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GERAIS
Valor Bruto da Produção de 2021 é estimado em R$ 1,119 trilhão
Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021 está estimado em R$ 1,119 trilhão, 9,9% maior em comparação ao do ano passado (R$ 1,019 trilhão). O valor foi calculado com base nas informações de outubro.
De acordo com levantamento da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, as lavouras cresceram 11% e a pecuária, 6,2%. As lavouras representam 68% do valor total e a pecuária, 32%.
Agricultura
Neste, os produtos com melhor desempenho são: algodão, arroz, café, cana de açúcar, milho e soja, que juntos somam 87% do VBP das lavouras.
Já os produtos com queda são: amendoim, banana, batata-inglesa, feijão, laranja e mandioca.
Pecuária
Os setores de carne bovina e frango foram os que mais apresentaram crescimento, em razão dos bons resultados no mercado interno e nas exportações. Até outubro, as vendas externas de carne bovina resultaram em um faturamento de US$ 16,89 bilhões. E a carne de frango, US$ 6,2 bilhões.
Suínos e ovos apresentaram redução do VBP.
Estados
Entre os estados, Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul lideram o VBP deste ano. Os cinco estados respondem 62,6% do VBP geral. Santa Catarina, Bahia e Pará também têm bom desempenho.
Prognóstico de 2022
Em relação ao prognóstico de 2022, as regiões produtoras devem ter normalidade, clima favorável e preços atrativos. A estimativa é de R$ 1,169 trilhão, 4,4% acima do valor projetado para este ano.
VBP
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) é um indicador de desempenho da agropecuária. É considerado também um indicador do faturamento. Com atualizações mensais, seu cálculo é feito para os estados e regiões, com dados de 21 produtos de lavouras e cinco atividades da pecuária.
Fonte: Mapa
Exportações do agronegócio batem recorde de US$ 8,84 bilhões em outubro
Motivada pela alta dos preços internacionais das commodities o valor das exportações é 10% superior aos US$ 8,036 bilhões exportados no mesmo mês de 2020.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a elevação dos preços médios de exportação foi determinante para o incremento das vendas externas, uma vez que cresceram 25,8% comparados a outubro de 2020. Já a quantidade vendida ao exterior apresentou recuo de 12,5% no período em análise (outubro de 2020 a outubro de 2021).
As importações de produtos do agronegócio subiram de US$ 1,2 bilhão, em outubro/2020, para US$ 1,4 bilhão, em outubro/2021 (+16,8%). Vários produtos importados apresentaram altas expressivas do preço médio, como trigo (+15,5%), óleo de palma (+68,7%) e azeite de oliva (+26,3%).
De acordo com os analistas da SCRI, os principais destaques do mês foram soja em grão, carne suína e de frango e café.
A soja em grão foi responsável por US$ 1,72 bilhão (+ 94,3%), correspondendo a 3,3 milhões de toneladas (+ 35,9%). O preço médio de exportação atingiu US$ 522 por tonelada, incremento de 42,9% na comparação com outubro de 2020.
Também houve recorde na quantidade e valor exportados de carne suína. As vendas externas chegaram a US$ 215,98 milhões (+ 8,9%), com expansão da quantidade exportada (+ 11,5%), mas queda no preço médio de exportação (- 2,3%).
As vendas externas de carne de frango foram de US$ 700,08 milhões (+ 60%), resultado tanto do aumento da quantidade exportada (+ 23,4%) quanto do preço médio de exportação (+ 29,6%).
O setor cafeeiro registrou vendas de US$ 606,71 milhões (+ 18,9%), apesar do recuo de 15,9% do volume exportado, que compensada pela elevação dos preços médios de exportação (+ 41,5%).
A China se mantém como a principal compradora dos produtos do agronegócio brasileiro. De cada US$ 4 exportados, US$ 1 foi para o país asiático, o que significa exportação de US$ 2,25 bilhões para o mercado chinês em outubro/2021 (+ 6,2%). A China foi o destino de 80,8% da soja em grão brasileira exportada em volume (2,7 milhões de toneladas; +35%).
A China continua sendo o principal país importador de carne suína brasileira, embora as vendas do produto in natura tenham diminuído para US$ 78,18 milhões. O país asiático passa por um período de excesso de oferta interna do produto, resultado dos esforços para recuperação de seu rebanho.
O mercado chinês também foi importante importador da carne de frango in natura brasileira, com US$ 110,88 milhões (+22,4%).
