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PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA (25/06/21 a 01/07/21)

Noticias Agro

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GERAIS

Recursos do Plano Safra 21/22 já podem ser acessados pelos produtores

Os produtores rurais já podem acessar os recursos para financiamento nos bancos que operam com crédito rural e nas cooperativas de crédito. Foram disponibilizados R$ 251,2 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, o que representa uma alta de 6,3% (mais R$ 14,9 bilhões) em relação à safra anterior.

Os financiamentos da atual safra poderão ser contratados pelos agricultores de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2022.

Algumas áreas que podem ser financiadas:

– Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), que é a principal linha para financiamento de técnicas sustentáveis.

– Aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural, para uso próprio.

– Implantação, melhoramento e manutenção de sistemas para a geração de energia renovável.

– Proirriga, programa destinado ao financiamento da agricultura irrigada, terá R$ 1,35 bilhão, com juros de 7,5% ao ano.

– O Inovagro, voltado para o financiamento de inovações tecnológicas nas propriedades rurais, ficou com R$ 2,6 bilhões, e taxas de juros de 7% ao ano.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Banco do Brasil destina R$ 135 bilhões para a safra 2021/2022

Com um aumento de 17% em relação ao recurso aplicado na safra passada, o Banco do Brasil vai destinar R$ 135 bilhões para a safra 2021/2022.

A divulgação ocorreu na última segunda-feira (28) durante lançamento do Plano Safra da instituição.

O valor destinado para pequenos e médios produtores é de R$ 34 bilhões.

No Plano Safra 2021/2022, o recurso total era de R$ 251,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. O Tesouro Nacional destinou R$ 13 bilhões para a equalização de juros.

Juros

  • Pequenos produtores rurais, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), contarão com juros de 3% e 4,5% ao ano.
  • Para os médios produtores rurais vinculados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), as taxas de juros praticadas com custeio e comercialização serão de até 5,5% ao ano.
  • Já para os grandes produtores, a taxa será de até 7,5% ao ano.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

PRODUÇÃO

Mais de 50% do milho orgânico é produzido na Região Sul

Um levantamento realizado pela Embrapa Milho e Sorgo aponta que a produção de milho orgânico é um mercado crescente, que aumentou 90% em 2020 em relação a 2019.

Dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), vinculado ao Mapa, mostram que mais da metade (56%) da produção está concentrada na região Sul.

O levantamento baseou-se em dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para identificar áreas com maior quantidade de produtores orgânicos registrados por município e propor ações em prol do desenvolvimento de estudos técnico-científicos que facilitem o acesso dos agricultores a sistemas orgânicos de produção, além de incentivar a adoção de políticas públicas nesse sentido.

O estudo completo pode ser acessado clicando aqui

Manejo preventivo do Oídio do cajueiro ajuda na redução de prejuízos

O oídio é a doença mais importante no cultivo de caju, disseminada em todas as áreas produtoras. É provocada pelo fungo Erysiphe quercicola, que ataca os tecidos jovens, as inflorescências, pedúnculos e castanhas, provocando o abortamento das flores e deformações, rachaduras e varíolas nos pedúnculos e frutos. Outro sintoma comum é a presença de zonas com alteração de cor no pedúnculo.

As perdas na produção de castanha provocadas pela doença podem chegar até a 80%. Além disso, os pedúnculos do caju ficam impróprios para a comercialização.

A  prevenção à doença é a melhor estratégia a ser implementada. Os produtores precisam ficar atentos e agir logo que surgirem as novas brotações (panículas), utilizando produtos à base de enxofre, registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para controlar o fungo que provoca a doença.

Fonte: Embrapa

Países compartilham dados genômicos sobre resistência bovina ao carrapato

Pesquisadores anunciam a união de bancos de dados do Brasil, África do Sul e Austrália com informações de predição genômica para resistência de diversas raças de bovinos de corte ao carrapato, um dos principais problemas que afetam a pecuária nos países produtores de carne e leite.

Os cientistas integram o Consórcio Internacional do Carrapato, coordenado pelo Centro para Genética e Saúde da Pecuária Tropical (CTLGH), localizado na Universidade de Edimburgo, no Reino Unido e que envolve países da África, Oceania, Europa e das Américas.

Os resultados desse trabalho inédito integram o artigo Predição genômica de vários países e raças de resistência a carrapatos em bovinos de corte, na revista científica internacional Frontiers.

O trabalho em cooperação representa um avanço importante para a seleção genômica voltada à resistência ao carrapato.

Acesse mais informações sobre o projeto clicando aqui

Uso de tecnologias diversas pode reduzir os efeitos negativos do déficit hídrico

Na opinião do pesquisador Carlos Eduardo Pacheco, da área de Solos e Nutrição de Plantas da Embrapa, existem tecnologias já desenvolvidas e em desenvolvimento para adaptar as diferentes atividades à menor disponibilidade de água.

