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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Conab: produção de grãos será recorde na safra 2022/23

A produção brasileira de grãos pode atingir 312,4 milhões de toneladas na safra 2022/23. Se confirmado, o volume supera em 41,5 milhões de toneladas o recorde obtido na temporada recentemente finalizada, quando foram colhidos 270,9 milhões de toneladas. É o que aponta o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2022/23 divulgado, nesta quinta-feira (6), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o documento, a área destinada para o plantio apresenta um crescimento de 2,9% em relação ao ciclo 2021/22, sendo estimada em 76,6 milhões de hectares. “Vale ressaltar que no Brasil, considerando a sua vasta extensão territorial, há o cultivo de três safras em períodos distintos. Assim, para todas as culturas são utilizados, aproximadamente, 52,6 milhões de hectares”, reforça o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

Dentre os produtos, destaque para soja e milho que juntos devem registrar uma produção de 279,3 milhões de toneladas. No caso da soja, os agricultores brasileiros devem destinar uma área de 42,89 milhões de hectares, um crescimento de 3,4% se comparada com a safra passada. A semeadura do grão ocorre dentro da janela nos principais estados produtores e chega a 4,6% da área, com o maior índice registrado no Paraná (9%), seguido de Mato Grosso (8,9%) e de Mato Grosso do Sul (6%). Com o avanço da área, a estimativa da Conab para a produção da oleaginosa é de 152,4 milhões de toneladas.

Fonte: Conab

Livro aborda aspectos técnicos dos serviços ecossistêmicos

Está disponível para download gratuito no portal Embrapa o livro “Serviços ecossistêmicos e pagamento por serviços ambientais: aspectos teóricos e estudo de caso”. A publicação está organizada em capítulos com abordagens teóricas sobre os serviços prestados pela natureza e casos de pagamentos por serviços ambientais (PSA) no Brasil. A obra também suscita reflexões para o planejamento e execução de políticas públicas de valorização da conservação ambiental.

Os temas apresentados na obra foram discutidos nas mesas-redondas do seminário “Experiências em serviços ecossistêmicos – Amazônia (on-line)”, promovido pela Embrapa Territorial em março de 2021. Pesquisadores da Embrapa, especialistas na temática e representantes de governos e de empresas prestam colaboração com descrições dos serviços oferecidos pelos ecossistemas naturais amazônicos e dos casos de sucesso e modelos de PSA implantados. O leitor também encontrará uma apresentação do portfólio de projetos da Embrapa em serviços ambientais.

Fonte: Embrapa

PRODUÇÃO

Tecnologia Antecipe aumenta produtividade do milho segunda safra

Ganhos médios diários de produtividade entre 1,5 e 2,3 sacas por hectare com a antecipação do plantio do milho na cultura da soja. Esses são os resultados obtidos com o Sistema Antecipe, método de cultivo intercalar desenvolvido pela Embrapa que permite o plantio da segunda safra do cereal em até 20 dias antes da colheita da soja. Os números registrados, apresentados pelo pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (MG) Décio Karam durante o 33º Congresso Nacional de Milho e Sorgo (CNMS), surpreendem como uma solução eficiente para diminuir os efeitos causados pelas incertezas do clima na segunda safra. Segundo ele, os resultados mais expressivos foram obtidos na segunda safra de 2021 em um experimento conduzido em Rio Verde (GO), no qual o Antecipe entregou 46 sacas de milho por hectare a mais na mesma área.

https://www.embrapa.br/documents/10180/67742332/221004_ImpactoSistemaAntecipe_Guilherme_Viana_prot%C3%B3tipo.jpg/ef08f01b-1aff-ab27-734f-2dd99886b1d2?t=1664766656013

Lançado em 2020, o Antecipe é um pacote que agrupa um sistema inédito de produção de grãos, uma semeadora-adubadora – desenvolvida pela Embrapa e aprimorada pela empresa Jumil – e um aplicativo para auxiliar o produtor a planejar a execução. O milho é semeado pelo equipamento nas entrelinhas de soja, durante o estádio R5 da leguminosa. Na hora da colheita, o milho é cortado junto com a soja, ficando apenas um pequeno caule de cada planta do cereal. Só que, nesse momento, toda a lavoura de milho já está implantada, com raízes em pleno desenvolvimento e pronta para continuar crescendo. Esse plantio antecipado permite um ganho de até 20 dias e faz o cereal aproveitar condições climáticas mais favoráveis.