Fonte: Mapa
Brasil e Emirados Árabes Unidos, assinam cooperação para projetos bilaterais no agronegócio
Na terça-feira, dia 16 de novembro, a Embrapa e a Abu Dhabi Agriculture & Food Safety Authority (ADAFSA), dos Emirados Árabes Unidos (EAU), assinaram o Memorando de Entendimento que representa iniciativas de cooperação científica entre as duas instituições, em pelo menos cinco temas de trabalho para a execução de projetos bilaterais.
As áreas de interesse comum envolvem o cultivo de hortaliças sem solo, produção de mandioca e frutas sob condições salinas, prospecção genética para genótipos tolerantes à salinidade, fruteiras e melhoramento genético de forrageiras para cultivo em estresse salino e controle biológico de Rhynchophorus spp., importante grupo de insetos-praga de palmeiras, como o coqueiro e a tamareira, entre outros.
A solenidade de assinatura do documento, ocorrida nas instalações da ExpoDubai, foi capitaneada pelo presidente da Embrapa, Celso Moretti, e pelo diretor-geral da ADAFSA, H.E. Saeed Al Bahri Salem Al Ameri. “A colaboração entre pesquisadores da Embrapa e da ADAFSA é o primeiro passo para o intercâmbio de conhecimentos, que podem ser adaptados à realidade dos dois países”, disse Moretti.
“No caso brasileiro, por exemplo, o bioma Caatinga pode ser beneficiado com a experiência árabe com dessalinização da água do subsolo, também alvo de estudos da Embrapa, com agricultura biossalina e culturas como a erva sal, usada na alimentação animal com adaptação às regiões áridas e semiáridas”, comenta.
A Expo, este ano realizada em Dubai, é evento itinerante promovido a cada cinco anos, que teve início em 1º de outubro e prossegue até 31 de março do ano que vem, com a expectativa de atrair milhões de visitantes de todo o mundo. O objetivo da mostra é explorar o potencial da inovação científica e dos avanços tecnológicos de empresas privadas, ONGs e instituições do governo. O tema desta edição é “Conectando mentes, criando o futuro”, cujo foco são ações em três eixos: oportunidade, mobilidade e sustentabilidade.
De acordo com o Memorando de Entendimento, assinado entre Embrapa e ADAFSA, estão previstas a condução conjunta de projetos de pesquisa, visitas e intercâmbio de especialistas, a colaboração na organização de conferências, workshops e seminários, a concessão de bolsas a pesquisadores, programas de treinamento, fornecimento de instalações, equipamentos e laboratórios aos pesquisadores visitantes, publicações conjuntas e outras formas de cooperação em pesquisa.
Além disso, há a possibilidade de projetos de cooperação técnica (PCT), envolvendo as seguintes unidades descentralizadas: Embrapa Agroenergia (bioensaios com espécies vegetais ao estresse salino, geração do Banco de Dados “Sal da Terra” e prospecção de genes, alelos, promotores, marcadores moleculares para geração de genótipos tolerantes ao estresse salino); e Embrapa Hortaliças (cultivo sem solo de hortaliças, identificação de genótipos comerciais brasileiros de hortaliças com potencial de adaptação ao cultivo sem solo em ambiente controlado sob as condições dos EAU, eficiência de uso de água de Genótipos Comerciais Brasileiros (GCB) de hortaliças e testagem GCB sob salinidade e stress hídrico, em ambiente protegido).
Sobre a ADAFSA
A Abu Dhabi Agriculture & Food Safety Authority (ADAFSA) é a autoridade governamental local responsável pela política de agricultura, segurança alimentar e biossegurança no Emirado de Abu Dhabi, com a missão de desenvolver um setor sustentável de agricultura e alimentos e proteger a saúde dos animais e plantas para melhorar a biossegurança e alcançar a segurança alimentar. Além disso, é responsável pela elaboração de planos, programas e atividades no campo da agricultura e segurança alimentar.
Fonte: Embrapa
Evento discute tecnologias e desafios pós-pandemia na cadeia de frutas e hortaliças
As tecnologias que poderão ajudar a vencer os desafios pós-pandemia em frutas e hortaliças foram discutidas num webinar organizado pela Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) e transmitido pelo canal da Embrapa no YouTube.
Fonte: Embrapa
RenovaBio: rota biodiesel da RenovaCalc tem versão atualizada
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis — ANP comunicou a publicação da versão 8 da RenovaCalc — Rota Biodiesel, atualização aguardada com expectativa pelo setor produtivo. O Upgrade na versão foi realizado pelo Grupo de Trabalho de Avaliação de Ciclo de Vida (GT ACV RenovaBio), composto por especialistas de três instituições — Embrapa, LNBR/CNPEM e Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas — FEM/UNICAMP.
