Veja as principais notícias da semana no mundo Agro.
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Gerais
Fungicida com fórmula inovadora deve chegar ao mercado Brasileiro em breve
Um novo fungicida multissítio de fórmula inovadora para as principais doenças da soja deverá estar disponível no Brasil nos próximos meses. Composto pela combinação de três princípios ativos diferentes e complementares: o Mancozeb, Aziztrobina e Prothioconazole, o fungicida muntissítio agirá contra a mancha alvo, antracnose, cercospora, oídio e ferrugem asiática.
De acordo com o engenheiro agrônomo Fernando Arantes, gerente de fungicidas da UPL Brasil, o novo fungicida também traz uma tecnologia capaz de deixar as plantas mais verdes e saudáveis, aumentando a qualidade da soja.
O produto ainda está em fase de testes em 68 áreas de produção, após todas as etapas serem cumpridas e o produto obter autorização de uso, estará disponível para o Brasil.
Saca de feijão se aproxima dos R$ 300,00
A cotação da saca de 60 quilos do feijão no estado do Paraná alcança a marca de R$ 340,00. Já nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo a média está em R$ 290,00 e em Goiás R$ 280,00.
A colheita da primeira safra do feijão já está concluída em alguns estados, e estes se preparam para a semeadura da safrinha, como é o caso do estado de Goiás. Na primeira safra foram semeados 47,2 mil hectares, representado alta de 19%. Foram colhidos no estado 104 mil toneladas, representando 10% de crescimento, destacando-se como um importante produtor de feijão.
No Paraná, principal produtor de feijão, foram registras grandes perdas em decorrência da estiagem. E o estado deve colher 278 mil toneladas, o que representa queda de 12,7%.
Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/feijao-beira-os-r–300-saca_446279.html
Ritmo lento marca a colheita da soja no Mato Grosso
Os elevados volumes de chuva que caem no estado do Mato Grosso vêm atrasando o ritmo de colheita da oleaginosa, principalmente na região centro-sul do estado.
Segundo o relatório semanal divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), na última semana, o avanço foi de 11,07 p.p., totalizando 22,26% das áreas até o dia 12/02 (sexta-feira). O menor percentual de colheita está na região centro-sul, a mais afetada pelo excesso de chuva, que apresenta o menor percentual colhido, 12,57% e o menor avanço semanal 5,45 p.p. A região que mais avançou foi a oeste, com 20,34 p.p na média semanal, contabilizando 35,24% das áreas colhidas.
Outro ponto que preocupa os sojicultores, além do alto índice de umidade no campo, e com relação à logística e o escoamento da safra, pois a demanda por caminhões será alta neste período e a oferta ficará apertada, o que impulsionará os preços do frete no estado.
Produtores de soja sustentável recebem bonificação pelo programa 3S
Sojicultores participantes do Programa 3S (Soluções para Suprimentos Sustentáveis) que comercializaram soja sustentável certificada na safra 2018/2019 receberam uma bonificação (prêmio) pela empresa responsável, a multinacional Cargill. 95 agricultores participantes do programa 3S, representam 860 mil hectares de área total, dos quais 380 mil hectares são áreas de soja monitoradas, em seis estados brasileiros (Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do sul, Goiás, Rondônia e Pará).
A soja produzida nestas áreas deve atender aos mais exigentes requisitos de sustentabilidade da cadeia produtiva para conseguir a certificação 3S. Dentre os critérios para avaliação estão: desmatamento zero, gestão da emissão dos gases de efeito estuda, boas práticas agrícolas e o bem estar do agricultor.
Os agricultores, participantes do Programa 3S, receberam em média uma bonificação de 0,23%/t de soja sustentável na safra 2018/2019.
Em 2010 foi criado o Programa 3S, uma parceria entre a empresa Cargill e o Instituto BioSistêmico (IBS), com o objetivo de promover a sensibilização dos agricultores, o diagnóstico da propriedade e a elaboração de um plano de ação individual baseado no conceito de melhoria continua. O programa é ofertado de graça e de forma voluntária ao agricultor.
Associação Brasileira dos Criadores de Suínos prevê crescimento do setor
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), aponta ainda para o aumento do consumo doméstico per capita de carne suína, devido ao elevado preço da carne bovina.
Em 2020, houve um aumento de 40% nas exportações de carne suína em relação a 2019. No entanto, é de praxe a redução das importações de carne suína por parte da China nos primeiros meses do ano, aumentando desta forma, a oferta da carne suína no mercado interno brasileiro.
