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GERAIS
Exportações do agronegócio em setembro chegam a US$ 13,9 bilhões, com aumento de 38,4%
As exportações do agronegócio brasileiro chegaram a US$ 13,97 bilhões em setembro de 2022. O valor é recorde para os meses de setembro, com elevação de 38,4% em comparação com o que foi exportado no mesmo mês de 2021.
Além do aumento dos preços, que subiu 17,2% na comparação entre setembro de 2022 e setembro de 2021, a quantidade exportada subiu 18,1%.
No período acumulado entre janeiro e setembro de 2022, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 122,07 bilhões, o que representou um incremento de 30,5% na comparação com o mesmo período em 2021
Já as importações brasileiras de produtos agropecuários subiram de US$ 1,25 bilhão em setembro de 2021 para US$ 1,60 em setembro de 2022 (+27,8%). Também no caso das importações houve aumento do índice de preço e quantum, 14,3% e 11,8%, respectivamente.
Setores
O complexo soja, principal setor exportador do agronegócio brasileiro, exportou US$ 3,95 bilhões em setembro de 2022 (+24,2%). Os preços elevados dos produtos do setor foram o principal fator responsável pelo incremento do valor exportado.
As vendas externas de carnes tiveram um registro recorde para os meses de setembro, US$ 2,43 bilhões, com elevação de 11,2% nos preços médios de exportação e queda de 1,3% na quantidade exportada.
O setor de cereais, farinhas e preparações teve aumento chegou a US$ 2,04 bilhões em vendas externas. O cereal responsável por essa elevação foi o milho, que teve volume recorde de 6,8 milhões de toneladas para o mês de setembro, quase 5 milhões de toneladas superior ao volume exportado em setembro de 2021.
As vendas externas de produtos florestais foram de US$ 1,50 bilhão (+30,2%). A celulose é o principal produto de exportação do setor e registrou um valor recorde de exportação para os meses de setembro: US$ 861,52 milhões (+68,9%).
O complexo sucroalcooleiro ficou na quinta posição entre os principais setores exportadores do agronegócio brasileiro, com embarques de US$ 1,48 bilhão (+52,4%). O açúcar foi responsável pela maior parte do valor exportado pelo setor, atingindo US$ 1,24 bilhão em exportações (+44,9%).
Além dos produtos agropecuários importados, houve incremento na importação de vários insumos utilizados na produção agropecuária. O Brasil adquiriu US$ 2,05 bilhões em fertilizantes em setembro de 2022. O valor foi 14,1% maior quando comparado com o mesmo mês de setembro de 2021. O volume, todavia, teve uma redução de 22,6%.
Países
A Ásia continua sendo a principal região geográfica importadora dos produtos do agronegócio brasileiro, tendo adquirido US$ 6,39 bilhões em setembro de 2022. O maior país importador dos produtos do agronegócio brasileiro, a China, aumentou as importações de produtos do agronegócio brasileiro para US$ 3,69 bilhões em setembro de 2022, o que significou um crescimento de 13,1% nas aquisições na comparação com o que foi importado no mesmo mês de 2021.
Dois países registraram crescimento da participação nas importações dos produtos do agronegócio acima de um ponto percentual: Irã (+2,8 pontos) e Indonésia (+1,03%).
Fonte: Mapa
Fiscais do Mapa poderão certificar frutas e hortaliças para países da OCDE
Terminou na última quinta (20), em São Paulo, o curso de formação de inspetores pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para a aplicação de normas internacionais para frutas e hortaliças. O Brasil faz parte do chamado Esquema de Frutas e Hortaliças da OCDE.
A participação do Brasil no Esquema OCDE para Frutas e Hortaliças começou a ser articulada em 2015 e agora chega a etapa final, que é a formação dos inspetores. A partir deste curso, eles estarão aptos a avaliar lotes desses produtos e assinar a certificação, o que deve acelerar o fluxo de exportação. Além da parte teórica, os inspetores participaram de atividades práticas, em que puderam observar defeitos em frutas e saber o que é aceitável ou não pelo mercado externo.
O treinamento foi organizado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Participam 44 auditores fiscais federais agropecuários que atuam nos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal nos estados e nas Unidades da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).
