainda estão trabalhando com capacidade reduzida e/ou com dificuldade de vendas de alguns produtos manufaturados. No acumulado de julho (de 30 de junho a 29 de julho), o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, recuou 5,55%. O preço no Brasil ficou, em média, 2,2% inferior à paridade de exportação em julho. A média de julho, de R$ 6,0465/lp ficou 18,32% inferior à do mês passado, mas ainda 10,75% superior à média de um ano atrás (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de junho/22).

Arroz

Enquanto o dólar registrou movimento de queda na última semana de julho, pressionando as paridades de exportação e importação, as cotações domésticas do arroz em casca seguiram em alta. Assim, vendedores passaram a demonstrar maior interesse nas negociações internas do cereal em detrimento de novos contratos para exportação no curto prazo. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar desse cenário – que resultou no aumento do número de lotes disponíveis para novas negociações –, orizicultores se mantiveram firmes nos preços pedidos pelo casca. Já o posicionamento dos compradores divergiu, tanto para atender à demanda interna quanto à externa. Parte das unidades domésticas de beneficiamento seguiu com a demanda firme, reportando relativa melhora nas vendas do beneficiado na última semana – mesmo sem repassar totalmente os custos da matéria-prima para o preço do produto final –, enquanto outras não demonstraram intenção de compra, devido ao custo elevado e aos bons volumes estocados. Assim, a média ponderada do estado do Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista), avançou 0,41% entre 22 e 29 de julho no mercado spot, fechando a sexta-feira, 29, a R$ 77,79/saca de 50 kg. A média mensal de julho foi de R$ 76,36/sc, 5,1% superior à de junho/22, em termos nominais.

Trigo

As cotações do trigo recuaram no mercado brasileiro na última semana, principalmente no mercado de lotes, enquanto os preços internacionais subiram. Segundo pesquisadores do Cepea, no cenário externo, as cotações avançaram devido à elevada demanda global, à piora da qualidade das lavouras dos Estados Unidos e a incertezas quanto às exportações de grãos da Ucrânia pelo Mar Negro. No Brasil, a forte desvalorização do dólar na última semana pressionou as cotações, visto que favorece a importação do cereal. Entre 22 e 29 de julho, o dólar cedeu expressivos 5,87%, fechando a R$ 5,178 na sexta-feira, 29. Levantamento do Cepea mostra que, entre 22 e 29 de julho, as cotações no mercado de lotes (negociações entre empresas) recuaram 3,33% no Paraná, 1,24% no Rio Grande do Sul, 0,94% em São Paulo e 0,39% em Santa Catarina. No mercado de balcão, porém, os valores ao produtor aumentaram 2,51% em Santa Catarina e 0,76% no Paraná, mas recuaram 1,19% no Rio Grande do Sul. Quanto à comercialização, a baixa disponibilidade de trigo e o fato de moinhos estarem abastecidos no Brasil devem manter os negócios pontuais até a entrada da nova safra.

Etanol

O mercado de etanol se retraiu um pouco na última semana após o anúncio de queda no valor da gasolina A nas refinarias no dia 28 de julho. O novo preço do combustível fóssil, que começou a valer a partir da sexta-feira, 29, fez com que vendedores e compradores ficassem mais cautelosos ou até mesmo fora das negociações. Segundo colaboradores do Cepea, algumas unidades produtoras ainda conseguiram vender o etanol pelo preço que tinham ofertado, mas apenas volumes pequenos e pontuais. Em função disso, a quantidade de etanol hidratado comercializada e captada pelo Cepea entre 25 e 29 de julho foi 16,4% menor na comparação com o período anterior. Quanto aos preços, as cotações do hidratado tiveram pequena alta, visto que a posição firme do vendedor prevaleceu frente ao enfraquecimento da demanda, observado apenas no fim da semana passada. O Indicador CEPEA/ESALQ semanal do biocombustível foi de R$ 2,9426/litro, valor líquido de impostos (sem ICMS e PIS/Cofins – alíquota zerada), leve alta de 0,28% frente ao período anterior. No caso do anidro, entretanto, houve recuo, de 1,47%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando em R$ 3,4682/litro de 25 a 29 de julho, valor líquido de impostos – PIS/Cofins (alíquota zerada).

Açúcar

Na última semana de julho, os preços médios do açúcar cristal no mercado spot paulista voltaram a remunerar mais que as exportações – vale lembrar que o mercado externo havia recuperado a vantagem sobre o interno no período de 11 a 22 de julho. Esse cenário está atrelado aos recuos do dólar e da cotação do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures). Conforme cálculos do Cepea, de 25 a 29 de julho, enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 130,78/sc, a das cotações do contrato nº 11 da ICE Futures (vencimento Outubro/22) foi de R$ 120,12/sc. Assim, o spot paulista remunerou 8,88% a mais que as vendas externas.  Para esse cálculo, foram considerados US$ 51,74/tonelada de fobização, US$ 89,98/t de prêmio de qualidade e R$ 5,2632 de dólar. No mercado doméstico, os preços médios das negociações do cristal iniciaram a semana em queda, na casa dos R$ 130,00/saca de 50 kg, mas voltaram ao patamar dos R$ 131,00/saca na quinta e sexta-feiras. No entanto, a liquidez seguiu estável. No período de 25 a 29 de julho, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 130,78/saca de 50 kg, queda de 0,42% em relação à da semana anterior (de R$ 131,33/sc).