Em janeiro deste ano, foram exportadas aproximadamente 56 mil toneladas de carne suína in natura, cerca de 30% a menos do que em dezembro de 2020. Contudo, nos primeiro 10 dias de fevereiro do corrente ano, já foram exportadas aproximadamente 34 mil toneladas de carne suína in natura, se esta média for mantida, fevereiro pode fechar com 70 mil toneladas exportadas.
As perspectivas apontadas pela Associação de proteína animal (ABPA), apontam para o aumento de 10% nas exportações de carne suína com relação a 2020. Com relação a produção de carne suína brasileira, a ABPA estima um crescimento de 3,5%. Já o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimam algo em torno de 3,6% enquanto que Rabobank aponta um crescimento de 2,5%.
Ver mais: https://www.canalrural.com.br/noticias/producao-carne-suina-continuar-crescendo-2021/
O agronegócio brasileiro terá que ajustar questões ambientais para não perder espaço no mercado internacional
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desde a sua campanha sempre se mostrou firme com as questões ambientais, e agora eleito já deu sinais de que a questão ambiental será um dos pilares no seu governo, inclusive já levando para a provação um novo pacote de medidas de proteção ambiental.
Este novo cenário liga o alerta para os países cujo setor produtivo ainda não se adaptou completamente para as exigências internacionais de alto padrão de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Neste contexto se encontra o Brasil, um dos maiores produtores de proteínas e grãos do mundo, agora mais do que nunca para não perder espaço no mercado internacional, o país terá que se ajustar e adotar o mais alto nível dos padrões de sustentabilidade, sendo estes: a inclusão de certificações e a rastreabilidade dos produtos.
De acordo com a CEO da boutique financeira Pinheiro Machado, Claudine Machado, o país está diante de um cenário internacional praticamente unânime com relação à importância de padrões de sustentabilidade para o agronegócio.
Essa unanimidade internacional, no curto – médio prazo pode impactar o país em relação a produção e comercialização. Pois de acordo com a CEO, quem se adaptar rapidamente as novas exigências internacionais, terá acesso privilegiado a crédito, insumos e mercados. Ao contrário dos que demorarem mais, que poderão perder mercados e encontrarão dificuldades em financiamentos.
A especialista também alerta para o equívoco dos produtores pensarem que por esses mercados dependerem da produção do Brasil, estes deverão aceitar os nossos padrões de produção. Reafirmando que o mercado funciona negócio a negócio.
Arroz brasileiro está disponível no Sistema Global de Informação
O país passou a integrar o Sistema Global de Informação (Glis), mantido pela FAO, com a inclusão de 20 mil amostras do Banco Ativo de Germoplasma de Arroz (BAG Arroz), ampliando as possibilidades de consulta, intercâmbio e melhoramento genético com as instituições de pesquisa.
O destaque é dado a rastreabilidade das amostras do BAG arroz que será garantida pelo DOI (Identificador Digital de Objetos). O DOI é uma ferramenta utilizada há anos para documentos na internet, e agora foi adaptada com base no Tratado Internacional sobre recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura (Tirfaa) e permite rastrear cada uma das amostras, a partir de um código único, que funciona como uma identidade digital, destaca a pesquisadora Rosa Lia Barbieri.
Ainda de acordo com a pesquisadora da Embrapa, as informações sobre o BAG arroz já estavam disponíveis pelo sistema Alelo para pesquisadores brasileiros e algumas instituições parceiras da Embrapa. Esses dados vão desde a origem da variedade até detalhes como a quantidade de vezes em que foi utilizada e por quais organizações científicas, e a busca é facilitada por código de barras. Agora com este avanço no cadastro DOI é possível rastrear todas as informações referentes às amostras, envolvendo os mais de 60 países que fazem parte do Tirfaa.
Combinação de fatores faz preço do arroz mais que dobrar
De acordo com a análise do consultor em agronegócio, Carlos Cogo, o arroz teve um alta de 120,4% em um ano. A alta é atribuída a uma série de fatores que combinados formam a chamada “tempestade perfeita” o qual favoreceu o setor orizícola, destaca Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).
Dentre os pontos destacados pelo presidente da Federarroz, estão a alta do câmbio, acima de R$ 5,00 que favoreceu a exportação, o aumento de aproximadamente de 5% no consumo do grão durante a pandemia, além dos grandes produtores de arroz, China, Índia e Vietnã, garantirem a segurança alimentar em seus países e segurarem parte das suas produções.