A OCDE reúne 38 países e tem sede na França. De lá, veio o representante Jose Brambila, que participou da abertura na terça-feira (18). Segundo ele, o principal objetivo do Esquema de Frutas e Hortaliças da OCDE é facilitar o comércio por meio da harmonização de implementação e interpretação de normas de comercialização. “Outro objetivo é facilitar o reconhecimento mútuo das inspeções pelos países participantes”, afirmou.
Fonte: Mapa
RENASEM: Portaria define as normas específicas para o Registro Nacional de Sementes e Mudas
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quarta-feira (19) a Portaria nº 501, que estabelece as normas para a inscrição e o credenciamento no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem). O registro é obrigatório e todos os entes envolvidos no Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM) devem estar previamente habilitados para desenvolverem suas atividades.
A Portaria entra em vigor dia 1º de novembro e atende ao Decreto nº 10.586/2020 que remeteu à norma complementar os detalhamentos, especificidades e procedimentos para a realização da inscrição e credenciamento de todos os entes do Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM), bem como para as alterações e renovações.
“A normativa tem como objetivo proporcionar transparência e aumento da eficiência, principalmente, trazendo clareza e facilidade aos usuários do serviço e ao órgão técnico sobre os procedimentos a serem adotados para atender às necessidades do Sistema Nacional de Sementes e Mudas”, relata a coordenadora-geral substituta de Sementes e Mudas, Leidiane Queiroz.
O Renasem é o registro único, válido em todo o território nacional. Pelas regras, deverão inscrever-se no Renasem, junto ao Mapa, as pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades de produção, beneficiamento, reembalagem, armazenamento, análise e comércio de sementes ou de mudas, e credenciar-se as que exerçam as atividades de responsabilidade técnica, certificação, amostragem, coleta e análise de sementes ou de mudas.
As inscrições e credenciamentos passam a ter um prazo de validade de cinco anos.
A consulta aos registros no Renasem está disponível ao público, por meio de acesso ao sistema: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/RENASEM.html
Fonte: Mapa
PRODUÇÃO
Cultivo protegido sem solo de tomate: maior produção e menos gastos
No cultivo sem solo do tomateiro, as plantas desenvolvem-se em vasos ou sacos de cultivo contendo um substrato. Suas necessidades hídricas e nutricionais são providas por meio de uma solução nutritiva. Podem ser usados como substratos materiais como fibra da casca de coco, considerada como ideal para a Região Nordeste, areia, vermiculita, casca de arroz carbonizada, casca de pinus e outros.
Conforme Miranda, são esperados vários benefícios com a adoção da técnica: melhor controle da irrigação e da nutrição, resultando em maior produtividade da cultura; redução do uso de defensivos agrícolas (herbicidas, nematicidas, fungicidas e inseticidas); maior eficiência do uso da água e de fertilizantes; obtenção de frutos mais uniformes, com maior qualidade e maior valor comercial; e redução de custos com mão de obra em virtude da eliminação ou redução de práticas culturais como capinas e pulverizações.
Além disso, o cultivo pode ser feito em qualquer época do ano e em locais com solos salinizados ou afetados por patógenos de solo, como nematoides, fungos ou bactérias. Na região da Serra da Ibiapaba, as colheitas de tomate tipo salada ou cereja produzido em substrato de fibra de coco iniciam entre 55 e 60 dias após o transplantio das mudas para os vasos ou sacos. Dependendo dos tratos culturais, estendem-se até 160 a 180 dias após o transplantio, podendo ser feitos até dois plantios por ano. A produção comercial pode alcançar cerca de 160 toneladas de tomate cereja por ha/ano ou 280 toneladas de tomate salada por ha/ano.
Fonte: Embrapa
Radiação ultravioleta controla a podridão azeda na pós-colheita de citros
A radiação ultravioleta C (UVC), aplicada em doses adequadas, é capaz de controlar com eficiência a podridão azeda da laranja-lima. Causada por um fungo, essa doença é a segunda que mais acomete a fruta após a colheita. A descoberta do novo tratamento veio de estudos conduzidos pela Embrapa Meio Ambiente (SP) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em uma pesquisa que visou identificar o fungo causador do problema.
