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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Milho: Governo incentiva importação para aumentar a oferta interna

O Governo Federal suspendeu a cobrança de PIS e Cofins na importação de milho até 31 de dezembro deste ano.

O objetivo é desonerar o custo de aquisição externa com foco no aumento da oferta interna buscando reduzir a pressão de preços e os custos dos criadores de animais, já que o grão é importante insumo na alimentação de bovinos, suínos e aves.

A medida consta na Medida Provisória Nº 1.071, publicada nesta quinta-feira (23) e foi proposta pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em razão da quebra na produção de milho por causa da seca, e do cenário de aperto no abastecimento, o que provocou alta no preço do milho para os criadores de animais.

Ouça a matéria da Rádio Mapa:

Fonte: Mapa

Grupo de Trabalho debate o desperdício de alimentos

O Grupo de Trabalho de Enfrentamento a Perdas e Desperdício de Alimentos no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio – CDSA, foi criado através da Resolução CDSA/Mapa nº 1/2021.

O objetivo do GT foi discutir o tema na Cúpula dos Sistemas Alimentares, realizada no dia 23 de setembro, em Nova York (Estados Unidos), pela Organização das Nações Unidas (ONU). Como forma de garantir a segurança alimentar e nutricional mundial de forma sustentável, o Brasil liderou as discussões que resultou numa proposta unificada de países da América do Sul bem como da América Central e Caribe a ser apresentada na cúpula.

Ao Grupo de Trabalho de Enfrentamento a Perdas e Desperdício de Alimentos compete:

I – promover o levantamento de ações, iniciativas e estratégias já existentes e classifica-las em função de sua relevância para o enfrentamento de perdas e desperdício de alimentos;

II – propor indicadores para o MAPA monitorar perdas e desperdício de alimentos, que deverão estar alinhados ao ODS 12.3 e relacionados às principais iniciativas vigentes e vindouras;

III – promover debates públicos sobre o tema perdas e desperdício de alimentos a fim de disseminar conceitos e ampliar a participação da sociedade no tema;

IV – prospectar e desenvolver estratégias dentro do conceito de economia circular para o aproveitamento de alimentos e redução do desperdício, por meio de recomendações de ajustes regulatórios, estímulo e aprimoramento de programas sociais;

V – propor plano de ação nacional convergente com os compromissos internacionais do Brasil para a redução de perdas e desperdício de alimentos;

VI – apresentar relatório mensal de atividades ao presidente da CDSA; e

VII – divulgar o resultado do trabalho, por meio de página eletrônica na rede mundial de computadores, durante toda a vigência dos trabalhos e com prévia autorização do presidente da CDSA.

Fonte: Mapa

Adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal aumenta a oportunidade de negócios

Empresas instaladas em municípios paulistas que já conquistaram reconhecimento junto ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) estão vendo os negócios crescerem. Com o Selo Sisbi, elas obtêm uma certificação para vender os produtos em outras regiões do país.

É o caso de Eduardo Nalin, de Rio Claro, sócio de uma empresa do setor cárneo, e que começou com seis funcionários. Após a obtenção do Selo, o número de funcionários passou para 35 e o empresário projeta chegar a 50 a partir da expansão da fábrica. “Nossa ideia é dobrar a produção, já que agora não estamos mais restritos ao mercado da cidade. Estamos vendendo para restaurantes de São Paulo e Campos do Jordão”, conta.

A empresa fabrica linguiças, salsichas, bacon, mortadela, salame e uma linha de salsichas alemãs bastante apreciada pelos novos clientes. O volume de produção saltou de 100 a 200 quilos por dia para 1.500 quilos/dia, segundo Nalin, o que seria impossível sem a adesão ao Sisbi-POA.

O SISBI-POA, que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária, busca padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar.

Os estados e os municípios, individualmente ou consorciados, podem solicitar a equivalência dos seus serviços de inspeção com o serviço de inspeção federal. Para obter a equivalência, aqueles serviços precisam comprovar que têm condições de garantir a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficácia do serviço de inspeção federal. O Mapa é o coordenador do SISBI-POA.

