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PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANA (04/02/2021 a 11/02/2021)

Noticias da Semana

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Notícias Gerais

alimentos convencionais Anomalia em lavouras de soja preocupa sojicultores do Mato Grosso

 Uma anomalia na soja está preocupando agricultores e mobilizando a comunidade científica. A maior parte das ocorrências desta anomalia foram registradas no médio norte do Mato Grosso, região que compreende a grande Sorriso.

Os produtores relatam que as vagens e os grãos estão apodrecendo, comprometendo o desempenho da produção e a qualidade dos grãos. Desde a safra passada já há registros sobre esta anomalia, porém nesta safra os casos aumentaram muito.

Segundo os pesquisadores, a principal característica desta anomalia é o apodrecimento de grãos e vagens a partir do estádio R5.4, quando os grãos estão entre 51 e 75% formados, acarretando em redução de produtividade de até 20% e perda da qualidade de grãos, gerando níveis de desconto que podem chegar a 30%.

A Embrapa lançou no último dia 04 um comunicado sobre a principal hipótese de causa do apodrecimento das vagens e grãos. Segundo a instituição, a anomalia é causada por um conjunto de fatores relacionados principalmente ao ambiente desfavorável, além da sensibilidade de algumas cultivares. Neste documento consta que o ambiente desfavorável se trata provavelmente, de estresses térmicos, com altas temperaturas acompanhadas pelo déficit hídrico.

Em relação às cultivares de soja, as observações a campo sugerem existir variabilidade genética para sensibilidade a esse problema. O comunicado emitido pela Embrapa ainda reforça que até o momento não existem evidências de que o problema seja decorrente do ataque de uma nova doença.

Ver mais: https://blogs.canalrural.com.br/canalruralmatogrosso/2021/02/05/anomalia-na-soja-movimenta-comunidade-cientifica-e-preocupa-agricultores-de-mt/

Acesse o comunicado: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/59153394/comunicado-sobre-apodrecimento-de-vagens-de-soja-na-safra-202021

 

Acordo de 2 bilhões de dólares é fechado pela Bayer para casos futuros de câncer que estejam ligados ao Roundup

No último dia 04, a Bayer fechou um acordo de US$ 2 bilhões para resolver casos futuros que envolvam argumentações de que o herbicida Roundup, a base de glifosato, cause câncer.

O valor será liberado por quatro anos para custear o tratamento médico de pacientes diagnosticados com o linfoma não-Hodkin, um tipo de câncer, e que estiveram expostas ao herbicida. Além destes, o acordo também prevê benefícios para as pessoas que venham a desenvolver o câncer em decorrência da exposição ao Roundup. O mesmo ainda precisa ser aprovado pelo juiz Vince Chhabria, da Corte Distrital de São Francisco, nos EUA.

Ver mais: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/02/04/bayer-fecha-acordo-de-us-2-bilhoes-para-casos-futuros-de-cancer-que-envolvam-o-agrotoxico-roundup.ghtml

Arroz preto produzido no Brasil poderá ter valorização

Uma pesquisa realizada em parceria entre a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Embrapa resultou na identificação de compostos fenólicos no arroz preto que variam de acordo com as regiões produtoras. A descoberta destes traços químicos específicos podem valorizar o arroz preto produzido no Brasil e assim abrir novas possibilidades de mercado para produtos exclusivos e regionais. Com isso, será possível diferenciar e promover as regiões produtoras de arroz preto de acordo com as características, a exemplo do que já acontece como o café e o vinho, por exemplo.

A produção desse tipo de arroz no Brasil ainda é incipiente, mesmo apresentando alto valor nutricional, como por exemplo, determinados compostos fenólicos, como flavonoides e antocianinas, cuja quantidade pode ser até dez vezes maior aos compostos encontrados no arroz branco.

A pesquisa foi realizada com duas linhagens, uma da Embrapa: a AE153045; e a cultivar comercial IAC 600, produzidas sob sistema irrigado em áreas experimentais da Embrapa e seus parceiros, no Vale do Paraíba (SP) (nos municípios de Roseira, Guaratinguetá e Taubaté) e no Rio Grande do Sul (RS) (nos municípios de Alegrete, Santa Vitória do Palmar e Capão do Leão).

