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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Operações de custeio do Pronaf são abertas

As exportações do agronegócio atingiram US$ 8,82 bilhões, valor recorde para os meses de janeiro, o que significou incremento de 57,5% em relação aos US$ 5,60 bilhões exportados em janeiro do ano passado governo federal abriu orçamento destinado à equalização de encargos financeiros para operações de custeio do Pronaf (agricultura familiar), de modo a possibilitar a retomada de financiamentos num total de cerca de R$ 2,8 bilhões referente ao Plano Safra 2021/2022, ou a serem contratadas até o dia 31 de junho deste ano.

A medida foi viabilizada por meio da Portaria nº 1.666, de 2022 da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento Secretaria de Tesouro (SETO) publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (22), e pelo OFÍCIO CIRCULAR SEI no 788/2022/ME, expedido nesta quarta-feira (23), às instituições financeiras. Por esse mesmo ofício as demais linhas permanecem fechadas até 31 de março de 2022.

De acordo com o Diretor de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Vaz de Araújo, “as negociações seguem para viabilizar recursos para a reabertura de todas as linhas de custeio e de investimento”. Os recursos estão suspensos desde o dia 7 deste mês.

Do total de R$ 90,8 bilhões de recursos equalizáveis para a Safra 2021/22, o saldo disponível, a contratar, no final de janeiro de 2022 era de R$ 27,5 bilhões (30%) para todas as finalidades. Entretanto, à exceção do Custeio Pronaf, a contratação no âmbito das demais linhas permanece suspensa até 31 de março de 2022.

Fonte: Mapa

Impactos socioeconômicos da recuperação de pastagens pelo Plano ABC

O primeiro estudo sobre a influência do Plano ABC na economia nacional mostra que a tecnologia de recuperação de pastagens gerou um aumento de 0,31% do PIB, o que equivale a R$ 17 bilhões no período analisado entre 2010 e 2018 (com base nas variáveis macroeconômicas a partir de 2015).

O estudo leva em consideração exclusivamente a tecnologia de recuperação de pastagens, uma das sete implementadas no Plano ABC. Foram considerados 20 milhões de hectares de pastagens recuperadas, identificados em imagens de satélite do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Impacto na política agrícola e na sociedade

Já em relação especificamente ao retorno do Programa ABC, o estudo apresentou que o impacto social da recuperação de pastagens foi de 56%. O que equivale a 6,5% de valor real ao ano, descontada a inflação.

O Programa ABC é a linha de crédito do Plano Safra com taxa de juros subsidiada para financiar investimentos em tecnologias e sistemas de produção que contribuem para promover uma atividade agropecuária mais adaptada às mudanças climáticas e também mitigadora de gases de efeito estufa.

Fonte: Mapa

BNDES e Ministério da Agricultura assinam acordo de cooperação sobre pecuária bovina de baixo carbono

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizaram, na última quarta-feira (23), cerimônia de assinatura de acordo de cooperação técnica sobre pecuária bovina de baixo carbono. O acordo visa apoiar a realização de estudo para a criação de mecanismos de incentivo à redução de emissões de carbono na produção de carne e leite bovinos no Brasil.

Fonte: Mapa

Embrapa consulta setor produtivo sobre prioridades de pesquisa

Teve início, neste mês de fevereiro, a intensificação do processo de interação entre Embrapa e os stakeholders vinculados ao setor produtivo agropecuário de todo o Brasil.

O objetivo é consultar um público de cerca de 20 mil pessoas entre produtores, representantes de cooperativas e associações, além de empresas que fazem uso direto das tecnologias geradas pela Embrapa. “Nosso objetivo é fortalecer ainda mais a interação da Embrapa com o setor produtivo de todas as cadeias e portes, de norte a sul do Brasil, da agricultura familiar ao grande produtor”, ressaltou o secretário de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Bruno Brasil.

Participe da consulta!

Estão sendo consultados stakeholders vinculados a vários setores do agro. Dos 34 portfólios que a Embrapa possui atualmente, divididos em temas que são considerados megatendências apontadas para a agricultura brasileira, 32 deles estão realizando a consulta que deve ser concluída até o dia 14 de março.