Fonte: Mapa

PRODUÇÃO

Estudos indicam grandes benefícios dos bioisumos e do silício no arroz de terras altas

Os experimentos da Embrapa, conduzidos em casa de vegetação, mostraram que a adoção dos bioinsumos e do silício resulta em redução entre 50% e 55% na perda da produtividade do arroz de terras altas, quando exposto à baixa disponibilidade de água e ao baixo conteúdo de fósforo no solo.

Os bioinsumos ou microrganismos multifuncionais atuam promovendo a hidratação das plantas e a solubilização de fósforo, enquanto o silício propicia maior tolerância aos estresses abióticos (escassez de chuva e temperatura adversa), reduz a absorção de elementos tóxicos e aumenta a disponibilidade de nutrientes.

O arroz cultivado em terras altas, no Brasil, é produzido em várias regiões com o Bioma Cerrado, desempenhando papel social e econômico de grande importância.

Fonte: Embrapa

Programa de Certificação de Conformidade Oficial do Algodão Brasileiro avança

Na última segunda-feira, a Abrapa apresentou ao Mapa as propostas para a implementação da Portaria 375, que estabelece a os requisitos e critérios para a Certificação Voluntária. A norma entrou em vigor no dia 1º deste mês.

O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, levou sugestões para três questões previstas na portaria: a taxa a ser recolhida para o Mapa pelos proprietários de algodoeiras, visando a obtenção do Certificado de conformidade; o treinamento para os auditores fiscais do ministério da agricultura; e o programa de qualificação para que os funcionários das algodoeiras possam ser credenciados para atuarem como auditores do processo de coleta de amostras dos fardos de algodão.

A expectativa é de que o Programa de Certificação Oficial seja implementado na safra 2021/2022, que começa a ser plantada agora.

Coordenada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal – Dipov do ministério da Agricultura, a certificação atestará que a amostra de algodão utilizada para análise de qualidade da fibra foi retirada de acordo com os protocolos estabelecidos e corresponde ao fardo que será comercializado, agregando confiabilidade ao processo.

Fonte: Abrapa

Instituto Agronômico (IAC) desenvolve máquina de poda para videira

O Instituto Agronômico (IAC) obteve a patente de invenção de uma máquina de poda e pré-poda da videira e cultivos assemelhados. O protótipo foi criado para atender às características dos campos nacionais, pois o solo brasileiro tem maior propensão à compactação do que o de outros países produtores de uva.

A máquina, desenvolvida pelo pesquisador Antonio Odair Santos, possui sistema pórtico articulador acoplado ao trator. O pórtico está ligado a um segundo rodado, dessa forma a máquina não fica sustentada totalmente no trator, o que reduz a compactação do solo. “O pórtico faz correções devido às inclinações do terreno e foi criado levando em consideração a preocupação da compactação do solo”, explica Santos.

Foto divulgação

O equipamento patenteado realiza a pré-poda, que é a limpeza de ramos, antes da poda. Isso é feito para facilitar o ajuste final da poda, pois são removidos os ramos ao redor. O equipamento pode ser adotado tanto em videiras com produção para o consumo in natura quanto para a indústria.

Fonte: IAC

Importância do pastejo na sombra para aumento da produção leiteira

O pastejo na sombra aumenta a produção leiteira em sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

A pesquisadora Isabel Ferreira, da Embrapa Cerrados, explica no Prosa Rural, como a diminuição da temperatura corporal melhora os índices de reprodução em vacas produzidas com conforto térmico. Ela traz os resultados animadores dos animais da pecuária de leite: vinte e dois por cento a mais em quantidade e um leite de melhor qualidade, quando comparados aos animais criados expostos ao sol.

Programa Prosa Rural

Fonte: Embrapa

SUSTENTABILIDADE

Vantagens dos Sistemas Agroflorestais Biodiversos

Os sistemas agroflorestais (SAFs) biodiversos possuem alta capacidade para melhorar o meio ambiente. São formados por plantios de diversas/diferentes espécies vegetais na mesma área e, ao mesmo tempo (consórcios). Nesses sistemas incluem-se árvores e arbustos nativos ou exóticos e culturas agrícolas de diferentes ciclos.

A escolha das espécies vegetais para compor um sistema agroflorestal depende dos objetivos de cada agricultor(a). Uma das estratégias mais adotadas é a implantação de grande diversidade de espécies de árvores e arbustos, bem como de culturas agrícolas.

