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Conab prevê incremento de 14,2% na safra de grãos 2021/2022
Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicado nesta quinta-feira (7), indica a uma safra de grãos recorde para o período, com o acréscimo de 35,87 milhões de toneladas em relação ao volume obtido no ciclo anterior. A estimativa é de um aumento de 14,2%, que, se confirmado, elevará a produção total a 288,61 milhões de toneladas, registrando um novo recorde para a agricultura nacional.
Essa produção faz referência a uma estimativa de cultivo em uma área de 71,5 milhões de hectares. O espaço é 3,6% maior do que o registrado em 2020/2021. Esse crescimento é impulsionado principalmente pelas culturas de soja e milho 2ª safra.
Fonte: Mapa/Conab
Contratação de crédito rural chega a R$ 97,75 bilhões
Nos três primeiros meses do Plano Safra 2021/2022, produtores rurais, cooperativas e agroindústria contrataram R$ 97,75 bilhões para financiar a atividade agropecuária, florestal, aquícola e pesqueira.
O valor representou incremento de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior, distribuídos em mais de 668 mil contratos (+3%).
Os financiamentos em investimentos registraram o maior crescimento em relação ao mesmo período do plano anterior (59%), com R$ 29,49 bilhões e 329 mil contratos firmados. Com maior valor liberado, as operações de custeio alcançaram perto de R$ 52,69 bilhões e 333 mil contratos, incremento de 27% e 6%, respectivamente.
Nas outras finalidades, há procura por financiamentos de comercialização (+34% ou R$ 8,28 bilhões) e industrialização (+42% ou R$ 7,2 bilhões).
Os produtores rurais da Região Sul, historicamente, são os que mais contratam financiamentos. Até o momento, foram R$ 36,90 bilhões e mais de 277 mil contratos, o que representa, respectivamente, 38% e 42% do total nacional.
O balanço do crédito rural mostra a forte demanda por financiamentos rurais na Região Norte (aumento de 64% no valor e de 46% no número de contratos) e Nordeste, 34% no valor, embora a quantidade de contratos tenha sofrido redução de 5%.
Entre os programas de investimentos na atual safra, o Moderfrota alcançou a maior parcela dos recursos programados (66%), seguido do Procap-Agro (50%) e de outras linhas/programas (45%).
Fonte: Mapa
Manga: representantes dos EUA fazem inspeção em áreas de produção e packing houses
A inspeção anual do governo dos Estados Unidos, que avalia a qualidade das frutas, faz parte do Programa de Exportação de Mangas para os Estados Unidos e estava suspensa há dois anos em razão da pandemia de Covid-19.
A comitiva foi acompanhada por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), das superintendências federais de Pernambuco e da Bahia, do Vigiagro, das agências de defesa agropecuária dos dois estados e por produtores de fruticultura irrigada da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São.
Em 2020, as exportações da manga nacional atingiram o valor de U$S 246,9 milhões, com a venda de 243,2 mil toneladas, segundo o Observatório do Mercado de Manga da Embrapa Semiárido (PE). Em volume de exportação, os números representaram um aumento de 13% em relação a 2019, se mantendo acima da média durante todo o ano.
A variedade Tommy Atkins têm como principal destino o mercado norte-americano.
Fonte: Mapa
PRODUÇÃO
Enfezamentos do milho, os problemas continuam sérios
Os enfezamentos pálido e vermelho do milho são doenças que podem provocar perdas de mais de 70% na produtividade das lavouras. Desta forma, uma série de recomendações da Embrapa e parceiros, precisam ser seguidas em escala local e regional, visando minimizar os prejuízos na cultura.
O tema foi abordado pelo supervisor de Transferência de Tecnologia (TT) da Embrapa Cerrados (DF), Sérgio Abud.
Seguno Abud, com os cultivos de milho o ano todo, podemos ter problemas muito sérios se não começarmos a dar uma atenção especial à questão da cigarrinha-do-milho.
