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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Projetos de desenvolvimento sustentável das cadeias agropecuárias terão US$ 1,2 bi do BID

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério da Economia (ME) assinaram nesta segunda-feira (21) um Termo de Cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o estabelecimento de uma linha de crédito no valor de US$ 1,2 bilhão. Os recursos serão destinados prioritariamente para projetos de desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas agropecuárias.

A nova linha de crédito poderá ser utilizada por entidades do governo federal e dos governos estaduais, além de instituições financeiras que atuem como intermediárias com o setor privado, seguindo as normas estabelecidas pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex). A Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais (Sain) do ME será responsável pelo acompanhamento do Programa entre os órgãos dos governos federal, estados, Distrito Federal e o BID.

As linhas de crédito ficarão disponíveis por dez anos. Os projetos deverão estar alinhados com as políticas de apoio ao setor agropecuário e ao desenvolvimento rural, definidas como prioritárias pelo Plano Estratégico 2020-2031 do Mapa. Serão atendidas as áreas de defesa e inovação agropecuária – incluindo pesquisa, assistência técnica e extensão rural –, regularização fundiária e ambiental, além de sustentabilidade ambiental e resiliência às mudanças climáticas.

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Agropecuário no Nordeste (AgroNordeste) será o primeiro beneficiado, com US$ 230 milhões, para o desenvolvimento de oportunidades econômicas em cadeias de valor agropecuárias, na regularização fundiária e ambiental. Os recursos também serão utilizados em projetos do AgroNordeste para ampliação da área livre de moscas-das-frutas, no Rio Grande do Norte e no Ceará, e na consolidação da Área de Proteção Fitossanitária de moscas-das-frutas, na região do Vale do São Francisco.

O representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, disse estar empolgado com a parceria. “Entendemos que com esta linha vamos oferecer um pacote integral para os agricultores. É uma oportunidade de trabalharmos juntos neste acompanhamento, principalmente com os pequenos produtores, e fazer a diferença”, destacou.

Fonte: Mapa

Consulta pública busca estabelecer critérios para a produção, contabilização e comercialização de créditos de carbono

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para receber contribuição da sociedade para estabelecer critérios para a produção, contabilização e comercialização de carbono verde de forma voluntária, seguindo diretrizes da Política Nacional de Carbono Verde na Agropecuária. Os interessados podem encaminhar as manifestações aos textos sugeridos até 11 de abril.

O objetivo é estimular o desenvolvimento de um mercado voluntário de créditos de carbono verdes no Brasil com critérios referendados para as peculiaridades da produção agropecuária nacional. Serão publicadas normas técnicas a partir de metodologias e princípios descarbonizantes validados nacionalmente, como os definidos pelo Plano ABC+.

A coordenadora-Geral de Produção Animal do Mapa, Marcella Teixeira, explica que o que existe hoje é uma proliferação de marcas conceito a exemplo de carbono zero, baixo carbono, carbono neutro, sem critérios mínimos para o uso.

O crédito de carbono é um instrumento que permite remunerar iniciativas de descarbonização da economia, como projetos de restauração florestal e uso de energia limpa entre outras medidas para reduzir emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. Esses créditos podem ser transformados em títulos e comercializados para outros agentes que emitem mais gases poluentes do que o permitido, por exemplo. Agentes voluntários também podem comprar os créditos para ter acesso a fontes de financiamento verdes ou por outra decisão estratégica.

Como participar da consulta pública?

Os textos, propostos pelo Mapa para consulta, foram publicados no Diário Oficial da União e permitem a manifestação de órgãos, entidades representativas, pessoas físicas e jurídicas interessadas no tema.

Portaria nº 254

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-254-de-10-de-marco-de-2022-385143780

Portaria nº 255

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-255-de-10-de-marco-de-2022-385146233

Portaria nº 256

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-256-de-10-de-marco-de-2022-385146471

Portaria nº 257

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-257-de-10-de-marco-de-2022-385059785

Portaria nº 258

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-258-de-10-de-marco-de-2022-385147043

Portaria nº 260

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-260-de-14-de-marco-de-2022-386621464

As sugestões de alteração ou inclusão devem ser apresentadas no formato de planilha editável, devendo ser enviadas para o e-mail: [email protected] , até o dia 11 de abril de 2022.