Ao iniciar um SAF, são implantadas as espécies vegetais para fins agrícolas (exemplos: batata doce, rúcula, cebolinha, açafrão, gengibre, abóboras, milho, feijões, mandioca, couve, banana, citros, entre outras) e, ao mesmo tempo, as árvores e arbustos destinados à melhoria ambiental.

A boa diversidade vegetal nos SAFs forma diferentes alturas, e as partes aéreas e raízes das plantas, com as diferentes características de cada espécie, somam-se para fortalecer os processos naturais, também chamados de serviços ambientais, resultando em melhorias do meio ambiente.

Um dos importantes serviços ambientais que esses sistemas proporcionam é a melhoria do microclima. Outro serviço ambiental destacável é a melhoria do ciclo da água, pois facilita a sua infiltração no solo, alimentando o lençol freático e, consequentemente, fortalecendo as nascentes e os mananciais superficiais de água.

Os sistemas agroflorestais biodiversos podem ser adotados para diversificação da produção agropecuária, recuperação de Áreas de Reserva Legal (ARLs), bem como de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Ressalta-se que esses sistemas exercem múltiplas funções em APPs e ARLs, pois possibilitam a produção de alimentos e geração de renda ao mesmo tempo em que recupera essas áreas.

Fonte: Embrapa

Embrapa propõe projeto Silvipastoril para a produção de celulose e carne de baixa emissão de carbono

Um projeto recente da Embrapa Florestas, liderado pelo pesquisador Vanderley Porfírio-da-Silva, pretende desenvolver e validar um novo sistema de produção silvipastoril voltado à produção de celulose e “carne baixo carbono”.

Nesse sistema de produção pretende-se avaliar o papel das raízes das árvores na imobilização de carbono, a exemplo do que ocorre com a produção de madeira para serrados.

“O silvipastoril, na bovinocultura de corte, com o protocolo de Carne Carbono Neutro consegue dar tratamento para essa questão e atender à perspectiva brasileira da descarbonização, conforme preconiza o Plano ABC+, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, enfatiza o pesquisador.

Fonte: Embrapa

TECNOLOGIA

Aplicativo para smartphones reúne tecnologias sustentáveis para a Amazônia

A Embrapa lançou um aplicativo para smartphone (para os sistemas iOS e Android) e uma plataforma web de acesso gratuito com informações sobre soluções tecnológicas sustentáveis da Empresa para aplicação no bioma Amazônia. Desenvolvidas pela Embrapa Territorial (SP) no âmbito do Fundo Amazônia, as ferramentas permitem fazer buscas por município ou conjunto de municípios e visualizar espacialmente as tecnologias, em um mapa interativo. No caso do aplicativo, batizado como Tec Amazônia, é possível utilizar o GPS do celular para identificar a localização do usuário e exibir os produtos, processos e serviços disponíveis para a região onde ele está. A tecnologia funciona inclusive off-line, para facilitar o acesso de produtores e extensionistas agropecuários.

Fonte: Embrapa

MERCADO

Mercado do algodão aproxima China e Brasil

Com objetivos complementares, China (maior comprador) e Brasil (segundo maior exportador) avançaram para ampliar a parceria entre cotonicultores brasileiros e indústrias têxteis chinesas.

Durante o webinar “Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable”, industriais chineses apresentaram dúvidas e sugestões sobre como o algodão brasileiro pode ampliar sua presença no mercado local.

O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e parceria com a China National Cotton Exchange (CNCE) e a Embaixada do Brasil em Pequim.

Yang Baofu, diretor da CNCE, atestou a qualidade da fibra brasileira e o interesse chinês em manter a cooperação com os brasileiros.

Embora seja o segundo maior produtor mundial da fibra, a China não consegue suprir sua demanda interna na totalidade. De acordo com o Departamento de Agricultura Americano (USDA), a produção chinesa foi de 6,4 milhões de toneladas na safra 2020/2021, para um consumo estimado de 8,7 milhões tons.

Para a safra 2021/2022, a produção prevista é de 5,8 milhões tons (-9,3%), com projeção de que a indústria precise de 8,9 milhões tons (+2,5%). A estimativa é de que as importações chinesas superem 2 milhões de toneladas pelo segundo ano consecutivo.

