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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

A mitigação dos efeitos das mudanças climáticas pode gerar oportunidades para o agronegócio

Diante do cenário nada animador das mudanças climáticas que vem ocorrendo de forma intensa no mundo inteiro, é possível vislumbrar oportunidades para os setores agropecuário e de ciência e tecnologia.

Segundo Giamapaolo Pellegrino, pesquisador e presidente do portfólio de mudanças climáticas da Embrapa, em entrevista ao programa Conexão Ciência. “Vemos oportunidades não só no desenvolvimento científico em si, mas também na ciência apoiando a sociedade na busca de soluções para essas questões e desafios que dizem respeito às mudanças do clima e o impacto disso no agro”, afirmou.

Segundo Pellegrino há soluções e técnicas disponíveis para o enfrentamento de situações como o aquecimento global que afeta diretamente a agropecuária, a exemplo das tecnologias do Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura, Plano ABC. “São muitos os desafios, mas já temos, por exemplo, no âmbito do Plano ABC, um conjunto de técnicas e soluções que já poderiam estar sendo implementadas no campo, porém ainda não estão. Então questões de como quebrar essa barreira e como levar esse conhecimento existente para ser implementado no campo e como desenvolver outros conhecimentos, é um dos grandes desafios”, ressaltou.

Adaptar a agricultura às mudanças do clima seja na questão de métricas, indicadores, organização da informação e na busca de uma inteligência estratégica na análise de dados também foram pontos levantados pelo pesquisador como desafios. Pellegrino acredita que a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), que acontece em Glasgow, na Escócia, é uma oportunidade do Brasil se apresentar com um dos países protagonistas nas soluções para produzir de forma sustentável e contribuir para minimizar os impactos das mudanças climáticas. “O Brasil tem sido protagonista há muitos anos, sobretudo no que diz respeito à agricultura que é respeitada no mundo inteiro pelos resultados que gera “, destacou.

Fonte: Embrapa

Publicados os requisitos e procedimentos para inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF)

Mapa publica requisitos e procedimentos para inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF)

O cadastro irá substituir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). O sistema entrará em funcionamento em 31 de dezembro de 2021. O produtor familiar que ainda tiver uma DAP válida não precisa substituir o documento imediatamente

Identificar e qualificar os agricultores familiares para o acesso às ações, programas e políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar. Esse é o objetivo do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que substituirá, de forma gradativa, a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). As condições e os procedimentos para inscrição no novo modelo de registro foram publicados na Portaria 242 na edição desta terça-feira (9) do Diário Oficial da União.

O produtor familiar que ainda tiver uma DAP válida não precisa substituir o documento imediatamente. As declarações emitidas até a data de disponibilização do serviço de inscrição no CAF permanecerão validas até o final de sua vigência. A partir daí, então, o agricultor fará a inscrição no CAF em caráter permanente, sendo a validade do seu registro renovada a cada dois anos.

A agricultura familiar tem papel de destaque no agronegócio brasileiro, sendo responsável por grande parte dos alimentos produzidos e consumidos no Brasil. O último Censo Agropecuário (IBGE/2017) aponta que 77% dos estabelecimentos agropecuários do país são da agricultura familiar e que representam 23% de toda a produção agropecuária nacional, empregando cerca de 67% do total de pessoas ocupadas no setor.

Como funciona o CAF?

O CAF é o instrumento da Política Nacional da Agricultura Familiar, instituído pelo Decreto nº 9.064, de 2017 , logo a inscrição no CAF é requisito básico para o acesso a todas as políticas públicas de apoio e incentivo à produção agrícola familiar, o que vai além do acesso à política de crédito rural do Pronaf.

Podem se cadastrar no CAF os requerentes que preencherem os requisitos para identificá-los como benificiários da Lei nº 11.326/2006. Esses podem ser qualificados como agricultores familiares, empreendedores familiares rurais e forma associativas da agricultura familiar. Também podem se cadastrar os pescadores artesanais; aquicultores; silvicultores; extrativistas; quilombolas; assentados do Programa Nacional de Reforma Agrária; beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário, conforme disposto no art. 3º da lei.

Entre as principais inovações apresentadas pelo CAF, está a validação das informações prestadas pelo requerente durante a realização da inscrição, por meio do cruzamento com diversas bases de dados do Governo Federal, o que minimizará a possibilidade de fraude e irá assegurar a legitimidade do novo Cadastro Nacional.

Destaca-se que a Portaria 242 prevê a adoção de medida cautelar e sanções ao beneficiário, caso comprovada irregularidade.

