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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Safra de grãos 2021/22 deve alcançar recorde de 271 milhões de toneladas

Estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que produção de grãos na safra 2021/22 deve alcançar 271,3 milhões de toneladas, um novo recorde na série histórica. O volume representa um incremento de 6,2% em comparação com a temporada anterior, o que significa cerca de 15,8 milhões de toneladas, de acordo com 9º Levantamento da Safra de Grãos divulgado nesta quarta-feira (8).

“A estimativa inicial da Companhia era de uma safra ainda maior quando, no primeiro levantamento, era esperada uma produção de 288,6 milhões de toneladas. Mesmo com a redução na expectativa em 6,4%, os agricultores brasileiros serão responsáveis pela maior safra da série histórica. O bom desempenho ocorre mesmo em um ano em que as culturas de primeira safra, principalmente soja e milho, foram afetadas pelas condições climáticas adversas registradas na Região sul do país e em parte do Mato Grosso do Sul”, destaca o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

Na atual temporada, o destaque é a recuperação de 32,3% na produção de milho. Com uma produção estável na 1ª safra do cereal, próxima a 24,8 milhões de toneladas, a 2ª safra do grão tende a registrar uma elevação de aproximadamente 45% se comparada com o ciclo anterior, passando de 60,7 milhões de toneladas para 88 milhões de toneladas. “No entanto, ainda precisamos acompanhar o desenvolvimento das lavouras, principalmente nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Nesses locais, a cultura se encontra em estágios de desenvolvimento em que o clima exerce grande influência no resultado final. Considerando a segunda safra, cerca de 25,5% do milho do país ainda está sob influência do clima”, explica o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen.

De acordo com o Progresso de Safra, publicado nesta semana pela Conab, a colheita do cereal de 2ª safra está em fase inicial, sendo Mato Grosso o estado com a maior área colhida registrada.

“As primeiras lavouras têm apresentado bons rendimentos, pois foram semeadas em período ideal. Já a onda de frio, ocorrida em maio, formou geadas de maneira pontual no Paraná, Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais, o que não afetou a produtividade total. O desempenho das lavouras, inclusive, melhorou nos estados paranaense e sul-mato-grossense, devido ao bom regime hídrico”, pondera De Zen.

Assim como no caso do milho, o clima frio não trouxe grande impacto na produção total para o algodão. Só para a pluma, é esperada uma colheita de 2,81 milhões de toneladas, aumento de 19,3% quando comparado com o ciclo 2020/21. Já para o feijão, as baixas temperaturas impactaram a produtividade da lavoura de 2ª safra da leguminosa. Destaque para a influência na variedade cores e preto, com redução na produtividade de 31,8% e 19,7% respectivamente.

“Com as condições climáticas desuniformes entre os estados produtores de feijão, variando entre estiagem e excesso de chuvas, o grão a ser colhido na 2ª safra pode ter a qualidade comprometida”, esclarece o gerente de Acompanhamento de Safras, Rafael Fogaça.

Soja e arroz estão com a colheita praticamente finalizada. Para a oleaginosa, a Conab estima 124,3 milhões de toneladas produzidas, redução de 10,1% em relação à safra anterior, enquanto que o arroz deve atingir uma produção de 10,6 milhões de toneladas, volume 9,9% inferior ao produzido no ciclo anterior.

Culturas de inverno

O plantio das culturas de inverno já está em andamento. Destaque para o trigo, principal grão semeado no país. A atual estimativa é para uma produção de 8,4 milhões de toneladas, um novo recorde para o grão caso se confirme o resultado.

Mercado

Neste 9º levantamento, a Conab manteve as projeções de importação e exportação da safra 2021/2022 para algodão, arroz, feijão e milho. Com a manutenção dessas expectativas, os estoques finais para arroz e feijão foram reduzidos, em virtude da amena queda na produção, sendo estimados em aproximadamente 2 milhões de toneladas e 251 mil toneladas respectivamente. Cenário oposto é encontrado para o milho, no qual a Companhia prevê uma alta de 7,15% no estoque de passagem, mesmo com a maior demanda internacional pelo cereal brasileiro. As exportações do grão devem crescer 77,8% quando comparado ao ano anterior, com estimativa de 37 milhões de toneladas. No algodão, houve redução no consumo interno, passando de 765 mil para 750 mil toneladas.

No caso da soja, os esmagamentos da oleaginosa se apresentam em alta. Já as vendas para o mercado externo estão reduzidas, com isso a previsão de embarque do grão foi atualizado para 75,23 milhões de toneladas. Outro destaque é a queda de 415 mil toneladas na estimativa de consumo interno de óleo de soja, relação ao consumo de 2021, acarretada pela menor produção de biodiesel nos quatro primeiros meses de 2022, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP.