Fonte: Mapa

Garantia-Safra autoriza novos pagamentos em março

Foi publicada nesta sexta-feira (18), pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Portaria nº 276, que determina o pagamento do Garantia-Safra. Neste mês, receberão o benefício agricultores de Alagoas, de Pernambuco, do Piauí e do Rio Grande do Norte. O montante chegará a mais de R$ 13 milhões.

Em decorrência das medidas de enfrentamento da pandemia do Covid-19, o pagamento integral do benefício Garantia-Safra será realizado em parcela única de R$ 850, conforme publicado na Portaria nº 15, de 14 de abril de 2020.

O Garantia-Safra tem como objetivo garantir a segurança alimentar de agricultores familiares que residam em regiões sistematicamente sujeitas à perda de safra, por razão de estiagem ou enchentes. Têm direito a receber o benefício os agricultores com renda mensal de até um salário mínimo e meio, quando tiverem perdas de produção em seus municípios igual ou superior a 50%. O benefício Garantia-Safra é disponibilizado obedecendo o calendário de pagamento dos benefícios sociais.

Fonte: Mapa

Dia 22 de março foi o Dia Mundial da Água

Dia 22 de março é o Dia Mundial da Água. Tal sua importância, que a ONU dedicou inteiramente dois dos seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: o ODS-6, dedicado ao fornecimento de água potável e ao saneamento, e o ODS-14, tratando da vida na água dos mares e oceanos. Mais do que isso, outros ODS incluem metas diretas e indiretamente ligadas à água: da produção de alimentos, ação sobre as mudanças climáticas até a proteção de ambientes aquáticos.

Pode-se concluir que a água está conectada a todos os 17 ODS: ela é um recurso, um mediador e um meio. Sua presença, para além de quando abrimos a torneira, está na energia usada para escrever este texto e no alimento que comemos.

Uma forma de entender o complexo papel do líquido está no conceito “nexo água-energia-alimento”. Cunhado pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) em 2014, o conceito sublinha seu papel no bem-estar humano, na redução de pobreza e no desenvolvimento sustentável. Água é usada para produzir energia. Água é usada para produzir alimento. Energia é usada para coletar, transportar e tratar água, demandada nas cidades por pessoas e indústrias. O nexo aponta com clareza para as demandas setoriais pela água.  Para assegurar que a água continue disponível em qualidade e quantidade, fluindo de rios e poços, seu uso deve ser feito racionalmente, de forma sustentável.

Em termos globais, a água não se consome em definitivo, ela é ingerida e transpirada, ela escoa, infiltra, evapora, precipita, permeia e viaja pelo planeta. É aí que o papel da agropecuária se destaca. Ela ocupa porções consideráveis da superfície dos continentes e também é a atividade que usa a maior parte da água doce extraída de rios e de poços. Porém, no Brasil, a maior parte da atividade agropecuária é dependente da água das chuvas, e grande parte da água retorna ao meio ambiente localmente, por infiltração, evaporação ou transpiração. E na agricultura irrigada, ainda que as magnitudes sejam outras, ocorre o mesmo. Apenas uma fração da água total que passa no sistema produtivo é exportada como alimento.

Permanece uma questão e um desafio. A questão é entender quanto, quando, como e onde essa água retorna ao meio. O desafio é melhorar continuamente os sistemas de produção para serem mais eficientes no consumo de água e que seus efluentes sejam livre de contaminantes.