No CAF, serão registradas informações relativas aos membros da família que dependem dos rendimentos advindos da produção do estabelecimento rural, sendo este qualificado como uma Unidade familiar de Produção Agrária (UFPA) e Empreendimento Familiar Rural que explore imóvel agrário localizado em área urbana e periurbana. Os critérios para esse público estão definidos no inciso IV do art. 3º do Decreto nº 9.064, de 2017.

Desta forma, para a inscrição no CAF não serão mais considerados somente os critérios estabelecidos pelo Manual de Crédito Rural (MCR) para o Pronaf, por exemplo, o limite máximo de renda e a classificação de grupos específicos grupos A, A/C, B e V, como é feito hoje na DAP.

Outra inovação importante é a permissão para que as prefeituras possam integrar a rede cadastradora, o que ampliará os pontos de atendimento ao público interessado em obter a inscrição no CAF.

A inscrição no CAF será gratuita, vedada a cobrança pelos cadastradores de quaisquer custos pelo serviço prestado, seja na rede pública ou privada.

Sistema online

A inscrição no CAF deve ser realizada no sistema eletrônico próprio (CAFWeb), que estará disponível ao público a partir de 31 de dezembro de 2021. O sistema será operacionalizado por uma rede de entidades públicas e privadas autorizadas a realizar a inscrição no CAF. Na data, será cessada a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e será iniciada a emissão do registro de inscrição no CAF (RICAF).

Fonte: Mapa

Brasil doa arroz para Moçambique e Líbano

Um total de 8 mil toneladas de arroz beneficiado será doado pelo governo brasileiro a pessoas em situação de insegurança alimentar nos países de Moçambique e Líbano. As cargas começam a ser transportadas por navio neste mês de novembro, e devem chegar nos portos de destino entre janeiro e fevereiro de 2022.

O produto doado é resultado de uma operação realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que nos meses de abril e maio deste ano promoveu leilões de venda de arroz em casca à granel dos estoques públicos e a compra simultânea do grão beneficiado, que seria destinado à doação para outros países.

O trabalho faz parte de compromisso brasileiro com a Cooperação Internacional, e tem respaldo na lei federal nº 12.429, de 20/06/2011, que determina o auxílio, por parte da Companhia, a partir de demanda do Itamaraty, a famílias que estejam em situação de insegurança alimentar e nutricional, por meio da doação de alimentos oriundos dos seus estoques públicos.

Além da cooperação internacional, a Conab segue com a ação regular de distribuição de alimentos em todo o Brasil. Até o início de novembro, foram entregues 1.696.668 unidades de cestas básicas a comunidades em situação de insegurança alimentar no país.

Fonte: Conab

PRODUÇÃO

Custos de produção e problemas climáticos impactam a cafeicultura e a citricultura

O cenário econômico destes últimos anos tem trazido grandes desafios para fazenda e atrapalhado – e muito – a condução econômica da propriedade rural. Para atividades como a cafeicultura e a citricultura, que exigem investimentos para formação da lavoura de pelo menos dois anos e também um uso intensivo de mão de obra, variáveis como clima e preço de insumos, em especial o de fertilizantes, têm sido os maiores desafios.

A produção citrícola brasileira está entre o estado de São Paulo e o Triângulo Mineiro e a de café arábica, além destas já citadas para a citricultura, em áreas do Sul, Cerrado e das Matas de Minas Gerais, no Norte do Paraná, em parte da Bahia e no sul do Espírito Santo, regiões que o clima seco de meados de 2020 até recentemente prejudicou com certa intensidade as produções destas lavouras.

A menor produção, por sua vez, traz problemas ao fluxo de caixa destas fazendas. Mesmo com as altas nos preços da laranja e do café neste ano, esse aumento pode não compensar a queda na produtividade, gerando endividamento, isso sem contar o custo de replantio e de reforma dos talhões. Claro, citricultores e cafeicultores de regiões menos impactadas pela seca podem conseguir se aproveitar das maiores cotações e remunerar melhor seus investimentos.

No caso da cafeicultura, as geadas registradas no inverno de 2021 foram um agravante. Importantes áreas que teriam em 2022 uma colheita de safra alta registraram grandes prejuízos, tendo em vista as condições debilitadas das plantas após as geadas.

Este panorama produtivo complexo se dá em um conturbado cenário econômico mundial, de dificuldades logísticas e de fornecimento de matérias-primas e de demanda aquecida por commodities e insumos agrícolas, que, dentre outros fatores, resultaram em elevações intensas nas cotações externas e internas de fertilizantes (o maior desembolso destas culturas com insumos).