Boi

A receita obtida com as exportações de carne bovina in natura em julho é a maior da história. Conforme dados da Secex, o total arrecadado no último mês foi de US$ 1,09 bilhão, altas de 5,15% em relação a junho e de 21,38% frente a julho/21. Quanto ao volume exportado em julho, somou 167,29 mil toneladas, avanços de 9,59% na comparação com junho e de 0,60% em relação a julho de 2021. Em termos de volume, esse é o segundo melhor mês de julho da história, atrás apenas do registrado em 2020, quando os embarques totalizaram 169,25 mil toneladas. De janeiro a julho de 2022, o volume exportado foi de 1,099 milhão de toneladas, o maior da série da Secex. Segundo pesquisadores do Cepea, o bom desempenho das exportações brasileiras de carne bovina é reflexo da alta competitividade e da dependência do mercado chinês do produto nacional. No mercado interno, os preços do boi gordo oscilaram em julho – o Indicador CEPEA/B3 chegou a registrar mínima de R$ 314,75 no dia 1º e máxima de R$ 334,00 no dia 11, diferença de 19,25 Reais/arroba. No acumulado do mês (entre 30 de junho e 29 de julho), o Indicador avançou 1,70%, encerrando o período a R$ 325,70. A média mensal, por sua vez, foi de R$ 324,41, 2,03% acima da do mês anterior, mas 7,03% abaixo da de julho de 2021, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de junho).

CLIMA

Previsão de chuva

Previsão de chuva – De 01 a 08 de agosto de 2022

De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados são previstos na faixa noroeste da Região Norte e no sul da Região Sul.

Região Norte

São previstos acumulados de chuva entre 20 e 60 mm na faixa norte da região, com destaque para os estados de Roraima e Acre e grande parte de Rondônia. Já em áreas do noroeste do Amazonas, os volumes de chuva podem ultrapassar 80 mm. No estado de Tocantins, leste de Rondônia e sul do Pará não são previstos acumulados de chuva e nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos são inferiores a 10 mm.

Região Nordeste

São previstos volumes de chuva em grande parte da região, principalmente no sul do Maranhão, Piauí e Ceará e oeste da Bahia, Sergipe, Pernambuco e Paraíba. Entretanto, na costa leste o tempo segue instável, com acumulados previstos que podem superar 20 mm. No SEALBA, os maiores acumulados de chuva são previstos em áreas do estado de Alagoas. Já na faixa norte da região, entre os estados do Maranhão, Piauí e Ceará, podem ocorrer pancadas de chuva de forma isolada.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste

A predominância de uma massa de ar seco durante a semana continuará desfavorecendo a formação de chuva em todos os estados da região, além de registros de baixa umidade relativa do ar.

Região Sul

A passagem de uma frente fria a partir do dia 3/8 favorecerá a ocorrência de chuvas, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com acumulados previstos podendo ultrapassar 60 mm no norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina. No sul do Paraná poderá ocorrer chuvas devido à instabilidade ocasionada pela passagem do sistema frontal e no norte do estado não há previsão de chuva.

Figura 1. Previsão de chuva para 1ª semana (01/08/2022 e 08/08/2022). Fonte: INMET.

Previsão de chuva – De 09 a 16 de agosto de 2022

De acordo com o modelo de previsão numérica, a semana poderá apresentar maiores acumulados de chuva na faixa noroeste do país e na Região Sul.

Região Norte

São previstos acumulados maiores que 50 mm no extremo norte de Roraima e noroeste do Amazonas. Nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar os 40 mm e no estado do Tocantins, não são previstas chuva durante a semana.

Região Nordeste

Os maiores acumulados de chuva previstos concentram-se em áreas da costa leste da região, com acumulados de chuva previstos podendo superar 40 mm em áreas do litoral da Bahia, Alagoas e Pernambuco. Nas demais áreas, não são previstos acumulados de chuva.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste

Não são há previsão de chuva em áreas do nordeste de Mato Grosso, centro norte de Goiás e norte de Minas Gerais. Já em áreas do leste de São Paulo, litoral do Rio de Janeiro e Espírito Santo e sul de Minas Gerais, podem ocorrer acumulados de chuva superiores a 30 mm. Em grande parte de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, são previstos baixos acumulados de chuva e nas demais áreas, podem ocorrer volumes de chuva em pontos isolados no decorrer da semana.

Região Sul

São previstos acumulados de chuva em grande parte da região, podendo ultrapassar 80 mm em áreas do centro leste do Rio Grande do Sul e leste de Santa Catarina e Paraná.

Figura 2 Previsão de chuva para 2ª semana (09/08/2022 e 16/08/2022). Fonte: GFS.

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1 Comentário. Deixe novo

  • Adalberto Goncalves da da Silva
    5 de agosto de 2022 09:25

    Prezado(a)s, bom dia.

    Só uma pequena correção: O link para o curso “Produção e Tecnologia de Sementes e Mudas” está apontando para o mesmo link do “Viticultura Tropical no Semiárido”.
    Sds

    Responder

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