Já o trigo tem previsão de aumento nas exportações. Para a safra 2021 (ano comercial de agosto de 2021 a julho de 2022), a alta esperada é de 5%. Já na próxima produção a ser comercializada entre agosto de 2022 a julho de 2023, o incremento nas vendas externas chega a 50%, passando de mil toneladas para 1,5 mil toneladas.

No mercado doméstico, destaque para o feijão. Embora tenha ocorrido expressiva elevação nos preços da leguminosa até meados de maio, posteriormente, os preços seguiram em trajetória de queda, ocasionada pelo avanço da colheita no Paraná. No entanto, a partir do dia 27 do mês passado, as chuvas retornaram no Paraná, interrompendo a colheita. Na primeira semana de junho, a Companhia registrou uma valorização dos preços do produto, entre R$ 10,00 e R$ 20,00 por saca.

Fonte: Mapa

VBP de 2022 é estimado em R$ 1,24 trilhão

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022 deverá chegar a R$ 1,243 trilhão, montante 2,4% acima do obtido em 2021 (R$ 1,214 trilhão).

De acordo com as estimativas de maio, o faturamento das lavouras é de R$ 880,37 bilhões, responsáveis pela maior parte do VBP estimado, com crescimento real de 6,56%. A pecuária, que inclui os principais produtos da atividade animal, tem um VBP projetado de R$ 362,64 bilhões, 6,4% menor em comparação ao do ano passado.

Conforme dados da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, a maior parte dos produtos analisados apresenta desempenho melhor do que em 2021.

Os destaques são: algodão (aumento real de 45% no VBP), banana (14,2%), batata-inglesa (26,7%), café (37,8%), cana-de-açúcar (28,1%), feijão (13,9%), milho (20,4%), tomate (40,3%) e trigo (22,1%).  Os produtos em melhor posição são: soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão. Juntos, somam 59,7% do VBP de 2022.

Entre os produtos com baixo desempenho estão arroz, cacau, laranja, soja e uva. “As secas ocorridas neste ano safra afetaram alguns destes produtos, em especial a soja, milho e feijão no Rio Grande do Sul; e o milho, com menor intensidade no Paraná e em Mato Grosso do Sul”, informa nota da secretaria.

Os resultados da pecuária têm sido impactados pela queda dos preços de bovinos, suínos e frango, porém os indicadores são positivos. “O IBGE registra o melhor resultado do abate de suínos para o primeiro trimestre desde 1997, quando iniciou a série histórica. Note-se ainda na pecuária, que o Mato Grosso lidera o abate de bovinos, com 16,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul, 11,3%, e São Paulo, 11%”.

A Secretaria de Política Agrícola observa que os produtores receberam mais pelas vendas neste ano em relação a 2021. As maiores altas de preços dos produtos foram no algodão (21,5%), batata-inglesa (33,6%), café arábica (28,4%) e banana (12,4%).

Entre os estados, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás lideram o valor total do VBP, respondem por 63,2%.

Fonte: Mapa

Contratações do crédito rural superam o programado para o atual Plano Safra

O total das contratações de crédito rural na atual safra, de julho de 2021 até maio deste ano, alcançou R$ 252,46 bilhões. O número representa um aumento de 18% em relação ao mesmo período da safra passada e supera o que foi disponibilizado para a atual safra por ocasião do anúncio em junho/2021, de R$ 251,2 bilhões.

Isso ocorreu porque, no decorrer do ano-safra, a disponibilidade de recursos e concessão de financiamentos nas fontes livres e controladas, mas não equalizadas, a exemplo das LCA’s e dos Fundos Constitucionais, respectivamente, superaram as expectativas.

O fato de os financiamentos de custeio com recursos subvencionados, no âmbito do Pronaf, não terem sido suspensos, possibilitou o aumento de 41% no total das contratações de custeio dos produtores familiares, se situando em R$ 22,58 bilhões.

As contratações de crédito de comercialização também tiveram acentuado crescimento (43%), atingindo R$ 30,9 bilhões, pelo fato de serem realizadas com recursos livres.

O diretor da Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Vaz de Araújo, destacou a importância da LCA para o funding do crédito rural, sobretudo para os grandes produtores, pois a utilização de recursos dessa fonte, cujas taxas de juros são livres, aumentou de R$ 33,59 bilhões para R$ 49,18 bilhões (+46%), respondendo por 19% das contratações totais.

Segundo ele, tão logo seja autorizada a reabertura das linhas de financiamento de investimentos e de custeio com recursos equalizados, que estão suspenas desde o dia 7 de fevereiro, mais de R$ 20 bilhões devem ser financiados nessas operações até 30 de junho de 2022, quando encerra o Plano safra em curso.