A condução dessas culturas para a produção tem uma grande dependência de fertilizantes à base de nitrogênio e de potássio. Essas matérias-primas ganharam destaque no mercado internacional recente, já que a oferta de produtos derivados de petróleo, necessários para a produção dos nitrogenados, em especial o gás natural, ficou escassa, devido à menor produção e à aquecida demanda. Além disso, a Rússia, um dos maiores fornecedores de fertilizantes nitrogenados ao Brasil, anunciou no início de novembro que vai restringir as exportações do insumo de dezembro de 2021 a maio do próximo ano. Pelo lado dos potássicos, embargos impostos à Bielorrússia, um dos principais fornecedores desses fertilizantes do mundo, têm limitado ainda mais a oferta mundial e, consequentemente, impulsionado as cotações.

Em outubro de 2021, a ureia foi negociada a valores próximos de US$ 700/tonelada em importantes portos mundiais, bem acima do registrado no mesmo mês de 2020, de US$ 200/t. No caso do cloreto de potássio, outra importante fonte potássica utilizada na agricultura, a média de outubro esteve acima de US$ 600/t, aproximadamente 1,6 vez maior que no mesmo mês do ano passado. No mercado paulista, o adubo formulado 20-00-20 – que apresenta média real de R$ 2.150/tonelada nos últimos 10 anos –fechou próximo de R$ 4.000,00/tonelada em outubro/21.

Diante da forte valorização dos fertilizantes, o poder de compra de cafeicultores e de citricultores paulistas frente a esses insumos já é pior quando comparado à média dos últimos 10 anos. Levantamento do Cepea mostra que, em outubro/21, cafeicultores precisaram de 3,25 sacas de 60 quilos de arábica para a compra de uma tonelada do adubo 20-00-20, contra 2,8 sacas na média dos últimos 10 anos. No caso do citricultor, em outubro, foram necessárias 138 caixas de 40,8 kg de laranja para a aquisição de uma tonelada do adubo, contra 90 caixas na média dos últimos 10 anos.

Agora, produtores estão preocupados com as incertezas para os próximos meses. Mesmo com a volta das chuvas a região Centro-Sul do Brasil, as lavouras de ambas culturas estão ainda em recuperação e, em muitos casos, as fazendas estão com o fluxo de caixa já fragilizado, devido à menor produção. Além disso, agentes temem a falta de alguns importantes insumos..

Fonte: Cepea

Região Oeste do Paraná é exemplo de sucesso na adoção do Plantio Direto

O plantio direto é utilizado em 80% das propriedades produtoras de grãos no estado do Paraná. Contudo, as perdas de nutrientes são estimadas em 242 milhões de dólares por ano pela baixa adoção de práticas da agricultura conservacionista.

Os trabalhos voltados à conservação de solos no Paraná evoluíram do plantio direto para o manejo de microbacias ainda na década de 1980. O manejo de solo foi orientado pelas microbacias, desconsiderando a divisa das propriedades, pois a água não respeita o limite das propriedades. O trabalho em microbacias permitiu o planejamento no uso do solo em toda a região com resultados mais efetivos.

Uma das tecnologias difundidas naquela época foi a construção de terraços em nível para conter o excedente de água das chuvas que não infiltravam no solo. Em Palotina, PR, o produtor Jonas Vendruscolo construiu 24 terraços nos 400 hectares de lavoura ainda na década de 1980. “Sempre achei que estava fazendo tudo certo, com curvas, terraços e rotação de culturas em benefício do solo. Fiquei surpreso quando o pessoal da C.Vale chegou e disse pra tirar todos os terraços, que estavam ali há mais de 30 anos”, lembra Jonas.

Hoje, são apenas 7 terraços na propriedade, que foram reposicionados e redimensionados para melhor adequação às operações agrícolas: “Com as máquinas cada vez maiores, precisamos reduzir o trânsito na lavoura, otimizando as operações com menos entradas nas áreas e maior capacidade e agilidade nos equipamentos”, diz o produtor, destacando que o reposicionamento dos terraços aprimorou a contenção de enxurradas.

“Logo que implantados, os novos terraços suportaram chuvas de 130 mm numa única noite”, disse, lembrando que a contenção só foi possível com a ajuda da boa cobertura do solo deixada pela palhada na rotação de culturas como milho, trigo e aveia: “Não adianta ter terraços e não ter palha no solo. É preciso reduzir o volume e a velocidade da enxurrada e não apenas tentar conter o que a chuva levou”.

As práticas de agricultura conservacionista foram determinantes para manter a família Dazzi na atividade. Na década de 1970, a produção de grãos começou com uso intenso do arado e da grade e a erosão rapidamente tomou conta da fazenda, em Palotina, PR. “ Sofríamos com perdas na fertilidade do solo, grandes áreas com sulcos abertos pela erosão e consequente queda das produtividades. Foi preciso rever as ações e buscar ajuda na assistência técnica para continuar produzindo”, afirma o produtor Adir Dazzi. Com o manejo correto do solo, a família conseguiu triplicar a área da fazenda em menos de uma década, chegando a 1200 hectares nos municípios de Palotina e Iporã.