O tratamento por UVC apresentou a vantagem de resultar em frutas com maior firmeza, não alterar as suas características físico-químicas, e retardar o processo de amadurecimento.
Foto: Embrapa
A partir do isolamento do microrganismo, os cientistas obtiveram as suas identificações morfológica e molecular (análise do DNA). Nesses trabalhos, eles confirmaram que o patógeno é o Geotrichum citri-aurantii. “É importante essa identificação, pois fornece informações importantes sobre as características do patógeno, auxiliando a propor o melhor método para controle da doença”, esclarece a engenheira ambiental Adriane Maria da Silva, que realizou a pesquisa em seu mestrado pela Unicamp.
Fonte: Embrapa
Segurança no manejo de biodigestores: tratamento de dejetos suínos
A transformação dos dejetos animais pela suinocultura em biogás e energia de biofertilizante até ambientalmente sustentável, que traz vantagens a partir de uma ação conhecida e adequada à geração elétrica, calorífica ou mesmo veicular. Mas para manter e operar um biodigestor com toda a segurança é necessário estar atento a uma série de detalhes, que todo produtor rural precisa conhecer. Participam do programa os especialistas da Embrapa Suínos e Aves, Airton Kunz e Ricardo Steinmetz. O Prosa Rural é o programa de rádio da Embrapa.
Fonte: Embrapa
Planta selvagem forneceu DNA que provocou a redução da severidade da brusone
A brusone é a principal doença que limita o crescimento do trigo tropical no mundo, mas novos conhecimentos no melhoramento genético apontam caminhos para resolver o problema.
Ela é considerada a doença de importância econômica mais recente detectada em trigo no mundo. Causada por um fungo, Pyricularia oryzae Triticum que ataca folhas e espigas, a brusone causa danos que podem comprometer até 100% da lavoura. O fungo é um velho conhecido do arroz, já que os primeiros relatos de brusone na cultura datam por volta de 1600, na China. Em trigo, o fungo causador da brusone foi identificado pela primeira vez no Brasil, em 1985, em lavouras do Paraná, mas a doença rapidamente disseminou-se para outros estados brasileiros. Hoje, além do Brasil, a brusone já é conhecida na Bolívia, Paraguai, Argentina, Bangladesh e Zâmbia.
Um fragmento de DNA originário de um parente selvagem do trigo, denominado elemento de translocação 2NS/2AS, pode ser responsável pelo maior avanço para combater a brusone no cereal. Cientistas da Embrapa Trigo (RS) e do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT) conseguiram resultados promissores com a técnica. “Nas plantas com 2NS/2AS, a severidade da brusone se mostra até 50% menor em comparação com aquelas que não contam com a translocação”, conta o pesquisador Pawan Singh, chefe do Departamento de Fitopatologia em Trigo do CIMMYT.
Fonte: Embrapa
Monitoramento das lavouras de trigo
30,6% colhido. No RS, chuvas e ventos acamaram as lavouras em maturação, na região do Alto Uruguai, assim como interromperam a colheita em algumas áreas. No Planalto Superior, o alto volume das precipitações no início do enchimento de grãos preocupa devido a suscetibilidade de doenças fúngicas. Nas lavouras da Campanha e Zona Sul, as chuvas foram benéficas. No PR, as áreas colhidas chegam a 50% nas regiões Norte, Oeste e Centro-Oeste, porém as chuvas recentes atrasam a colheita. A produtividade é abaixo do esperado, entretanto a maior parte da qualidade dos grãos é boa. Em SC, chuvas nas regiões produtoras causam perdas qualitativas e quantitativas em algumas lavouras, principalmente as que se encontram em floração. As doenças fúngicas de final de ciclo manifestam-se em algumas áreas e seu controle tem sido dificultado em decorrência da alta umidade.