Se você atua ou tem afinidade com uma dessas áreas e gostaria de receber a consulta, mande um e-mail para [email protected], indicando qual o tema que poderá contribuir na definição das prioridades de pesquisa para os próximos anos.

·      Agricultura Irrigada

·         Alimentos

·         Amazônia

·         Automação

·         Biotecnologia Avançada Aplicada ao Agronegócio

·         Cacau

·         Café

·         Carnes

·         Convivência com a Seca

·         Energia

·         Química e Tecnologia da Biomassa

·         Fibras

·         Florestal

·         Fruticultura Temperada

 

·         Fruticultura Tropcial

·         Grãos

·         Hortaliças

·         Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta

·         Inovação Social na Agropecuária

·         Insumos Biológicos

·         Inteligência, Gestão e Monitoramento Territorial

·         Leite

·         Manejo Racional de  Agrotóxicos

·         Mudanças Climáticas

·         Nanotecnologia

·         Nutrientes para a Agricultura

·         Pastagens

·         Recursos Genéticos

·         Sanidade Animal

·         Sanidade Vegetal

·         Serviços Ambientais

·         Sistemas de Produção de Base Ecológica

·         Solos

 

Fonte: Embrapa

Cotonicultores fazem desenvolvimento de mercado no Paquistão e na Turquia

Começou segunda-feira (21/02) a Missão Vendedores, iniciativa de promoção e desenvolvimento de mercado realizada pelo programa Cotton Brazil, da Associação Brasileira de Produtores de Algodão, Abrapa. Uma comitiva com cotonicultores brasileiros prospecta a indústria têxtil da Turquia e do Paquistão para fortalecer a presença e o relacionamento entre os dois países.

A missão é uma das atividades do Cotton Brazil, programa criado pela Abrapa para ampliar a participação do algodão brasileiro no mercado global. Assim como o programa, o intercâmbio comercial é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

A Missão Vendedores inicia pela Expo 2020, em Dubai, com foco na indústria têxtil paquistanesa. O Paquistão é o quinto maior consumidor mundial de algodão, tendo importado aproximadamente 1,2 milhão de toneladas no ano comercial 2020/21. É o terceiro maior importador da pluma brasileira, com 12% de market share e um volume superior a 280 mil tons importadas no último ciclo comercial.

Para mostrar como o Brasil pode ampliar ainda mais o fornecimento ao Paquistão, a Abrapa realiza nos dias 23 e 24 de fevereiro o Cotton Brazil Outlook 2022, em Dubai. O evento, presencial, terá palestra com apresentação de dados sobre o mercado de algodão brasileiro e também roda de negócios e networking entre brasileiros e paquistaneses. Mais de 100 indústrias com sede no Paquistão já confirmaram presença no evento.

Além disso, a comitiva brasileira representará o agro brasileiro em uma série de agendas setoriais na Expo 2020, como o AgriTalks, promovido pela Apex-Brasil, em 23 de fevereiro.

Após Dubai, a Missão Vendedores parte para uma agenda de negócios nas cidades turcas de Gaziantep, Kahranmarash e Istambul, incluindo visita a indústrias têxteis e reuniões com empresários locais. Na programação, destaque para a realização de mais duas edições do evento Cotton Brazil Outlook 2022.

Assim como o Paquistão, a Turquia é um parceiro relevante para o comércio externo de algodão do Brasil. No ano comercial 2020/21, o país foi o quarto maior importador de pluma brasileira. As importações somaram 279 mil toneladas, o que correspondeu a 12% do volume embarcado pelo Brasil. Na temporada atual (2021/22), já foram compradas 119 mil toneladas, e a expectativa da Missão Vendedores é de que esse volume se amplie após os contatos que serão realizados in loco.

O Brasil é atualmente o segundo maior fornecedor de algodão tanto para a Turquia como para o Paquistão, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Fonte: Abrapa

Aberta consulta pública para atualização das normas sobre a produção de mudas

Está aberta a consulta pública, pelo prazo de 60 dias, sobre a proposta de Portaria que estabelece as normas para a produção, a certificação, a responsabilidade técnica, o beneficiamento, a reembalagem, o armazenamento, a amostragem, a análise, a comercialização e a utilização de material de propagação vegetativa e de mudas.