A nova versão é direcionada para a certificação de biocombustíveis e passou por um período de testes para validação durante os meses de setembro e outubro, sem que nenhuma intercorrência tenha sido relatada. A principal mudança realizada foi a inclusão de campos para inserção da fração elegível das matérias-primas não-residuais — diversos óleos processados nas usinas de biodiesel.
Os volumes elegíveis serão combinados aos perfis de produção destes óleos para a composição da Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA) da produção de biodiesel. Essa alteração permite refletir com mais fidelidade o perfil do biodiesel em processo de certificação pelo RenovaBio
Outra mudança foi a inclusão de campos para inserção de dados de consumo de diesel com diferentes proporções de biodiesel na fase agrícola, na fase industrial de extração de óleo de soja e na fase industrial de produção de biodiesel. Os interessados em utilizar esta nova versão da RenovaCalc – Rota Biodiesel para renovação da certificação ou nova certificação já podem acessá-la no site da ANP.
Fonte: Embrapa
Aquecimento Global e o papel dos biocombustíveis
Os biocombustíveis são considerados fontes de energia renováveis, obtidos a partir de biomassas de compostos orgânicos vegetais ou animais, e dispõem de interessantes oportunidades de mercado diante da necessidade de redução das emissões de GEE para frear o aquecimento global.
No Brasil, o etanol é misturado à gasolina, enquanto o biodiesel é adicionado ao diesel convencional. Uma das alternativas para a redução de emissão de CO₂ é a substituição da queima de combustíveis fósseis por combustíveis renováveis na matriz de transporte nacional — e o biocombustível é uma dessas fontes renováveis de energia com menores pegadas de carbono.
Fonte: Embrapa
PRODUÇÃO
Soja RR representa menor custo ao produtor
No Rio Grande do Sul, 63% das sementes de soja comercializadas possuem a tecnologia IPRO (que confere resistência ao herbicida glifosato e a lagartas) e 37% são RR (confere resistência ao glifosato). As cultivares com a tecnologia Roundup Ready (RR), primeira transgênica para a cultura da soja – lançada em 2003 – ainda mantêm o alto potencial produtivo e associa à isenção de cobrança de royalties com a queda da patente, tornando-se assim um atrativo a mais para os produtores.
Atualmente, a Embrapa detém 1/3 do mercado de sementes de soja RR no Rio Grande do Sul. Na safra 2021/2022, as três cultivares de soja RR da Embrapa para a região fria – BRS 5601RR, BRS 5804RR e BRS 6203RR – podem ocupar 1,8 milhão de hectares na região macrorregião sojícola 1, com base nas áreas inscritas no Ministério da Agricultura para a produção de sementes.
Ausência de taxa tecnológica e produtividade
Mesmo com a chegada de novidades no mercado, o menor custo da semente e a boa produtividade mantêm a tecnologia RR no mercado da soja. Conforme a lei de propriedade intelectual, a patente da tecnologia expira após 10 anos no mercado, quando deixa de ser cobrada a taxa tecnológica sobre a venda de sementes.
Por meio de consulta informal a alguns produtores de sementes no RS foi possível verificar que o preço das sementes de soja, já com o valor da taxa tecnológica incluída, varia de R$ 4,50/kg para tecnologia RR a R$ 11,00/kg para a tecnologia IPRO. “É preciso reconhecer que novas tecnologias podem facilitar o manejo da lavoura. Mas o produtor tem que calcular o limite do investimento nessas novidades para realmente se transformar em lucro”, explica Francisco Falcão, do setor de sementes da Embrapa Trigo.
Fonte: Embrapa
Embrapa lança nova variedade de batata com aptidão para fritura e cozimento
Uma nova cultivar desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Batata da Embrapa possui características que conferem versatilidade culinária aos tubérculos. O baixo teor de açúcares e a concentração de 21% de matéria seca garantem qualidade à BRS F183 (Potira) para ser frita ou cozida. No campo, o destaque é o potencial produtivo, que pode superar 50 toneladas por hectare.
Os principais fatores que garantem qualidade às batatas para processamento são o teor de açúcares e de matéria seca, já que níveis baixos de açúcares evitam o escurecimento após a fritura e teor de matéria seca superior a 20% indica alto rendimento industrial e qualidade para fritura, principalmente com relação à textura. Isso é importante porque a aceitação da batata para fabricação de palitos pré-fritos depende muito da cor e da textura do produto final.
“Para a indústria de palitos os requisitos são o formato alongado e tamanho grande; o teor de matéria seca alto, para rendimento industrial, no sentido de absorver menos gordura, ficando crocante; e o teor de açúcar baixo, que não escurece na fritura”, reforça o pesquisador da Embrapa Clima Temperado (RS) e líder do Programa de Melhoramento Genético de Batata da Embrapa, Arione Pereira.