Fonte: Conab
Monitoramento das lavouras de arroz
22,3% da área semeada. No RS, as lavouras na região Sul foram semeadas 40%. Na região da Fronteira Oeste, os menores índices de precipitação e o aumento da temperatura favoreceram o plantio que atinge 20%. Porém, em razão de baixas temperaturas proporcionam um desenvolvimento lento. Em SC, as temperaturas mais amenas durante o dia favoreceu a semeadura que alcançou 76% das áreas. No MA, as lavouras irrigadas estão principalmente em desenvolvimento vegetativo. O plantio de sequeiro não foi iniciado.
Fonte: Conab
Monitoramento das lavouras de soja
21,5% semeado. No MT, as chuvas mais abrangentes e regulares, permitiram o avanço da área semeada, que alcança 41,9% da área. No MS, a evolução da semeadura está lenta, devido as precipitações frequentes, mas o desenvolvimento está excelente. No PR, as chuvas frequentes e as baixas temperaturas, atrasaram o desenvolvimento inicial e provocaram erosão em algumas regiões.
No RS, o plantio teve seu início após o fim do vazio sanitário, mas a baixa umidade do solo preocupa os agricultores na região de Campanha e Fronteira do Oeste. Em SC, as chuvas constantes impediram o avanço na semeadura, Em GO, o ritmo do plantio acompanha o regime das chuvas. No Sudoeste, principal região produtora, 43% da área já foi semeada.
Fonte: Conab
Monitoramento das lavouras de milho 1ª safra
30,9% semeado. No RS, o plantio avança em todas regiões, alcançando 74%. As boas condições climáticas favorecem o desenvolvimento das lavouras na maioria das regiões. No PR, as lavouras apresentam boas condições, porém, em certas áreas o excesso de precipitações, provocou atraso e desuniformidade no desenvolvimento. Em SC, o excesso de chuvas e as baixas temperaturas, prejudica a germinação e o desenvolvimento inicial. Em SP, as chuvas frequentes atrasam os trabalhos no campo. Em MG, o plantio atinge 8,1%, com destaque para a região Sul, que foi beneficiada com uma maior regularidade nas precipitações. Em GO, há indicativo de redução de área e o plantio foi iniciado.
Fonte: Conab
Monitoramento das lavouras da 1ª safra de feijão
20,2% semeado. No PR, os grandes volumes de chuvas, as baixas temperaturas e a ocorrência de geadas limitam o avanço da semeadura (54%) e o desenvolvimento. As condições gerais para as lavouras em campo estão entre regulares e boas. No RS, 40% das áreas estão semeadas. As baixas temperaturas comprometem o desenvolvimento inicial e aumenta a susceptibilidade às doenças. Em MG, cerca de 13% da área prevista está semeada. Principais avanços se dão no Sul e Noroeste, onde concentram as maiores produções do produto. Em GO, mesmo com os baixos volumes de chuvas, o plantio foi iniciado.
Fonte: Conab
MERCADO
Conjuntura do mercado internacional do algodão
Temor de recessão global e de novas altas nos juros americanos, afastaram investidores da ICE, deixando o mercado internacional de algodão volátil e com pouco movimento. Preços com tendência de baixa diante da queda do preço do petróleo e valorização do dólar em relação as demais moedas.
Fonte: Conab
Conjuntura do mercado internacional da soja
Preços na Bolsa de Valores de Chicago (CBOT) fecham com a média semanal em alta de 1,07%. Chicago tem alta motivado por um aumento na demanda exportadora norte-americana e alta do trigo e petróleo. Preços internacionais devem ter sustentação nas próximas semanas, estimulada por uma maior demanda exportadora americana, que por sua vez é incentivada por um aumento de esmagamentos chinês que tem elevado as suas margens de esmagamentos.
Fonte: Conab
Conjuntura do mercado internacional do trigo
No mercado internacional, novos ataques russos à Ucrânia atuaram como fator altista além da repercussão sobre a saída da Rússia no acordo de exportações de grãos pelo corredor do Mar Negro, o que compromete os embarques mundiais, bem como a demanda internacional muito ativa. A média semanal fechou em US$ 444,87/ton, apresentando valorização semanal de 0,47%.