Fonte: Embrapa

Evento divulga a pecuária em sistemas de baixo carbono

A atividade pecuária tem sido apontada como uma das grandes responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, diretamente relacionados às mudanças climáticas, como ficou claro nos principais debates levados a cabo durante a Conferência da ONU sobre Mudança Climática, a COP 26, atualmente realizada em Glasgow, Escócia.

A Embrapa há alguns anos vem trabalhando sobre esse tema, tanto para uma aferição mais precisa apoiada em dados científicos sobre o papel da pecuária nesse processo, como também no desenvolvimento de soluções tecnológicas e recomendações que contribuam para a mitigação na emissão desses gases pela atividade.

Parte destes estudos será apresentada no próximo dia 16, com a realização do seminário Sustentabilidade da pecuária de corte em sistemas de baixo carbono, que contará com a participação de pesquisadores envolvidos com o tema em evento realizado em formato virtual, a partir das 10 horas. O seminário poderá ser acompanhado no canal da Embrapa do Youtube, pelo link https://www.youtube.com/watch?v=OtjGVgu0yas.

O objetivo principal do seminário é disponibilizar informações de pesquisas da Embrapa sobre as relações entre a pecuária e as mudanças climáticas.

Fonte: Embrapa

Aprenda o passo a passo para elaborar calda sulfocálcica, para o controle de pragas e doenças em hortas e de pomares

O canal do Terra Sul no Youtube traz um passo a passo para o preparo da calda sulfocálcica, produto de baixo custo que serve para nutrir a planta e controlar ácaros, fungos e insetos. O pesquisador da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) Bernardo Ueno mostra quais ingredientes são necessários e demonstra as etapas do processo.

O material faz parte de uma série de três vídeos sobre o preparo desse tipo de calda. Na próxima semana será apresentado passo a passo para elaboração do enxofre líquido e, na seguinte, da calda bordalesa.

Acesse o folder da Embrapa sobre a calda sulfocálcica, clicando aqui

Fonte: Embrapa

Evento lança livro sobre comercialização digital de alimentos

Publicação será lançada no Seminário Internacional Estratégias de Valorização de Produtos Agroalimentares. A segunda edição do seminário acontece nos dias 18 e 19 de novembro, numa realização do Sebrae Alagoas com a Embrapa Alimentos e Territórios e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), traz na sua programação o lançamento do livro Mercados Alimentares Digitais: inclusão produtiva, cooperativismo e políticas públicas. A publicação apresenta os resultados alcançados por uma pesquisa conduzida junto a experiências inovadoras de plataformas digitais cooperativas de comercialização de alimentos.

O lançamento acontece no dia 18, após a mesa de abertura do seminário, às 9h30. Organizado pelos professores Paulo Niederle, Sérgio Schneider e Abel Cassol, o livro usa como ponto de partida as experiências de três modelos de plataformas cooperativas: a Alimento de Origem, que articula a comercialização de cooperativas da agricultura familiar e reforma agrária no norte do Rio Grande do Sul; a Cooperativa GiraSol, que surgiu da ação de uma associação de consumidores da capital gaúcha, e a iniciativa da Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas, que reúne agricultores familiares do Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

Fonte: Embrapa

Evento discute desafios e oportunidades do bioma Cerrado

Especialistas da Embrapa e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) discutem, em webinar nesta sexta-feira (12/11), a partir das 10h, os desafios e as oportunidades relacionados às paisagens multifuncionais do bioma Cerrado.

O webinar é o sexto e último da série “Agricultura e serviços ecossistêmicos nos biomas brasileiros”, promovida pelo Portfólio Serviços Ambientais da Embrapa. O evento será transmitido no canal da instituição no YouTube.

Serviços ecossistêmicos e ambientais e os desafios que envolvem as paisagens rurais

A oferta de alimentos, a geração de empregos e o crescimento urbano com a manutenção da biodiversidade e da qualidade hídrica e com a diminuição da emissão de gases de efeito estufa tem sido desafiador e tem aumentado a complexidade e a relevância das paisagens rurais, constituídas por um mosaico de áreas transformadas pelo homem e remanescentes de vegetação natural. Nesse contexto, regulamentações e incentivos econômicos têm sido elaborados, adaptados e implementados na perspectiva de incentivar os produtores rurais a resguardarem os recursos naturais e os serviços ecossistêmicos.

Os serviços ecossistêmicos são aqueles providos pelos ecossistemas e que beneficiam diretamente os seres humanos, enquanto os serviços ambientais são as ações humanas que contribuem para a manutenção, recuperação ou melhoria dos serviços ecossistêmicos.

