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PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA – (07/01/2021 a 14/01/2021)  

Notícias Gerais

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Veja as principais noticias da semana no mundo Agro.

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61 casos de gripe aviária são registrados na França desde o início do ano

O Ministério da Agricultura francês anunciou que o país registrou 61 focos de gripe aviária desde o início do ano. A maioria dos casos foram registrados na região de Landes, tradicionalmente ligada à produção de foie gras, iguaria francesa que é produzida com fígado de pato e ganso.

O governo francês aumentou o perímetro territorial que permite o abate de animais, incluindo animais saudáveis, visando prevenir a disseminação da doença. Os sindicatos do setor avícola criticaram a medida e consideraram ineficaz do ponto de vista sanitário.

A doença não é considerada perigosa para os seres humanos, mas é altamente contagiosa entre as aves.

 

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/franca-registra-61-focos-de-gripe-aviaria_444575.html

 

Mato Grosso do Sul concluiu a semeadura da soja safra 2020/21

 

 O Estado de Mato Grosso do Sul concluiu a semeadura de soja safra 2020/21. A estimativa é de que sejam produzidas 11,591 milhões de toneladas na safra 2020/21 no Estado.

As chuvas que atingiram o estado no final do mês de dezembro contribuíram para o desenvolvimento das lavouras. Atualmente, 90% da área plantada está em boas condições, 9% em condições regulares e 1% em condições ruins.

A estimativa é de que o Estado tenha uma produtividade média de 53 sacas por hectare. A área cultivada com soja na safra 2020/21 está estimada em 3,645 milhões de hectares, acréscimo de 7,55% em comparação com a área cultivada na safra 2019/20, que foi de 3,389 milhões de hectares.

 

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/ms-encerra-plantio-da-safra-de-soja-com-90–das-lavouras-em-boas-condicoes_444617.html

 

Abelhas e soja podem ser aliados na produção de alimentos?

O Brasil é um dos principais produtores de alimento no mundo. O país terá um crescimento de 13,63% na área cultivada nos próximos dez anos, passando de 75,4 milhões para 85,68 milhões de hectares, de acordo com o estudo “Projeções do Agronegócio, Brasil 2018/2019 a 2028/2029” desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Embrapa. O estudo projeta que o Brasil produzirá cerca de 300 milhões de toneladas de grãos, acréscimo de 62,8 milhões de toneladas.

E quem pode contribuir para esse incremento na produção agrícola brasileira e mundial são as abelhas, principal polinizador. As abelhas polinizam 85% das culturas que são fundamentais para a alimentação humana e 1/3 da produção agrícola mundial. Estes insetos são os principais polinizadores de 57 espécies vegetais (42%) mais cultivadas mundialmente de acordo com estudo publicado no Journal of Economic Entomology. No Brasil, 60% das espécies cultivadas dependem da polinização das abelhas, seja plantas para a alimentação humana, produção animal, biodiesel e fibras.

No Brasil culturas como soja, café, feijão, laranja, maçã, melão e cacau dependem diretamente da polinização das abelhas para que haja uma boa produção. E algumas culturas como arroz, milho e trigo se beneficiam destes polinizadores, mesmo não dependendo deles para produzirem.

Por exemplo, na cultura do algodão a polinização através das abelhas pode elevar o peso da fibra em 16%. Na cultura da canola, as abelhas podem elevar a produtividade em até 70%. Já na cultura da soja, esses insetos podem aumentar a produtividade em até 10%.

Contudo, principalmente nos últimos anos, o uso indiscriminado e não seguindo as boas práticas agrícolas de aplicação de inseticidas na cultura da soja vem causando a mortandade de inúmeras colmeias no país. No Estado do Rio Grande do Sul, os inseticidas aplicados na soja entre 2014 a 2017 foram responsáveis por 70% da mortandade das colmeias.

No entanto, nos últimos anos está ocorrendo um maior diálogo entre os agricultores e apicultores e estes estão trabalhando de forma conjunta, por isso o cenário de mortandade das colmeias tende a reduzir. E esta parceria resulta em um sistema de ganha-ganha, ou seja, as abelhas são capazes de aumentar em 10% a produtividade da soja e através da floração da cultura é possível aumentar a produção de mel.

 

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/abelhas-e-soja-podem-conviver-_444612.html

 

Semeadura de soja atinge 99% no Rio Grande do Sul

 

A semeadura de soja atingiu 99% da área estimada no estado do Rio Grande do Sul de acordo com a Emater/RS. As chuvas esparsas no Estado não atingiram todas as lavouras e, de acordo com a Emater, estão precisando de umidade para um bom desenvolvimento da cultura.

 

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/projeto-soja-brasil/soja-plantio-chega-a-99-no-rio-grande-do-sul-mas-lavouras-precisam-de-umidade-diz-emater/

 

O preço do milho pode chegar próximo de R$ 100 neste primeiro semestre

 

Os preços do milho estão em elevação e os prognósticos indicam que há mais motivos para continuarem subindo ao invés dos preços caírem. Nesta semana os preços do milho tiveram uma alta de 6,67% no Brasil e na B3 de 0,75% e superaram a marca de R$ 80,00 a saca.