Entre essas tecnologias importantes para a gestão dos recursos hídricos, Pacheco destaca:

–  a utilização do sistema hidropônico e do cultivo protegido como ferramentas para a economia de água e o controle climático;

– a recomendação de sistemas conservacionistas (lavoura-pecuária-floresta);

– o uso do sistema de plantio direto e da agricultura orgânica – que são capazes de reter o carbono no solo;

– o reuso da água da chuva e dos efluentes domésticos e industriais após tratamento adequado.

– melhoramento genético, com a busca por cultivares adaptadas a temperaturas extremas, eficientes no uso da água e nutrientes, e que apresentem tolerância a doenças e pragas emergentes;

Fonte: Embrapa

20 municípios do Rio Grande do Norte são reconhecidos como área livre da mosca das frutas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) expandiu a Área Livre da Praga (ALP).

Os municípios que agora fazem parte da área livre de Anastrepha grandis do Rio Grande do Norte são: Mossoró, Tibau, Grossos, Areia Branca, Serra do Mel, Baraúna, Assú, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Ipanguassu, Porto do Mangue, Upanema, Apodi, Gov. Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra, Caraúbas, Macau, Pendências, Jandaíra e Pedro Avelino.

O Brasil é o terceiro produtor mundial de frutas, com produção anual em torno de 40 milhões de toneladas, sendo que somente cerca de 3% dessa produção é exportada. Em maio deste ano, o Mapa publicou a Portaria nº 305, que reconhece a expansão da área livre da praga mosca das frutas nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

SUSTENTABILIDADE

Brasil apresenta tecnologias de baixo carbono ao mercado europeu através de nova plataforma

Desenvolvida em parceria da Embrapa com diversas instituições, a Plataforma Low Carbon and Circular Economy Business Action (LCBA), apresenta várias iniciativas sustentáveis a fim de compartilhar estudos e casos de sucesso relacionados à agricultura de baixo carbono.

Os objetivos da plataforma são:

– Promover a transição sustentável das empresas para uma economia circular e de baixo carbono;

– Internacionalizar fornecedores PMEs e Small-Mid Caps da UE, apoiando a inovação e sustentabilidade de contrapartes locais;

– Apoiar estratégias de baixa emissão de carbono para enfrentar as mudanças climáticas;

– Aumentar a eficiência dos recursos e a circularidade dos modelos de produção e consumo.

Entre os destaques, pode-se citar as marcas Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC), que buscam a sustentabilidade do sistema agrícola.

Criado entre 2012 e 2020, o sistema CCN realiza o sequestro de carbono por meio de árvores e as emissões são neutralizadas pelo próprio sistema. No Brasil, o protocolo CCN tem potencial para ser aplicado entre dois e dez milhões de hectares.

Já o protocolo CBC tem o componente solo como protagonista, ao invés das árvores. Nesse sistema, a base é a recuperação das pastagens, com mitigação dos gases, e é possível empregar a tecnologia em mais de 50 milhões de hectares.

Acesse a plataforma clicando aqui.

 TECNOLOGIA

Internet 5G no campo: Sorocaba recebe piloto de tecnologia para uso no agronegócio

Uma antena de transmissão 5G foi instalada no Centro Universitário Facens. O projeto dará suporte a testagem e prototipagem de produtos e serviços por empresas, startups e academia, incluindo aplicações para inovação no agronegócio.

O uso de máquinas autônomas no campo, como pulverizadores que identificam sozinhos quais pontos devem receber os produtos, só é possível a partir de conexão de internet de alta performance. Foi o que demonstrou a conexão 5G inaugurada, na última sexta-feira (25), em Sorocaba (SP).

Os projetos de antena 5G são pilotos para a efetiva entrada em vigor da tecnologia no Brasil. Enquanto isso, 20 projetos-pilotos serão implementados pelo Ministério das Comunicações, sendo oito em área rural.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 MERCADO

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

Produto Panorama da última semana
Soja Os preços da soja seguem em queda no mercado brasileiro, voltando a operar nos patamares nominais observados em dezembro de 2020.

Resultado das desvalorizações do dólar e no mercado internacional. Além disso, a queda nos valores dos derivados também reforça o movimento de baixa dos preços do grão.

Na parcial de junho (até o dia 25), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa caiu 14%, fechando a R$ 148,74/sc de 60 kg na última sexta-feira (25/06), o menor patamar nominal desde dezembro de 2020.

Algodão O Indicador CEPEA/ESALQ, fechou a R$ 4,6773/lp nessa última terça-feira (29/06), baixa de 7,22% no acumulado da parcial de junho. Com isso, os valores atuais voltam aos patamares observados no início de fevereiro deste ano.

A pressão exercida por compradores prevalece e acaba sendo reforçada pelo fato de alguns vendedores mostrarem interesse em negociar no mercado nacional – que remunera mais que as vendas externas.