Fonte: Conab
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
Soja
Os preços da soja voltaram a subir no mercado interno na semana passada. Pesquisadores do Cepea indicam que o impulso veio das frequentes chuvas nas principais áreas de cultivo da oleaginosa no Brasil, que têm interrompido os trabalhos de campo – no Paraná, alguns agentes já indicam necessidade de replantio em parte das áreas do oeste e sudoeste do estado. Além disso, as valorizações nos contratos futuros externos também reforçaram o movimento de alta nos preços no Brasil. Neste caso, o avanço internacional esteve atrelado a estimativas indicando menor oferta de soja no Estados Unidos.
Milho
A demanda internacional pelo cereal brasileiro esteve mais aquecida ao longo da semana passada, cenário que elevou os preços nos portos e, consequentemente, no mercado interno. Segundo pesquisadores do Cepea, o aumento da demanda externa está atrelado principalmente às preocupações com a escalada no conflito entre Rússia e Ucrânia, que poderia atrapalhar as exportações de grãos pelo Mar Negro, e também à colheita nos Estados Unidos, que ainda segue em ritmo inferior ao registrado na temporada passada. No Brasil, consumidores ainda não apresentaram interesse tão ativo no interior do País frente ao registrado no corredor da exportação – boa parte destes demandantes está atenta ao andamento da safra verão e aos estoques de passagem confortáveis da atual safra. Já produtores voltaram as atenções aos maiores valores praticados nos portos, limitando as vendas de grandes volumes no spot nacional.
Algodão
Os preços do algodão em pluma, que vinham recuando desde o início de setembro, reagiram no mercado brasileiro. De acordo com pesquisadores do Cpeea, a sustentação vem da posição mais firme de vendedores e do aumento da paridade de exportação. Além disso, parte dos compradores já sinalizou ofertas a valores maiores para lotes de qualidade superior, reforçando o movimento de reação nos valores no spot. No geral, agentes buscam realizar contratos com entregas programadas para os próximos meses e para o primeiro semestre de 2023. Há interesse também por contratos a termo para carregamentos no segundo semestre do próximo ano, já envolvendo a pluma da próxima temporada.
Trigo
Os preços do trigo seguem avançando no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é verificado mesmo diante da expectativa de produção mundial recorde na safra 2022/23. Dados do USDA indicam que a produção global pode atingir 781,69 milhões de toneladas, 0,2% acima da temporada passada e um novo recorde. No campo nacional, parte dos colaboradores do Cepea relatou que as chuvas prejudicaram a qualidade de algumas lavouras do Paraná, contexto que vem dando suporte ao movimento de alta nas cotações.
Etanol
A postura firme do vendedor, a ocorrência de chuvas em algumas regiões produtoras – que paralisaram a colheita e, consequentemente, a moagem – e previsões de novas precipitações ao longo de outubro elevaram os preços dos etanóis anidro e hidratado no estado de São Paulo na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário foi verificado mesmo diante da menor demanda. Assim, entre 10 e 14 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ semanal do etanol hidratado do estado de São Paulo fechou a R$ 2,7199/litro, elevação de 4,71% frente ao do período anterior. Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 3,0416/litro, valor líquido de impostos, avanço de 4,41%. Ressalta-se que os preços subiram pela quinta semana consecutiva.
Açúcar
Os preços médios do açúcar cristal branco estão firmes no mercado spot do estado de São Paulo e, desde o final da última semana, voltaram a operar na casa dos R$ 126,00/saca de 50 kg. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda tem se mostrado mais aquecida para os tipos do cristal Icumsa até 180, ao mesmo tempo em que usinas seguem firmes quanto aos preços. A menor produção de adoçante na região Centro-Sul brasileira na atual temporada (2022/23) também influencia os valores. Segundo dados da Unica (União da Indústria de cana-de-açúcar), no acumulado da atual safra (de abril/22 até 1º de outubro/22), a região brasileira produziu 26,334 milhões de toneladas de açúcar, queda de 9,9% em relação ao mesmo período da temporada anterior (2021/22).