O aumento dos preços do cereal dependerão da reabertura ou não das exportações na Argentina e da demanda por carne, visto que os estoques atuais são insuficientes para atingir a próxima safra. De acordo com TF Consultoria, não será surpresa se os preços atingirem cerca de R$ 90,00 por saca, com possibilidade de atingir R$ 95,00, entre os meses de março e julho deste ano.

Os principais fatores de alta do milho são: a alta do dólar, que teve uma subida de 4,4% na primeira semana do ano; a alta em Chicago de 2,53% na semana, atingindo $ 496 por bushel; aumento da demanda externa por milho, em especial da China; aumento da demanda interna para alimentação animal, visando suprir a crescente demanda de carne pela China; baixa disponibilidade de milho no mercado interno e uma possível importação dos EUA.

Neste momento só há um fator de baixa, que é a iminência da entrada da safra de verão nos estados do Sul do país. Atualmente, o Rio Grande do Sul já colheu 8% da sua área cultivada e o estado do Paraná está na iminência de começar a colheita de milho.

 

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/milho-pode-chegar-a-r–95-em-5-meses–veja-como_444649.html

 

Produção mundial de soja deverá reduzir na safra 2020/21

 

Foi divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estado Unidos (USDA) o seu novo relatório de oferta e demanda dos produtos agrícolas. De acordo com o relatório a produção mundial de soja deverá ser menor em relação ao relatório anterior, sendo que a atual estimativa do USDA é de que sejam produzidas 361 milhões de toneladas da oleaginosa na safra 2020/21, redução de 1,05 milhões de toneladas em comparação ao relatório divulgado no mês de dezembro.

Em relação a produção brasileira de soja, não houve diferença entre os números quando comparado com o relatório anterior.  Foi divulgado nesta quarta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o 4º levantamento da safra de grãos. A estimativa é de que sejam produzidas na safra 2020/21 cerca de 133,7 milhões de toneladas de soja no Brasil, com um aumento na área cultivada de 3,4%.

A soja é a principal cultura cultivada no Brasil e representa 50% dos grãos colhidos no país. A Conab que estima uma produção de grãos de 264,8 milhões de toneladas. A produção de soja na safra 2020/21 deverá ter um crescimento de 7,9 milhões de toneladas quando comparada com a safra 2019/20, que foi de 256,94 milhões de toneladas.

Já na Argentina, a estimativa é de que sejam produzidas 48 milhões de toneladas, redução de 2 milhões de toneladas quando comparado com o relatório divulgado no mês passado. Os Estados Unidos também tiveram a sua produção reduzida e a estimativa é de que sejam produzidas cerca de 112,54 milhões de soja.

Em contrapartida, este novo relatório projeta uma elevação na produção da China em relação ao anterior. A estimativa é de que sejam produzidas 19,6 milhões de toneladas. Em dezembro a USDA projetava uma produção chinesa de 17,5 milhões. Em relação à importação não houve alteração e, de acordo com o USDA, a China deverá importar cerca de 100 milhões de toneladas de soja.

 

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/usda-reduz-producao-global-de-soja_444757.html

Ver mais: https://www.conab.gov.br/ultimas-noticias/3788-colheita-de-soja-tem-inicio-e-producao-deve-atingir-133-7-milhoes-de-toneladas

Para acessar o boletim: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos

 

Safra brasileira de arroz será menor do que o esperado

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o seu 4º levantamento da safra de grãos, que demonstra que a produção de arroz será menor do que a esperada no país. Segundo a Conab, a produção de arroz no Brasil deverá ser de cerca de 10,9 milhões de toneladas, redução de 2,5%.

A área cultivada teve um acréscimo de 2,4%, atingindo 1,705 milhões de hectares. A área cultivada com arroz não aumentou mais devido as estiagens em algumas regiões no estado do Rio Grande do Sul e dos preços elevados de alguns grãos que competem com o arroz, como a cultura da soja. A estimativa é de que o consumo interno de arroz seja de cerca de 10,8 milhões de toneladas.

 

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/producao-de-arroz-vai-cair-2-5-_444788.html

 

Mercado

Noticias AgroQuem mais compra do Brasil?

Os três principais países compradores de produtos brasileiros são a China, Estados Unidos e Argentina, respectivamente.

A China é o principal comprador de produtos brasileiros, sendo responsável por 35,21% das exportações realizadas pelo Brasil no 3º trimestre de 2020, resultando em um montante de US$ 19,4 bilhões. O maior volume exportado pelo país asiático foi referente à commodities, principalmente de grãos e proteínas.

Na segunda posição vem os Estados Unidos com um volume exportado de 9,29% (US$ 5,1%) do total exportado no 3º trimestre de 2020. E em terceiro está a Argentina com 4,06% (US$ 2,2 bilhões).