Fonte: Embrapa

Nova ferramenta promete avaliar a qualidade biológica de solos

Uma pesquisa de campo foi desenvolvida em parceria entre a Microgeo® Biotecnologia Agrícola e a Embrapa Meio Ambiente, para testar na prática um conjunto de indicadores dirigidos a avaliar a qualidade biológica do solo e o desempenho produtivo associado à adoção da tecnologia Microgeo. Denominado APOIA-Microgeo, o sistema de indicadores oferece uma base integrada de informações para tomada de decisões sobre o manejo da fertilidade biológica dos solos. Mesmo que aplicado em fazendas de referência nas situações mais variadas, em quatro cultivos (soja, milho, algodão e cana-de-açúcar) e sete regiões diferentes (de SC ao MT e no Paraguai), observou-se desempenho superior em todas as áreas tratadas com a tecnologia Microgeo®.

Especialmente, correlações significativas foram obtidas entre as médias dos índices integrados de Qualidade dos solos e a dimensão Biologia dos solos, seguida das dimensões Química do solo e Cultura – esta última possivelmente uma consequência das outras, antes que uma causa. Em consequência desses indicadores, nas áreas tratadas com a biotecnologia Microgeo®, a produtividade média foi amplamente favorecida, resultando em expressivos ganhos em receita líquida.

Fonte: Embrapa

Tratores e máquinas agrícolas produzidas a partir de 2016 terão prioridade no Renagro

Para evitar dificuldades com acúmulo de solicitações do Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou a Portaria 469, de 28 de setembro de 2022, que estabelece prioridades para se obter o registro. A partir da publicação da portaria, os tratores e máquinas agrícolas produzidos a partir de 2016 terão prioridade na inscrição junto ao Renagro.

O Renagro é um documento oficial para tratores e máquinas agrícolas que permite o trânsito em vias públicas. O documento é sem custos para o produtor, sem taxa de licenciamento anual e sem a necessidade de emplacamento. Além disso, o documento garante maior segurança na venda e compra de tratores usados, possibilitando de ser utilizado como uma garantia em financiamento. O registro é válido em todo o território nacional.

Conforme a portaria, a ordem de prioridade será definida a partir do ano de fabricação dos tratores ou máquinas agrícolas, conferindo-se maior prioridade aos veículos mais novos e, dentre esses, os que primeiro solicitarem o registro.

Caso os proprietários de tratores ou máquinas agrícolas com prioridade de registro ainda não tenham obtido o documento, deverão portar o protocolo de solicitação de registro na Plataforma Nacional de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas – IdAgro para transitarem nas vias públicas brasileiras.

O software desenvolvido para atender a legislação, a plataforma IdAgro (sistema Android, iOS), permite o proprietário obter o registro de forma gratuita. O cadastro do bem (principalmente tratores) traz fotos, documento, histórico dos donos, possibilidade de realizar a transferência, entre outras funcionalidades.

Atualmente, já existem 85.000 máquinas cadastradas no IdAgro, sendo 80% de tratores e 20% de colheitadeiras. O universo de tratores e colheitadeiras é de aproximadamente 1,6 milhões de unidades.

O Renagro é obrigatório?

É opcional o registro no Renagro se as máquinas não forem transitar em via pública. Há, portanto, a obrigatoriedade de se retirar o registro se o trator é fabricado depois de 2016 e vai transitar em via pública.

É preciso lembrar que, em qualquer hipótese, com Renagro ou não, para transitar em via pública é necessário que a máquina tenha os itens de segurança estabelecidos pela Lei 9.503/97 e pelas resoluções do CONTRAN.

Como registrar a máquina?