Fonte: Embrapa

Mapa lança portal sobre inovação no agro do país

Números de agtechs (startups do setor agropecuário) e de hubs de inovação, informações sobre parques tecnológicos, incubadoras e aceleradoras. É o Agro Hub Brasil, espaço virtual que reúne informações sobre o ecossistema de inovação da agropecuária brasileira e principais iniciativas em curso no país. Esses dados estão reunidos em um só lugar e, a partir de hoje, estão disponíveis no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A ferramenta foi apresentada ao público em live de lançamento nesta quarta-feira (23) com a participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

A ministra destacou que a plataforma será uma referência para o produtor acompanhar as ações de inovação em andamento no país, servindo, como exemplo, para aproximar os empreendedores do agro da captação de recursos para os projetos. “Vamos incluir nosso produtor rural na efervescência dos ambientes de inovação para que tenhamos mais e mais soluções para os desafios reais do nosso agro”, afirmou.

No Agro Hub Brasil, o usuário tem acesso a um calendário com as principais iniciativas do agro que acontecem no país, além de espaço dedicado ao produtor rural que quer conhecer um pouco mais sobre a agricultura digital. Neste espaço, estão disponíveis informações sobre conectividade em áreas rurais e aplicativos de celular com soluções para o dia a dia no campo e exemplos de uso das tecnologias digitas na agropecuária.

A ferramenta ainda traz informações sobre startups, empresas nascentes de base tecnológica com objetivo central de desenvolver soluções e aprimorar um modelo de negócio. As que atuam no setor agropecuário também são conhecidas como agtechs ou agritechs. Ainda há explicações sobre linhas de apoio e fomento público e privado para as startups.

O coordenador-Geral de Inovação do Mapa, Daniel Trento, explica que o Agro Hub Brasil contribui para uma maior coordenação das ações em curso, sejam elas promovidas pelo Ministério ou por outras instituições, além de integrar o compromisso do Mapa de promover e potencializar iniciativas de inovação que fortaleçam a aceleração da transformação digital no campo.

“O Agro Hub Brasil vem preencher uma lacuna, pois muito já se sabia do que estava acontecendo no campo no tocante à transformação digital, mas não havia um espaço que desse a visibilidade da grandeza desse processo. Para o futuro, a ideia é lançar chamadas online para que startups apresentem soluções para os desafios do Agro brasileiro, entre outras evoluções que devem acontecer ainda este ano”, conta ele, que é idealizador da plataforma.

Participaram do lançamento o secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes; o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo; secretário-adjunto de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Cleber Soares; a diretora de Inovação do Mapa, Sibelle Silva; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Sérgio Souza; o CEO da startup GIRA -Gestão Integrada de Recebíveis do Agronegócio, Gianpaolo Zambiazi; e o presidente do Conselho da AgroVen, Silvio Passos.

Fonte: Mapa

PRODUÇÃO

Mapa monitora os enfezamentos do milho em campo

Dando continuidade à avaliação da ocorrência do complexo dos enfezamentos de milho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciou em março as providências para a execução das atividades de monitoramento da doença nas áreas com cultivos da cultura durante o ano de 2022. A medida visa diagnosticar a ocorrência dos agentes causadores da doença para subsidiar eventuais medidas que possam reduzir ou evitar os prejuízos para os produtores de milho.

Os enfezamentos são causados por bactérias da classe Mollicutes e são classificados em dois tipos: o enfezamento pálido e o enfezamento vermelho, causados por Spiroplasma kunkelii (espiroplasma) e Maize bushy stunt phytoplasma (fitoplasma), respectivamente. Ambos os patógenos são transmitidos pela cigarrinha do milho Dalbulus maidis.

Neste ano, buscando aprimorar a sistematização dos dados e a elaboração dos mapas de ocorrência da doença, o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária promoveu ajustes no protocolo de monitoramento, encaminhado às Superintendências Federais de Agricultura e às Agências Estaduais de Defesa Agropecuária dos principais estados produtores de milho do país.

Entre as orientações, encontra-se a relação das informações que necessariamente devem ser registradas durante os monitoramentos tais como coordenadas geográficas, fase de desenvolvimento da cultura, práticas de manejo utilizadas para controle da cigarrinha e os enfezamentos, níveis de danos, entre outras.