A imposição de limites ao uso dos recursos naturais por meio da regulação, como a legislação ambiental, é uma forma de lidar com as falhas de mercado na provisão de bens comuns, como aqueles oriundos da natureza. A Lei nº 12.651/2012 (Novo Código Florestal), por exemplo, foi formulada para assegurar áreas com a função de proteger os recursos naturais água, solo e biodiversidade.

A restauração ecológica destacou-se como serviço ambiental em um contexto global quando a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou, em sua Assembleia Geral realizada em março de 2019, que o período de 2021 a 2030 é a Década da Restauração dos Ecossistemas.

Na ocasião, a organização pontuou a necessidade de avançar em pesquisas, políticas e financiamentos que gerem respostas concretas em termos de área e qualidade da restauração, aumentando a responsabilidade dos países no sentido da preservação e conservação dos recursos naturais.

Mecanismos de incentivo econômico também são relevantes na medida em que estimulam o produtor rural a conservar os recursos naturais e os serviços ecossistêmicos. O Pagamento por Serviços Ambientais é um destes incentivos econômicos, entendido como transação voluntária, onde um serviço ambiental é comprado sob a condição de que o provedor garanta a provisão deste serviço. Apesar dos avanços obtidos com este mecanismo no Brasil, ainda há lacunas que precisam ser supridas.

Para saber mais sobre o tema, acesse a página do Portfólio Serviços Ambientais da Embrapa: https://www.embrapa.br/tema-servicos-ambientais

Contribuições do setor rural

O setor rural apresenta enorme capacidade de contribuir para a gestão dos recursos naturais. Nesse sentido, o Programa Produtor de Água, desenvolvido pela ANA, tem viabilizado a integração intersetorial, a articulação e a intervenção em áreas agrícolas de bacias hidrográficas.

O planejamento, o desenvolvimento ou adaptação de tecnologias e estratégias de restauração ecológica que favoreçam a manutenção dos processos hidrológicos e a conservação do solo tornam-se essenciais para garantir a perpetuação dos processos produtivos, sejam em áreas agrícolas ou em áreas protegidas. A restauração ecológica está relacionada com mais de 15 serviços ecossistêmicos. Diante disso, é importante incentivar técnica, financeira e normativamente os proprietários rurais, para que as práticas sustentáveis na agricultura sejam fortalecidas.

Fonte: Embrapa

Sistema de manejo com consórcio de forrageiras controla plantas daninhas na soja

Estudo da Embrapa Cerrados (DF) mostra que o plantio consorciado de grãos com gramíneas forrageiras é capaz de reduzir a incidência de plantas daninhas no cultivo da soja. Após duas safras com os sistemas, foi possível observar diminuição de até 87% do peso seco dessas espécies invasoras. Paralelamente, a técnica resultou em ganhos de 8% de produtividade média da oleaginosa. Esses resultados indicam que as gramíneas forrageiras, além de atuarem como plantas de cobertura do solo, podem ser inseridas em sistemas consorciados ou em sucessão como uma das estratégias para intensificação sustentável do sistema agrícola.

De acordo com levantamento realizado pela Embrapa Soja (PR) nas principais regiões produtoras do País, os custos de produção em lavouras dessa oleaginosa com plantas daninhas resistentes a herbicidas como o glifosato podem subir até 222%, não somente pelo aumento de gastos com esses produtos, mas também pela perda de produtividade.

A pesquisa avaliou o plantio do sorgo granífero consorciado com as espécies forrageiras braquiária ruziziensis (Urochloa ruziziensis) e o capim-marandu (U. brizantha) no cultivo de segunda safra da soja cultivada em sucessão no verão.

O objetivo foi observar como a dinâmica de plantas daninhas no campo é influenciada pelo cultivo de sorgo na safrinha em dois espaçamentos entre linhas (0,5 m e 0,7 m) consorciado com as duas gramíneas e nos cultivos solteiros das três espécies. Uma área cultivada com soja e deixada em pousio no restante do ano também foi avaliada.

Impacto na produtividade da soja

Outro resultado da pesquisa foi que, independentemente do espaçamento do sorgo, a braquiária ruziziensis apresentou maior produção de biomassa em comparação com o capim-marandu, sendo mais eficiente na cobertura do solo na safrinha. Segundo os pesquisadores, isso refletiu em maior rendimento de grãos da soja – no cultivo em sucessão à braquiária ruziziensis no consórcio, a produtividade média foi de 3.196 kg/ha, sendo 11% superior ao cultivo em sucessão ao pousio (2.874 kg/ha) e 8% superior ao cultivo em sucessão ao capim-marandu (2.948 kg/ha). A presença da braquiária ruziziensis foi determinante para o aumento da produtividade de grãos de soja mesmo em cultivo solteiro na safrinha (3.317 kg/ha).