Para fazer o registro, basta baixar o aplicativo IdAgro no smartphone, se cadastrar e cadastrar as máquinas de interesse. Após essa etapa, guardar o protocolo da solicitação de cadastro até que se obtenha o registro definitivo junto à concessionária da marca da sua máquina. Em seguida, cadastrar no IdAgro (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone) e preencher os campos de dados da máquina.

Depois, com a nota fiscal, procurar uma agência autorizada da marca. Somente as agências autorizadas podem realizar o registro final e disponibilizar o documento para impressão. A agência autorizada irá analisar os documentos originais do proprietário, a nota fiscal e a numeração do chassi ou de série do bem.

Ao comprar um trator novo, a própria concessionária realiza o cadastro da máquina e a vincula ao comprador automaticamente.

Fonte: Mapa

Monitoramento das lavouras de trigo

O trigo se encontra 22,4% colhido. No RS, as lavouras estão predominantemente na fase reprodutiva, com boa sanidade e potencial produtivo. No PR, 37% da área semeada está colhida, com produtividade abaixo do esperado. A qualidade dos grãos é boa, mas há relatos de baixo PH em algumas regiões devido à persistência das chuvas.

Em SC, as chuvas foram favoráveis às lavouras mais tardias, mas induziram o surgimento de doenças foliares naquelas com ciclo mais adiantado. Em SP, devido ao volume de chuvas no Sudoeste, principal região produtora da cultura, houve a paralisação da colheita. Há preocupação com a perda de produtividade e qualidade dos grãos.

Fonte: Conab

Monitoramento das lavouras de arroz

As áreas estão 6,8% semeadas. No RS, as lavouras que utilizam o sistema de semeadura pré-germinado, na região Sul do estado, está com 2,5% da área semeada e 100% em emergência. O abastecimento hídrico apresenta volumes favoráveis.

Em SC, as baixas temperaturas e o volume de precipitações atrasam o desenvolvimento normal da cultura que se encontra com 48% da área semeada. No MA, as lavouras de arroz irrigado foram semeadas em 89% da área total. O plantio do arroz sequeiro nas regiões Centro e Norte maranhenses ainda não iniciou. Em SP, na região do Vale do Paraíba, 25% da área foi semeada, mas foi temporariamente interrompida devido ao excesso de chuvas.

Fonte: Conab

 Monitoramento das lavouras de soja

Áreas 4,6% semeadas. Em MT, a semeadura avança devido às condições climáticas mais favoráveis, devendo intensificar-se com a regularização das chuvas. No PR, a semeadura teve seu início nas regiões Oeste e Sudoeste. As precipitações favoreceram o desenvolvimento inicial da soja, porém as baixas temperaturas provocaram atraso na germinação.

Em GO, as boas precipitações ocorridas no Sudoeste do estado, permitiram o início do plantio da nova safra. Em MS, a frequência das precipitações reduziu a evolução do plantio, que alcança 6% da área prevista. Em SP, o grande volume de chuvas registrado nos últimos dias, provocou atraso na evolução do plantio em relação a safra passada. Em SC, o início da semeadura está lento devido ao excesso de precipitações.

Fonte: Conab

Monitoramento das lavouras de milho 1ª safra

Lavouras 22,7% semeadas. No RS, as precipitações ocorridas favoreceram a reposição de umidade no solo. Os trabalhos de plantio se intensificaram, mas as baixas temperaturas afetaram o desenvolvimento inicial em algumas regiões.

Em MG, o plantio começou em áreas isoladas, onde as condições de umidade adequada e a possibilidade de uso de irrigação, permitiram o seu início. No PR, o plantio alcança 58% da área e a maioria das lavouras apresenta bom desenvolvimento. Em SC, quase metade das áreas foram semeadas e as lavouras apresentam boa qualidade. A atenção dos produtores está no controle da cigarrinha e do percevejo. Em SP, a semeadura foi iniciada.

Fonte: Conab

Monitoramento das lavouras da 1ª safra de feijão

O feijão está 13,2% semeado. Em MG, o plantio, ainda incipiente, foi realizado apenas em algumas áreas das regiões Central e Campo das Vertentes. As chuvas nessas localidades permitiram a semeadura mais precoce. No PR, a semeadura avança lentamente devido ao excesso de chuvas em algumas localidades produtoras.

