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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Mapa habilita novas empresas para exportar milho para a China

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) habilitou, somente nestes nos dois primeiros meses de 2023, mais 90 empresas para exportar milho para a China. Agora a lista para exportar o produto ao país asiático passa a contar com 446 empresas brasileiras.

As exportações de milho do Brasil seguem em alta em 2023 e ganham grande impulso com as vendas do cereal à China. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em janeiro deste ano as exportações de milho brasileiras subiram 167% em relação ao mesmo mês do ano passado, com o país asiático absorvendo 15% da oferta brasileira. Até o ano passado, os maiores compradores de milho do Brasil foram Irã, Japão, Espanha e Egito.

Conforme acordo celebrado em 2022, o Mapa é quem registra as empresas brasileiras que atenderem aos requisitos determinados pela China para a exportação do milho. Após o registro no Brasil, o Ministério envia à Administração Geral de Alfândegas da China (GACC na sigla em inglês) a lista de empresas habilitadas e em seguida a confirmação pela parte chinesa, as empresas podem embarcar o grão àquele país.

As demais empresas que desejarem exportar milho para China deverão obter sua habilitação clicando no link: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-registro-junto-ao-Cadastro-Geral-de-Classificacao-do-MAPA.

Fonte: Mapa

Mapa vai capacitar 100 servidores de todo o Brasil para uso de drones na fiscalização

Começa em março e vai até setembro uma capacitação que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vai oferecer a 100 auditores fiscais de todo o país. A proposta foi elaborada pela Superintendência de Agricultura e Pecuária de São Paulo (SFA-SP), que recebeu sete drones e câmeras de alta resolução apreendidos pela Receita Federal. Os equipamentos serão utilizados na fiscalização da defesa agropecuária no Estado de São Paulo.

Os instrumentos são novos e estão totalmente desmontados. É necessário conhecimento técnico específico para sua montagem e utilização. “Os drones são versáteis e cada dia mais surgem novas aptidões. No campo da fiscalização, por exemplo, podem otimizar as atividades, auxiliando os fiscais na apuração de ilícitos e evitando a exposição dos servidores a situações de risco”, explicou Uéllen Lisoski Duarte Colatto, chefe de Divisão de Aviação Agrícola do Mapa.

De acordo com Uéllen, além de aprender a manusear, fazer ajustes e realizar a manutenção básica, o curso vai incluir o conhecimento sobre as regras para utilização dos equipamentos e dos softwares de imageamento. “Esse conteúdo vai propiciar o uso mais eficiente da ferramenta em diversas áreas de atuação da defesa agropecuária”, afirmou.

A ideia do curso “Operação de drones para fiscalização no âmbito da Defesa Agropecuária” surgiu de um grupo de trabalho que foi criado pela Divisão de Defesa Agropecuária de São Paulo (DDA-SP) para discutir como os drones poderiam ser aplicados na modernização das ações de fiscalização.

Esse grupo entende que a tecnologia poderá auxiliar nas verificações do uso de fertilizantes (inspeção de plantas industriais, amostragem de fertilizantes a granel); agrotóxicos (auxílio nas buscas por agrotóxicos ilegais em grandes propriedades ou empresas); e de sementes e mudas (fiscalização em campos de sementes, localização de áreas de plantios e de viveiros).

Na área animal, os drones poderão ser um aliado do Mapa nos levantamentos de rebanhos, identificação de locais com rebanhos ou áreas com criatórios de animais, como, por exemplo, criadores de frangos; e na inspeção vegetal (inspeção do estabelecimento e arredores, áreas de produção, passíveis de fiscalização).

Até na fiscalização de produtos orgânicos a tecnologia poderá ser útil, apoiando a inspeção em propriedades, levantamento de insumos proibidos e auditoria em propriedades certificadas. Na aviação agrícola, os equipamentos auxiliam na inspeção em pátios de descontaminação e na verificação de ação da deriva em denúncias. Na sanidade vegetal, o uso será em levantamentos e monitoramentos de pragas dos vegetais, entre outros.

Por se tratar de uma aeronave, o uso está sob o arcabouço do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial 94, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sendo necessário treinamento adequado para que sua utilização seja proveitosa e produtiva para o serviço da Defesa Agropecuária. “Não há, no âmbito da SFA-SP, nenhum servidor qualificado a operar um drone ou capacitado a utilizar softwares de edição de foto e vídeo necessários para a atividade.”