Boi
O atual contexto de queda nas cotações da arroba bovina e de elevado patamar de preço de importantes itens dos custos de produção, especialmente os relacionados à alimentação, vêm desanimando parte dos confinadores consultados pelo Cepea. Na ponta final, as vendas de carne no mercado doméstico ainda não se reaqueceram, conforme agentes esperavam para este último trimestre. Assim, apesar de as exportações de carne bovina seguirem intensas, as fracas vendas domésticas limitam reações nos valores da arroba. Em relação à alimentação, a produção recorde de milho na segunda temporada gerava expectativas de custos menores no segundo semestre. No entanto, o que se verifica são preços firmes para o cereal, sustentados pela demanda externa aquecida. De qualquer forma, era consenso entre agentes de que este ano seria desafiador, especialmente diante das incertezas econômicas e sanitárias. A rentabilidade do confinamento dependeria de uma boa gestão de preços e de controle dos gastos.
Fonte: Cepea
CLIMA
Previsão de chuva
Previsão de chuva – De 18 a 24 de outubro de 2022
Os maiores acumulados de chuva entre os dias 18 e 24 deste mês são esperados em áreas das regiões Norte, Centro-Oeste e Sul do País, conforme indica o modelo numérico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A figura 1 mostra a previsão de chuva acumulada neste período.
Norte
são esperados acumulados entre 20 e 60 milímetros (mm) no noroeste da região, com destaque para o oeste do Amazonas, norte de Roraima, sul de Rondônia e noroeste do Pará, onde os resultados poderão ultrapassar 80 mm. No oeste dos estados do Tocantins e Amapá e, também, no leste do Pará, a previsão indica acumulados menores que 10 mm.
Nordeste
Não há previsão de chuva no interior da região devido ao predomínio de uma massa de ar quente e seco. Entretanto, podem ocorrer pancadas de chuva isoladas na costa leste, com valores abaixo de 10 mm.
Centro-Oeste
O registro de chuva pode ocorrer em parte da região, com acumulados acima de 70 mm em áreas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, principalmente, entre os dias 21 e 22 de outubro, causados por áreas de instabilidade associadas ao calor e à umidade. Já no sul de Goiás e nordeste do Mato Grosso, os totais de chuva podem ficar abaixo de 40 mm. Nas demais áreas, a previsão indica acumulados inferiores a 10 mm.
Regiões Sudeste e Sul
Deverão registrar, a partir do dia 21 deste mês, grandes volumes de chuva que vão persistir até, pelo menos, o dia 24. São previstos acumulados acima de 70 mm no extremo sul de São Paulo, áreas do Rio de Janeiro, Paraná e no centro-oeste do Rio Grande do Sul. Já no sudeste de Minas Gerais, leste de São Paulo e centro-norte do Rio Grande do Sul, a previsão é de 20 mm a 50 mm. Em Santa Catarina, norte de Minas Gerais e Espírito Santo, as chuvas devem ficar abaixo de 20 mm.
Figura 1. Previsão de chuva para a 1ª semana (18 e 24/10/2022). Fonte: INMET.
Previsão de chuva – De 25 de outubro e 2 de novembro de 2022
De acordo com o modelo de previsão numérica GFS, entre os dias 25 de outubro e 2 de novembro, há chance de volumes de chuva significativos em áreas das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do País. A figura 2 apresenta a previsão de chuva neste período.
Região Norte
São previstos acumulados entre 40 mm e 60 mm no leste do Amazonas, podendo ultrapassar 80 mm no sudeste do Pará e centro-norte do Tocantins. Nas demais áreas, os totais de chuva não devem passar de 30 mm.
Nordeste
Segue sem previsão de chuva em grande parte da região devido ao tempo seco. Há possibilidade de chuva acima de 30 mm apenas no sul do Maranhão e do Piauí, além do oeste e extremo sul da Bahia.
Regiões Centro-Oeste e Sudeste
A previsão indica chuvas pontuais e superiores a 70 mm na região central e leste do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais e, também, no norte de São Paulo e Espírito Santo. Nas demais áreas, as chuvas deverão ser isoladas e abaixo de 60 mm.
Região Sul
São previstos acumulados de chuva nos litorais do Paraná e de Santa Catarina, podendo ultrapassar 40 mm. Nas demais áreas, os totais de chuva devem ficar entre 10 e 30 mm.
Figura 2. Previsão de chuva para a 2ª semana (25/10 e 02/11/2022). Fonte: GFS.
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