A proposta visa atualizar as normas de produção, comercialização e utilização de material de propagação vegetativa e de mudas, tornando-as alinhadas e compatíveis com o Decreto nº 10.586/2020, que promoveu a simplificação dos processos e exigências e a modernização de seus comandos.

Com a nova norma, espera-se ter no sistema um maior número de materiais de propagação vegetativa com comprovação de origem genética e maior número de produtores de mudas regularizados em função da simplificação dos processos de inscrição e da contemplação de processos produtivos que não haviam sido observados anteriormente.

A norma também facilitará a compreensão dos administradores, visto que trará descrição detalhada dos procedimentos e simplificação dos processos e documentos, com impactos na redução da necessidade de diligências e reanálises por parte da fiscalização, e na redução de não conformidades no processo de produção e comercialização de mudas. Em relação à fiscalização, o documento também simplifica o processo com linguagem mais clara e detalhada.

As sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), da Secretaria de Defesa Agropecuária, por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/. Para ter acesso ao Sisman, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso (SOLICITA), por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

Fonte: Mapa

Presidente da Embrapa destaca sustentabilidade do agro brasileiro em evento internacional

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, participa nesta semana de novos eventos importantes em Dubai nos Emirados Árabes Unidos, com a missão de divulgar o conceito de que a agropecuária brasileira consegue conciliar competitividade com sustentabilidade e preservação ao meio ambiente. Na semana passada ele fechou novas parceiras internacionais de Pesquisa e Desenvolvimento e também participou da inauguração do escritório de negócios da CNA na cidade e do pavilhão do Brasil na Gulfood 2022, a maior feira do setor de alimentação do Oriente Médio.

Fonte: Embrapa

PRODUÇÃO

Embrapa desenvolve pesquisa sobre quebramento da haste da soja

Desde o início de janeiro pesquisadores da Embrapa identificaram e vêm acompanhado episódios de quebramento da haste e acamamento de plantas, em estágios mais avançados, em algumas lavouras de soja em Mato Grosso.

De acordo com os pesquisadores, o problema é pontual em lavouras da região médio-norte do estado e aparece nos estádios finais da lavoura, a partir de R6, quando os grãos terminam de encher. No local do quebramento há escurecimento do interior da haste, porém, ainda não se sabe se os microrganismos ali presentes são a causa do quebramento ou se são uma consequência.

Como o problema é novo, para que possa ser observado já nesta safra é necessária a utilização de experimentos que já estavam instalados. Projetos de pesquisa específicos para o problema devem ser elaborados para que possam ser executados na próxima safra.

Pela metodologia, a avaliação deve ser feita em estádio R7, escolhendo-se uma linha onde há o quebramento e fazendo a contagem de plantas danificadas em dois metros lineares. O nível de tombamento é calculado pelo percentual de plantas quebradas. Além disso, deve-se analisar o escurecimento da haste, conforme metodologia já descrita em 2015. Além das informações observadas em campo, são coletadas informações sobre cultivares, hábito de crescimento, data de semeadura, manejo de fungicidas, entre outras.

As informações coletadas em campo serão cruzadas com o resultado do isolamento dos microrganismos feito em laboratório. Porém, para que se chegue a um diagnóstico, é preciso que os mesmos sintomas sejam reproduzidos em ambiente controlados, o que leva tempo e depende de recursos financeiros e de pessoal.

Apodrecimento da vagem

Além do problema da quebra de haste, pesquisadores da Embrapa e de instituições parceiras estão trabalhando na identificação da causa da podridão da vagem da soja. O problema foi identificado pela primeira vez no início de 2020 e teve grande abrangência nesta safra 2021/2022, também na região médio-norte de Mato Grosso.