Os recursos para custear a entidade de ensino são do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

EXPECTATIVAS

Os cem servidores selecionados serão divididos em quatro turmas. As aulas remotas acontecem na plataforma da Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro) e começam já em 6 de março para a turma 1. As aulas presenciais começam em abril e serão realizadas em Campinas (SP) até 1º de setembro.

O coordenador das operações do programa Vigifronteira, Marcos Eielson Pinheiro de Sá, disse que diversos servidores de sua equipe foram selecionados para participar do curso. “É uma ferramenta moderna e muito útil para nós, que trabalhamos na fiscalização de produtos agropecuários ilícitos”, afirmou. Segundo ele, o drone vai garantir mais segurança aos fiscais ao permitir observações e trabalho de inteligência à distância.

Marcos também espera melhor eficiência do trabalho, já que a uma altura de 100 metros um drone pode nem ser percebido pelos infratores. “Com o certificado do curso, poderemos nos cadastrar na Anac para tornar os voos oficiais. As ações registradas servem como provas legais”, explicou. O coordenador conta que nunca operou drones antes.

O auditor fiscal Lucas Zago, de São Paulo, também disse que não tem conhecimento sobre o exercício prático da tecnologia. “Nunca usei, mas já tive vontade de ter”, afirmou. Ele se inscreveu pela facilidade de as aulas presenciais ocorrerem em Campinas e pela possibilidade de usar o equipamento na fiscalização de Liberação Planejada no Meio Ambiente (LPMA) de organismos geneticamente modificados. A visualização aérea vai permitir observar as parcelas onde ocorrem essa liberação.

Fonte: Mapa

Com parceria internacional Mapa busca reduzir as mudança do clima no setor agropecuário

De 21 a 24 de fevereiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou do Methane Workshop, em Paris, capital francesa. No evento, promovido pela Climate and Clean Air Coalition (CCAC), organização ligada à UN Environment Programme (UNEP/ONU), foram compartilhados conhecimentos e experiências sobre redução da emissão de metano no mundo.

A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, apresentou o trabalho de inovação e tecnologias sustentáveis já utilizados na agropecuária brasileira, com destaque para a Política Pública Setorial da Agricultura e Pecuária sobre Mudanças Climáticas, o Plano ABC+.

No caso da redução da emissão de metano no Brasil, foram apresentadas as tecnologias que vêm sendo utilizadas no país, como o melhoramento genético do rebanho e das pastagens, as melhores práticas de manejo, o tratamento de resíduos animais e a terminação intensiva, práticas fundamentais para adaptação e mitigação dos efeitos da mudança do clima. Tais ações são continuamente aprimoradas por meio de políticas públicas e de novas perspectivas de cooperação internacional que auxiliam o setor com pesquisas, desenvolvimento e inovação.

“Temos soluções sustentáveis no agro brasileiro que minimizam os impactos das mudanças do clima e contribuem com as metas previstas no Acordo Global de Metano. Já avançamos em intensificação sustentável na pecuária, na medida em que reduzimos a emissão de metano por animal e, ao mesmo tempo, aumentamos a produtividade. O Brasil é parte fundamental das soluções desse desafio global”, afirma Renata Miranda.

A inclusão da ciência tropical em fóruns internacionais é fundamental para equilibrar e aprofundar as discussões relacionadas à segurança alimentar no contexto dos impactos que o setor agropecuário pode sofrer com as mudanças do clima. O workshop é importante não só para troca de experiências, mas para mostrar ao mundo o comprometimento do produtor rural brasileiro com a produção sustentável. A sustentabilidade agrega valor e abre novas oportunidades de mercado.

A delegação do Mapa contou, também, com a participação da diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros/SDI), Sibelle de Andrade Silva, e do superintendente de Estratégia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Bruno Brasil.

Participaram do evento 20 países que assinaram o Acordo Global de Metano (https://www.globalmethanepledge.org/), pactuado na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em 2021. O acordo prevê, até 2030, a promoção de ações voluntárias para redução das emissões globais do gás metano em pelo menos 30% em relação aos níveis de 2020. O cumprimento da meta poderá diminuir mais de 0,2˚ C no aquecimento global, até 2050.