Além disso, assim como no ano anterior, a amostragem será realizada em duas etapas, começando pela coleta do inseto-vetor, caso sejam detectados no momento do monitoramento, e, posteriormente, de folhas de milho, independentemente das plantas apresentarem sintomas.

Em 2021 o Mapa, em parceria com agências estaduais de defesa agropecuária e instituições de pesquisa envolvidas no tema, realizou levantamentos fitossanitários que permitiram o mapeamento da ocorrência do enfezamento vermelho e do enfezamento pálido nas principais regiões produtoras de milho dos estados Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além do Distrito Federal.

Fonte: Mapa

Relatório indica que safra de verão 2021/22 de milho terá redução para 21 milhões de toneladas

A estimativa da safra de verão 2021/22 de milho foi reduzida para 21 milhões de toneladas, aponta o mais recente relatório Céleres/Abramilho. A previsão inicial era de 27,9 milhões de toneladas. A forte estiagem que castiga as lavouras, sobretudo da região Sul, é o principal fator para quebra na produção.

Por outro lado, a segunda safra tem potencial para atingir 92 milhões de toneladas, ancorada no avanço da área plantada e em projeções de recuperação da produtividade na comparação com o ciclo anterior.

Fonte: Abramilho

Nematoides na cotonicultura brasileira

Ameaça dos nematoides à cotonicultura brasileira. Existem 3 espécies de nematoides que causam perdas na ordem de 10% na produção do algodão do Brasil: (Meloidogyne incognita, Rotylenchulus reniformis e Pratylenchus brachyurus). O algodoeiro caracteriza-se como a cultura mais suscetível/intolerante para o R. reniformis e há poucos produtos registrados para esse alvo, inviabilizando a produção em determinadas situações.

Além dessas espécies, recentemente foi identificada a ocorrência do Aphelenchoi- des besseyi, mesmo causador da “vaca loca II na soja”, e do Meloidogyne enterolobii, contra os quais ainda não há resistência genética e controle biológico.

Diante disso, os cotonicultores pedem a priorização do registro de nematicidas químicos para a cultura do algodoeiro, com a finalização dos registros em andamento para M. incógnita, priorização dos registros para R. reniformis e, imediatamente, termos ativos registrados para Aphelenchoi- des besseyi.

Fonte: Abrapa

Melhoramento animal e eficiência hídrica

O setor agropecuário tem papel importante neste assunto, apesar de, na maioria dos casos, ser tratada erroneamente como vilã. É certo que há más condutas e muito a ser melhorado, mas, em especial, a agropecuária brasileira está longe de merecer o estigma.

Como melhorista animal que sou, orgulho-me da contribuição que o melhoramento genético de bovinos de corte tem dado para tornar a produção de carne vermelha cada vez mais eficiente hidricamente.

Gerar animais mais produtivos, que produzem mais quilograma de produto com a mesma quantidade de insumo, é uma solução para a sustentabilidade em nosso planeta. Há diversas fontes confiáveis em todo mundo que comprovam o quanto temos evoluído geneticamente.

Como?

Usando na reprodução animais superiores para ganho de peso, fertilidade, precocidade, adaptação e, mais recentemente, animais mais eficientes no uso do alimento. E ainda é possível melhorar.

Resultados científicos gerados por pesquisadores norte-americanos e da Embrapa Gado de Corte, localizada em Campo Grande (MS), mostram que é possível, pela seleção genética, melhorar os bovinos para produzirem mais carne com a mesma quantidade de água. As pesquisas ainda confirmam a existência de associação genética favorável entre eficiência no uso do alimento e da água, em que animais que produzem mais carne com menos alimento, também tendem a fazê-lo com menos água.

Fonte: Embrapa

RenovaBio interessa aos Estados Unidos

Representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e do U.S. Grains Council, Growth Energy e Renewable Fuels Association, entidades que representam os produtores de milho dos EUA e a indústria do etanol norte-americano, estiveram na manhã desta terça-feira (22/3) na Embrapa Agroenergia, em Brasília, para uma reunião cuja pauta foi o RenovaBio. O USDA e o U.S. Grains Council buscam criar mecanismos junto ao governo brasileiro para possibilitar a aderência dos importadores de etanol de milho dos EUA à política do RenovaBio.

