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GERAIS

Mapa fiscaliza fertilizantes e inoculantes

Auditores fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizaram uma força-tarefa na BR 364, em Rondonópolis (MT), com o objetivo de coibir fraudes e irregularidades em fertilizantes, corretivos e inoculantes, insumos considerados essenciais para a agricultura brasileira.

A ação ocorreu de 20 a 24 de setembro, quando foram abordados 556 veículos, sendo que 290 transportavam insumos agrícolas. Foram coletadas 94 amostras, representativas de aproximadamente 4.000 toneladas de fertilizantes minerais sólidos, 90 toneladas de fertilizantes organominerais, 7.500 litros de fertilizantes fluidos e 44.460 mil doses de inoculantes. Os produtos serão analisados nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária de São Paulo e Pernambuco para verificação da qualidade.

Fonte: Mapa

Protocolo de Nairóbi é promulgado e elimina subsídios à exportação de produtos agrícolas dos países integrantes da OMC

Decisão traz o compromisso de eliminação dos subsídios à exportação de produtos agrícolas aos membros da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os compromissos buscam equiparar as regras multilaterais aplicáveis ao setor agrícola na legislação válida para os produtos manufaturados, que não podem beneficiar-se de subsídios à exportação. A Decisão de Nairóbi foi acordada na 10ª Conferência Ministerial da OMC, realizada em 19 de dezembro de 2015, em Nairóbi, no Quênia.

Segundo Ana Lúcia Oliveira Gomes, diretora de Negociações e Análises Comerciais, da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, a decisão representa uma importante conquistas para as negociações multilaterais de comércio no âmbito da OMC, com papel central do Brasil, que participou diretamente da elaboração do texto final.

A Decisão de Nairóbi trouxe importantes inovações para o sistema multilateral de comércio, entre elas o compromisso de eliminação dos subsídios à exportação de produtos agrícolas, beneficiando com efeitos imediatos a maioria dos países desenvolvidos e com implementação gradual para os países em desenvolvimento.

Gomes destaca ainda que a proibição dos subsídios à exportação no setor agrícola representa um ganho expressivo para os países em desenvolvimento exportadores de produtos agrícolas, em razão da elevada distorção provocada por esse tipo de subsídios, concedidos normalmente por países desenvolvidos.

Fonte: Mapa

PRODUÇÃO

Publicados registros de dois defensivos agrícolas inéditos de baixo impacto e de 51 produtos genéricos

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicou nesta quarta-feira (29), o registro de 53 defensivos agrícolas formulados.

Dos produtos registrados, dois são de princípios ativos inéditos no Brasil, sendo um de origem biológica e um de origem fitoquímica (feito a partir de plantas).

O produto fitoquímico é composto de cinamaldeído, componente ativo presente no óleo essencial da canela (Cinnamomum sp). Esse produto foi registrado para uso na cultura do morango, visando o controle do fungo Sphaerotheca macularis – causador da doença conhecida popularmente como oídio – e o controle do fungo Mycosphaerella fragariae, agente causador da mancha foliar ou mancha de Mycosphaerella.  Até o momento não existia nenhum produto registrado para controle de oídio em morango.

O outro produto inédito trata-se de um fungo denominado Purpureocillium lilacinum. Esse produto teve sua eficácia comprovada para controle dos nematóides Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica. As espécies de nematoides estão entre as de maior ocorrência no Brasil e afetam uma ampla gama de culturas, como por exemplo algodão, batata, cana-de-açúcar, cenoura, fumo, pepino e soja. Por esse produto ser de origem microbiológica, o mesmo pode ser utilizado em qualquer cultura de ocorrência dessas pragas.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

Fonte: Mapa

Publicado o Zoneamento agrícola para a cultura de maçã

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura da macieira no Brasil.

Elaborado com base em estudos da Embrapa Uva e Vinho (RS) e da Embrapa Informática Agropecuária (SP), e validado por técnicos, especialistas e representantes do setor produtivo, o Zarc Maçã apresenta duas novidades: a unificação dos critérios técnicos utilizados nos estudos de zoneamento e o aumento da área de abrangência, com novas regiões com potencial climático para a produção.

Segundo Gilmar Nachtigall, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e um dos responsáveis pelo Zarc Maçã, essas duas novidades são de grande importância para o setor. Outro aspecto que o pesquisador destaca é que o Zarc Maçã prioriza o plantio de cultivares de macieira que requerem elevado acúmulo de frio hibernal, como as cultivares do Grupo Gala e Fuji para as regiões com esta condição.  Já em regiões que apresentem baixo acúmulo de frio, são indicadas variedades com menores exigências de acúmulo de frio, como as cultivares Eva, Julieta, Princesa e Condessa.