A aparência é um dos atrativos que garantem o duplo propósito da BRS F183 (Potira), principalmente a película lisa e as gemas rasas, que facilitam o descascamento. Os tubérculos têm cor vermelha mais intensa por fora (casca) e amarela-clara por dentro (polpa) e demoram mais a esverdear após a colheita. O formato é alongado. No campo, essas batatas são pouco suscetíveis a deformidades. “Para o mercado in natura, a característica mais importante é a boa aparência do tubérculo. O que a Potira tem”, afirma Arione.
A versatilidade culinária do material também ajuda a aumentar o apelo junto aos consumidores. “Sendo boa para processamento, ela é boa para fritura. Mostra também bom desempenho para cozimento, o que lhe confere multiuso culinário”, detalha o pesquisador. O destaque é a obtenção de batatas fritas com textura crocante e seca e, no cozimento, textura firme (coesa e não farinhenta), com sabor bastante característico. “Numa salada, ela mantém os cubinhos cortados, não desmancham”, completa.
Fonte: Embrapa
Óleos essenciais de alecrim-pimenta, tomilho e orégano são eficazes contra Salmonella e Staphylococcus
Os óleos essenciais de tomilho, orégano e alecrim-pimenta apresentaram as melhores atividades inibitórias frente a dois patógenos de origem alimentar – Salmonella typhimurium e Staphylococcus aureus, dentre 41 óleos analisados. A aplicação pode ser no uso desses óleos essenciais diretamente nos alimentos, em substituição aos sintéticos, para consumo por animais ou seres humanos, a fim de controlar ou inibir a proliferação destes microrganismos. O estudo foi realizado por cientistas da Embrapa Meio Ambiente e bolsista da Faculdade de Jaguariúna.
De acordo com as cientistas, foram avaliadas combinações em pares dos óleos de alecrim-pimenta, capim-limão, tomilho, orégano e canela para observar efeitos adicionais ou não na inibição dos microrganismos. As combinações de cada par dos óleos não apresentaram uma melhora adicional no efeito para os patógenos estudados quando comparados com os seus óleos testados isoladamente, podendo ser utilizados individualmente.
Conforme a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Ana Lúcia Penteado, “os óleos essenciais que apresentaram potencial para serem utilizados no controle de Salmonella e Staphylococcus estão disponíveis comercialmente e podem ser aplicados diretamente nos alimentos”.
Entretanto, explica Ana, há necessidade de se realizar testes adicionais para cada tipo de aplicação. Dentre esses testes deve ser feita a determinação da concentração do óleo essencial no alimento, que deve estar em nível suficiente para controlar a presença das bactérias ao mesmo tempo em que, por meio de análise sensorial, seja aceito mercadologicamente.
Como a composição dos óleos essenciais podem mudar, dependendo das condições de cultivo da planta e do método de extração, a sua caracterização é de extrema importância, enfatiza Ana Penteado.
Importância
A grande vantagem do uso de óleos essenciais é que muitos deles são reconhecidos como seguros pela FDA (Food and Drug Administration), podendo ser utilizados como conservantes naturais em alimentos, substituindo os sintéticos. Com isso, obtêm-se uma melhor proteção contra microrganismos, reduz-se o processo de deterioração sensorial, mantêm o teor nutricional dos alimentos, bem como evita uma possível produção de substâncias tóxicas. Além disso, pelo fato de os óleos essenciais serem compostos por misturas complexas de substâncias, a possibilidade de formação de cepas resistentes a essas substancias é bastante remota.
Doenças transmitidas por alimentos (DTAs) são um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Estima-se que 600 milhões de pessoas adoeçam depois de ingerirem alimentos contaminados em todo o mundo, e que 420 mil pessoas morram por essas doenças a cada ano. No Brasil, o patógeno mais prevalente encontrado em surtos de origem alimentar é a Salmonella, seguido pelo Staphylococcus. Estes microrganismos são geralmente transmitidos aos seres humanos por meio do consumo de alimentos contaminados como carnes, aves, ovos, leite, cremes, tortas recheadas com cremes, queijos, dentre outros e podem ser detectados por meio de análises microbiológicas.
Uma das formas de controle das doenças transmitidas por estes patógenos é o uso de antibióticos, mas em razão de seu uso difundido e frequente, tem ocorrido um aumento da resistência microbiana a estes compostos, o que leva à necessidade de encontrar novos produtos para substituírem os já existentes.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a resistência microbiana a antibióticos está entre as 10 principais ameaças para a saúde em 2019, além de diminuir a eficiência dos medicamentos, a presença de resíduos nos alimentos pode causar efeitos indesejáveis, como alergias nos seres humanos e animais, além de causar impactos negativos ao meio ambiente.