Fonte: Embrapa

Curso gratuito de tecnologia pós-colheita em frutas e hortaliças

A 7ª edição do Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças é organizada pela Embrapa Instrumentação.

O conteúdo é dinâmico, com vídeos, podcasts, e outros recursos didáticos, e pode ser acessado via celular, tablet ou computador; além disso, há materiais salvos em PDF para leitura posterior ou impressão.

Agregação de valor para pequenos produtores

A carga horária, que ocorria de forma presencial durante cinco dias, agora está organizada em seis módulos (cerca de 68 horas), com informações sobre importantes temas das cadeias de frutas e hortaliças: Rastreabilidade; Colheita; Beneficiamento; Nanotecnologia na pós-colheita; Análise não destrutiva da qualidade e Produtos Minimamente Processados (PMPs).

Os módulos podem ser feitos separadamente na plataforma e-Campo da Embrapa, e a ordem apresentada é apenas uma sugestão. No entanto, o participante terá um tempo para cumprir cada módulo, de acordo com o conteúdo; cada módulo dá direito a um certificado, além da comprovação final para quem concluir o curso todo.

Webinar de lançamento

No dia 18 de novembro, às 16 horas, será realizado um webinar de lançamento, com transmissão pelo canal da Embrapa no YouTube, quando serão apresentados os detalhes da 7ª edição e disponibilizado o acesso aos interessados no curso.

Junto com outros especialistas da Embrapa – Lúcio Jorge e Gustavo Porpino – eles vão discutir as novas relações produtor-consumidor no espaço digital, as tecnologias convergentes e os impactos na pós-colheita, o desperdício e a situação de acesso aos alimentos no Brasil, o uso de drones em frutas e hortaliças, além de políticas públicas para essas importantes cadeias produtivas.

Fonte: Embrapa

TECNOLOGIA

AgroBIT Brasil apresenta novas startups

Na tarde desta terça-feira (9), ocorreu a final da Smart Farm Mapa Conecta AgroBIT 2021. Como parte da programação do AgroBIT Brasil, as Agritechs (startups voltadas ao agro) tiveram a oportunidade de apresentar seus projetos para uma banca de especialistas, potenciais investidores e para o público em geral do evento.

De acordo com a diretora de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Sibelle Silva, a chamada busca conectar boas ideias e startups do agro com potenciais investidores privados para promoção de negócios inovadores.

“Temos uma Secretaria de Inovação no Ministério e acompanhamos de perto esse movimento das startups no agro. O campo é cada vez mais tecnológico e demanda essas inovações”, declarou ao citar políticas do Mapa voltadas à agricultura digital e de base biológica para uma produção ainda mais sustentável.

A competição Smart Farm Mapa Conecta AgroBIT 2021 resultará na entrega de premiação para os três primeiros lugares. Os selecionados serão anunciados na quarta-feira (10), no encerramento do evento.

A programação do AgroBIT Brasil ainda irá debater as agroinovações aplicadas ao dia a dia do produtor rural com imersão na jornada que inicia no manejo do solo passando pelas culturas, aplicação de defensivos, controle biológico, irrigação, genética, colheita, armazenamento, logística, rastreabilidade, marketplace, exportações e outros temas importantes como bureau verde, ESG, sucessão familiar, foodtech, cooperativismo entre outros.

Representando a ministra Tereza Cristina, o secretário-adjunto de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação, Cleber Soares, destacou os trabalhos do Mapa a partir da agregação de valor ao agronegócio brasileiro com uma visão de futuro biodigital.

“A tecnologia e a inovação são e serão, cada vez mais, grandes alavancas para agregar, adicionar e capturar valor ao nosso agronegócio. Não temos dúvidas da importância do agronegócio brasileiro para o país e para o mundo. Sem sombra de dúvidas, nós continuaremos sendo um grande produtor e exportador não só de alimentos, fibras e bioenergia, mas precisamos avançar o agro em cima de tecnologia e inovação”, destacou.-

Ele ainda reforçou o critério sustentável da produção nacional, referência de agricultura em clima tropical no mundo. “Serão as transformações dos componentes biológicos associados às transformações digitais que darão o incremento em termos de produção, de produtividade e agregação de valor ao agro como um todo. Essa é a nossa perspectiva e nossa aposta para um agro cada vez mais biodigital”.

AgroBIT Brasil

O evento é um dos maiores do país com foco em inovação para o agronegócio. O AgroBIT Brasil tem como objetivo principal discutir o potencial transformador das inovações e tecnologias em agricultura, reunindo em sua quarta edição especialistas nacionais e internacionais que irão apresentar os principais cases, soluções, tendências e oportunidades do setor.