Alexandre Alonso, chefe-geral da Embrapa Agroenergia, representou o presidente da Embrapa Celso Moretti na reunião.

Alonso explicou algumas premissas do RenovaBio, a Política Nacional de Biocombustíveis, instituída em 2017 pela Lei nº 13.576/2017 com o objetivo de promover a expansão dos biocombustíveis no Brasil (etanol, biodiesel, biometano, bioquerosene, segunda geração, entre outros) a partir de modelos de produção mais sustentáveis, estimulando a redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) e cumprindo com os compromissos assumidos pelo País no âmbito do Acordo de Paris.

O que é o RenovaBio?

O principal instrumento do RenovaBio é o estabelecimento de metas nacionais anuais de descarbonização para o setor de combustíveis do país. “Nesse quesito, a Embrapa teve um papel preponderante ao criar, em 2018, a RenovaCalc, ferramenta utilizada para calcular a intensidade de carbono dos biocombustíveis produzidos, tendo como parâmetro o critério de Avaliação de Ciclo de Vida”, explicou Alonso. Por meio dessa avaliação, são atribuídas notas para cada produtor e exportador de biocombustível (Nota de Eficiência Energético-Ambiental), o que por sua vez dá acesso a créditos de descarbonização (CBIOs), com valor de mercado.

Atualmente, 1 CBIO equivale a 1 tonelada de emissões evitadas, que são sete árvores plantadas em termos de captura de carbono. A meta do Governo Federal é, até 2029, compensar emissões de gases causadores de efeito estufa no equivalente à plantação de 5 bilhões de árvores, o que significaria todas as árvores existentes na Dinamarca, Irlanda, Bélgica, Países Baixos e Reino Unido juntas.

No caso dos produtores e importadores de biocombustíveis que desejem aderir ao programa, é necessário contratar firmas inspetoras credenciadas na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para realização da Certificação de Biocombustível e validação da Nota de Eficiência Energético-Ambiental e do volume elegível.

Fonte: Embrapa

Previsão de produção de algodão sobe para 2,82 milhões de toneladas

A estimativa de produção de algodão na safra 21/22 subiu para 2,82 milhões de toneladas, crescimento de 19,6% em relação ao ciclo anterior. Em dezembro/21, a previsão era de 2,71 milhões de toneladas. A atualização foi apresentada pela Abrapa e pelas associações estaduais durante a 66ª Reunião Ordináriada Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CSAD/Mapa).

O aumento da produção é resultado da recuperação de 15,2% na área plantada, que chegou a 1,579 milhão de hectares, e da alta produtividade. De acordo com o terceiro levantamento da safra 21/22, realizado no início deste mês, a previsão de produtividade é de 1.785 Kg/hectare (a segunda maior da história), 3,8% acima do obtido no ciclo anterior. O recorde ocorreu na temporada 19/20, quando as lavouras brasileiras atingiram a média de 1.802 kg por hectare.

Fonte: Abrapa

Nova cultivar de maçã brasileira

Uma maçã com casca 100% vermelha, essa é a Purple Gala, novo clone de macieira que está sendo avaliado em mercados especiais pela Embrapa em colaboração com a Jardim dos Clones, empresa parceira no desenvolvimento da cultivar. “Essa é uma importante fase prévia ao lançamento do novo clone, que permite avaliar a aceitação pelos consumidores”, pontua Paulo Ricardo Oliveira (foto abaixo), pesquisador da área de melhoramento genético da Embrapa Uva e Vinho (RS).

Foto: Viviane Zanella

A BRS Gala JVZ64, cujo fruto será apresentado comercialmente como Purple Gala, é a primeira cultivar brasileira do grupo Gala do tipo “full color”. “Ela é uma mutação natural que tem todas as características positivas e a alta aceitação das maçãs gala, acrescida de uma cor de casca excepcional. Trata-se de um vermelho intenso, com recobrimento compacto da epiderme dos frutos, com a distribuição uniforme da coloração superficial e sem estrias, característica que é uma tendência mundial em termos de diferencial organoléptico e de preferência pelos consumidores”, destaca o melhorista.