De acordo com os resultados obtidos, o acúmulo de antocianinas foi até três vezes maior em um município de Santa Vitória do Palmar (RS) se comparado a outro município do estado de SP. Estas substâncias são responsáveis pela coloração dos grãos, sendo que a coloração preta dos grãos no município do RS é a mais intensa.

O coordenador do programa de melhoramento da Embrapa Arroz e feijão, José Colombari Filho, relata sobre a influência da interação entre genótipo e ambiente. Segundo o pesquisador, o arroz preto produzido no município de Santa Vitória do Palmar (RS) apresenta maior teor de compostos fenólicos, possivelmente em resposta a fatores como maior ocorrência de ventos, luminosidade e período de radiação solar. Com isso a planta se protegeu mais e aumentou a quantidade dessas substâncias nos grãos.

Com os resultados desta pesquisa, os pesquisadores pretendem registrar a linhagem AE153045 desenvolvida pela Embrapa e esta será mais uma cultivar de arroz preto à disposição dos arrozicultores nacionais.

Ver mais: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/58942126/ciencia-confere-assinatura-quimica-ao-arroz-preto-produzido-no-brasil?link=agencia

Acesse a estudo completo: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0308814619304583

 

Frigoríficos pedem autorização para importar gado vivo do Paraguai

O Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul (SicadeMS) solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorização para a importação de gado vivo do Paraguai. Segunda a entidade, que representa 20 plantas frigoríficas, a principal motivação para tal solicitação é a falta de animais aptos para o abate no estado do Mato Grosso do Sul, e por consequência faz com que os frigoríficos do Estado operem em baixa capacidade.

Segundo o vice-presidente do sindicato, Régis Luís Comarella, alguns frigoríficos estão com a produção praticamente paralisada pela falta de matéria-prima. Dentre os fatores para esta baixa oferta de animais no momento, Comarella cita a estiagem do último ano, o qual acarretou atrasos na recuperação de pastagens, o que resultou no confinamento dos animais ao invés dos pecuaristas optarem por terminarem o gado na pastagem. Com isso, os animais confinados chegaram antes no mercado.

Outro ponto destacado pelo vice presidente é com relação aos preços que não devem mudar tão cedo, pois a safra do gado não terá abundância de oferta.

Diante de tal situação, o SicadeMS tenta uma autorização junto ao MAPA para a importação de gado terminado do Paraguai, onde a arroba do boi está mais barata do que no Brasil, cerca de R$ 230,00, enquanto no Brasil está em torno de R$ 300,00.

Contudo, este pedido de liberação não é tão simples. Em nota, o MAPA divulgou que o assunto vem sendo tratado com o MAPA do Paraguai, e se ambas as partes entrarem em consenso sobre a autorização da importação, qualquer empresa que cumpra os requisitos sanitários estabelecidos estará apta.

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/noticias/pecuaria/boi/gado-vivo-importacao-paraguai/

 

2021 inicia com queda de 6% nas exportações de carne bovina

De acordo com a associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), no mês de janeiro foi registrada uma queda de 6% nas exportações de carne bovina, in natura e processada, e 11% na receita em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro de 2020 foram embarcadas 135.375 toneladas, já no mesmo período deste ano foram embarcadas 127.139 toneladas.

Apesar da queda, China e Hong Kong aumentaram as importações em janeiro (76.896 mil toneladas), comparado ao mesmo período de 2020, totalizando 62,8% do total exportado pelo Brasil. Contudo, houve uma redução das compras em relação ao último trimestre de 2020, quando os chineses compraram 333 mil toneladas, em média 111 mil toneladas/mês. Segundo a Abrafrigo, as exportações podem voltar a este patamar a partir de março.

Ainda de acordo com a Abrafrigo, entre os 104 países importadores, 44% destes apresentaram desempenho positivo.