Ele acrescentou que a ocupação das áreas com lavouras de diferentes culturas ao longo do ano fornece alimento para diversas pragas e favorece sua multiplicação. Portanto, é necessário manter o equilíbrio agroecossistêmico em nível regional manejando de forma integrada o complexo de pragas do sistema de produção, e não apenas uma praga isoladamente.
Entre as medidas inadequadas de manejo da lavoura que oferecem alto risco de infestação por pragas estão o plantio dos mesmos cultivos nas mesmas áreas; o uso das mesmas variedades em grandes áreas, ano após ano, gerando forte pressão de seleção de indivíduos mais resistentes; o cultivo de transgênicos (Bt) sem áreas de refúgio ou manejo da resistência a pragas; o uso inadequado de inseticidas, com misturas de produtos e aplicações calendarizadas, que levam à perda da eficácia dos princípios ativos; e a exploração intensiva de culturas hospedeiras suscetíveis, formando a chamada “ponte verde” no campo.
Abud detalhou uma série de medidas para reduzir os prejuízos causados pelos enfezamentos do milho, a saber:
Na entressafra:
- Eliminar plantas de milho voluntárias (tigueras) e manter a lavoura no limpo.
Na semeadura:
- Sincronizar o período de semeadura na região;
- Evitar a semeadura do milho em proximidade de lavouras mais velhas com alta incidência de enfezamentos;
- Diversificar e rotacionar cultivares de milho;
- Usar híbridos com maior tolerância genética aos enfezamentos;
- Usar sementes certificadas e tratá-las com inseticidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Tratar as sementes vai reduzir a transmissão dos molicutes na fase inicial da cultura.
Durante o cultivo:
- Monitorar a presença da cigarrinha entre as fases VE (emergência) e V8 (oitava folha) do milho e aplicar inseticidas registrados para reduzir ao máximo a população de cigarrinhas;
- Rotacionar os modos de ação para evitar a resistência aos inseticidas;
- Controlar a qualidade da colheita e evitar a perda de espigas e grãos.
Após a colheita:
- Transportar o milho colhido e evitar a perda de grãos nas estradas;
- Fazer a rotação de cultivos e evitar o plantio sucessivo de gramíneas.
Fonte: Embrapa
Cultivo do algodão orgânico ganha nova ferramenta, o flambador, para deslintamento de sementes
A máquina consegue retirar o línter das sementes de algodão por meio da flambagem e pode processar até duas toneladas, utilizando apenas um botijão de gás de cozinha, evitando também o emprego de ácido, que é comumente usado no processo tradicional de deslintamento.
Ouça a matéria completa no Prosa Rural (Programa de rádio da Embrapa)
Fonte: Embrapa
Cultivo de hortaliças em fazendas verticais
Produção sem solo e a iluminação artificial são algumas das características das fazendas verticais. O cultivo é feito em camadas umas sobre as outras, por isso o nome verticais, o modelo é voltado para as cidades, principalmente aquelas que ficam distantes dos grandes centros de abastecimento.
O modelo de produção é apresentado pelo pesquisador Ítalo Guedes, da Embrapa Hortaliças no programa Conexão Ciência da Embrapa.
“Uma vantagem das fazendas verticais é combatermos o que chamamos de desertos alimentares, que são áreas onde mesmo que a pessoa queira, não há um acesso fácil a alimentos frescos”, ressaltou Guedes.
Guedes listou várias outras vantagens de produzir hortaliças em ambientes fechados, como a melhoria da qualidade nutricional do produto. “Os sistemas em ambientes fechados vêm responder algumas das expectativas da sociedade como a diminuição e, até mesmo, a eliminação de defensivos agrícolas. São produtos seguros, com baixo risco de contaminação por parasitos ou pragas e, além disso, atendem às exigências de sustentabilidade, produção local e economia no uso de recursos”, afirmou.
Fonte: Embrapa
Produção e consumo de orgânicos no Brasil
A Embrapa e o Instituto de Economia da Unicamp realizaram um estudo com o intuito de caracterizar a produção e o consumo de produtos orgânicos no Brasil.