Por isso, explica a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Sonia Queiroz, substâncias bioativas derivadas de plantas, dentre estas as provenientes dos óleos essenciais, encontrados nas folhas, flores, frutos, cascas, caules, raízes e sementes, são cada vez mais estudados.
A atividade biológica do óleo essencial é diretamente dependente da sua composição química, que é influenciada pelo clima, estação do ano, condições geográficas, período de colheita, da técnica de extração, características do solo, dentre outras.
Utilização
A bolsista do Departamento de Engenharia Ambienta da Faculdade de Jaguariúna Raquel Andrade Eschionato explica que o potencial de aplicação desses óleos no controle dos patógenos estudados é enorme. “Um dos possíveis usos dos óleos e/ou componentes isolados, que apresentaram melhores atividades, é na confecção de embalagens bioativas de liberação controlada e na formulação durante o desenvolvimento de novos produtos alimentícios, a fim de controlar ou inibir a proliferação desses microrganismos”.
Para conhecer os compostos presentes nos óleos estudados, foram realizadas análises pela técnica de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS) para caracterização dos óleos essenciais. Segundo a analista Débora Cassoli, foram obtidos resultados para o óleo essencial de orégano, onde os componentes majoritários foram carvacrol (69,1%) e p-cimeno (18,8%), para o óleo essencial de tomilho os principais compostos foram timol (45,5%) e p-cimeno (35,6%) e para o óleo essencial de alecrim-pimenta foram detectadas as presenças em maior quantidade de timol (77,2%) e p-cimeno (14,2%).
Em estudos futuros pode-se comprovar o efeito inibitório dos patógenos estudados por esses óleos essenciais selecionados em diversos tipos de alimentos, o que atenderá a grande demanda por alimentos mais seguros e saudáveis para seres humanos e animais.
Fonte: Embrapa
Bioeconomia é tema de debate entre Brasil e Alemanha
A transformação de uma economia baseada em desafios ambientais e climáticos colocam a bioeconomia nas agendas políticas e econômicas em todo o mundo, requerendo novas abordagens e cooperação na pesquisa e nos negócios.
Os governos do Brasil e da Alemanha são parceiros no setor agrícola e debateram o tema da bioeconomia nesta quarta-feira (17), em evento online do Diálogo Agropolítico Brasil-Alemanha, transmitido para público dos dois países.
O destaque ficou com o Programa Nacional de Bioinsumos, criado em 2020, e com a renovação do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+).
Tendência da agricultura mundial, o consumo de bioinsumos pelos produtores cresce a cada ano e o Brasil chama a atenção por incrementar o uso dessa tecnologia em cerca de 28% ao ano, enquanto o crescimento no restante do mundo representa quase metade, atingindo 15%. O valor movimentado é estimado em R$ 1 bilhão.
Somente em 2020, o Mapa registrou 95 defensivos de baixo risco, entre produtos biológicos, microbianos, semioquímicos, bioquímicos, extratos vegetais e reguladores de crescimento. Em relação ao ano anterior, o aumento é de 121% no número de registros.
A criação de novos insumos, principalmente de base biológica; a pesquisa e o desenvolvimento em biologia e biotecnologia avançadas e sobre energias alternativas; as políticas públicas sobre recursos genéticos para alimentação e agricultura estão na pauta de trabalho do Mapa, contribuindo para a descarbonização e a sustentabilidade agropecuária.
Neste contexto, a bioeconomia converge para uma agricultura de baixo carbono, adaptada e resiliente para enfrentar as mudanças climáticas que já se apresentam. Esse é o objetivo do Plano ABC+, que tem como meta reduzir a emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário até 2030. Com tecnologias de produção sustentável, o objetivo é alcançar 72,68 milhões de hectares (pouco mais do que duas vezes o tamanho do Reino Unido); ampliar o tratamento de 208,4 milhões de metros³ de resíduos animais e abater 5 milhões de cabeças de gado em terminação intensiva.
O foco está baseado em uma abordagem integrada da paisagem das áreas produtivas, o que consiste em olhar a propriedade não apenas como produtora de alimentos, mas levando em considerações toda a sua paisagem ao redor de forma sistêmica com o cumprimento ao Código Florestal; a saúde do solo; a conservação de água e de toda a biodiversidade brasileira, considerada a maior do mundo.
Ao mesmo tempo, o Governo Federal alemão reconhece sua responsabilidade global para bioeconomia conectada internacionalmente.