Fonte: Mapa

Força-tarefa implementa Sistema de Informações da Área de Vinhos e Bebidas (Sivibe)

Lançamento do Manual do Usuário,  criação de uma rede de apoio de usuários e técnicos, implantação de Central de Atendimento (Call Center) e eventos nas principais regiões produtoras de uva brasileiras, compõem a base estratégica e operacional para a implementação do Sistema de Informações da Área de Vinhos e Bebidas (Sivibe), do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA),  que foram detalhadas na manhã de sexta-feira, dia 24 de fevereiro, na Sede da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS). O evento reuniu representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Secretaria Estadual da Agricultura, lideranças setoriais e cem profissionais envolvidos no apoio aos viticultores para a realização de seus Cadastros Vitícolas e respectivas Declarações Anuais de Safra.

Reconhecida pelo trabalho desenvolvido na coordenação do antigo Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul, a Embrapa Uva e Vinho irá apoiar o MAPA e liderar o projeto para  a implementação do Cadastro Vitícola Nacional. “Dentre as diferentes  atividades da Unidade, o apoio às Políticas Públicas do Governo tem uma atenção especial, como agora na implementação do Sivibe”, destacou o chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Adeliano Cargnin, na abertura do encontro. Além da disponibilidade e apoio da Unidade, ele destacou o envolvimento dos pesquisadores da área de socioeconomia da empresa de pesquisa José Fernando da Silva Protas, que está liderando a atividade, Loiva Ribeiro de Mello e Joelsio Lazzarotto.

“Além de podermos conhecer todos os dados da produção de uvas no Brasil, a correta implementação e preenchimento do Sivibe possibilitará, do ponto de vista estrutural, conhecermos a realidade do setor, apoiando o Governo para a elaboração de Políticas Públicas adequadas”, pontuou Luciana Pich Gomes, da Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas do Ministério da Agricultura e Pecuária, área responsável pelo Sistema. Destacando ainda a importância da participação da Embrapa, tanto na validação do Sistema, como na sua implementação junto ao Setor produtivo.

Representando a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural no evento, Fabíola Boscaini Lopes, que é chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria de Agricultura do RS, chamou a atenção para que os produtores fiquem atentos, pois no Rio Grande do Sul existem dois cadastros relacionados à uva e ao vinho. “O Sivibe  é o Cadastro Vitícola Nacional. É onde os viticultores irão declarar anualmente a produção de uvas. Já  o Sisdevin, é o Cadastro Vinícola do Estado do RS, que deve ser preenchido pelas vinícolas, ou seja, por quem elabora o vinho”, pontuou. Ela destacou ainda, que existe o planejamento de que no futuro o Sisdevin seja integrado nacionalmente ao Sivibe.

“O Sivibe irá permitir  sabermos o tamanho da cultura da uva em todo o Brasil e vermos todas as particularidades, mas para isso é preciso preencher corretamente”, pontuou Cedenir Postal, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira, uma das entidades que apoia os viticultores atualização anual do Cadastro. Ele participou do encontro juntamente com a equipe do Sindicato e é um grande apoiador da iniciativa.

Novidades do Sistema

De acordo com o pesquisador José Fernando da Silva Protas, coordenador do projeto, em parceria com o MAPA, as ações visam promover a implantação e a estruturação do Cadastro Nacional e também caracterizar a vitivinicultura dos principais polos de produção de uva do Brasil. Além da reunião para apresentação das novidades, já no próximo mês deverão começar  as visitas aos principais polos vitivinícolas do país, com o  objetivo de sensibilizar os produtores e orientá-los para a prestação das informações. “Além de irmos aos polos vitícolas presencialmente, a rede de apoio e o call center irão facilitar o preenchimento dos dados e esclarecer as dúvidas dos viticultores de todo o Brasil”, destacou.

Durante o encontro, o também pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Joelsio Lazzarotto apresentou algumas mudanças realizadas no Sistema, bem como detalhou o manual do usuário, que foi elaborado para apoiar o viticultor na hora do Cadastramento e da Declaração Anual de Safra, e está disponível “on line”,  na página do Sistema. A equipe também elaborou um folder que resume o manual e será distribuído durante as visitas aos  polos de produção. “Ao prepararmos o material nos colocamos no lugar do viticultor, isso auxiliou a desenvolver uma orientação que acreditamos irá dar todo o apoio necessário na hora do preenchimento”, destacou Lazzarotto.

Em função das diferenças dos períodos da safra, a legislação estabelece que até o dia 10 de julho de 2023  o viticultor deverá fazer a declaração da safra, referente produção que compreende o período de 01/07/2022 a 30/06/2023, no Sistema.