O estudo indica que o Brasil possui uma área agriculturável superior a 351 milhões de hectares, porém somente 1,2 milhões de hectares são destinados ao cultivo de produtos orgânicos, representando menos de 0,5% da área total.
Porém, o setor apresenta alguns entraves dificultam o crescimento da produção orgânica no Brasil.
Para a superação dos entraves, os pesquisadores recomendam ações e políticas públicas efetivas que possam impactar, positivamente, os nove fatores críticos que receberam nota negativa nos testes de viciosidade. São exemplos de ações e políticas públicas: o fomento a produção, as políticas de apoio a transição de terras e incentivos fiscais; as políticas de infraestrutura rural, tais como eletrificação, estradas, internet e agua; ampliação da assistência técnica e extensão rural; apoio às feiras e circuitos curtos de comercialização; compras governamentais e instrumentos de geração de demanda da agricultura familiar, tais como o PAA e PNAE; políticas de reconhecimento e proteção a territórios de povos indígenas e comunidades tradicionais; apoio ao trabalho de resgate e multiplicação de sementes crioulas realizados por bancos comunitários de sementes; apoio a grupos de mulheres e jovens rurais; marketing e publicidade em torno da promoção da alimentação adequada e saudável; recuperação de áreas degradadas; políticas de estimulo a agricultura urbana e periurbana; e a ampliação do escopo de atuação das Comissões da Produção Orgânica.
Os autores do estudo são Lucas Ferreira Lima (Centro Universitário FMU) Ademar Ribeiro Romeiro (Instituto de Economia da Unicamp), Lucimar Santiago de Abreu (Embrapa Meio Ambiente) e João Alfredo de Carvalho Mangabeira (Embrapa Territorial).
Fonte: Embrapa
Embrapa inicia projeto para o desenvolvimento de calcário a partir de nanotecnologia
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Pirecal Calcário trabalham em um novo projeto que, dentro de 36 meses, deverá aperfeiçoar o processo industrial da produção de calcário, através da utilização de tecnologias avançadas que, entre outras características, vão potencializar os efeitos corretivos de acidez do solo.
O pesquisador Luciano Paulino comenta que além do aperfeiçoamento do processo industrial, outro objetivo do projeto é prevenir a perda excessiva de produto por ganhos de umidade – seja durante o armazenamento ou no transporte. “A Pirecal poderá produzir calcário com características aperfeiçoadas de acordo com os gargalos do setor, contribuindo para maior produtividade agrícola”.
Fonte: Embrapa
Cédula verde: produtores brasileiros podem receber pagamento por serviços ambientais
Decreto do governo federal institui a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde. A cédula poderá ser emitida pelos produtores para atividades de serviços ambientais relacionadas à conservação de florestas e recuperação da vegetação nativa e que resultem, entre outros, em redução de emissões de gases de efeito estufa.
Dessa forma, a partir de outubro de 2021, o produtor rural brasileiro contará com um novo título para financiar a conservação da parcela de vegetação nativa em sua propriedade. O mercado estimado é de R$ 30 bilhões em quatro anos.
A cédula verde é como um pagamento pelos serviços ambientais prestados pelo produtor, que deixa de abrir novos espaços de vegetação para expandir a sua produção agropecuária.
O título verde vai funcionar da seguinte forma: ao invés de se comprometer em entregar o resultado da produção agropecuária em pagamento a um recurso financeiro obtido para investimento, o produtor poderá dar como garantia ao dinheiro recebido a manutenção de determinada área florestal em pé.
Antes, no Brasil, o produtor que mantivesse a área de floresta preservada, além da parcela obrigatória, não recebia nenhum benefício em troca.
Fonte: Mapa
Águas do Agro: programa busca promover a conservação da água e do solo nas propriedades rurais
Para conciliar o aumento de produtividade com a preservação dos recursos naturais, em especial, do solo e da água, o Mapa lançou o Programa Nacional de Manejo Sustentável do Solo e da Água em Microbacias Hidrográficas, o Águas do Agro.