Fonte: Abrapa

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

PRODUTO COTAÇÃO
Soja Os prêmios de exportação de soja e de farelo de soja seguem em alta no mercado brasileiro, influenciados pela firme demanda externa, especialmente da China.

Além disso, o baixo nível do rio Paraná segue prejudicando as exportações da Argentina. Assim, para a soja em grão, os prêmios de exportação operam nos maiores patamares nominais desde novembro/18, a US$ 2,48/bushel na última semana.

Como resultado, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá, CEPEA/ESALQ Paraná e os valores do farelo avançaram nos últimos dias. No campo, a semeadura se iniciou em partes do Sul e do Centro-Oeste. No Sudeste, produtores aguardam por chuvas mais volumosas para começar os trabalhos.

Algodão As cotações da pluma estão em queda no mercado brasileiro.

Nea terça-feira, 21, o Indicador CEPEA/ESALQ, fechou a R$ 5,1864/lp, baixa de 1,96% entre 14 e 21 de setembro.

A pressão sobre o preço vem do aumento na oferta de pluma no spot nacional e também das desvalorizações externas.

Milho Os preços do milho apresentaram comportamentos distintos entre as praças acompanhadas pelo Cepea ao longo da última semana, refletindo as diferentes condições do clima e de oferta e demanda regionais. No entanto, de modo geral, as quedas prevaleceram.

A liquidez segue baixa, com muitos compradores ausentes do mercado – esses agentes sinalizam ter estoques, pelo menos para curto prazo, e estão à espera de novas desvalorizações.

No Centro-Oeste, apesar da menor oferta na atual temporada, com a finalização da colheita e a ausência de compradores e exportadores, produtores aceitaram negociar o milho a valores mais baixos. Em regiões produtoras de safra verão, a melhora do clima e a possibilidade de avanço dos trabalhos de campo também pressionam as cotações.

Apesar do atual cenário de baixa demanda, parte dos produtores opta por deixar a mercadoria nos armazéns, aguardando novas valorizações.

Etanol As cotações do etanol hidratado subiram por mais uma semana. Entre 13 e 17 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 3,2635/litro, alta de 0,83% frente ao período anterior.

A menor oferta do biocombustível e a proximidade da finalização da moagem de cana-de-açúcar nas usinas da região Centro-Sul do País resultaram em novos avanços nos valores.

Já no caso do etanol anidro, o movimento de alta nos preços, que era verificado desde a primeira semana de julho, foi interrompido.  Assim, de 13 a 17 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 3,8026/litro, queda de 0,59% em relação ao da semana anterior.

Açúcar Os preços do açúcar cristal oscilaram nos últimos dias no mercado spot, mas ainda estão em patamares elevados.

Entre 13 e 20 de setembro, o Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ operou entre as casas de R$ 140,00 e R$ 144,00 por saca de 50 kg.

Esse patamar elevado de preços está atrelado à oferta limitada de açúcar, devido à crise hídrica que continua prejudicando a produção de cana-de-açúcar no estado paulista.

Arroz As negociações do arroz em casca estão em ritmo lento e operando perto da estabilidade.

Desde o início deste mês, o Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS operou entre as casas dos R$ 74,00 e R$ 76,00/saca de 50 kg – entre 14 e 21 de setembro, especificamente, houve recuo de apenas 0,08%, fechando a R$ 74,88/sc.

Para as próximas semanas, agentes do setor avaliam se os preços no Rio Grande do Sul podem voltar a encontrar sustentação. Isso porque as exportações apresentaram bom desempenho nos últimos dois meses.

Boi O Indicador Indicador do boi gordo CEPEA/B3 chegou a ficar abaixo dos R$ 300 neste mês – nessa quarta-feira, 22, fechou a R$ 299,30 e, no dia 15, a R$ 295,00, o menor patamar nominal desde 25 de janeiro deste ano, quando esteve a R$ 294,95.

No acumulado da parcial de setembro, o Indicador registra queda de 4,5%. Em julho, o Indicador teve pequena alta de 0,43%, mas, em agosto, o recuo foi de 2%.

