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Você cuida bem do seu bolso?

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Olá a todos, é um prazer poder compartilhar com todos vocês minha série de artigos sobre dicas de economia e gestão de finanças a quem produz. Vamos lá?

No artigo de hoje, vou falar sobre “O que fazer” e “O que não fazer” com seu dinheiro, considerando algumas situações do cotidiano, dentre os quais:

1. Compras por impulso

Tome muito cuidado com promoções, preços “off” e parcelas a perder de vista. Não que isto não seja bom, mas vale como alerta! Muitas vezes a expectativa não condiz com a realidade da compra, após usufruir o produto ou serviço (isto envolve a dualidade entre ser útil X fútil). Neste caso, analise uma compra antecipada, observando a real necessidade, pesquisando fornecedores, características e aplicabilidade de fato. Afinal, de que adianta comprar um software de gestão se não tiver a rotina de uso contínuo?

2. Uso do cartão de crédito

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Acredito ser um importante instrumento para facilitar as compras, mas atenção à quantidade de parcelas (que envolvem juros compostos), que em princípio podem caracterizar uma dívida de curto a médio prazo, além do valor de anuidade, quando cobrado. Já existem muitos bancos digitais (fintechs) que oferecem cartões nas modalidades débito/crédito sem anuidade, com emissão gratuita e taxas de juros menores, o que pode ser uma boa alternativa frente aos “bancões”. Só para vocês terem uma ideia, já foi oferecido por minha gerente de um grande banco o uso de cartão de crédito “grátis”, desde que utilizasse um valor mínimo mensal em compras. Esta situação recorre a um fator intrínseco à manutenção da anuidade, não acham?

3. Esperar sobrar para guardar

Um hábito muito comum entre as pessoas, mas que na verdade contradiz à educação financeira (mesmo porque muitas vezes não sobra nada). Na realidade, o que se ganha – como salário ou principal fonte de renda, incluindo-se a produção agropecuária – deve inicialmente “se pagar”, ou seja, poupar, investir e as sobras serem utilizadas nos gastos recorrentes mensais. Como sugestão, deve reservar ao mínimo 10% da renda para possíveis adversidades, seja como reserva de emergência (considerando ao mínimo o valor correspondente à 6 vezes os gastos mensais), para posteriormente ser utilizado como formação patrimonial.

4. Achar que financiar é o caminho para adquirir bens

Não quero dizer que não devemos financiar (isto também se faz necessário a quem produz), mas o financiamento em longo prazo é você “comprar dinheiro”, pagando ao fornecedor (afinal, este é um passivo, uma obrigação), o que contraria a relação de bens e direitos como parte constituinte do ativo patrimonial. Como exemplo, ao financiar um veículo em 60 parcelas (5 anos), considerando a taxa de financiamento de mercado e um valor de entrada, o montante final devido equivale aproximadamente ao valor de 1 veículo e meio, acredite! Neste caso, esperar um pouco poder ser a solução, para então poder financiar em menor prazo de dívida, pense nisso!

5. Não programar a aposentadoria

Devemos lembrar que a aposentadoria pelo INSS, em função da última reforma previdenciária, tornou-se algo mais distante da vida do trabalhador, sem falar, por exemplo, naquele pequeno produtor que não contribui mensalmente com a seguridade social. Por outro lado, existem alternativas que podem complementar a clássica aposentadoria, desde alguns produtos da renda fixa como também da variável (isto eu posso falar com detalhes nos próximos artigos), reforçando que um bom planejamento com aportes mensais e objetivos definidos, são essenciais rumo à liberdade financeira, bem como o prazo e rentabilidade são fatores em benefício à “mágica” dos juros compostos!

Muito obrigado pela atenção de todos e lembrem-se: “semear hoje (aprender e agir) é um bom indicativo para colher bons frutos no amanhã“. Um agro abraço!

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Tags: Administração rural, Economia rural, Investimento, Planejamento do agronegócio, Planejamento financeiro

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