Além das Unidades de Referência Tecnológica (URT), os pilares do Águas do Agro consistem em assistência técnica e gerencial e capacitação. A ideia é que o modelo de prestação de serviço de assistência técnica e capacitação seja ofertado a grupos de 20 a 30 produtores rurais por microbacia por um período de dois anos.
A assistência técnica e gerencial é fundamentada em cinco passos, que perpassam: diagnóstico produtivo da microbacia; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação dos técnicos de assistência técnica na temática de conservação do solo e água; e avaliação dos resultados.
Após esse período de efetiva implementação das ações, o programa Águas do Agro contemplará um projeto específico de monitoramento e avaliação das interferências realizadas nas microbacias, com o objetivo de proceder o acompanhamento, o controle, além de garantir o seu melhor desempenho.
A expectativa é que os resultados sejam observados não apenas no campo ambiental, como também no social e econômico com a adequação das propriedades rurais para o aumento a taxa de infiltração da água no solo e a melhoria da capacidade produtiva dos solos e da capacidade de suporte das pastagens.
Fonte: Mapa
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
PRODUTO | COTAÇÃO |
Soja | Os preços domésticos da soja subiram em setembro. Segundo pesquisadores do Cepea, os valores foram impulsionados pelos menores estoques neste período de entressafra, pela apreciação do dólar frente ao Real e pelo maior interesse internacional pelo produto brasileiro. Isso porque os Estados Unidos vêm enfrentando dificuldades logísticas de exportação, ocasionadas por temporais recentes, o que tem levado compradores ao Brasil.
Em setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá subiu 5,2%, fechando a R$ 175,59/sc de 60 kg no dia 30. O Indicador da soja CEPEA/ESALQ – Paraná avançou 4,3% no acumulado do mês, fechando a R$ 171,52/sc de 60 kg no encerramento de setembro. |
Algodão | Os preços externos e internos do algodão em pluma estão em forte ritmo de alta. No Brasil, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, vem renovando de forma consecutiva os recordes nominais – nessa terça-feira, 5, fechou a R$ 5,8005/lp, forte alta de 8,7% frente ao dia 28 de setembro.
Os expressivos aumentos internacionais e a valorização do dólar frente ao Real nos últimos dias estimularam a comercialização de novos lotes no spot. Por outro lado, algumas indústrias optaram por adiar o recebimento de volumes já contratados, mas que estavam com preços em aberto, alegando dificuldades no repasse desses custos. No geral, compradores com necessidade imediata precisaram ceder e pagar valores maiores para conseguir realizar novas aquisições. |
Milho | A comercialização de milho segue enfraquecida no Brasil, tanto no mercado spot quanto a termo. Esse cenário se deve à retração de vendedores, que se afastaram das negociações na perspectiva de melhores oportunidades nas próximas semanas. A demanda, por sua vez, está um pouco mais aquecida, mas muitos consumidores ainda se mostram abastecidos.
No geral, as atenções estão voltadas à semeadura da safra de verão e às condições climáticas. Neste contexto, na região consumidora de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu 1,4% entre 24 de setembro e 1º de outubro, a R$ 91,76/saca de 60 kg na sexta-feira, 1º. Apesar disso, o movimento de queda ainda foi observado em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea, mas em menor intensidade. Nestes casos, a pressão veio da necessidade de alguns produtores de “fazer caixa”. No entanto, no acumulado de setembro, o Indicador caiu 3,1%, e a média mensal, de R$ 92,44/sc de 60 kg, ficou 6% inferior à de agosto/21. |
Etanol | Os preços dos etanóis estiveram praticamente estáveis no mercado spot paulista na semana passada. Entre 27 de setembro e 1º de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 3,2922/litro, pequeno recuo de 0,23% frente ao do período anterior. No caso do etanol anidro, houve queda de 0,31%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando em R$ 3,8105/litro. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda atuou de maneira discreta na última semana. Do lado vendedor, agentes estiveram firmes nos preços pedidos, contexto que limitou os negócios no spot paulista. Para outubro, o número de usinas de São Paulo que deve encerrar a moagem pode ser ainda maior. |
Açúcar | A média do Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, mercado paulista, subiu 11,09% de agosto para setembro/21, indo para R$ 141,73/saca de 50 kg.