O Mapa ainda participa do painel “Foodtech – Transformação Tecnológica do Setor Alimentício”. No evento, o coordenador-geral de Articulação para Inovação, Daniel Trento, será o moderador.

Para ele, o setor de foodtech representa uma oportunidade de o Brasil agregar valor e gerar novos produtos, valorizando a biodiversidade e a grandeza da produção agropecuária

“As foodtechs têm importância fundamental no futuro da alimentação mundial. O Brasil atualmente é um grande produtor de commodities e também pode ganhar destaque como produtor de alimentos transformados”, destacou.

Fonte: Mapa

Sistema ILPF é exemplo de pecuária sustentável na COP26

A programação do Pavilhão Brasil, na COP26 (08/11), contou com a participação de Abílio Pacheco, pesquisador da Embrapa Florestas e produtor rural, durante o Painel “Pecuária Sustentável: Quebrando paradigma para uma pecuária de baixa emissão de carbono”.

O pesquisador falou sobre sua experiência na implementação do Sistema Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), na Fazenda Boa Vereda, de sua propriedade, localizada no município de Cachoeira Dourada, em Goiás. De área caracterizada pela degradação das pastagens, a fazenda tornou-se modelo de sustentabilidade e rentabilidade. Pacheco destacou: “A ILPF traz de maneira muito consistente o viés de sistema de produção sustentável que a humanidade busca. Acredito que a ILPF ou será o sistema do futuro, ou estará entre eles”.

A área de 200 hectares foi sendo trabalhada aos poucos. Na safra 2008/2009, foi realizada a primeira etapa de implantação do sistema em 17 hectares, com o plantio de soja de ciclo curto. Após a colheita da soja, a área foi preparada para receber as mudas de eucalipto. “Uma grande vantagem desse sistema de plantio após a soja é que a muda nova não enfrenta mato competição, nem formigas, seus principais inimigos nessa etapa, o que reduziu os custos de produção”, destacou. Após a introdução do componente arbóreo, seguiu-se, entre as linhas de árvores, o plantio da segunda safra de grãos. Os ganhos dessas duas safras cobriram os custos de implementação do sistema. Com 16 meses, foi introduzida a pastagem.

Pacheco explicou que, como pesquisador e produtor, teve a possibilidade de, a cada ano,  realizar adequações e melhorias nas práticas desenvolvidas, como a redução do tempo de implantação de 18 para 15 meses: “Uma das alterações é o plantio do milho para a segunda safra de grãos. Quando ele está sendo colhido, já tenho minha pastagem formada e muito bem enraizada. O processo é muito dinâmico, o que é bom para o pecuarista que está começando a mexer com agricultura e pode ter dificuldades.”

Pacheco lembrou que a ILPF é uma tecnologia cara para implantação, mas que, o incremento de produtividade obtido acarretou a diminuição dos custos de produção. Como resultado, além das safras de grãos, obteve-se 18 arrobas de boi e 45 m³ de madeira na mesma área: “É um sistema de produção intensivo. Ou seja, essas 18 arrobas de boi e 45 m³ de madeira são produzidos por hectare/ano no mesmo hectare”, reforça Pacheco.

A íntegra do painel pode ser vista aqui.

Fonte: Embrapa

MERCADO

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

PRODUTO

COTAÇÃO

Soja

Mesmo em período de entressafra, os preços da soja estão em queda no mercado brasileiro, registrando os menores patamares desde julho, um cenário atípico para esta época do ano. A pressão está atrelada à necessidade de liberar estoques para a chegada da nova safra, que pode ser recorde e que deve elevar a relação estoque/consumo final. Entre 29 de outubro e 5 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá caiu expressivos 4,9%, fechando a R$ 162,72/sc de 60 kg na sexta-feira, 5, o menor valor desde o dia 6 de julho. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná também registrou queda de 4,9%, a R$ 159,80/sc de 60 kg na sexta, o menor desde o dia 7 de julho. No campo, as condições climáticas seguem favoráveis à semeadura no Brasil, e as atividades já entram na reta final nas principais regiões.

Algodão

No último dia 8, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma, atingiu novo recorde nominal da série histórica do Cepea, iniciada em julho de 1996, ao fechar a R$ 6,0642/lp.

Os aumentos estiveram atrelados à postura mais firme de vendedores, que estão atentos às valorizações externas da pluma e ao fato de as exportações estarem mais atrativas que o mercado spot nacional. Do lado comprador, os demandantes com maior necessidade cedem, especialmente para adquirir lotes de melhor qualidade. Nessa terça-feira, 9, especificamente, o Indicador CEPEA/ESALQ se enfraqueceu e fechou a R$ 6,0426/lp.