Pesquisadores da Embrapa Soja e da Embrapa Agrossilvipastoril fizeram visitas a lavouras com o problema, coletaram amostras e igualmente definiram uma metodologia de coleta e registro de informações. Essa metodologia foi enviada para pesquisadores de outras instituições, para consultores, agricultores e entidades de classe como sindicato rural e associação de produtores.

Fonte: Embrapa

Inseticida para controle de cochonilhas da palma forrageira e algodoeiro está em desenvolvimento

A Embrapa Algodão e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) estão trabalhando em parceria para o desenvolvimento de um novo inseticida, a partir de sisal (Agave sisalana), para o controle de cochonilhas da palma forrageira e do algodoeiro no Semiárido brasileiro. Os trabalhos de pesquisa estão sendo conduzidos em áreas de campo e laboratórios das duas instituições, na cidade de Campina Grande, PB. O acordo técnico firmado no final do ano passado terá três anos de duração.

O pesquisador Everaldo Medeiros, da Embrapa Algodão, que coordena o projeto pela Embrapa, explica que as culturas tolerantes ao estresse hídrico, como a palma forrageira e o algodoeiro, têm sido essenciais para a manutenção dos rebanhos no Semiárido, com custos menores que os concentrados de grãos, produzidos no Cerrado do país, daí a importância do composto para a sustentabilidade dessas culturas.

Fonte: Embrapa

Projeto da Embrapa atua no combate a pragas e doenças da bananeira no Vale do Ribeira

Em 17 de fevereiro uma equipe da Embrapa prestou contas à deputada federal Rosana Valle, que destinou recursos de R$ 4 milhões, via emenda de bancada, para ajudar os bananicultores do Vale do Ribeira.  Três unidades da Embrapa lideram o plano de trabalho para a bananicultura na região: Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) e Pecuária Sudeste (São Carlos).

A reunião começou com os técnicos explicando que uma das doenças estudadas pela equipe, provocada pelo fungo Fusarium Raça 4, não chegou ao Brasil e está neste momento restrita à Colômbia, ao Peru e próxima do Equador. “Considero essa ação da deputada com um momento histórico para o Vale do Ribeira”, disse Romão. O combate e a prevenção à doença, a utilização de bioinsumos e a introdução de novas variedades da fruta de grande apelo comercial são medidas já estabelecidas pela equipe da Embrapa, que, preventivamente, já envia aos países vizinhos mudas com resistência genética ao fungo, para que o mal seja combatido onde atua.

Na região, além de combater as raças 1 e 2 do Fusarium, a Embrapa também atua com rigor contra outras doenças e pragas das bananeiras, como a sigatoka e a broca, que atacam diversas variedades. A raça 1 tem causado danos à banana prata no Vale do Ribeira. Por isso, a Embrapa desenvolve mudas resistentes aos fungos.

Novas variedades com excelente sabor e aparência também estão sendo introduzidas, como a Princesinha, que substitui a banana maçã; a Banana da Terra Anã, muito bem aceita pelo mercado dos Estados Unidos, e a Belluna, com alto valor nutricional, que já começa a fazer sucesso nos mercados interno e externo.

Fonte: Embrapa

Ministério da Agricultura publica normas para a produção integrada de cebola

A partir do dia 2 de março deste ano, entram em vigor as normas técnicas para a produção integrada de cebola, publicadas no Diário Oficial da União (DOU) por meio da Instrução Normativa nº 18, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Trata-se de um conjunto de orientações técnicas atualizadas, que, ao serem aplicadas integralmente pelo produtor, contribuem para o aprimoramento da gestão da propriedade, redução de custos e agregação de valor ao produto, melhorando a renda e diminuindo perdas e desperdícios.

Caso o produtor queira aderir ao sistema de produção integrada, precisa cumprir todas as normas, como o uso racional de insumos e capacitação técnica da equipe, ter um responsável técnico e obter uma certificação do produto concedida por uma entidade credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Fonte: Embrapa

Colheita de soja aumenta o preço do frete

O escoamento da soja brasileira, que normalmente toma conta dos serviços de frete nos períodos de colheita, desta vez eleva os preços do transporte a níveis recordes.