Segundo pesquisadores do Cepea, os preços médios do cristal renovaram os patamares recordes nominais da série histórica do Cepea ao longo de setembro, atingindo a máxima no dia 23, quando o Indicador fechou a R$ 145,46/saca de 50 kg. Pesquisadores indicam que o suporte aos preços no correr da atual safra 2021/22 vem da baixa oferta do açúcar cristal no mercado spot. No encerramento do mês (na quinta-feira, 30), especificamente, o Indicador chegou a cair 1,36%, influenciado por negociações pontuais a preços mais baixos. No contexto geral, entretanto, o mercado na pronta-entrega continuou apresentando restrição de oferta de cristal, em especial para o tipo Icumsa 150. Pesquisadores do Cepea indicam que alguns consumidores estão preocupados, tendo em vista que a entressafra desta temporada será maior em relação à de anos anteriores. |
Arroz | Após apresentarem certa reação em agosto, os preços do arroz em casca voltaram a cair em setembro. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio especialmente da demanda enfraquecida.
No acumulado do mês, o Indicador ESALQ/SENAR-RS do arroz 58% grãos inteiros (RS) recuou 2,4%, fechando a R$ 74,58/saca de 50 kg no dia 30. A média de setembro foi de R$ 74,98/sc, 42,1% inferior à de setembro/20, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI). No entanto, quando considerados apenas os meses de setembro, a média do último mês ainda é uma das maiores da série, em termos reais, atrás somente da registrada no ano passado. Mesmo assim, segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário não indica que o produtor tem tido boa rentabilidade, tendo em vista os elevados custos de produção. |
Boi | Apesar do intenso ritmo das exportações brasileiras nas últimas semanas e da baixa oferta de animais para abate, os preços internos da arroba estão em movimento de queda.
No acumulado de setembro, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (estado de São Paulo) caiu 7%. Nos últimos sete dias (de 29 de setembro a 6 de outubro), especificamente, a baixa foi de 4,7%, com o Indicador fechando a R$ 280,90 nessa quarta-feira, 6. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da retração de compradores, que se afastam das aquisições de novos lotes de animais para abate. No caso dos frigoríficos que trabalham apenas com o mercado doméstico, o recuo nas compras se deve às fracas vendas de carne nos atacados brasileiros, devido ao fragilizado poder de compra da maior parte da população. Já quanto às unidades exportadoras, compradores evitam alongar as escalas de abate, diante da ainda manutenção da suspensão dos envios de carne bovina à China. |
Previsão de chuva
De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados ocorrerão nas regiões Norte e Sul do Brasil.
REGIÃO |
PREVISÃO DE CHUVA |
Sul | A previsão indica ocorrência de temporais, com possibilidade de queda de granizo e rajadas de vento ao norte e oeste do Rio Grande do Sul, sul do Paraná e Santa Catarina. Acumulados de chuva próximos dos 80 mm, podem ocorrer no Rio Grande do Sul, centro de Santa Catarina e sul do Paraná, onde pode alcançar os 150 mm em áreas pontuais. |
Sudeste | Os maiores acumulados de chuva se concentram ao sul de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com maiores acumulados próximos aos 80 mm. |
Centro-Oeste | A previsão indica chuvas para o oeste do Mato Grosso, com acumulados de até 10 mm, podendo alcançar aproximadamente 70 mm em áreas pontuais mais ao sul do Mato Grosso do Sul. |
Nordeste e MATOPIBA | os maiores acumulados chuva se concentram ao norte do Maranhão e Recôncavo Baiano, contudo, inferiores a 5 mm. |
Norte | Os maiores acumulados de chuva concentram-se a oeste do Amazonas com acumulados de chuva previstos acima 50 mm, podendo alcançar aproximadamente 100 mm em áreas pontuais. |
Fonte: INMET. Previsão de tempo para o período entre os dias 05 a 20 de Outubro de 2021.
Previsão de acumulado de chuva entre os dias 04 e 11 de Outubro de 2021. Fonte: INMET