No que se refere aos programas de investimento, destaca-se o crescimento dos financiamentos no âmbito do Programa ABC (+40%) e do Programa Proirriga (44%), que se situaram em R$ 3 bilhões e R$ 1,06 bilhão, respectivamente. Com a reabertura das linhas, prevista para os próximos dias, o desempenho de desses e dos demais programas de investimentos devem melhorar, na medida em que há volume expressivo de recursos remanescentes nesses programas, cujas contratações estão suspensas.

Os números fazem parte do Balanço de Desempenho do Crédito Rural, divulgado nesta terça-feira (7) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Fonte: Mapa

Paraná recebe Caravana Embrapa FertBrasil em junho

Guarapuava, Cascavel, Londrina e Ponta Grossa são as cidades polo do Paraná que irão receber, entre 21 e 24 de junho, a Caravana Embrapa FertBrasil, iniciativa que já passou por Mato Grosso do Sul e São Paulo e irá percorrer 48 regiões agrícolas brasileiras. O objetivo é debater a crise provocada pela falta de fertilizantes, assim como capacitar os participantes para incrementar as estratégias para racionalização no uso de insumos e estimular a adoção de boas práticas de manejo das culturas. As inscrições gratuitas estão abertas, conforme detalhado abaixo.

Programação no Paraná

No Paraná, a Caravana Embrapa FertBrasil começa em Guarapuava (21/05) e, em seguida, vai a Cascavel (22/05), Londrina (23/05) e Ponta Grossa (24/05), que são importantes polos regionais na produção de grãos. No Estado, o evento é realizado pela Embrapa Soja e Embrapa Florestas. Os encontros foram divididos em cinco módulos e ocorrem no período da manhã, das 8h às 12h30.

Veja detalhes da programação:

Apresentação do sistema de produção local do uso de fertilizantes

Módulo 1 – Ferramentas para o planejamento agrícola: onde e quando plantar?

Módulo 2 –  Boas Práticas para o Uso Eficiente de Fertilizantes e insumos para a nutrição de Plantas no Brasil

Módulo 3 – Novas tecnologias para suprimento eficiente de nutrientes às plantas

Módulo 4 – Uso de tecnologias digitais e sistemas de informação para recomendação de fertilizantes e insumos para a nutrição de plantas no Brasil

Módulo 5 – Tecnologias e práticas de manejo para a Sustentabilidade Agroambiental

Caravana Embrapa FertBrasil

A Caravana Embrapa FertBrasil iniciada, em maio, em Mato Grosso do Sul e São Paulo irá compartilhar informações e conhecimentos com profissionais que atuam na assistência técnica e extensão rural, sindicatos e associações rurais, e produtores. A expectativa é atingir cerca de 10 mil profissionais, tornando-os multiplicadores das técnicas e orientações repassadas pela equipe da Embrapa e de instituições parceiras que integrarão a Caravana.

A Caravana vai abordar questões práticas e de impacto imediato, que ao serem adotadas poderão, junto com outras iniciativas do Plano Nacional de Fertilizantes, promover uma economia de até 20% no uso de fertilizantes no Brasil, já na safra 2022/23, podendo resultar em até um bilhão de dólares de economia para o produtor rural brasileiro. O Brasil, atualmente, consome cerca de 8,5% dos fertilizantes em nível global, ocupando a quarta posição. China, Índia e Estados Unidos aparecem no topo da lista de consumo.

Esses países, ainda, são grandes produtores mundiais de fertilizantes, à exceção do Brasil, que importou em 2021 cerca de 89% das 43 milhões de toneladas consumidas na produção agrícola. No país, as culturas de soja, milho e cana-de-açúcar respondem por mais de 73% do consumo de fertilizantes. A Rússia é responsável por fornecer 25% dos fertilizantes para o Brasil. Junto com a Bielorrússia, chega a fornecer mais de 50% do potássio consumido pelo agricultor brasileiro anualmente.

Fonte: Embrapa

Workshop sobre manejo da podridão da uva madura

Junto das chuvas que chegam ao Vale do São Francisco, vêm também as preocupações aos produtores de uva da região. Uma das principais delas é a ocorrência da podridão da uva madura ou podridão de glomerela, doença que se desenvolve em condições de clima úmido e quente, causando grandes perdas na produção e na qualidade das uvas. Para auxiliar os viticultores a lidarem com a situação, a Embrapa promoveu o workshop “Manejo da Podridão de Glomerela” em Videira.

A podridão de glomerela é uma doença fúngica causada por um complexo de espécies do gênero Colletotrichum, sendo a espécie Colletotrichum gloeosporioides (teleomorfo: Glomerella cingulata) a tradicionalmente associada à doença, dando nome a ela. Problema frequente na região Sul do Brasil desde o início dos anos 2000, passou a provocar perdas significativas nos parreirais do Vale do São Francisco, a partir de março de 2020, em pleno período chuvoso.