Fonte: Embrapa

MERCADO

Exportações do algodão

A Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) apresentou dados atualizados da atual temporada de embarques, iniciada em julho de 2021. Até fevereiro deste ano, foram exportadas 1.258 milhão de toneladas da pluma. Segundo o presidente da entidade, Miguel Faus, a estimativa é chegar a 1.742 milhão de toneladas até o final do ciclo.Os principais clientes da fibra brasileira seguem sendo China (32,7%), Vietnã (16,2%), Turquia (13%), Bangladesh (10,1%), Paquistão (9,9%), e Indonésia (8,5%).

Faus destaca a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a elevação da inflação mundial e a volatilidade da cotação do petróleo como fatores de preocupação. Além da alta nos preços dos fertilizantes e defensivos, há temor quanto à disponibilidade de insumos para a safra 22/23 e o agravamento da crise logística registrada em 2021, com escassez de contêineres.

Entre os fatores de alerta, a Anea aponta a previsão de crescimento de 20% da safra 2022 dos Estados Unidos – pode ser menos, em razão da seca no West Texas. Também chama a atenção para o fato de que a Austrália oferecerá algodão no segundo semestre, concorrendo com o produto brasileiro, com previsão de safras cheias em 2023 e 2024.

Fonte: Abrapa

Preço de trigo em bolsas reflete atual conjuntura geopolítica

Os preços médios mensais de trigo para os contratos negociados nas bolsas de cereais de Buenos Aires e no Kansas apresentaram uma alta de 4,24% e de em 5,13%, respectivamente quando comparado com janeiro de 2022.

A situação reflete o cenário de incertezas causado com a atual situação geopolítica mundial, que acende um alerta sobre uma possível menor oferta global do grão. Apesar de já ter sido contabilizadas altas no mercado internacional em fevereiro, o balanço do mês foi de preços domésticos em estabilidade no Paraná, maior produtor nacional, como mostra a análise mensal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O motivo para isso foi a queda do valor médio do dólar no período. Entretanto, para o mês de março, o produto já apresenta alta de 10% em relação aos preços médios de fevereiro. A tendência de preços elevados para o trigo pode estimular um aumento na área cultivada.

As cotações do milho também seguem em alta acompanhando o movimento no mercado internacional, conforme aponta a análise publicada. A quebra da primeira safra do cereal reduziu a disponibilidade do produto no mercado interno, resultando em uma queda nas exportações em torno de 7% quando comparada com o último ano. Ainda assim, é esperada uma elevação de 67% das exportações em 2022, o que retrata a expectativa de aumento da produção de milho de segunda safra.

A expectativa atual da Companhia para a produção de segunda safra de milho é de 86 milhões de toneladas, um acréscimo de 41,8%.

Para a soja, o cenário também é de preços elevados, movidos pela quebra de safra na América do Sul e pela atual situação geopolítica mundial. Além disso, os prêmios de porto no Brasil devem continuar altos mantendo preços internos da oleaginosa elevados.

Fonte: Conab

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

PRODUTO
COTAÇÃO
Soja Os preços do farelo de soja seguem em alta no mercado brasileiro, impulsionados pela firme demanda e por perspectivas de aumento também na procura externa pelo derivado nacional. Neste caso, segundo pesquisadores do Cepea, agentes estão fundamentados em notícias indicando possível aumento na tarifa de exportação de farelo e de óleo por parte da Argentina, principal abastecedora global desses produtos. Se isso de fato ocorrer, importadores podem redirecionar a demanda ao Brasil. Por enquanto, já se observa restrição nas negociações argentinas dos produtos para exportação.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores do farelo de soja subiram 0,4% entre 11 e 18 de março. De fevereiro para março (até o dia 18), as médias de 20 das 31 regiões acompanhadas pelo Cepea atingiram patamares recordes, em termos nominais. Para o grão, a firme demanda por farelo e a retração vendedora limitaram a queda nos preços, que seguem pressionados pela proximidade da finalização da colheita nas principais regiões do Brasil e pela desvalorização externa. Além disso, o aumento do frete rodoviário também reduziu o valor recebido pelos produtores no interior do País.