Saiba como funciona o Zarc

Fonte: Mapa

Trigo é favorecido pela ocorrência de chuvas na região Sul

Nas primeiras semanas deste mês, as regiões Norte e Sul do país foram as mais favorecidas pelas chuvas. De acordo com análise do último Boletim de Monitoramento Agrícola Cultivos de Verão e Inverno (Safra 2020/21), publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Sul as chuvas contribuíram para a recuperação do armazenamento hídrico no solo, principalmente no Rio Grande do Sul, favorecendo as lavouras de trigo. Já no Paraná, as chuvas foram insuficientes na metade norte do estado, dificultando o desenvolvimento dos cultivos de inverno, principalmente das lavouras em estádios menos avançados.

A pouca chuva que caiu nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) foi favorável, sobretudo para as operações de maturação e colheita da 2ª safra, tanto do milho quanto do algodão, mas não favoreceu os cultivos de inverno não irrigados.

Fonte: Conab

Manejo Integrado de Pragas é fundamental em grandes áreas

O MIP (Manejo Integrado de Pragas) ainda é pouco utilizado em lavouras maiores. Por isso, o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril Rafael Pitta explica a viabilidade do MIP em áreas maiores e suas vantagens, como a redução de custos para o produtor, além dos benefícios ambientais, pois o MIP reduz o uso de agrotóxicos e propicia maior equilíbrio dos sistemas produtivos.

Para saber os detalhes ouça as recomendações no Prosa Rural, programa de rádio da Embrapa:

Fonte: Embrapa

SUSTENTABILIDADE

Pequenas propriedades rurais geram energia em formato de condomínio

A geração de gás natural em pequenas propriedades rurais, por meio de um sistema integrado, é um bom negócio para o ambiente e para os produtores. Essa foi a conclusão do estudo de um condomínio de agroenergia implantado em Marechal Cândido Rondon (PR).

O condomínio de agroenergia foi implantado em 2009, com a instalação de biodigestores visando ao aproveitamento energético de dejetos da bovinocultura de leite e da suinocultura em 33 estabelecimentos familiares rurais localizados na microbacia do Córrego Ajuricaba. Os biodigestores foram conectados a um gasoduto de 25,5 km para o transporte do excedente de biogás (não utilizado nas propriedades) para uma central de armazenamento, na qual inicialmente era feita a alimentação de um secador de grãos comunitário e a geração de energia elétrica em uma microcentral termelétrica.

Segundo os autores, outros estudos indicam que essa substituição pode reduzir em até 80% as despesas para aquisição de GLP e fertilizantes minerais.

Foto: Bruno Porto

Fonte: Embrapa

Debate sobre milho orgânico

A produção de milho orgânico está sendo debatida em uma série de eventos on-line que teve início na última quinta-feira, 30/9. Serão mais cinco encontros até o dia 18 de novembro, com apresentações de palestras e momentos para perguntas e respostas.

O 1º Ciclo de Diálogos sobre Produção de Milho Orgânico discutiu “O que é pesquisa participativa”. O tema foi abordado pela professora Irene Maria Cardoso (da Universidade Federal de Viçosa) e pelo pesquisador Altair Machado (da Embrapa Cerrados). As palestras foram apresentadas às 19h.

No dia 7/10, serão debatidos os desafios da produção e comercialização de milho orgânico, com participação dos empresários Carlos Thomaz Lopes (da Grãos Orgânicos) e Lucas Castro Alves de Sousa (da Vista Alegre Orgânicos).

Dia 14/10, o tema é manejo da fertilidade em sistema orgânico, com os pesquisadores Flávia Alcântara (da Embrapa Arroz e Feijão) e Francisco Adriano de Souza (da Embrapa Milho e Sorgo).

No dia 20/10, será discutido o manejo da paisagem, com as pesquisadoras Mariella Camardelli Uzeda (da Embrapa Agrobiologia) e Cynthia Torres de Toledo Machado (da Embrapa Cerrados).

Manejo ecológico de plantas espontâneas, doenças e proteção de sementes e grãos será o tema do dia 4/11, com participação da professora Leila Castro Louback Ferraz (da Universidade Federal de São João del-Rei) e dos pesquisadores Maurílio Fernandes de Oliveira e Marco Aurélio Guerra Pimentel (ambos da Embrapa Milho e Sorgo).

Fechando a série de eventos, no dia 18/11, será debatido controle biológico conservativo, com Madelaine Venzon (da Epamig), Elen de Lima Aguiar Menezes (da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e José Luis Ciotola Guimarães (da Emater-MG).