O clima mais frio também afeta a emergência e o desenvolvimento inicial, porém sem impactos significativos. Em SP, as lavouras evoluem apresentando boas condições gerais. As baixas temperaturas trouxeram danos foliares, mas sem perdas significativas. No RS, a semeadura está avançada nas regiões mais quentes do estado. As chuvas recentes favoreceram a germinação das lavouras.

Fonte: Conab

Pesquisadores ampliam conhecimento sobre os solos do Planalto Central Brasileiro

A XIV Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos: RCC de Goiás e Tocantins (XIV RCC) começa neste sábado (8/10) e prossegue até o dia 15 de outubro. O evento técnico-científico, cujo principal objetivo é contribuir para o aprimoramento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), percorrerá uma região com fortes contrastes bioclimáticos e paisagens que incluem áreas de cerrado, campos de altitude e extensas planícies aluvionares do Rio Araguaia.

O roteiro da excursão inclui um percurso de sul a norte dos estados de Goiás e Tocantins, desde Goiânia (sul) até Palmas (norte), com exame de 14 perfis de solo por dezenas de participantes e colaboradores técnico-científicos. Aproximadamente 1.800 km serão percorridos ao longo das rodovias BR-153, GO-239, TO-040 e de estradas vicinais.

Localização dos perfis de solo

Fonte: Embrapa

Dia Mundial do Algodão

O Dia Mundial do Algodão é comemorado hoje, dia 7 de outubro. Uma das culturas que mais dinamizam o meio agrícola e a economia do mundo é o algodão. A fibra é produzida em mais de 70 países, em todos os continentes, onde são plantados, anualmente, 32 milhões de hectares, movimentando 10 trilhões de dólares por ano. Nesse cenário, o Brasil tem peso expressivo, é o quarto maior produtor do mundo, segundo maior exportador e o sétimo maior consumidor. O Valor Bruto da Produção (VBP) de algodão, em 2022, é de R$ 41 bilhões, sendo a quarta cultura mais importante da agricultura brasileira, depois da soja, cana-de-açúcar e milho.

O presidente da Abrapa, Júlio Busato, destaca a importância da fibra e enfatiza que a pluma natural, é biodegradável e sustentável, por isso é sempre uma boa escolha. “Celebramos o dia junto aos produtores de algodão que incorporam à fibra natural a sustentabilidade na cultura, tão essencial nos dias de hoje.

Fonte: Abrapa

MERCADO

Conjuntura do mercado internacional do algodão

Preços do algodão despencaram na ICE em uma semana com muita volatilidade. Valorização do dólar e temor de recessão mundial deixaram investidores aversos ao risco. A notícia da piora da safra norte-americana não foi o suficiente para fazer preços reagirem.

Fonte: Conab

Conjuntura do mercado internacional da soja

Preços na Bolsa de Valores de Chicago (CBOT) fecham com a média semanal em forte baixa de 3,85%.

Chicago despenca após confirmação de um estoque trimestral norte-americano, para a safra 2021/22, maior que o esperado.

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que o estoque da safra 2021/22 é de 7,46 milhões de toneladas. No último relatório de oferta e demanda o USDA estimou um estoque de passagem para a safra 2021/22 de 6,53 milhões de toneladas.

A tendência é que os preços internacionais continuem baixos na próxima semana.

Fonte: Conab

Conjuntura do mercado internacional do trigo

No mercado internacional, as tensões no Mar Negro e o clima adverso em importantes regiões produtoras mundiais atuaram como fatores altistas. Já o dólar forte em relação às demais moedas e a safra recorde russa pressionaram as cotações, que praticamente não apresentaram variações na última semana reportada. A média semanal fechou em US$ 432,97/ton, apresentando desvalorização semanal de 0,06%.

Fonte: Conab

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

Soja

Os preços internos do farelo de soja estão em alta, mesmo diante das desvalorizações do grão no Brasil e do derivado nos Estados Unidos. Segundo pesquisadores do Cepea, a sustentação vem da firme demanda doméstica pelo farelo e das expectativas de exportação do derivado para Ásia a partir de outubro. A China, visando recompor e expandir o rebanho de suínos, abriu, em julho, o mercado para recebimento do farelo de soja brasileiro, e tradings indicam possibilidade de embarques já a partir das próximas semanas.