Além do fator climático, outro aspecto que favorece o aparecimento da doença é o acúmulo de açúcares durante a maturação dos cachos. Cultivares de uva que necessitam de altos teores de açúcares nas bagas para que sejam aceitas comercialmente podem ser mais afetadas pela doença. Assim, sua ocorrência na região do Vale também está associada ao aumento significativo da área plantada com cultivares com essa característica, como a BRS Vitória, a BRS Núbia e a Sweet Globe.

A estratégia mais indicada, em primeiro lugar, é a preventiva, com o uso fungicidas registrados para o controle da doença. Após o surgimento dos primeiros sintomas, a medida mais importante é retirar das plantas os cachos doentes e descartá-los adequadamente, evitando a contaminação de cachos sadios próximos e o progresso da doença no pomar. Sem essa medida, existe a possibilidade de total falha no controle, mesmo com a pulverização de fungicidas.

Também é necessário fazer o controle de insetos pragas e disseminadores da doença (drosofilídeos) com produtos inseticidas indicados. Após a colheita, recomenda-se arrancar e descartar os cachos doentes e inadequados para comercialização que ficaram na planta, evitando a disseminação para outras partes da planta durante a fase de repouso.

Fonte: Embrapa

Mandioca de mesa indicada para o estado de São Paulo

Como parte da estratégia de diversificação de variedades para atender aos anseios do setor produtivo do Centro-Sul do País, a Embrapa lança a mandioca de mesa (aipim) BRS 429 para São Paulo e Paraná. É a primeira variedade de mesa da Empresa recomendada para o estado paulista.

Já os mandiocultores paranaenses contam, desde 2015, com as variedades BRS 396 e BRS 399 oriundas, assim como a BRS 429, de cruzamentos realizados pela Embrapa Cerrados (DF) e validadas no Centro-Sul pela equipe da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) que atua em campo avançado na região. A contribuição da nova cultivar, que se destaca pela boa qualidade culinária e sabor, é de 49,76% de superioridade média de produtividade de raízes comerciais, quando comparada ao desempenho das variedades tradicionais das regiões, com potencial para superar 60 toneladas por hectare.

Fonte: Embrapa

PRODUÇÃO

Normas técnicas para a produção integrada de uva entram em vigor no próximo mês

A partir do dia 1º de julho deste ano, entra em vigor a Instrução Normativa nº 21, que traz as normas técnicas específicas para a produção integrada de uva em processamento (PIUP). A instrução foi publicada no dia 2 de junho.

A PIUP visa promover a produção sustentável com o objetivo de minimizar o impacto ambiental, a economia do custo de produção, evitando o uso desnecessário de insumos, além de permitir o monitoramento dos processos, o manejo integrado de pragas e a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva por meio de alta tecnologia.

Como resultado, os produtores garantem o aumento da sua produtividade e os produtos ganham mais visibilidade nas prateleiras dos pequenos e grandes comércios do país.

O coordenador-geral de Sistemas Integrados de Produção Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcus Vinícius Martins, destaca que as normas técnicas são uma ferramenta importante para orientar os produtores e vinícolas a produzirem sucos de uva e vinhos com maior qualidade e destaque no cenário nacional.

As normas técnicas para a produção integrada de uva estão divididas em 13 tópicos, que são:

  • Capacitação;
  • Gestão Ambiental;
  • Material Propagativo;
  • Implantação de Vinhedos;
  • Nutrição de Planta;
  • Manejo do Solo;
  • Irrigação;
  • Manejo da Parte Aérea;
  • Proteção Integrada da Planta;
  • Colheita;
  • Carência e Sistema de Rastreabilidade e Auditoria;
  • Análise de Resíduos e
  • Assistência Técnica e Mão de Obra.

Entre as orientações, está capacitar o produtor ou responsável pela atividade de acordo com o manual técnico da PIUP e a utilização de material vegetal sadio, respeitando os níveis de tolerância para pragas segundo parâmetros estabelecidos pelo Mapa ou órgãos competentes.

Com a certificação da Produção Integrada de Uva para Processamento, os produtores e vinícolas terão a oportunidade de comercializar um produto com garantia de qualidade desde a origem. E o consumidor se beneficia de um alimento seguro e de qualidade, com origem conhecida e produzido em conformidade com as Boas Práticas Agrícolas (BPA), colaborando para o desenvolvimento sustentável na produção de alimentos.

Como funciona a Produção Integrada (PI)?

As normas técnicas de produção são testadas e validadas a partir da aplicação em unidades-piloto. Neste processo, são utilizadas as mais adequadas tecnologias, buscando a racionalização do uso de produtos agroquímicos, o monitoramento da água, do solo, da cultura, da pós-colheita e a implantação de registros em todas as fases de produção para obtenção da rastreabilidade.