Algodão As cotações da pluma estão firmes no mercado brasileiro, influenciadas pelos avanços nos contratos da Bolsa de Nova York (ICE Futures). Entre 15 e 22 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma subiu 0,92%, fechando a R$ 7,0506/lp na terça-feira, 22.

Na parcial de março, o aumento é de 2,39%. De modo geral, a liquidez no spot nacional segue baixa, o que se deve à disparidade entre os preços de vendedores e compradores. Demandantes estão mais exigentes quanto à qualidade da pluma, desaprovando alguns lotes e pagando valores maiores em outros com melhores características.

Milho As cotações do milho no porto de Paranaguá (PR) vêm avançando com expressividade neste mês, impulsionadas pela maior demanda internacional e pelos aumentos nos preços externos, que vêm sendo repassados parcialmente ao mercado interno. No acumulado da parcial deste mês (entre 25 de fevereiro e 18 de março), o milho negociado em Paranaguá se valorizou fortes 17,4%. Segundo pesquisadores do Cepea, a maior demanda externa se deve ao conflito entre Rússia e Ucrânia, que estão entre os cinco maiores exportadores mundiais do cereal. Além disso, o governo argentino sinaliza diminuir o volume exportado, visando preservar a oferta interna. No entanto, nos primeiros 10 dias de março, as exportações brasileiras de milho estiveram lentas, mas na semana iniciada no dia 14, compradores se mostraram mais ativos no porto de Paranaguá, com negócios sendo realizados a preços acima dos praticados no interior do País.
Arroz A demanda por arroz em casca esteve ligeiramente maior no Rio Grande do Sul nos últimos dias. Indústrias gaúchas e de outros estados buscaram repor seus estoques e, em alguns casos, também aumentaram as ofertas de compra para efetivarem novos lotes. A maioria dos produtores, por sua vez, se mantém retraída.

Nesse cenário, de acordo com dados do Cepea, os valores do arroz continuam em alta. A média ponderada do estado do Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento a vista), subiu 1,72% entre 15 e 22 de março, fechando a R$ 76,42/saca de 50 kg na terça-feira, 22 – na parcial deste mês (até o dia 22), o Indicador acumula elevação de 3,38%.

Etanol As cotações dos etanóis hidratado e anidro subiram no mercado spot do estado de São Paulo na semana passada, conforme dados do Cepea apontam. Entre 14 e 18 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ semanal do hidratado fechou a R$ 3,2827/litro, alta de 3,86% frente ao do período anterior. No caso do anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 3,6256/litro, avanço de 8,38%.

De acordo com pesquisadores do Cepea, o impulso veio sobretudo da demanda, tendo em vista que um número maior de distribuidoras voltou às compras na última semana. Algumas usinas, por sua vez, seguem firmes nos preços pedidos.

Açúcar O preço médio do açúcar cristal praticado no mercado spot de São Paulo registrou elevação na semana passada, segundo informações do Cepea. De 14 a 18 de março, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 136,99/saca de 50 kg, avanço de 0,88% em relação à da semana anterior (de R$ 135,79/sc).

O aumento está atrelado à baixa disponibilidade do cristal, em especial do Icumsa 150, que deve se manter até meados de abril, período previsto para o início da moagem da próxima safra 2022/23.

Boi Os preços da arroba do boi gordo no mercado paulista continuam operando acima dos da carne (carcaça casada bovina) negociada no atacado da Grande São Paulo, de acordo com informações do Cepea. Esse cenário está atrelado especialmente à demanda internacional aquecida e à baixa oferta de animais para abate. Em relação à carne, a reduzida disponibilidade de boi gordo até sustenta os preços da proteína, mas a demanda brasileira pela carne bastante fragilizada pelo contexto econômico impede que a carcaça casada bovina volte a ser comercializada acima dos patamares observados para o animal para abate.