Milho

Enquanto compradores se mostram abastecidos, produtores estão focados na semeadura da safra verão. Pesquisadores do Cepea indicam que, nesse cenário, as negociações envolvendo milho estão lentas no Brasil e os preços, estáveis. No geral, o andamento da semeadura da nova safra está satisfatório na maior parte do Sul do País – inclusive, em muitas praças, o ritmo está acima do verificado no mesmo período do ano passado, mesmo diante das recentes chuvas. Nos portos, os preços ainda operam acima dos registrados no mercado interno, tendo como suporte a valorização do dólar.

Algodão

Os preços internos do algodão em pluma recuaram ao longo de setembro, pressionados pela flexibilidade de alguns vendedores, que, por sua vez, estiveram atentos à baixa externa, ao dólar e à paridade de exportação. Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento de queda nos valores foi reforçado pela demanda enfraquecida, tendo em vista que indústrias utilizaram estoques e/ou a pluma recebida por meio de contratos. Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, acumulou forte baixa de 15,7% em setembro, fechando a R$ 5,658 no dia 30, o menor patamar nominal desde outubro do ano passado.

Trigo

A colheita de trigo no Sul do Brasil e em São Paulo vem sendo limitada pelas chuvas. Segundo pesquisadores do Cepea, com a redução na oferta do cereal, os preços médios regionais registraram leves aumentos no encerramento de setembro. A elevação se deve também às valorizações externas e cambial. No mercado externo, os preços seguem em alta, influenciados pelas expectativas de baixo estoque nos Estados Unidos. Além disso, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia segue dificultando as exportações pelo Mar Negro – a Rússia é o quarto principal exportador mundial de trigo.

Etanol

Os preços dos etanóis hidratado e anidro seguiram firmes no mercado spot paulista. Entre 26 e 30 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado subiu 4,07% frente ao período anterior, a R$ 2,4999/litro. Para o etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 2,8793/litro, elevação de 1,33%. Segundo pesquisadores do Cepea, chuvas em boa parte do estado de São Paulo ainda fizeram com que algumas usinas ficassem fora do mercado, apenas carregando volumes vendidos anteriormente. Com isso, o mercado apresentou liquidez menor, com poucas ofertas disponíveis, e os vendedores ativos pediram preços maiores.

Açúcar

O ritmo das negociações envolvendo o açúcar cristal no mercado spot do estado de São Paulo seguiu baixo no encerramento de setembro. De acordo com pesquisadores do Cepea, as chuvas recentes diminuíram a oferta do cristal à pronta-entrega, já que a produção nas usinas foi interrompida pela dificuldade do carregamento da cana-de-açúcar nas lavouras. Mesmo que a demanda não tenha apresentado sinais de aquecimento, os preços do cristal seguiram estáveis, variando entre R$ 124,00 e R$ 125,00 por saca de 50 kg. O dólar valorizado também deu suporte aos preços domésticos, uma vez que estimula as exportações de açúcar.

Boi

Mesmo diante do intenso ritmo das exportações brasileiras de carne bovina in natura nos dois últimos meses – com volumes acima de 200 mil toneladas –, os valores do boi gordo estão enfraquecidos no mercado interno. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem sobretudo da fraca demanda doméstica por carne, que tem feito com que frigoríficos limitem as compras de lotes de animais para abate. Além disso, a oferta de boi gordo vem, ainda que ligeiramente, crescendo em algumas regiões. Quanto às exportações de carne bovina in natura, somaram 203,03 mil toneladas em setembro, de acordo com dados da Secex. Em 2022 (de janeiro a setembro), os embarques da proteína totalizam 1,5 milhão de toneladas, um recorde quando considerados os primeiros nove meses de anos anteriores.