Com o aumento da demanda, o varejo sofreu com o desabastecimento, o valor do produto em alguns casos praticamente triplicou. As indústrias aumentaram o valor do cereal. No entanto, nem todos os orizicultores conseguiram aproveitar essa valorização, pois já tinham comercializado o cereal, pela média de R$ 60,00 a saca. Para 2021, o setor aposta num cenário positivo com projeção de safra em torno de 7,5 milhões de toneladas.
Ver mais: https://www.canalrural.com.br/programas/informacao/mercado-e-cia/arroz-preco-pandemia/
Mercado
USDA projeta aumento na safra de milho 2021/22 dos EUA
Na última sexta feira o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgou os dados referentes a produção de milho. Segundo o departamento, a produção do cereal deve chegar a 384,81 milhões de toneladas na safra 2021/2022, aumento de 6,8% em relação à safra anterior. E com aumento de 4,4% na produtividade nesta safra, totalizando 11,267 toneladas/hectare.
Outro dado destacado pelo departamento é a alta de 3,3% nos estoques finais do cereal nesta safra, com estimativa de 39,42 milhões de toneladas.
A USDA, também projeta um aumento de 2% nas exportações. Já, com relação a demanda doméstica do cereal para etanol em 2021/2022, o departamento prevê um crescimento de 5%.
Ver mais: https://www.canalrural.com.br/noticias/milho-usda-projeta-alta-producao-estoques-eua/
Commodities agrícolas aquecidas aumentam a demanda por fertilizantes e elevam seus preços
As commodities estão aquecidas e valorizados no mercado aumentando assim a expectativa dos agricultores de obterem boa rentabilidade em suas atividades. No entanto, a demanda por fertilizantes está intensa no mercado interno impulsionando o viés de alta dos fertilizantes agrícolas aliado com a alta no preço do dólar.
A baixa oferta de fertilizantes no mercado interno deve ligar um sinal de alerta aos produtores rurais. Por este motivo a sugestão dos especialistas da Scot Consultoria é de que a compra dos fertilizantes seja antecipada pelo produtor, garantindo uma boa relação de troca.
De acordo com a Scot Consultoria, os fertilizantes nitrogenados e fosfatados subiram 13,8% e 29,2% em médias, respectivamente, na primeira quinzena de fevereiro em relação ao mês de janeiro deste ano. O principal aumento dos adubos foi registrado para o fosfato monoamônio (MAP) que teve um aumento de 67,4% neste período.
Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/antecipe-a-compra-do-adubo–vai-subir-mais_446302.html
USDA projeta aumento na produção de soja dos EUA na safra 2021/22
De acordo com os dados divulgados pelo departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a próxima safra da soja será marcada por um grande aumento da produção no Estados Unidos. A expectativa é de que o incremento na área plantada seja em torno de 9,4%.
Ainda de acordo com a USDA, os Estados Unidos podem colher aproximadamente 123,1 milhões de toneladas na próxima safra, um incremento de pouco mais de 9% em relação a última safra.
Já, em relação aos estoques finais estes, devem ter um crescimento abaixo do esperado que era em torno de 5 milhões de toneladas. No entanto, segundo a USDA a projeção dos estoques finais deverão ser de aproximadamente 3,9 milhões de toneladas. Em relação as exportações, estas deverão ter um pouco mais de 3% de queda.
Ver mais: https://www.canalrural.com.br/projeto-soja-brasil/eua-grande-aumento-producao-soja-2021-2022/
Clima
NOAA divulga projeção climática para o mês de março
Foram divulgadas as projetações da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) sobre como ficará o clima no país em março. De acordo com dados divulgados pelo sistema Tempocampo, Esalq/USP, as chuvas devem ficar acima da média no Centro-Oeste, com exceção das regiões do Sul do Mato Grosso do Sul e Noroeste do Mato Grosso. A região do Triângulo Mineiro e a região do Matopiba também devem ter volumes de chuva acima da média.
No estado do Paraná e nas regiões Sul e Sudoeste de São Paulo, os volumes de chuva devem ficar abaixo da média.
Já com relação ao fenômeno La Ninã, existe 60% de chance deste se manter até março. Atuando de forma intensa no primeiro trimestre deste ano deve (NOAA).
Na região Sul, os produtores devem ficar atentos, pois o desenvolvimento das lavouras de soja e a segunda safra do milho podem ser prejudicadas, especialmente no Rio Grande do Sul. Também podem ocorrer estiagens nas regiões Sudeste e Centro-Oeste no verão de 2021. Enquanto que na região de Matopiba, o fenômeno pode levar chuvas mais significativas.
Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/como-ficam-chuvas-e-la-nina-em-marco_446196.html