Na sequência, em ordem crescente, estão os Países Baixos (Holanda), Cingapura, Chile, Espanha, Panamá, Alemanha e México, completando os dez países que mais compraram no 3º trimestre de 2020 do Brasil. Estes dez países foram responsáveis pela movimentação de US$ 55,2 bilhões em produtos exportados do Brasil.

A soja é o principal produto comercializado, sendo responsável por um montante de US$ 2,7 bilhões, ferro (US$ 18 milhões), açúcar (US$ 5,9 bilhões) e carne bovina (US$ 5,4 bilhões).

 

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/pesquisa-destaca-quem-mais-compra-do-brasil_444546.html

 

Brasil já vendeu 57,7% da safra de soja 2020/21

 

O Brasil já comercializou cerca de 57,7% da produção de soja estimada para a safra 2020/21, segundo o relatório da Safras & Mercado, divulgado na última sexta-feira (8).

Em comparação ao mesmo período do ano passado, a comercialização representava 43,1% e a média para o período é de 38,6%. No ano de 2020 o percentual de 57% da comercialização só foi alcançado no mês de março. A estimativa é de que sejam produzidas cerca de 132,5 milhões de toneladas de soja na safra 2020/21, sendo que deste total 76,4 milhões de toneladas já foram comercializadas.

Conforme a Safras & Mercado, os produtores aproveitaram os bons preços no ano passado e realizaram as vendas antecipadas de parte de sua produção, garantindo o preço praticado no mercado.

 

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/projeto-soja-brasil/vendas-antecipadas-de-soja-chegam-a-57-da-producao-diz-safras/

 

Governo argentino reabriu as exportações de milho de forma parcial

 

As exportações de milho foram reabertas pelo Governo argentino, após terem sido proibidas no último dia 30 de dezembro. No entanto, a reabertura é de forma parcial, pois as exportações não podem ultrapassar 30 mil toneladas por dia.

A reabertura das exportações de milho na Argentina foi divulgada quase que de forma simultânea a divulgação de uma paralisação de 72 horas nas vendas de milho no país. A paralisação foi uma forma de protesto do setor agropecuário coordenada pelas principais entidades do setor.

 

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/argentina-reabre-exportacoes-de-milho_444652.html

 

Política

Notícias Politica

Brasil e Japão assinam parceria para a troca de tecnologias voltadas para o Agro

 Foi assinado na última sexta-feira (8) atos de parceria bilateral para o desenvolvimento da agricultura 4.0 e trabalhos de preservação ambiental entre o Japão e o Brasil. Estes atos têm como objetivo que, neste ano, pesquisadores da Embrapa possam trocar tecnologias e conhecimento com os japoneses buscando aprimorar a agricultura de precisão no Brasil.

Foram formalizados cinco atos, sendo dois referentes à agropecuária, constituindo um memorando de cooperação para uso sustentável da Amazônia com a promoção de sistemas agroflorestais e um ajuste complementar ao acordo de cooperação de desenvolvimento de agricultura 4.0 no Brasil. Neste ano está programado para que a parte prática seja iniciada com a troca de equipamentos, insumos e consultorias.

O cronograma do projeto deve ser publicado no próximo mês com a previsão de investimento. Estiveram presentes na assinatura o ministro Ernesto Araújo, de relações exteriores do Brasil, e o ministro Motegi Toshimitsu, de negócios estrangeiros do Japão.

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/programas/informacao/rural-noticias/em-visita-ao-brasil-ministro-do-japao-assina-parceria-para-troca-de-tecnologia-no-agro/

Ministério da Agricultura do Brasil rebate acusações de Macron sobre soja brasileira

Em nota oficial publicada no dia 13/01, o MAPA rebateu as críticas do presidente francês sobre a soja brasileira, confira abaixo o texto publicado:

“O Brasil tem uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e utiliza tecnologias reconhecidas que ampliaram a sustentabilidade de sua produção agropecuária.

A declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a soja brasileira mostra completo desconhecimento sobre o processo de cultivo do produto importado pelos franceses e leva desinformação a seus compatriotas.

O Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo, abastecendo mais de 50 países com grãos, farelo e óleo. Detém domínio tecnológico para dobrar a atual produção com sustentabilidade, seja em áreas já utilizadas, seja recuperando pastagens degradadas, não necessitando de novas áreas. Toda a produção nacional tem controle de origem.

A soja brasileira, portanto, não exporta desmatamento.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa”

O presidente Francês acusou a produção de soja no Brasil ser responsável por grande parte do desmatamento ilegal da Amazônia.

O chefe da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, também rebateu a acusação afirmando que não há nenhum dado que ligue a produção de soja do Brasil ao desmatamento na Amazônia e que apenas 10% das lavouras da oleaginosa estão nesse bioma. Além disso, elas seguem a Moratória da Amazônia, não havendo desmatamento após 2008.

Nota Oficial: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/nota-oficial-sustentabilidade-da-soja-brasileira

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/programas/informacao/mercado-e-cia/macron-oportunista-soja-desmatamento-embrapa/

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