CLIMA

Previsão de chuva

Previsão de chuva – De 3 a 10 de outubro de 2022

De acordo com o modelo numérico do Instituto Nacional Meteorologia (Inmet), os maiores acumulados são previstos em áreas do centro-sul de Minas Gerais, sul do Espírito Santo e oeste do Rio Grande do Sul, além da faixa noroeste do Amazonas. Já em grande parte da Região Nordeste e no Tocantins, o tempo ficará seco.

Região Norte

São previstos acumulados de chuva entre 20 e 60 milímetros (mm) no noroeste da região, com destaque para áreas do noroeste do Amazonas e oeste do Acre, onde os acumulados de chuva podem ultrapassar 80 mm. Em grande parte do Tocantins e no nordeste do Pará, não são previstos acumulados de chuva. Já nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos são inferiores a 10 mm.

Região Nordeste

Não são previstos volumes de chuva em grande parte da região, incluindo áreas da SEALBA (Sergipe, Alagoas e Bahia), havendo predomínio de uma massa de ar quente e seca.

Região Centro-Oeste

Há previsão de chuva em grande parte da região, com acumulados que podem ficar entre 20 e 60 mm, principalmente no Mato Grosso do Sul. Já em áreas pontuais do oeste e sudeste do Mato Grosso e áreas centrais de Goiás, os acumulados de chuva podem ultrapassar 50 mm. Nas demais áreas, são previstos baixos acumulados de chuva inferiores a 20 mm.

Região Sudeste

Há previsão de acumulados de chuva significativos, maiores que 50 mm, e que podem ultrapassar 80 mm principalmente em áreas do centro-sul de Minas Gerais e sul do Espírito Santo. Em grande parte de São Paulo e Rio de Janeiro, os acumulados de chuva podem ficar entre 10 e 40 mm. Já no norte de Minas Gerais, a predominância de uma massa de ar seco continuará desfavorecendo a formação de chuva e, nas demais áreas, os acumulados são inferiores a 10 mm.

Região Sul

São previstos acumulados de chuva entre 20 e 50 mm em grande parte da Região Sul, com destaque para áreas do norte do Paraná e oeste de Santa Catarina. Já no oeste do Rio Grande do Sul, há previsão de volumes de chuva significativos que podem ultrapassar 80 mm. Nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos são inferiores a 20 mm, como no oeste de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul.

Figura 1. Previsão de chuva para 1ª semana (03 a 10/10/2022). Fonte: INMET.

Previsão de chuva – De 11 a 18 de outubro de 2022

De acordo com o modelo de previsão numérica, a semana poderá apresentar maiores acumulados de chuva em grande parte do centrossul do País, com exceção de áreas do Rio Grande do Sul e do noroeste da Região Norte, enquanto a previsão para a Região Nordeste continua indicando tempo seco e sem chuva.

Região Norte

São previstos acumulados maiores que 50 mm no oeste do Amazonas e de Roraima. Em grande parte de Tocantins, Amapá e leste do Pará, não são previstas chuvas durante a semana. Já nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar 30 mm.

Região Nordeste

Não há previsão de acumulados de chuva em grande parte da região, com exceção das áreas litorâneas, onde são previstos acumulados de chuva inferiores a 10 mm.

Região Centro-Oeste

Há previsão de chuva que pode ultrapassar 40 mm em grande parte de Mato Grosso do Sul, centro-sul de Goiás e oeste de Mato Grosso. Nas demais áreas, são previstos acumulados de chuva que podem ficar entre 5 mm e 30 mm.

Região Sudeste

Os maiores acumulados de chuva significativos podem ocorrer entre as áreas do oeste de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, onde os volumes podem ultrapassar 50 mm. Nas demais áreas, podem ocorrer chuvas de menor intensidade.

Região Sul

São previstos acumulados de chuva significativos em grande parte do Paraná e leste de Santa Catarina, onde os volumes de chuva podem ultrapassar 50 mm. Nas demais áreas, são previstos acumulados de chuva em torno de 5 e 20 mm, enquanto no oeste e sul do Rio Grande do Sul não há previsão de chuva.

Figura 2. Previsão de chuva para 2ª semana (11 a 18/10/2022). Fonte: GFS.

CURSOS E EVENTOS

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Data: 17/02/22 a 31/12/22

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Produção de mudas de cajueiro – enxertia

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