Duas diretrizes gerais orientam os objetivos e as medidas da estratégia nacional alemã de bioeconomia. A primeira diretriz refere-se ao conhecimento biológico e às tecnologias avançadas como pilares de um sistema econômico viável, sustentável e sem impactos climáticos. A segunda diretriz visa a base de matéria-prima da economia, que deve ser sustentável e orientada para a economia cíclica através de recursos biogênicos.
Diálogo Agropolítico Brasil-Alemanha
Em 2020, os governos do Brasil e da Alemanha assinaram memorando de entendimento para Diálogo Agropolítico Alemão-Brasileiro. O acordo foi firmado entre as ministras Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Julia Klöckner (Alimentação e Agricultura da Alemanha), em Berlim.
O acordo prevê cooperação técnica, intercâmbio de informações (seminários, feiras, cursos), visitas técnicas e publicação de material conjunto em diversos setores da agricultura, como bioeconomia, gestão sustentável (solo e água), cadeias agroalimentares sustentáveis, financiamento rural, política agrícola e conectividade.
Fonte: Embrapa
Rússia garante a exportação de fertilizantes ao Brasil
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, reuniu-se nesta quarta-feira (17) com autoridades e empresários da Rússia, em Moscou, para falar sobre o fornecimento de fertilizantes para o Brasil. Todos garantiram que não vão deixar de cumprir os contratos de fornecimento de fertilizantes ao Brasil, com possibilidade de aumentar o volume de exportações.
O Ministro do Desenvolvimento Econômico da Rússia, Maksim Reshetnikov, assegurou a manutenção do fornecimento ao Brasil de fertilizantes de potássio e fosfato e, se possível, aumento de exportações para a próxima safra.
A ministra brasileira se reuniu com o vice-presidente da produtora global de fertilizantes minerais complexos Acron, Vladimir Kantor, que garantiu o aumento de ao menos 10% das exportações de fertilizantes para o Brasil.
O CEO da empresa russa PhosAgro, Andrey Guryev, também garantiu o fornecimento de fertilizantes ao Brasil. A holding química russa é produtora de fertilizantes, fosfatos e fosfatos para alimentação animal, sendo um dos principais fabricantes mundiais de fertilizantes fosfatados.
A ministra Tereza Cristina ouviu do CEO da EuroChem, Vladimir Rashevskiy, planos de investimentos da empresa no Brasil para aumento da produção nacional de fertilizantes. A EuroChem é líder mundial na produção de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos.
O objetivo da viagem da ministra é abrir negociação com os principais fornecedores de fertilizantes, produto essencial para a produção agropecuária que enfrenta restrições na oferta mundial.
A Rússia representa cerca de 20% do total de fertilizantes importados pelo Brasil. Recentemente, o governo russo anunciou restrições às exportações de fertilizantes nitrogenados por meio de cotas de exportação pelo período de seis meses a partir de 1º de dezembro, com o objetivo de evitar escassez no mercado interno.
As reuniões foram acompanhadas pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Orlando Leite Ribeiro, pelo diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, Jean Marcel Fernandes, e pelo embaixador do Brasil na Rússia, Rodrigo Baena.
Fonte: Embrapa
Mapa publica o Zoneamento Agrícola da soja para os estados de Alagoas, Amapá, Roraima e Sergipe
Foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (17) as portarias com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2021/2022, para a cultura da soja nos estados de Alagoas, do Amapá, de Roraima e de Sergipe.
Alagoas e Sergipe se destacam como uma nova fronteira pelo potencial para produção de soja, esse novo Zarc foi renovado para safra que será semeada em 2022 permitindo a indicação dos períodos em condições de baixo risco climático e também a indicação das cultivares adaptadas às regiões.
O calendário de plantio no Amapá tem início a partir de 20 de março, em Alagoas, Roraima e Sergipe, o plantio tem início em meados de abril. O período é inverso ao recomendado em outras regiões produtoras do país.
O Zarc da soja para o Amapá e Roraima, além da indicação dos períodos de baixo risco climático e das cultivares adaptadas, foi feito respeitando as áreas sem florestas, de cerrado e desmatamento até 2008. Com base no Projeto Prodes – monitoramento por satélite do desmatamento na Amazônia Legal –, a Embrapa verificou as áreas em que pode ocorrer o plantio, levando em conta áreas florestais e as normas do Código Florestal.
Calendário de semeadura
Visando o atendimento ao Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, com a definição do calendário de semeadura instituído pela Portaria Nº 394 de 10 de setembro de 2021, da Secretaria de Defesa Agropecuária, os produtores dos estados de Alagoas, Amapá e Roraima precisam respeitar os calendários de semeadura da SDA.
Em Alagoas o calendário de semeadura da SDA coincide com o calendário do Zarc, já no Amapá e Roraima o período de semeadura do Zarc é menor em número de dias. O Estado de Sergipe não é mencionado na Portaria SDA Nº 394. O produtor deve sempre considerar a data de início ou término de plantio mais restritiva.