As cotações para a movimentação de grãos em Mato Grosso, maior estado produtor da oleaginosa, alcançaram os valores mais altos na série histórica em janeiro, e devem atingir patamares ainda maiores neste mês de fevereiro. As informações são do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com o registro de 2,45 milhões de toneladas em exportações apenas em janeiro deste ano, a soja alcançou valor recorde também de receita, chegando a US$ 1,24 bilhão no último mês.

De acordo com a pesquisa mensal realizada pela Conab para monitorar as rotas mais relevantes de corredores logísticos com origem nos estados produtores, o preço de frete praticado em Mato Grosso aumentou 41% nos percursos de Querência/MT para Araguari/MG e Colinas/TO em relação a janeiro do ano passado, chegando ao valor de R$ 270 por tonelada. Entre os trajetos realizados, o mais caro é de Campo Novo/MT para o porto de Santos/SP, cotado em R$ 430/t (aumento mensal de 10% e de 33% em relação a jan/21).

Fonte: Conab

Implantação do trigo tropical é tema de evento on-line

A semeadura do trigo no Brasil inicia no mês de março, com a implantação das lavouras em sistema de sequeiro nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, conforme o Zoneamento Agrícola de Risco Climático – ZARC. Para que a safra “comece certo”, a Embrapa Trigo e a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) promovem um webinar para orientar o manejo do trigo em ambiente tropical. O evento está marcado para do dia 24 de fevereiro, quinta-feira, às 19h, com transmissão no canal da FIEG no Youtube.

A ocorrência de chuvas intensas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste nas últimas semanas tem deixado os produtores de trigo em estado de alerta com a proximidade da época de semeadura das lavouras de sequeiro. A umidade por vários dias consecutivos de chuva, associada a temperaturas altas, pode favorecer a incidência de doenças desde a semeadura até a colheita dos grãos. Segundo o agrometeorologista Gilberto Cunha, a preocupação maior é com a brusone, doença fúngica dependente das condições climáticas que pode aparecer em folhas, colmos e, causando mais danos, nas espigas: “A previsão climática não apresenta indicativo de cenário que possa causar preocupação acima da cautela normal que sempre existiu no cultivo de trigo nas regiões tropicais. Contudo, como a brusone é uma doença endêmica na região, é preciso considerar a necessidade de ações para minimizar os efeitos danosos que ela pode causar”.

Para orientar o manejo do trigo na região tropical, a Embrapa Trigo divulgou uma nota técnica apresentando informações com as previsões climáticas para o trimestre fevereiro-março-abril, orientações para a escolha da cultivar, estratégias de semeadura e orientações sobre manejo das principais doenças nesse cereal.

O tema foi ampliado no webinar “Trigo Cerrado: comece certo”, que aconteceu no dia 24 de fevereiro.

Para que gostaria de rever o debate, clique aqui.

Fonte: Embrapa

Atraso na liberação do seguro agrícola para áreas de soja podem prejudicar segunda safra de milho

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) tem recebido nas últimas semanas inúmeras reclamações de produtores da Região Sul, em especial do estado do Paraná, sobre lentidão das seguradoras em atender aos chamados para que os peritos emitam laudo de perdas das lavouras de soja em decorrência da estiagem.

A demora em liberar a área afetada, embora sejam notórios o evento climático e o prejuízo ao produtor, terá como consequência o atraso do plantio da segunda safra de milho, com perdas irreversíveis de produtividade, como observado na safra passada, inclusive de plantio fora do período definido no zoneamento.

Neste sentido, a Aprosoja Brasil solicita que os bancos e seus seguradoras promovam uma ação emergencial para que os laudos sejam emitidos e as área liberadas. Só assim a situação se normalizará. Entendemos que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve atuar na mediação da situação, buscando corrigir os atrasos das seguradoras.

Fonte: Aprosoja

Pode faltar glifosato

Em nota, a Aprosoja se manifesta sobre o comunicado da multinacional Bayer, que colocando em dúvida se entregará ou não o glifosato, o que põe em risco a produção de alimentos no mundo, especialmente no Brasil.