Milho

Os preços do milho seguiram em queda no interior do País na última semana, enquanto nos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), o cenário foi de alta na maior parte do período. Assim, os valores nos portos superaram o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas, SP), o que não era observado – pelo menos em Paranaguá – desde outubro de 2020. No entanto, na sexta-feira, 5, tanto a moeda norte-americana quanto os preços externos do cereal caíram com força – 1,87% e 1,1%, respectivamente, frente ao dia anterior – derrubando também as cotações nos portos brasileiros. Entre 29 de outubro e 5 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa recuou 0,26%, fechando a R$ 86,61/sc de 60 kg na sexta, 5. Nos portos de Santos e de Paranaguá, foram registradas desvalorizações de respectivos 2% e 1,8%, com a saca negociada a R$ 85,89 e a R$ 85,00.

Etanol

Os preços dos etanóis hidratado e anidro subiram no estado de São Paulo pela quinta semana consecutiva. De 1º a 5 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 3,8918/litro, alta de 1,67% frente ao período anterior. No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 4,61%, fechando em R$ 4,5353/litro.

Açúcar

Os preços do açúcar cristal estão oscilando no mercado spot do estado de São Paulo, conforme apontam os dados do Cepea. No acumulado deste início de mês (de 29 de outubro a 8 de novembro), no entanto, as cotações subiram. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, registrou alta de 0,36%, fechando a R$ 153,43/sc de 50 kg. Vale lembrar que a oferta restrita do cristal continua sendo o principal motivo para a sustentação dos preços nesta temporada 2021/22.

Arroz

As exportações brasileiras de arroz em casca continuaram firmes em outubro.

Segundo a Secex, o volume embarcado foi de 140,6 mil toneladas, 8% acima do observado em setembro/21, mas baixa de 8,4% sobre outubro/20. No mercado brasileiro, por outro lado, a liquidez está baixa.

De acordo com pesquisadores do Cepea, boa parte dos produtores está afastada do mercado spot, ao passo que compradores buscam negociar apenas pequenos lotes. Esses demandantes, contudo, seguiram pressionando os valores. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, com pagamento à vista, recuou 3,72% no acumulado parcial de novembro, encerrando em R$ 65,76/sc nessa terça-feira, 9.

Boi

Depois de recuarem com força em setembro e em outubro, os preços do boi gordo reagiram neste começo de novembro. No acumulado da parcial deste mês (entre 29 de outubro e 10 de novembro), o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 avançou 13,26%, fechando a R$ 291,20 nessa quarta-feira, 10.

A sustentação vem sobretudo da retração de pecuaristas, que, diante das recentes fortes desvalorizações da arroba, se afastaram do mercado. Agentes de frigoríficos, por sua vez, seguem evitando comprar grandes lotes de animais para abate, mas a menor oferta no spot nacional já fez com que agentes de muitas unidades precisassem elevar os valores pagos para conseguir realizar novas aquisições.

CLIMA

Previsão de chuva

De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados ocorrerão nas Regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil.

REGIÃO

PREVISÃO DE CHUVA

Sul

São previstos acumulados de chuva inferiores aos 20 mm, principalmente no oeste do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Sudeste

Os maiores acumulados de chuva irão se concentrar sobre o oeste de Minas Gerais e noroeste de São Paulo, com acumulados entre 80 e 100 mm, enquanto volumes inferiores a 20 mm estão previstos para o centrossul de São Paulo, nordeste de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro.

Centro-Oeste

Estão previstas chuvas acima de 40 mm, com exceção do sul do Mato Grosso do Sul, onde os volumes de chuva devem ser mais baixos. Ressalta-se que acumulados de até 200 mm estão previstos para áreas no centro-norte do Mato Grosso, oeste de Goiás e nordeste do Mato Grosso do Sul. Estes temporais podem vir acompanhados de descargas elétricas e rajadas de vento.

Nordeste e MATOPIBA

Os maiores acumulados chuva se concentram nas partes oeste e sul da Bahia, além do sul do Maranhão e centro-oeste do Piauí, a previsão indica valores de chuva entre 80 e 150 mm. Já na região costeira que vai do Maranhão até o nordeste da Bahia, são previstas chuvas inferiores a 10 mm, sendo que em algumas localidades pode não haver registro de chuva.

Norte

Os maiores acumulados de chuva concentram-se desde o noroeste do Amazonas, passando pela parte central e sudeste do Estado, além de áreas no sudoeste do Pará e Baixo Amazonas, Alto Madeira e sudeste de Rondônia, com acumulados de 80 a 150 mm, com previsão de chuvas intensas e ventos fortes em algumas localidades.

Previsão de tempo entre os dias 08 a 25 de novembro.

Previsão de acumulado de chuva entre os dias 8 e 15 de novembro de 2021.

 

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