Interessados em acompanhar o Ciclo de Diálogos sobre Produção de Milho Orgânico devem se inscrever acessando: https://www.sympla.com.br/1-ciclo-de-dialogos-sobre-producao-de-milho-organico-na-regiao-central-de-mg__1358912

Fonte: Embrapa

Criado o dia da Bioproteção

A partir do ano de 2021, o dia 23 de setembro passa a ser conhecido internacionalmente como o Dia da Bioproteção (Bioprotecion Day).

A iniciativa, da Embrapa Soja (PR) e do CABI (Centre for Agricultural Bioscience International), tem como objetivo despertar a atenção do setor produtivo para a importância do controle biológico e do uso de bioinsumos na agricultura, além de transmitir informação técnica sobre a utilização correta dessas práticas.

Fonte: Embrapa

Monitoramento automático por satélite permite monitorar a expansão dos sistemas integrados de produção agropecuária

Embrapa e parceiros desenvolveram uma metodologia para o monitoramento por satélite, de forma remota e automática, da expansão das áreas com sistemas integrados de produção agropecuária.

O mapeamento e os dados gerados possibilitam obter, anualmente, indicadores quantitativos sobre a adoção desses sistemas e, consequentemente, monitorar a expansão da intensificação sustentável no País.

O objetivo é desenvolver os protocolos metodológicos, baseados em inteligência artificial, que integrarão um sistema capaz de analisar automaticamente imagens de satélite, fornecendo indicadores atualizados sobre as áreas que adotam esses sistemas de produção sustentáveis. As informações geradas serão úteis, por exemplo, para a gestão de políticas públicas setoriais, para monitorar a adoção de tecnologias mitigadoras e para a estimativa da mitigação de gases de efeito estufa (GEEs) da agropecuária.

Figura 1. Mapa dos sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP) e duplo-cultivo em Mato Grosso, no ano-safra 2018/2019.

Fonte: Embrapa

TECNOLOGIA

Embrapa desenvolve ferramenta para auxiliar no controle de formigas cortadeiras

Para ajudar o produtor no controle de formigas cortadeiras, a Embrapa acaba de disponibilizar o “Manejo-Formigas”, uma ferramenta computacional voltada ao controle de saúvas e quenquéns, que dá suporte aos produtores, especialmente florestais, para a definição das medidas de manejo a serem adotadas em cada etapa do plantio.

A ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Epagri (SC), com apoio da Universidade Federal do Paraná, Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais (Funcema) e Associação Sul Brasileira de Empresas Florestais (Apre, ACR e Ageflor).

Baseado em resultados de mais de 15 anos de pesquisas, que mostram que vários fatores devem ser considerados no manejo de formigas cortadeiras, o produtor responde perguntas a respeito de seu plantio florestal e a ferramenta aponta a melhor forma de manejo.

O usuário também tem disponível informações sobre como reconhecer os gêneros de formigas e as principais espécies, os sintomas de ataques de formigas nas plantas, recomendações detalhadas para cada etapa do plantio (como e/ou quando fazê-lo), como realizar o controle sistemático e ou o controle localizado, além da melhor forma de aplicação de isca formicida.

A ferramenta foi desenvolvida para uso em dispositivos com o programa Microsoft® Excel®.

Fonte: Embrapa

Uso de drones na agricultura é regulamentado

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria nº 298 que estabelece regras para operação de drones ou aeronaves remotamente pilotadas (ARP), destinadas à aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.

Além do registro no Mapa, que será feito de forma automatizada via Sipeagro, os operadores necessitarão possuir profissional qualificado com curso específico, designado como aplicador aeroagrícola remoto, e, em determinados casos, necessitarão também de responsável técnico, engenheiro agrônomo ou engenheiro florestal, para coordenar as atividades. Já com relação as aeronaves, estas deverão estar devidamente regularizadas junto a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A segurança operacional deve envolver todo o processo de aplicação, desde o preparo da calda, o monitoramento das condições ambientais durante a aplicação e o registro e arquivamento dos dados de cada operação, de forma que possam ser auditados, sempre que necessário.

MERCADO

Etanol: queda na produção e aumento da demanda

Se na safra anterior a demanda fragilizada pela covid-19 pressionou os valores do etanol, mesmo diante da menor produção, na atual temporada (2021/22), o clima desfavorável e a quebra de produção vêm impulsionando os preços dos biocombustíveis no segmento produtor no Brasil.

O valor médio do etanol hidratado subiu 38,6% na comparação com o mesmo período de 2020, em termos reais. No caso do etanol anidro, a valorização foi ainda maior, de fortes 41,7% no mesmo comparativo.