Depois de constatar o cancelamento de entregas de Diquat e Atrazina, agora o produtor de grãos também não tem garantias de que receberá o herbicida glifosato. Isto porque a Bayer emitiu nota dirigida ao mercado global de glifosato, relatando problemas mecânicos em uma das indústrias fornecedoras de matéria prima, e que isso poderia atrasar em três meses as entregas programadas.

É importante destacar que, além de líder na produção de glifosato, a gigante alemã também fornece matéria prima intermediária e o próprio produto técnico para diversas outras empresas de defensivos que vendem glifosato aos produtores.

Agora é preciso lançar mão de medidas emergenciais que reduzam os impactos da falta de herbicidas no mercado brasileiro. É preciso liberar a importação de herbicidas disponíveis no Mercosul, para estes produtos que têm registro no Brasil.

O governo tem que estar atento e acelerar o registro de empresas que possuem produto pronto para formular e entregar, mas que não têm registro no país, embora seja um defensivo genérico. Salientamos inclusive que muitas das fontes de matéria prima que essas empresas estão submetendo no pedido de registro já foram aprovadas para outras empresas pelos órgãos responsáveis.

E não é mais possível protelar a aprovação do PL de Defensivos, que resolveria a maioria dos problemas de racionalidade no sistema de registro desses produtos. Os senadores precisam se inteirar da importância da matéria e avaliarem com a seriedade e a atenção devida. Não podemos aguardar outra legislatura. A matéria está há mais de 20 anos em tramitação.

Por fim, as empresas precisam honrar com o cumprimento dos contratos e pedidos e, se não conseguirem, devem arcar com os prejuízos dos produtores, que já têm outros riscos de preço e clima afetando diretamente seus negócios, comprometendo as safras e impactando diretamente o preço dos alimentos para o consumidor final.

Fonte: Aprosoja

MERCADO

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

PRODUTO
COTAÇÃO
Soja Chuvas menos volumosas nas regiões produtoras de soja favoreceram o progresso da colheita na última semana. Mesmo assim, a comercialização está mais lenta, visto que vendedores se afastaram do spot e que parte dos compradores se mostra abastecida e atenta ao cenário externo. A China, o principal destino da soja brasileira, sinaliza menor margem de esmagamento, o que, pode resultar em cancelamentos de contratos e diminuição de novas compras da oleaginosa no Brasil – agentes consultados pelo Cepea indicam que a demanda chinesa pode se deslocar aos Estados Unidos. Nesse contexto, houve aumento na disparidade entre os valores pedidos por compradores e os ofertados por vendedores, o que limitou a liquidez no spot. Inclusive, agentes consultados pelo Cepea indicam que o ritmo de negociação da safra 2021/22 está inferior ao das duas últimas safras – o que, ressalta-se, é comum diante de preço elevado.
Algodão Os preços do algodão em pluma registraram baixa nos últimos dias, segundo indicam dados do Cepea. Entre 15 e 22 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma caiu 1,38%, fechando a R$ 6,9253/lp na terça-feira, 22. Na parcial de fevereiro, a queda é de 0,81%. O recuo está atrelado ao enfraquecimento nos valores externos, à queda na paridade de exportação e à desvalorização do dólar. Enquanto alguns produtores seguem afastados do mercado spot, parte dos vendedores ativos está mais flexível nos valores de negociação. Quanto à demanda, indústrias trabalham com a pluma em estoque e/ou recebida por meio de contratos a termo, e as que necessitam de novos lotes ofertam valores ainda menores para novas aquisições, atentas às fracas vendas de produtos finais no varejo.
Milho Os preços do milho recuaram novamente no mercado brasileiro na última semana, influenciados sobretudo pela ausência de compradores.

Segundo colaboradores do Cepea, esses agentes buscam um direcionamento mais claro dos valores no médio prazo, o que, por sua vez, deve ser determinado pelo avanço da colheita da safra verão, por ajustes na produtividade e pelo desenvolvimento das lavouras de segunda safra. Por enquanto, a expectativa é de que, no curto prazo, a oferta seja limitada no spot nacional, devido ao baixo estoque de passagem e à quebra de produção da primeira safra – o que, inclusive, já tem limitado o recente movimento de desvalorização. Vale lembrar que os atuais valores do milho operam em patamares próximos aos verificados no início do segundo semestre de 2021, quando o clima desfavorável levou produtores a reduzirem a oferta. Entre 11 e 18 de fevereiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) registrou queda de 0,58%, fechando a R$ 96,49/sc de 60 kg na sexta-feira, 18.