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/noticias/carne-bovina-brasil-reduz-volume-exportacoes-janeiro/

 

Produtores apostam no uso de bioinsumos

Nos próximos anos a produção de bioinsumos deve crescer no país. O MAPA apresentou o programa nacional de bioinsumos, trazendo importantes pontos para o desenvolvimento do setor, como acesso à crédito e regulamentação da atividade de produção dentro da propriedade.

Os bioinsumos abrangem uma ampla gama de produtos de origem biológica, que são utilizados para o controle de pragas e doenças, além de serem utilizados para a nutrição das plantas. São considerados produtos eficientes, seguros e ainda contribuem para a redução dos custos.

No entanto, segunda a pesquisadora da Embrapa, Rose Monnerat, produzir bioinsumos na propriedade não é tarefa fácil, é importante que o agricultor tenha auxílio de um responsável técnico para que o produto seja de qualidade, pois cada microrganismo tem características próprias. Quando os produtos biológicos são feitos de maneira correta, estes são muito eficazes. Porém a maneira incorreta pode trazer muitos problemas, podendo gerar até riscos mortais para a saúde humana.

De acordo com o engenheiro agrônomo e produtor rural, Rogério Aoyagui, a utilização de bioinsumos, durante cinco anos na cultura da soja, aumentou a produção em 22% e os custos reduziram 20%.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem participando de vários debates sobre o tema, sempre defendendo que os agricultores tenham a liberdade de produzir os bioinsumos para o uso próprio em suas propriedades.

Ver mais: https://www.cnabrasil.org.br/noticias/bioinsumos-auxiliam-produtores-no-controle-de-pragas-e-na-reducao-de-custos

 

Colheita da soja está atrasada no Mato Grosso

A colheita da soja está atrasada no estado do Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a área colhida atingiu 11,20% da área cultivada com a oleaginosa.

A Região Norte do Estado é a mais avançada na colheita da soja e já atingiu 24,26% da área. A Região Oeste já colheu 14,90% da área cultivada com a soja nesta safra. Já, a Região Sul do Estado é a mais atrasa e atingiu até o momento 7,12%.

Os grandes volumes de chuvas vêm dificultando a colheita da oleaginosa. Esse atraso está deixando os mercados internacionais em alerta, no entanto, as chuvas vêm aumentando as expectativas para uma boa colheita nas lavouras tardias.

Já foram comercializados 71,98% do volume estimado para a safra 20/21. As negociações estão em cerca de R$ 150,88 por saca, um avanço mensal de 3,43 p.p.

Ver mais: https://bucket-xiruexterno-2.s3.sa-east-1.amazonaws.com/4/809881640863047681/1095576254861484032-.pdf?X-Amz-Expires=432000&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-Credential=AKIAIOZVUSV4HGV74RLA/20210210/sa-east-1/s3/aws4_request&X-Amz-Date=20210210T000743Z&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Signature=f3bd246437967c9f97af0b188395db31f17e0964cff6afd34e41053c702215a8

 

Cotonicultores mato-grossenses semearam 31% da área destinada para a safra 20/21

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 31,71% da área destinada ao cultivo do algodão foi semeada no Estado. Porém, a semeadura está atrasada em relação às safras anteriores. Isso se deve principalmente devido a colheita da soja estar atrasada no Estado, dificultando a semeadura do algodão, pois este é cultivado em sucessão à oleaginosa em grande parte da área destinada para a cultura.

A janela ideal para a semeadura do algodão no estado do Mato Grosso é até o final do mês de janeiro e como boa parte da área será semeada fora da janela ideal, o Imea alerta que a produtividade poderá ser afetada ou que este fato poderá impactar na tomada de decisão de alguns produtores em cultivar ou não o algodão nesta safra.

Os contratos futuros (jul/21 e dez/21) atingiram preços recordes na média do Estado de R$ 146,77/arroba e R$ 139,43/arroba, respectivamente. Mas os agricultores estão inseguros com o mercado em decorrência das incertezas da safra 20/21.