Ao final do trabalho, estarão disponíveis para os produtores todas as orientações estabelecidas para o sistema de Produção Integrada: normas técnicas específicas, grade de agroquímicos, listas de verificação, cadernos de campo, cadernos de pós-colheita e cadernos de agroindustrialização, todos aprovados e homologados pelo Ministério da Agricultura.

A adesão à Produção Integrada é voluntária. Quem optar por seguir o modelo deverá cumprir todos os critérios estabelecidos nas normas técnicas.

Como aderir

Os produtores rurais que aderirem ao sistema de produção, além de cumprirem a legislação brasileira vigente, como o uso racional de insumos e capacitação técnica da equipe, terão que obter uma certificação do produto concedida por uma empresa credenciada (certificadora) pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Veja o passo a passo clicando aqui.

Fonte: Mapa

Conheça variedade de cebola com maior durabilidade pós-colheita

Uma nova cultivar de cebola desenvolvida pela pesquisa da Embrapa se destaca, principalmente, pela resistência do bulbo após a colheita, garantindo maior durabilidade e oferta nos períodos de entressafra. A BRS Prima foi desenvolvida pela Embrapa Clima Temperado (RS) e pela Embrapa Hortaliças (DF), e foi lançada oficialmente no dia 8 de junho, durante Reunião Técnica da Cebola, no município gaúcho de São José do Norte, principal região produtora no estado e berço da cebolicultura no País.

A maior durabilidade ocorre pela alta retenção e pela espessura grossa das escamas (casca), fator que protege os bulbos de fungos e bactérias e fornece maior tolerância ao armazenamento e ao transporte. A durabilidade pós-colheita também é importante para garantir escalonamento da comercialização ao produtor, que pode aguardar e contornar momentos de baixo preço em safras com volume de produção acima das expectativas.

A nova cultivar ainda apresenta alto percentual de bulbos de padrão comercial, de preferência dos consumidores: coloração amarelo-avermelhada e formato globular. Essas características garantem competitividade em relação às demais cultivares plantadas na mesma região e garantindo mercado ao produtor de cebola da região Sul do Brasil, tanto da agricultura familiar como do agronegócio.

Fonte: Mapa

Evolução da cadeia produtiva do algodão

Os avanços da cotonicultura brasileira, liderados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), junto às estaduais e aos produtores podem ser conferidos na edição 2022 do Anuário Brasileiro do Algodão. A publicação é uma iniciativa da Editora Gazeta e está disponível online.  São informações sobre produção, mercado, melhorias tecnológicas e sustentáveis, e que movimentam toda a cadeia algodoeira.

Entre os destaques, o anuário traz matéria sobre a rastreabilidade e o acompanhamento completo, desde o plantio do algodão certificado ABR (Algodão Brasileiro Responsável), até o produto na loja. Isso é possível graças ao blockchain, tecnologia que torna a informação acessível e auditável, em todas as etapas do processo. O projeto-piloto do programa SouABR se realiza em parceria com a Renner e a Reserva, numa iniciativa da Abrapa.

As perspectivas para a safra 2021/2022 também foram abordadas na publicação, que utilizou dados divulgados pela Abrapa, e que apontavam crescimento de 19,6%, o que atingiria um volume de 2,82 milhões de toneladas de pluma. Sobre o mercado, a previsão dos EUA para um consumo de algodão maior do que a produção, mas com possível redução no ciclo 2022/2023 por questões econômicas, igualmente mereceu destaque.

A produção sustentável, em que mais de 80% dos produtores de algodão têm certificação ABR, foi citada na publicação. A certificação atesta as boas práticas nas fazendas, considerando os pilares social, ambiental e econômico. As missões à Ásia, continente responsável pela maior parte das importações de algodão do Brasil, foram enfatizadas pela necessidade de promover globalmente a fibra brasileira, assim como o Congresso Brasileiro do Algodão, que se realizará entre os dias 16 e 18 de agosto, em Salvador, e que reunirá lideranças, produtores, pesquisadores e empresários do setor em ciclos de palestras para discutir assuntos da atualidade no mercado da pluma. O tema da 13ª edição do CBA será: “Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial”.