No acumulado da temporada 2021/22, a média de produtividade no Centro-Sul está em 72,9 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, contra 85 toneladas/hectare em igual período da safra passada, segundo dados da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar).

Também na parcial da atual safra, a qualidade da matéria-prima (concentração de açúcares totais recuperáveis, ATR) na cana-de-açúcar teve redução na segunda quinzena de agosto, passando de 155,95 kg de ATR/t para 154,85 kg de ATR/t.

A expectativa do mercado é de preços firmes até o início da próxima safra 2022/23, que, ressalta-se, também deverá sentir os efeitos do clima desfavorável sobre os canaviais e, consequentemente, sobre as cotações dos etanóis.

Fonte: Cepea/ Ivelise Rasera Bragato Calcidoni

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

PRODUTO COTAÇÃO
Soja Com as chuvas irregulares e abaixo do esperado, os produtores de soja diminuíram o ritmo de semeadura da nova safra, que havia sido iniciada em diferentes estados.

Esse clima adverso pelo segundo ano consecutivo vem preocupando agentes, tendo em vista que pode voltar a prejudicar a segunda safra no Brasil, especialmente de milho. Ao mesmo tempo, incertezas relacionadas ao crescimento da China e a uma empresa do segmento imobiliário daquele país acabaram pressionando os valores brasileiros do grão.

Entre 17 e 24 de setembro, os Indicadores de soja ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná caíram 0,97% e 0,9%, com respectivas médias de R$ 173,73/saca de 60 kg e de R$ 170,06/sc.

Algodão As negociações envolvendo a pluma estão mais lentas, devido à disparidade entre os valores pedidos e os ofertados. Enquanto produtores se afastam do spot ou buscam realizar negócios a preços maiores, compradores estão resistentes em aceitar os reajustes, justificando dificuldades em repassar novos custos aos seus manufaturados.

Nessa terça-feira, 28, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, fechou a R$ 5,3346/lp, alta de 2,8% em sete dias, mas ligeira queda de 0,36% na parcial de setembro. Apesar disso, a média da parcial do mês, de R$ 5,2885/lp, ainda é a maior, em termos nominais, de toda a série histórica.

Milho As cotações do milho estão em queda, entre 17 e 24 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho caiu 3,42%, fechando a R$ 90,47/sc nessa sexta-feira, 24.

A pressão vem sobretudo da retração de compradores, mas também do avanço da colheita da segunda safra, da redução das exportações e, mais recentemente, do andamento da semeadura da temporada de verão 2021/22.

Muitos demandantes negociam apenas lotes pontuais, enquanto vendedores estão mais flexíveis nos valores, especialmente os que precisam “fazer caixa” para pagar dívidas de custeio. Esse cenário tem sido observado mesmo após as confirmações de queda na oferta, devido ao clima desfavorável, e de estoques enxutos.

Etanol O volume de biocombustíveis adquirido no mercado spot do estado de São Paulo tem oscilado bastante nesta temporada.

Mesmo com a baixa liquidez, os preços dos etanóis hidratado e anidro seguem firmes em São Paulo, tendo como suporte a oferta restrita.

No acumulado da parcial da temporada (de abril/21 até a semana passada), o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado subiu 42,5%, em termos nominais, e o do anidro, 51,4%.

Açúcar O preço do açúcar cristal seguiu em alta no mercado spot paulista na semana passada. Na quinta-feira, 23, o Indicador CEPEA/ESALQ atingiu a casa dos R$ 145,00/saca de 50 kg, novo recorde nominal da série histórica do Cepea.

Compradores consultados pelo Cepea indicam que está cada vez mais difícil encontrar açúcar cristal disponível no mercado à vista. Diante disso, de 20 a 24 de setembro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 143,77/saca de 50 kg, avanço de 1,35% em relação à da semana anterior.

Arroz Os preços internos do arroz em casca vêm oscilando, mas, de modo geral, as quedas prevalecem.

Do lado da demanda, compradores ainda estão resistentes em pagar os valores pedidos, alegando dificuldades no repasse dos custos. Assim, entre 21 e 28 de setembro, o Indicador ESALQ/SENAR-RS do arroz 58% grãos inteiros recuou 0,7%, para R$ 74,31/sc de 50 kg nessa terça-feira, 28.

No campo, o cultivo da nova safra (2021/22) começou de forma pontual no Rio Grande do Sul, enquanto em Santa Catarina, a semeadura está mais adiantada, passando de 50% da área. Ainda há incertezas quanto ao tamanho da safra nacional, com previsões diferentes dentre os órgãos oficiais.