Portarias:
– Alagoas – PORTARIA SPA/MAPA Nº 506, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2021
– Sergipe – PORTARIA SPA/MAPA Nº 507, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2021
– Amapá – PORTARIA SPA/MAPA Nº 508, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2021
– Roraima – PORTARIA SPA/MAPA Nº 509, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2021
Fonte: Mapa
Mapa registra novos defensivos de baixo impacto
O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicou no Diário Oficial da União o registro de 47 defensivos agrícolas formulados, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Desses, 12 são considerados de baixo impacto ou de base biológica.
Dos produtos de baixo impacto registrados na data de hoje, três deles são compostos por novos microrganismos. Um com o Trichoderma afroharzianum, autorizado para controle de diversas doenças fúngicas e dois produtos com o Chrysoperla externa, inseto predador que é inimigo natural de diversas pragas.
Os demais produtos de baixa toxicidade são compostos dos organismos Telenomus podisi, Bacillus thuringiensis var. kurstaki isolado, Trichoderma asperellum, Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e baculovirus da Spodoptera frugiperda. Esses baculovirus são vírus específicos de lagartas, sendo inofensivos a seres humanos e outros animais.
Herbicida
O outro produto inédito é um herbicida com o ingrediente ativo Halauxifeno Metílico para controle de plantas daninhas na cultura de soja como a buva (Conyza bonariensis) e o capim amargoso (Digitaria insularis). Esse produto é apresentado em associação com o ingrediente ativo Diclosulan, já autorizado no território nacional.
Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Produtos de controle biológicos
Com o registro desses 12 produtos, já somam 77 produtos de baixa toxicidade para o controle de pragas registrados em 2021. Em 2020, ano recorde de registro de biopesticidas, foram registrados 95 produtos desse tipo.
Atualmente, soma-se um total de 488 produtos de baixo impacto disponíveis para os produtores.
Fonte: Mapa
MERCADO
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
PRODUTO |
COTAÇÃO |
Soja |
O cultivo da temporada 2021/22 de soja está em ritmo acelerado no Brasil, e o clima tem favorecido as lavouras, gerando expectativas de maior produtividade. Nesse cenário, segundo informações do Cepea, vendedores estão mais dispostos a negociar o restante da temporada 2020/21, liberando os armazéns para a chegada da nova safra. Com cultivo acelerado, expectativa de maior oferta e produtores mais dispostos a negociar, os preços da oleaginosa seguiram em queda. Entre 5 e 12 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá caiu 2,18%, fechando a R$ 159,17/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 12. O Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná recuou 2,13% no mesmo comparativo, indo para R$ 156,39/sc. |
Algodão |
Os preços do algodão em pluma seguem firmes no Brasil. Desde o dia 4 deste mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma, com pagamento em 8 dias, opera pouco acima dos R$ 6 por libra-peso – nessa quarta-feira, 17, especificamente, atingiu a máxima nominal, de R$ 6,0877/lp. Segundo pesquisadores do Cepea, verifica-se certa “queda de braço” entre agentes, mas a liquidez está um pouco maior. Alguns demandantes consultados pelo Cepea têm necessidade imediata de aquisição, ao passo que parte dos vendedores cede quanto aos preços, possibilitando o fechamento de negócios. Ressalta-se que muitos vendedores seguem com as atenções voltadas ao beneficiamento, ao cumprimento de contratos e ao início da semeadura da próxima safra. |
Milho |
O movimento de baixa continua sendo observado nos preços domésticos do milho, de acordo com informações do Cepea. De 5 a 12 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa recuou 4,46%, fechando a R$ 82,75/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 12.
Compradores seguem afastados do mercado spot nacional. Do lado vendedor, alguns analisam necessidade de “fazer caixa” e outros estão mais dispostos a negociar, visando liberar espaços em armazéns para a entrada da safra verão. Além disso, as exportações seguem desaquecidas e as estimativas divulgadas na semana passada pela Conab indicaram possível boa produtividade na safra 2021/22. |
Etanol |
Após cinco semanas em forte alta, os preços dos etanóis hidratado e anidro caíram nos últimos dias. Entre 8 e 12 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 3,8099/litro, queda de 2,1% frente ao da semana anterior. No caso do anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 4,4299/litro, retração de 2,32%.