Acesse o anuário clicando aqui

MERCADO

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

Soja

As preocupações com a possível menor oferta de óleo de palma na Ásia, a valorização do petróleo e a firme demanda mundial por óleo de soja impulsionaram as cotações desse derivado no Brasil e nos Estados Unidos a patamares recordes. Levantamento do Cepea mostra que o óleo de soja, bruto degomado, negociado em São Paulo – SP (com 12% de ICMS) teve média de R$ 9.693,25/tonelada em maio, 5,3% superior à de abril e recorde real (IGP-DI, de abril/22), considerando-se a série mensal do Cepea, iniciada em jul/98. Ressalta-se que o avanço do preço doméstico foi limitado pela menor demanda do setor de biodiesel. Além disso, indústrias alimentícias vêm relatando dificuldades em repassar as novas valorizações do óleo de soja ao consumidor. Quanto à soja em grão, o aumento no preço do óleo elevou a procura da indústria pela oleaginosa, o que impulsionou as cotações da matéria-prima. A valorização do dólar frente ao Real, de 4,1% de abril para maio, também elevou os preços da soja. Na comparação mensal, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) avançou 3,8%, e o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná, 3,7%.

Algodão

Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma, voltou a operar abaixo dos R$ 8,00/lp neste início de junho. No acumulado deste mês (entre 31 de maio e 7 de junho), o Indicador recuou 4,65%, fechando a R$ 7,7567/lp nessa terça-feira, 7. De acordo com informações do Cepea, a pressão veio dos enfraquecimentos dos contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) e da paridade de exportação e também da entrada de alguns lotes da temporada 2021/22 no mercado, contexto que levou vendedores a ceder nos preços pedidos pela pluma. No entanto, a indústria tem ofertado valores ainda menores, aumentando a pressão sobre as cotações.

Milho

As expectativas de segunda safra recorde já vinham pressionando as cotações do milho, mas, na última semana, o movimento de baixa foi reforçado pelo início da colheita no Centro-Oeste. Em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea, como Rio Verde (GO), Chapadão do Sul (MS) e Campinas (SP), os valores do cereal no mercado disponível já operam nos menores patamares de 2022. Nesse cenário, produtores estão mais flexíveis nos valores de venda, enquanto compradores seguem retraídos, apostando na continuidade das baixas. Até mesmo nos portos, que apresentaram sustentação em alguns períodos deste ano, as cotações vêm caindo há dias, e as efetivações têm sido pontuais, tanto no spot como para entrega futura. Entre 27 de maio e 3 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) caiu 2,1%, fechando a R$ 85,07/sc na sexta-feira, 3, o menor valor desde o início de dezembro/21, em termos nominais.

Arroz

Após o Indicador CEPEA/IRGA-RS do arroz em casca oscilar em um intervalo de apenas 1,84 Real/sc em maio, com mínima de R$ 69,97/sc de 50 kg no dia 5 e máxima de R$ 71,81/sc no dia 30, o preço segue apresentando estabilidade neste início de junho. Este movimento reflete, principalmente, a postura cautelosa entre agentes de diversos elos da cadeia produtiva do cereal. No acumulado desta parcial de junho (entre 31 de maio e 7 de junho, o Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) avançou apenas 0,39%, fechando a R$ 71,96/sc de 50 kg na terça-feira, dia 7.

Etanol

As cotações dos etanóis anidro e hidratado recuaram na semana passada no mercado spot do estado de São Paulo, de acordo com dados do Cepea. O mercado esteve pouco movimentado no começo do período, com negócios envolvendo apenas pequenos volumes. Entre 30 de maio e 3 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ semanal do hidratado fechou em R$ 3,0861/litro, queda de 5% frente ao do período anterior. No caso do preço do anidro, a baixa foi de 5,7%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,6216/litro. Vale ressaltar que esse cenário foi observado mesmo com o aumento do ritmo de comercialização a partir da quinta-feira, 2, devido à necessidade de distribuidoras refazerem estoques.

Açúcar

Os preços do açúcar cristal negociado no mercado spot do estado de São Paulo ainda não mostraram tendência definida e oscilaram com certa força nos últimos dias. Enquanto o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, esteve firme no primeiro dia deste mês, na casa dos R$ 130,00/saca de 50 kg, voltou a operar abaixo desse patamar na quinta-feira, 2. Nesse dia, algumas usinas venderam lotes da nova safra a preços mais baixos, devido à necessidade de “fazer caixa”. Porém, na sexta-feira, 3, a demanda se aqueceu, levando o preço a ter nova reação. No balanço da semana (de 30 de maio a 3 de junho), a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 130,13/saca de 50 kg, recuo de 0,89% em relação à da semana anterior (de R$ 131,29/sc).

Trigo

Apesar do recuo dos preços do trigo nos Estados Unidos, os valores no Brasil acompanharam o avanço das cotações argentinas, de acordo com informações do Cepea. Quanto às negociações, estiveram em ritmo lento no mercado brasileiro, em decorrência da baixa disponibilidade do grão e dos altos preços. A possibilidade de a Rússia liberar as exportações de grãos ucranianos pelo Mar Negro tem pressionado com força as cotações do trigo nos Estados Unidos. O movimento de queda foi intensificado na sexta-feira, 3, pela expectativa de que a Rússia exporte maior volume na safra 2022/23.