Diante das incertezas geradas pelo anúncio de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no início deste mês e da consequente suspensão dos envios de carne brasileira à China – maior destino internacional da proteína –, agentes de mercado se afastaram das aquisições de novos lotes para abate, resultando em queda das cotações.

Fonte: www.cepea.esalq.usp.br

CLIMA

Prognóstico do clima para a primavera

O INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) apresentou na última terça-feira (21) o Prognóstico Climático da Primavera 2021, que começou no dia 22 de setembro.

O evento ainda pode ser assistido no canal do INMET do Youtube. Participaram, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo; o coordenador-geral de Ciências da Terra do Inpe, Gilvan Sampaio; a meteorologista do Inmet, Marcia Seabra, e o coordenador de Modelagem Numérica do Inmet, Paulo Costa.

O foco principal do evento é trazer informações que auxiliem o produtor rural a se preparar para a próxima safra, além de seguradoras e instituições financeiras interessadas no gerenciamento de risco climático.

Além disso, será apresentado o Seguro de índice Paramétrico do Inmet e o derivativo climático em construção com a B3 (Bolsa de Valores Brasileira).

Chuvas e temperatura – O prognóstico de chuva e temperatura para a primavera, no trimestre de outubro, novembro e dezembro, indica precipitação acima e próxima da média no Centro-Norte do Brasil, com irregularidades das chuvas nos meses de outubro e dezembro.

Para a Região Sul do país e sul do Mato Grosso e de São Paulo, a previsão é de chuva abaixo da média, principalmente nos meses de outubro e novembro.

A temperatura deve ficar acima e dentro da faixa normal em grande parte do Brasil durante todo o trimestre, principalmente na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Os dados apontam, ainda, a tendência de temperatura ligeiramente abaixo da média em áreas da Região Sudeste e no leste da Bahia no mês de novembro e no estado do Amazonas em dezembro.

Agricultura – A chegada da primavera marca o início do plantio de grãos, principalmente soja, milho e feijão, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, com destaque para o Matopiba.

Assista à apresentação das Perspectivas Climáticas para a Primavera 2021 : https://www.youtube.com/watch?v=9prJClnA0PE

Fonte: INMET

Previsão de chuva

De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados ocorrerão nas regiões Norte e Sul do Brasil, com possibilidade de chuva na Região Centro-Oeste.

REGIÃO PREVISÃO DE CHUVA
Sul A entrada do sistema frontal irá favorecer a ocorrência de acumulados de chuva entre 50 e 100 mm no sul do Rio Grande do Sul e volumes em torno de 20 mm sobre o norte do Rio Grande do Sul e centro de Santa Catarina.
Sudeste Os maiores acumulados de chuva irão se concentrar somente no sudeste de Minas Gerais, enquanto nas demais áreas são previstos volumes de chuva inferiores a 10 mm.
Centro-Oeste Há previsão de chuva com maiores concentrações ao centro-norte do Mato Grosso e centro-oeste de Goiás, podendo acumular entre 30 e 50 mm ao norte do Mato Grosso.
Nordeste Acumulados de chuva inferiores a 5 mm são previstos para a área do Recôncavo Baiano.
MATOPIBA Não há previsão de chuva para o período.
Norte Os maiores acumulados de chuva irão se concentrar na parte noroeste do Amazonas, oeste do Pará e de Roraima, podendo alcançar valores de 40 a 70 mm em áreas pontuais mais ao noroeste da Região, próximo à área da Cabeça do Cachorro no Amazonas e oeste do Pará no Baixo Amazonas.

Fonte: INMET. Previsão de tempo para o período entre os dias 21 de Setembro a 6 de Outubro de 2021.

Previsão de acumulado de chuva entre os dias 21 e 27 de Setembro de 2021. Fonte: INMET

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Tags: Açúcar, algodão, Aplicativo Tec Amazônia, Arroz, bioisumos, Carne, celulose de baixa emissão de carbono, cotação boi, Etanol, Grupo de Trabalho de Enfrentamento a Perdas e Desperdício de Alimentos, Indicadores Cepea, Instituto Agronômico (IAC), máquina de poda para videira, milho, silício, Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Sistemas Agroflorestais Biodiversos, soja

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