Boi No acumulado de setembro (até o dia 29), o Indicador CEPEA/B3 do boi gordo registra baixa de 5,9%, fechando a R$ 294,80 nessa quarta-feira, 29. Trata-se da variação negativa mensal mais intensa desde janeiro de 2020, quando a queda no acumulado foi de 7,8%.

Nas primeiras semanas de setembro, notícias indicando dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) afastaram compradores do mercado interno, resultando em recuos nos preços da arroba do boi gordo. Agora, neste encerramento do mês, a retração compradora se somou ao fraco ritmo de vendas de carne no mercado atacadista da Grande São Paulo. Além disso, os envios da proteína à China, o principal destino internacional da carne brasileira, se mantêm suspensos – o que, por sua vez, acaba limitando a demanda por novos lotes de animais para abate.

Fonte: www.cepea.esalq.usp.br

Período de seca causa queda de granizo em Minas Gerais

A atuação de um cavado (área de baixa pressão), registrada no sábado (25/09), sobre parte da Região Centro-Oeste, produziu condições para a formação de tempestades com intensas rajadas de vento provocando granizo de diferentes intensidades em Minas Gerais, principalmente no sul do estado, Alto Paranaíba e Zona da Mata.

O fenômeno ocorre devido ao longo período de estiagem, combinado com as altas temperaturas que pode gerar esse tipo de tempestade principalmente no final da estação seca e início da estação chuvosa em Minas Gerais, como as observadas no dia (25/09).

É importante ressaltar que granizo geralmente é um fenômeno bem localizado, atingindo uma área específica, provocando grande impacto local.

Veja como foi a atuação do fenômeno em Minas Gerais:

Granizo

De diferentes intensidades em São Gotardo (MG), Maria da Fé (MG), Campos Altos (MG), Santa Rosa da Serra (MG), Patos de Minas (MG).

Rajadas de vento registradas: 84,6 km/h em São Joao Del Rei (MG), 65,16 km/h em Belo Horizonte (MG), 63 km/h em Araxá (MG) 60,84 km/h em Passa Quatro (MG), 58,32 km/h em Oliveira (MG), 57,24 km/h em Ibirité (MG), 54 km/h, Divinópolis (MG), 52,92 km/h em Varginha (MG), 49,32 km/h em Maria da Fé (MG), 46,8 km/h em Monte Verde (MG).

Registros de chuva nas Estações Meteorológicas do INMET

Chuva 22,4mm Juiz de Fora (MG), 18,2mm Varginha (MG), 17mm Araxá (MG), 12,2mm Barbacena (MG) e Oliveira (MG).

A imagem de satélite abaixo mostra o momento de maior atividade de nuvens com potencial de ocorrência de tempestades (em vermelho).

Fonte: INMET

Previsão de chuva

De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados ocorrerão nas Regiões Norte e Sul do Brasil.

REGIÃO PREVISÃO DE CHUVA
Sul Previsão de temporais especialmente com possibilidade de queda de granizo e rajadas de vento ao norte e oeste do Rio Grande do Sul, com acumulados na faixa dos 80 mm no Rio Grande do Sul, centro de Santa Catarina e sul do Paraná, podendo alcançar os 150 mm em áreas pontuais.
Sudeste Os maiores acumulados de chuva se concentram ao leste de São Paulo, sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, onde são previstos acumulados de chuva acima de 20 mm, podendo alcançar 70 mm na divisa dos três Estados.
Centro-Oeste A previsão do modelo indica chuva para a parte oeste da região, com acumulados a partir de 10 mm, podendo alcançar aproximadamente 80 mm em áreas pontuais no centrossul do Mato Grosso.
Nordeste e MATOPIBA Acumulados de chuva inferiores a 30 mm irão se concentrar sobre a parte central e oeste do Maranhão, norte do Tocantins e alguns pontos da costa leste.
Norte Os maiores acumulados de chuva irão se localizar sobre o noroeste do Amazonas, Roraima e oeste do Pará, com acumulados acima de 40 mm, podendo alcançar aproximadamente 150 mm em áreas pontuais mais a oeste dos referidos Estados.

Fonte: INMET. Previsão de tempo para o período entre os dias 28 de Setembro a 13 de Outubro de 2021.

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Tags: agroenergia, Controle de pragas, defensivos agrícolas, dia da Bioproteção, drones agrícolas, formigas cortadeiras, gás natural, Indicadores Cepea, maçã, Milho orgânico, Monitoramento por satélite, Previsão de chuva, trigo, zoneamento-agricola

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