Boi

Os preços dos bezerros estão em movimento de queda consecutiva desde o começo de 2022. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é resultado de maiores investimentos em tecnologias por parte de pecuaristas, do aumento de produtividade e, sobretudo, da redução no abate de matrizes. Além disso, a chegada do período de desmama reforça a queda nos preços. Considerando-se as médias mensais deflacionadas, no acumulado da parcial deste ano, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa recuou 21%, passando para R$ 2.490,17 na parcial de junho (até o dia 7). Em junho de 2021, o animal era negociado a R$ 3.328,73, em termos reais. Ou seja, em um ano, a desvalorização do animal é de expressivos 25,2%. Todos os valores médios mensais foram deflacionados pelo IGP-DI de maio/22.

TECNOLOGIA

Aplicativo Restaura Mata Atlântica

O aplicativo Restaura Mata Atlântica, ajuda técnicos e produtores rurais a conciliar o planejamento ambiental com a atividade agrícola. O aplicativo tem acesso gratuito pelo Google Play e pode ser usado com ou sem internet.

O pesquisador Luís Fernando Duarte de Moraes, da Embrapa Agrobiologia, em Seropédica, Rio de Janeiro, explica que o uso de espécies florestais corretas, indicadas pelo aplicativo, pode contribuir para o retorno econômico e ganhos ambientais dos produtores rurais no processo de restauração de suas áreas.

Fonte: Embrapa

Mapa divulga startups vencedoras do desafio de soluções para citricultura

Foram anunciadas as três startups vencedoras do desafio de soluções para a citricultura, a Chamada de Startups Expocitros Tech Mapa Conecta.

A ExpoCitros Tech Mapa Conecta é uma iniciativa de inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com objetivo de aproximar aceleradoras e investidores a startups do agro, em um ambiente propício para networking, transferência de tecnologia e divulgação de novos produtos e serviços que possam não somente atender às demandas do setor citrícola, mas também desenvolvê-lo.

As áreas priorizadas para o desafio foram escolhidas junto com o setor de citricultura e tinham foco em sensoriamento remoto, drones e automação, bioprodutos, comunicação e multimídia e processamento de alimentos, as foodtechs.

Entre as mais de 30 inscritas, foram classificadas para a etapa final dez startups, que apresentaram as tecnologias e soluções para investidores no dia 8 de junho. São elas: Biorosan, Connecthings, Cropman, Dana Agro, G Drones, Goyalab, MyEasyFarm, Perfect Flight, Quiper Fresh e Solubio.

Além da oportunidade de apresentar os negócios para investidores e empresas do setor, as três finalistas receberam uma premiação em dinheiro, distribuídos da seguinte forma: R$ 5 mil (1º lugar), R$ 4 mil (2º lugar) e R$ 3 mil (3º lugar).

Fonte: Mapa

Veja as empresas vencedoras:

1º lugar: Connecthings, com uma solução de agricultura digital e de precisão, que inclui hardware e software com inteligência capaz de comunicar-se de forma autônoma com outros dispositivos que fazem parte da sua cadeia de processos, tornando-os auditáveis, mais baratos e seguros. Segundo o CEO, Djeizon Muller, o diferencial é que o cliente não precisa adquirir novos equipamentos, pois o produto já embarca as tecnologias existentes e conecta os equipamentos à fazenda, gerando informações a cada dez segundos, de modo que os processos não se repitam desnecessariamente, por exemplo.

2º lugar:  G Drones, que ofereceu tecnologia de coleta e análise de dados geográficos, agrícolas e ambientais, com fornecimento e aplicação profissional de drones. George Alfredo, CEO da empresa, explica que o diferencial de sua solução é que a equipe é especializada na área de sensoriamento e se preocupa com a validação de dados, de modo que o drone é uma ferramenta para obtenção dos dados, e não o produto em si.

3º lugar: Biorosan, com soluções na área de bioinsumos, com um condicionador de solo microbiano, o SC5. O produto aumenta a resistência hídrica e o equilíbrio salino, com foco em pomares já instalados. De acordo com Bernardo Arnaud, CEO da Biorosan, o produto se diferencia de outros porque não necessita de um consórcio de micro-organismos, mas somente e uma bactéria, Pseudomonaso.

CLIMA

Frente fria chega ao Sul do país

A partir desta sexta-feira (10), uma nova frente fria deverá atuar sobre o Sul do Brasil. A massa de ar, de origem polar, intensificará o frio sobre parte do Brasil derrubando, ainda mais, as temperaturas, principalmente a partir do sábado (11), quando as temperaturas mínimas ficarão abaixo de 0º C (zero grau) em áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Haverá chance de geada ampla nos estados da Região Sul e geada, também, em áreas de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

Ainda no sábado (11), o ar frio também avança para os estados do Sudeste, além de cidades do interior do Brasil podendo evidenciar um novo episódio de friagem em áreas das regiões Centro-Oeste e Norte.