Os recuos estiveram atrelados à baixa liquidez no spot paulista, principalmente porque muitos compradores se afastaram das aquisições – distribuidoras apenas retiraram nas usinas o produto que já havia sido comprado anteriormente. Mesmo com as atividades de moagem da safra 2021/22 finalizadas em um número bastante expressivo de unidades do estado de São Paulo e também do Centro-Sul, incertezas quanto aos reflexos das condições climáticas ainda influenciam o planejamento da próxima temporada. |
Açúcar |
Os preços médios do açúcar cristal oscilaram com certa força no mercado spot do estado de São Paulo ao longo da semana passada. Da segunda-feira, 8, até a quarta-feira, 10, os valores caíram, voltando a operar na casa dos R$ 151 por saca de 50 kg.
Alguns agentes de usinas paulistas estiveram mais flexíveis nas ofertas nesse período, em especial quando os negócios envolviam quantidades mais expressivas do adoçante. De maneira geral, os fechamentos foram pontuais, uma vez que a oferta, sobretudo do cristal Icumsa até 150, continua restrita. Já nos últimos dias da semana, os preços voltaram a subir, recuperando, inclusive, as perdas observadas no início do período. Essa reação dos valores esteve atrelada à baixa oferta no spot nacional e à valorização do demerara no mercado externo. No balanço da semana (de 8 a 12 de novembro), a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 153,23/saca de 50 kg, elevação de 0,41% em relação à da semana anterior (de R$ 152,60/sc). |
Arroz |
Os preços do arroz em casca passaram a operar abaixo dos custos de produção, o que não era observado desde abril/20. Isso porque, no início da pandemia, a oferta de matéria-prima para produção de insumos diminuiu, enquanto o Real se desvalorizou frente ao dólar, encarecendo significativamente os produtos utilizados na cultura do cereal. Já para o arroz em casca, segundo colaboradores do Cepea, a alta disponibilidade atual e a expectativa de estoques finais elevados têm pressionado os valores no Rio Grande do Sul. Assim, produtores têm mostrado preferência por negociar outras commodities em detrimento do arroz em casca. No spot, entre 9 e 16 de novembro, o Indicador ESALQ/SENAR-RS do arroz, referente ao cereal de 58% grãos inteiros e pagamento à vista, cedeu 1,2%, para R$ 64,97/saca de 50 kg nessa terça-feira, 16, o menor valor nominal desde julho de 2020. No mês, a queda chega a 4,88%. |
Boi |
Depois de recuarem com certa intensidade em setembro e outubro, os preços da arroba do boi gordo voltaram a subir em novembro. Nessa quarta-feira, 17, o Indicador do boi CEPEA/B3 (mercado paulista, à vista) fechou a R$ 304,80, significativo avanço de 18,6% no acumulado da parcial deste mês. Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar da continuidade da suspensão dos envios de carne à China, os valores da arroba têm sido impulsionados pela retração na oferta de bois prontos para abate. E a menor disponibilidade de animais ao longo deste ano é evidenciada por dados divulgados neste mês pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostram queda no abate de bois no País. Além disso, com o retorno das chuvas, pecuaristas que detêm animais são favorecidos pela melhora dos pastos. |
CLIMA
Previsão de chuva
De acordo com o modelo numérico do INMET, o canal de umidade que vai desde a Região Norte, passando pelo Centro-Oeste e chegando até a Região Sudeste do Brasil, irá provocar elevados volumes de chuva.
REGIÃO |
PREVISÃO DE CHUVA |
Sul |
Os maiores acumulados previstos são próximos aos 80 mm e se concentram no leste de Santa Catarina, nordeste e oeste do Rio Grande do Sul e norte do Paraná, com possibilidade de tempestades e queda de granizo na parte centro-oeste do Rio Grande do Sul, entre hoje e amanhã. |
Sudeste |
Os maiores acumulados de chuva podem ocorrer no centro-oeste de São Paulo e centrossul de Minas Gerais, com acumulados acima de 80 mm, principalmente entre os dias 19 e 20 de novembro. |
Centro-Oeste |
São previstos acumulados de chuva em áreas ao sul de Goiás e de Mato Grosso e norte do Mato Grosso do Sul, variando de 80 a 150 mm, com possibilidade de ocorrência de ventos fortes. |
Nordeste e MATOPIBA |
Os maiores volumes de chuvas irão se concentrar no sul da Bahia e na área do MATOPIBA, com acumulados de chuva entre 40 e 60 mm. |
Norte |
Os maiores acumulados de chuva concentram-se nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, com acumulados de 80 a 150 mm, podendo alcançar aproximadamente 200 mm em áreas pontuais do centrossul do Amazonas e Rondônia, com previsão de ocorrência de chuvas intensas. |
Previsão de tempo entre os dias 16 de novembro a 2 de dezembro.
Previsão de acumulado de chuva entre os dias 16 e 23 de novembro de 2021.