O Estado de Mato Grosso projeta semear 1,1 milhão de hectares e estima colher cerca de 1,9 milhão de toneladas de pluma e 2,7 milhões de toneladas de caroço.

Ver mais: https://bucket-xiruexterno-2.s3.sa-east-1.amazonaws.com/1/809881640863047681/1093061081407889408-.pdf?X-Amz-Expires=432000&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-Credential=AKIAIOZVUSV4HGV74RLA/20210209/sa-east-1/s3/aws4_request&X-Amz-Date=20210209T231545Z&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Signature=aac11af4043b44ad1b9d7a97bac18f029d88910838347f88555eb37abc630d1e

 

2021 – Ano internacional das frutas e vegetais

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), determinou o ano de 2021 como o ano internacional das frutas e vegetais.

Em documento oficial disponibilizado pela FAO, a organização destaca a importância do consumo de hortifrutis (HFs), além dos benefícios para a saúde.  Destaca também a importância de se reduzir as perdas e desperdícios destes alimentos que são tão perecíveis.

Neste contexto, a FAO deliberou que o ano de 2021 fosse dedicado para informar e conscientizar a população mundial sobre a importância do consumo de frutas e vegetais. Este destaque também é uma oportunidade para colocar os HFs em evidência, sendo uma excelente oportunidade de melhoria das práticas agrícolas, com apoio aos agricultores familiares.

Ver mais: https://www.agrolink.com.br/noticias/fao-declara-2021-como-ano-das-frutas-e-vegetais_445897.html

 

Novo surto de peste suína é registrado na China

Um novo surto do vírus da peste suína africana foi descoberto em Hong Kong, na China. O surtou ocorreu em uma fazenda na zona rural de Yuen Long, no Norte, perto da fronteira com a China continental. As autoridades locais mandaram abater todo o rebanho de três mil suínos, pois o vírus estava pela primeira vez se espalhando.

O vírus não causa a doença nos humanos e é muito rara em Hong Kong. Em 2019 foi registrado o último caso da doença que levou ao abate de 10 mil animais.

Até o momento o órgão responsável pela supervisão do surto informou que o vírus está limitado a apenas uma fazenda e que o proprietário será ressarcido.

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/noticias/pecuaria/suino/hong-kong-3-mil-suinos-novo-foco-peste-africana/

 

Clima

Estiagem voltará a preocupar agricultores

Com a chegada de uma frente fria, o padrão de chuvas deve mudar nos próximos meses no Brasil. Esta frente fria aliada a um ciclone extratropical deve empurrar as áreas de instabilidade da região sul para a região sudeste, mudando o padrão das chuvas.

Durante o mês de janeiro foram registrados altos índices de precipitação na região sul, o que atrapalhou alguns agricultores do oeste do Paraná para dar início às colheitas.

Contudo, a partir de março o regime de chuvas deve mudar. A previsão do tempo indica que teremos chuvas abaixo da média nas áreas mais ao Sul do Brasil, oeste de São Paulo e Mato Grosso do Sul e isso poderá acarretar em prejuízos para o milho de segunda safra. Esta previsão se mantem até o mês de maio.

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/agronegocio/falta-de-chuva-previsao-ate-maio/

 

Política

Notícias Politica

Joe Biden recebe pedido para que a importação de produtos agrícolas brasileiros seja suspensa

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, recebeu um dossiê de acadêmicos e ONGs que pede para que as importações de produtos oriundos do Brasil que estejam associados ao desmatamento na Amazônia sejam suspensas, além de interromper as negociações diplomáticas.

A soja, carne e a madeira estão entre os produtos citados no dossiê. Outro pedido realizado a Biden é que seja retirado o atual apoio à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), prometido pelo ex-presidente, Donald Trump.

Tal pedido dificilmente será acatado por Biden. No entanto, os Estado Unidos podem adotar algumas restrições comerciais caso não haja um acordo entre os países frente a agenda climática

 

Ver mais: https://www.canalrural.com.br/noticias/grupo-pede-que-biden-suspenda-importacao-de-produtos-agricolas-do-brasil/

 

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Tags: agro, notícias agro, Noticias Geras

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