CLIMA

Previsão de chuva

Previsão de chuva – 21/03/2022 – 28/03/2022

De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores registros de chuvas são previstos em grande parte da Região Norte e em algumas áreas das demais regiões do Brasil, podendo chegar a valores acima de 200 mm.

REGIÃO
PREVISÃO DE CHUVA
Norte São previstos volumes de chuvas significativas no sul do Amazonas, Pará, Amapá e norte de Rondônia, com acumulados que ficarão entre 80 e 150 mm. Para os estados do Acre e Roraima, os acumulados de chuva previstos são menores, não ultrapassando os 100 mm.
Centro-Oeste Os volumes de chuva poderão ocorrer entre 80 e 150 mm em áreas do norte do Mato Grosso e sul do Mato Grosso do Sul, enquanto os acumulados de chuva previstos em grande parte de Goiás não deverão ultrapassar os 80 mm.
Nordeste São esperados acumulados de chuva abaixo de 10 mm em grande parte do estado da Bahia e oeste de Pernambuco. No leste da região e extremo sul da Bahia, os acumulados deverão permanecer entre 40 e 70 mm. Chuvas volumosas são previstas em áreas dos do Ceará, do Piauí, do Maranhão e da Paraíba, podendo chegar a 200 mm.
MATOPIBA Os acumulados de chuva previstos poderão variar entre 20 e 80 mm em grande parte da região, porém no Maranhão e norte do Tocantins, são previstos acumulados de chuva superiores a 100 mm nos próximos dias.
Sudeste A previsão indica acumulado de chuvas no norte do Espírito Santo e regiões serranas do Rio de Janeiro chegando a 100 mm. No estado de São Paulo e sul de Minas Gerais, os acumulados de chuva devem ficar entre 10 e 70 mm.
Sul Os maiores volumes de chuva, entre 60 e 100 mm, são previstos no oeste do Rio grande do Sul. Nas demais áreas da região, não estão previstos grandes acumulados de chuva que ultrapassem os 70 mm.

Figura 1. Previsão de chuva para o período 21 e 28/03/2022.

Previsão de chuva – 29/03/2022 – 06/04/2022

De acordo com o modelo de previsão numérica GFS, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva em parte da Região Norte, norte da Região Nordeste, além de algumas áreas das regiões Sudeste e Sul do país..

REGIÃO
PREVISÃO DE CHUVA
Sul Os volumes de chuva previstos na maior parte da região ficarão entre 20 e 50 mm. Na porção oeste do estado de Santa Catarina e do Paraná, o volume de chuva poderá ser superior a 80 mm.
Sudeste Os maiores acumulados previstos serão na faixa de 30 a 90 mm em toda região, o que não descarta a possibilidade de maiores acumulados em pontos isolados. No centro-norte de Minas Gerais e no estado do Espírito Santo, os volumes previstos não devem exceder os 60 mm.
Centro-Oeste As chuvas deverão ser inferiores a 80 mm em praticamente toda a região principalmente no Mato Grosso do Sul e sul do Mato Grosso, enquanto em Goiás, os acumulados poderão chegar a 60 mm.
Nordeste Por sua vez, são previstos menores acumulados de chuva em áreas da região semiárida, principalmente no oeste da Bahia, onde as chuvas não deverão ultrapassar os 40 mm. No leste da região, os volumes de chuva poderão ficar entre 50 e 100 mm, enquanto em áreas do Maranhão, Piauí e Ceará, os acumulados previstos poderão chegar a 175 mm.
MATOPIBA Os acumulados de chuva previstos poderão variar entre 20 mm em partes da Bahia e valores maiores que 100 mm no Piauí, Tocantins e Maranhão.
Norte São previstos acumulados entre 60 e 160 mm nos estados do Amazonas, Amapá e Pará. Nas demais áreas, principalmente em Roraima, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar os 50 mm.

Figura 2. Previsão de chuva para o período de 29/03/22 a 30/03/2022.

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