A partir de segunda-feira (13), os ventos associados ao anticiclone pós-frontal podem transportar o ar frio até o Nordeste brasileiro derrubando também as temperaturas em áreas do estado da Bahia. Ainda nesse dia, há risco de geada em áreas do sudeste de Minas Gerais.

Fonte: Mapa

Previsão de chuva

Previsão de chuva – De 06 a 21 junho de 2022

De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados são previstos para a faixa norte do país e estados da Região Sul.

Região Norte

São previstos acumulados de chuva entre 20 e 50 mm em grande parte do Amazonas, Pará e Acre. No noroeste do Amazonas, extremo norte do Pará e nos estados de Roraima e Amapá, os volumes de chuva podem superar 100 mm. Nos estados do Tocantins, Rondônia e centrossul do Pará, os acumulados de chuva previstos serão inferiores a 10 mm.

Região Nordeste

São previstos volumes de chuva abaixo de 10 mm em praticamente toda a região, exceto no norte do Maranhão, onde poderá ocorrer chuvas próximas a 50 mm e na costa leste da região, onde os acumulados previstos serão entre 10 e 30 mm.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste

A predominância de uma massa de ar seco durante a semana não irá favorecer a formação de nuvens de chuva em praticamente todos os estados da região, com exceção de áreas do sul do Mato Grosso do Sul e de São Paulo, além de áreas pontuais no Rio de Janeiro, com acumulados previstos de até 50 mm.

Região Sul

A passagem de uma frente fria no litoral potencializará a ocorrência de áreas de instabilidade em grande parte da região, com acumulados previstos entre 20 e 50 mm, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul e leste do Paraná, onde os acumulados de chuva serão inferiores a 20 mm. Já em áreas do oeste do Rio Grande do Sul, sul do Paraná e norte catarinense, são previstas chuvas intensas acompanhadas de ventos, com volumes de chuva variando entre 50 e 100 mm.

Figura 1. Previsão de chuva para 1ª semana (06/06/2022 e 13/06/2022). Fonte: INMET.

Previsão de chuva – De 14 a 21 de junho de 2022

De acordo com o modelo de previsão numérica GFS, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva em grande parte do oeste da Região Norte e nos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

Região Norte

São previstos acumulados entre 50 e 150 mm nos estados de Roraima, noroeste do Amazonas e extremo nordeste do Amapá. Nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar os 40 mm, principalmente em áreas do sul da região e no Tocantins.

Região Nordeste

São previstos maiores acumulados de chuva, de até 70 mm, principalmente na costa leste da região. Nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar os 30 mm.

Região Centro-Oeste

As chuvas deverão ser inferiores a 20 mm em praticamente toda a região, exceto em grande parte do Mato Grosso do Sul, onde são previstos acumulados de chuva acima de 50 mm.

Região Sudeste

São previstos acumulados de chuva acima de 50 mm, em grande parte do estado de São Paulo e áreas do extremo sul de Minas Gerais. Já em grande parte de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, os acumulados de chuva previstos não irão ultrapassar os 30 mm.

Região Sul

Os maiores acumulados de chuva previstos se concentrarão no estado do Paraná, podendo superar os 50 mm no oeste do estado. Nas demais áreas, não são previstos acumulados de chuva maiores que 40 mm.

Figura 2. Previsão de chuva para 2ª semana (14/06/2022 e 21/06/2022). Fonte: GFS.

Previsão de temperatura

Para os próximos dias, são previstas temperaturas máximas maiores que 26 °C em grande parte do país, podendo ultrapassar os 30 °C nas regiões Centro-Oeste, sul da Região Norte e oeste da Região Nordeste. No centrossul do país, as temperaturas máximas devem diminuir principalmente no final da semana (entre 11 e 12 de junho), com valores menores que 24 °C. Assim como para a temperatura máxima, o modelo prevê diminuição das temperaturas mínimas ao longo da semana em grande parte do centrossul do país, com temperaturas mínimas menores que 18 °C.

De maneira geral, as temperaturas deverão variar entre 18 °C e 26 °C em grande parte das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. No centrossul do país, a previsão indica temperaturas abaixo de 16 °C, podendo chegar a temperaturas mínimas menores que 10 °C em áreas de altas altitudes da Região Sudeste, e menores que 8 °C no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, com possibilidade de formação de geada nessas áreas a partir do dia 11/06.

Figura 3. Previsão de temperatura mínima para o dia 12 de junho de 2022 às 6h (horário de Brasília). Fonte: INMET.

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