Etanol Mesmo diante do mercado desaquecido, os preços do etanol hidratado subiram no mercado paulista. O Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado foi de R$ 2,8825/litro entre 14 e 18 de fevereiro, reação de 1,56% frente ao período anterior. Com compras já fechadas em períodos anteriores, distribuidoras do estado de São Paulo tiveram pouca necessidade de adquirir novos volumes no spot. Além disso, a postura firme da maior parte das usinas acabou limitando outras aquisições de distribuidoras. Já no caso do anidro, houve queda de 0,97%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando em R$ 3,1752/litro.
Açúcar De acordo com dados do Cepea, o valor médio do açúcar praticado no mercado spot do estado de São Paulo continuou registrando oscilações nos últimos dias. De modo geral, as cotações variaram de acordo com o tipo do açúcar. Quando a negociação envolvia o cristal Icumsa 180 e os volumes eram mais expressivos, as usinas foram mais flexíveis em baixar os preços. Já quando a demanda era pelo cristal Icumsa 150, os valores seguiram firmes, devido à baixa disponibilidade nas usinas do estado de São Paulo. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou a R$ 144,79/saca de 50 kg nessa segunda-feira, 21, recuo de 2,5% em relação ao registrado no dia 14.
Arroz Os preços do arroz estão em alta, apesar do atual período de início da colheita, conforme indicam dados do Cepea. A restrição vendedora, devido às preocupações com o volume da safra 2021/22, deram o tom altista. Entre 15 e 22 de fevereiro, o Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS subiu 1,87%, fechando a R$ 73,69/saca de 50 kg nessa terça-feira, 22 – na parcial do mês (até o dia 22), o avanço é de fortes 15,1%. Do lado comprador, empresas seguem cautelosas, realizando negócios pontuais e aguardando a entrada efetiva do produto já negociado anteriormente.
Boi Os preços do boi gordo seguem firmes no mercado brasileiro, ao passo que os dos animais para reposição estão enfraquecidos. Esse contexto vem favorecendo pecuaristas que realizam recria-engorda, que, vale lembrar, atravessaram recentemente (em outubro de 2021) a pior relação de troca da série histórica do Cepea.

Dados do Cepea mostram que, nesta parcial de fevereiro (até o dia 22), o pecuarista precisa de 8,38 arrobas de boi gordo paulista para a compra de um animal de reposição em Mato Grosso do Sul, quantidade 8,73% menor que a necessária em fevereiro do ano passado (9,18 arrobas). Trata-se, também, da relação de troca mais favorável ao pecuarista que faz recria-engorda desde janeiro de 2020 (quando esteve em 8,25 arrobas). Em outubro do ano passado, quando a relação de troca atingiu o pior momento da série histórica ao produtor recriador, foram necessárias 10,27 arrobas para a aquisição de um bezerro.

CLIMA

O excesso e a falta de chuvas prejudicam a produção de HFs

Nos últimos 12 meses, importantes regiões produtoras de frutas e hortaliças enfrentaram secas, geadas e, agora em janeiro, chuvas muito acima da média histórica. A adversidade mais recente está em parte relacionada ao fenômeno climático La Niña, que está atuando no Brasil desde o final do ano passado e tem provocado excesso de chuvas no Nordeste e precipitações abaixo da média e/ou irregulares no Sul do País.

Esse cenário tem influenciado negativamente a produção de HFs e pode, inclusive, resultar em queda na exportação de frutas. Isso porque as chuvas acima da média no Nordeste têm desfavorecido a qualidade de frutas que são produzidas para venda externa – como é o caso da uva, no Vale do São Francisco. E, no Sul do Brasil, o volume irregular de chuvas pode limitar o desenvolvimento da maçã para exportação.