Milho Com compradores afastados, os valores do milho seguem em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Demandantes têm postergado as aquisições de novos lotes, à espera de melhores oportunidades à medida que a colheita avança.

Do lado vendedor, os que não necessitam “fazer caixa” resistem e evitam negociar – esses agentes aguardam sustentações nos valores, fundamentados na possível queda de produtividade, devido ao atraso na semeadura e ao baixo volume de chuvas. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa recuou 13,8%, fechando a R$ 86,27/saca de 60 kg na última sexta-feira (25/06).

Boi Os preços do boi gordo atravessaram o primeiro semestre de 2021 em patamares firmes. Com exceção de janeiro e fevereiro, o animal para abate foi negociado no estado de São Paulo acima de R$ 300,00 em todo o resto do semestre, atingindo pico de R$ 321,90 neste final de junho.

A sustentação veio da oferta enxuta de animais prontos para o abate, da retenção maior de fêmeas para a produção de reposição e da demanda chinesa por carne aquecida.

Etanol A demanda enfraquecida pressionou as cotações dos etanóis hidratado e anidro. Os biocombustíveis operam a preços menos competitivos que os da gasolina C em boa parte das capitais brasileiras. Assim, de 14 a 18 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou a R$ 2,8057/litro, recuo de 2,42% frente ao período anterior. O Indicador CEPEA/ESALQ do anidro fechou a R$ 3,2538/litro, baixa de 3,42%.
Açúcar Os preços do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot. As elevações são influenciadas pelo cenário de oferta restrita que tem sido observado desde o início da atual temporada 2021/22. Além disso, as cotações externas também estão avançando, sustentadas especialmente pela valorização do petróleo. Na última segunda-feira (28), o Indicador CEPEA/ESALQ, fechou a R$ 117,89/saca de 50 kg, aumento de 1,8% no acumulado da parcial de junho.
Arroz Entre 22 e 29 de junho, o Indicador ESALQ/SENAR-RS do arroz recuou 0,99%, encerrando a R$ 69,20/saca de 50 kg na útima terça-feira (29/06). No acumulado deste mês, a queda do Indicador é de expressivos 12,79%.

Fonte: www.cepea.esalq.usp.br

CLIMA

Brasil registra temperaturas baixas e geadas

A intensa massa de ar frio que chegou ao Brasil no último domingo (27/06) derrubou as temperaturas nos dias 29 e 30/06 (terça e quarta-feira), quando também foram registradas geadas em áreas da Região Sul, além de municípios nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, no sul de Goiás e na Serra da Mantiqueira em Minas Gerais.

A massa de ar frio (tons de azul e roxo) atingiu também a região Norte (fenômeno conhecido como friagem), com temperaturas menores que 14°C no sul do Amazonas e do Acre, por exemplo.

Houve até registro de neve nos dias 28 e 29/6 nas áreas serranas de divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, na serra do sudeste no Rio Grande do Sul, onde o fenômeno não é muito comum, e no Planalto Sul do Paraná.

Muitas estações meteorológicas da Região Sul registraram no dia 29/06 as menores temperaturas de 2021. É o caso de Bom Jardim da Serra (SC) com -7,5°C; São Joaquim (SC) com -4,1°C; General Carneiro (PR) com -3,9°C e São José dos Ausentes (RS) com -2,9°C.

Fonte: INMET

Previsão de chuva para os próximos dias

De acordo com o modelo numérico do INMET, as chuvas deverão ser mais significativas no extremo norte do Brasil.

Região Previsão
Sul As chuvas mais significativas serão registradas entre os dias 28 e 29/06, quando os acumulados ficaram próximos aos 30 mm em Santa Catarina e no Paraná.
Sudeste Os acumulados de chuva deverão ficar próximos aos 10 mm no sul e leste de São Paulo e no Rio de Janeiro. Não há previsão de chuva para as demais áreas.
Nordeste Previsão de chuva para o leste da região, com acumulados entre 5 e 20 mm.
Centro-Oeste Não há previsão de chuva significativa. Os acumulados não deverão ultrapassar os 10 mm apenas no sul e leste do Mato Grosso do Sul.
Norte Os acumulados de chuva podem variar entre 10 e 150 mm, com maiores acumulados no norte do Pará e no Amapá.
MATOPIBA Não há previsão de chuva durante a semana

*Informativo Meteorológico Semanal N° 25 (previsão de 29 a 05 de julho de 2021).

Veja a previsão de chuva para a sua região clicando aqui.

 

 

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Tags: Área livre da mosca das frutas, Déficit hídrico, Erysiphe quercicola, Internet 5G no campo, Milho orgânico, Oídio do cajueiro, Resistência bovina ao carrapato, Safra 2021/2022, Tecnologias de baixo carbono

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