Além da qualidade, a alta umidade tende a diminuir a produtividade e levar a perdas, o que, por sua vez, causa prejuízos no campo, mesmo diante de possíveis altas nos preços, por conta da menor oferta. O clima desfavorável (com excesso ou falta de chuvas) também aumenta a necessidade de intensificação de cuidados fitossanitários preventivos e, consequentemente, amplia o custo médio de produção, que, vale lembrar, já está elevado por conta da forte valorização dos insumos.

Já no Sul, embora as chuvas abaixo da média causem alguns danos à produção e receios de falta de água para irrigação, em muitos casos, registra-se aumento da produtividade frente a anos em que o regime pluviométrico ocorre dentro ou acima da média no período. Isso porque chuvas volumosas tendem a prejudicar mais a produção do que o clima seco, especialmente quando se levam em conta áreas irrigadas.

Fonte: Cepea

Previsão de chuva

Previsão de chuva acumulada entre os dias 21 de fevereiro a 09 de março de 2022

De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados são previstos em grande parte da região Norte e Sul do país.

REGIÃO
PREVISÃO DE CHUVA
Sul São previstos acumulados de chuva mais significativos no litoral sul de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul, com valores entre 70 e 150 mm. No Paraná, a previsão é que os acumulados de chuva não irão ultrapassar os 40 mm.
Sudeste A previsão indica acumulados de chuva nas regiões central, Zona da Mata e região metropolitana em Minas Gerais, centro-norte do Rio de Janeiro, podendo chegar aos 100 mm. Para o estado de São Paulo, são previstos acumulados de chuva inferiores a 30 mm.
Centro-Oeste Os acumulados de chuvas previstos poderão ocorrer entre 40 e 100 mm no estado do Mato Grosso. Em áreas do Mato Grosso do Sul e Goiás, os valores de chuva previstos não devem ultrapassar os 50 mm.
Nordeste Estão previstos acumulados abaixo de 10 mm em praticamente toda a porção leste da região, enquanto na porção oeste, os acumulados previstos não irão ultrapassar os 100 mm, com destaque para o extremo oeste do estado do Piauí, onde não se descarta a ocorrência de chuvas mais intensas.
Norte São previstos volumes de chuvas intensas no oeste do Acre e noroeste do Amazonas e de Roraima, que poderão chegar os 200 mm. Nos estados do Pará e do Amapá, os acumulados de chuva deverão permanecer entre 40 e 100 mm.

Figura 1. Previsão de chuva para 1ª semana. Fonte: INMET.

Previsão de chuva acumulada entre os dias 01 e 09 de março de 2022

De acordo com o modelo de previsão numérica GFS, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva na Região Norte e áreas do Nordeste do país.

REGIÃO
PREVISÃO DE CHUVA
Sul Os volumes de chuva no interior da região não devem ultrapassar os 50 mm. Já na porção leste de Santa Catarina, sul do Rio Grande do Sul e do Paraná, os acumulados devem chegar a 80 mm.
Sudeste Por sua vez, são previstos acumulados de chuva que não deverão ultrapassar os 50 mm.
Centro-Oeste As chuvas poderão ultrapassar os 50 mm no Mato Grosso, enquanto em áreas de Goiás e Mato Grosso do Sul, a tendência é de acumulados de chuva entre 10 e 40 mm.
Nordeste A tendência é de acumulados de chuvas mais significativos sobre o estado do Maranhão e costa leste do Nordeste, que vai desde o Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, com valores entre 60 e 90 mm. No interior da região, são previstos menores acumulados de chuva e que não deverão ultrapassar os 35 mm.
MATOPIBA Os maiores acumulados de chuva previstos poderão ocorrer no centro-norte do Tocantins, com volumes de chuva variando entre 40 e 80 mm.
Norte São previstos volumes de chuvas intensas que poderão variar entre 80 e 200 mm nos estados do Amazonas, Acre e Roraima. Nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar os 90 mm.

Figura 2. Previsão de chuva para 2ª semana (01 e 09/03/2022). Fonte: GFS.

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