O encontro contou com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira, do Sindicato Rural da Serra Gaúcha e da EMATER/RS-Ascar

Mapa das regiões que serão visitadas

 Principais pólos de produção de uvas do Brasil que fazem parte da ação:

Rio Grande do Sul: Serra Gaúcha, Serra do Sudeste, Campanha, Campos de Cima da Serra e Alto Uruguai

Santa Catarina: Vale do Rio do Peixe, Vale do Rio Tijucas, Urussanga, Altitude (São Joaquim, Campos Novos e Caçador) e Alto Uruguai.

Paraná: Norte (Marialva), Sudoeste (Francisco Beltrão) e Grande Curitiba

São Paulo:  São Roque/Jundiaí/São Miguel Arcanjo, Jales e Norte (Espirito Santo do Pinhal)

Minas Gerais: Sul de Minas e Pirapora

Goiás: Paraúna, Itaberaí e Pirenópolis

Brasília: Projeto Vinibrasilia

Espírito Santo: Santa Teresa, Vendas Nova do Imigrante e Marechal Floriano

Bahia: Vale do São Francisco e Chapada Diamantina

Pernambuco: Vale do São Francisco

Sobre o Sivibe:

O Sistema permite o envio pelos produtores das declarações sobre áreas cultivadas, quantidade produzida na safra por variedade e a destinação desta produção. Também permite a comprovação e análise desses dados por parte da fiscalização agropecuária visando o controle da produção vinícola nacional. O sistema vai otimizar a fiscalização e o gerenciamento da produção vitícola nacional. O acesso é no endereço: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/SIVIBE.html

Com a implantação do Cadastro Vitícola Nacional, o Brasil terá uma base de dados que além de refletir o perfil da realidade da viticultura nacional, possibilitará o estabelecimento de políticas de desenvolvimento setorial focada nas prioridades e demandas da cadeia produtiva. Trata-se portanto, de um importante passo no sentido da organização competitiva da vitivinicultura brasileira.

Fonte: Embrapa

Dados da agropecuária brasileira já podem ser consultados em aplicativo

Os dados do Observatório da Agropecuária Brasileira estão na palma da mão. Por meio do aplicativo ficou ainda mais fácil acessar todas as informações da agropecuária brasileira em dispositivos móveis como celulares e tablets. O app pode ser baixado gratuitamente.

O aplicativo mobile, disponível em sua primeira versão para sistema operacional Android, traz um conjunto de informações consolidadas de todos os painéis existentes no Observatório web: agricultura familiar, agropecuária sustentável e meio ambiente, aquicultura, assistência técnica, assuntos fundiários, comércio exterior, crédito rural, fertilizantes, indicações geográficas, pecuária, produtos agrícolas, recursos hídricos, solos (Pronasolos), zoneamento agrícola de risco climático e indicadores.

Assim como na versão web, o Observatório da Agropecuária mobile segmenta-se em dois modelos de apresentação de dados: a plataforma estatística e a geoespacial. A plataforma estatística integra informações de várias fontes e as disponibiliza por meio de dados numéricos, tabulares e representações gráficas acerca dos diversos temas abordados. Alguns painéis estatísticos também apresentam mapas ilustrativos. As consultas nos painéis estatísticos podem ser refinadas com filtros por período, estratificações a nível nacional, estadual e municipal, além de haver filtros específicos para cada tema.

A Plataforma Geoespacial é dedicada à integração de dados e informações territoriais, na qual dados geoespaciais podem ser visualizados e dispostos de acordo com a necessidade de análise e interpretação dos usuários. Está organizada em um ambiente de visualização de camadas, com relatórios quantitativos e ferramentas de interatividade acopladas. Com a possibilidade de sobrepor diversas camadas dos mais variados temas disponíveis no Observatório, a plataforma provê recursos fantásticos para ampliar a perspectiva espacial da agropecuária brasileira.

Fonte: Mapa

PRODUÇÃO

Estudo mostra que pluralidade e redes de inovação caminham juntas rumo à sustentabilidade da agropecuária

Estudo da Embrapa publicado na Technological Forecasting and Social Change, revista internacional Q1, mostra que, quando o assunto é inovação, considerar a pluralidade entre atores de diferentes segmentos é fundamental. Resultado da dissertação de mestrado da analista de comunicação Raíssa Alencar (foto abaixo à direita), defendida na Universidade de Lisboa, o artigo Intertwining innovation and business networks for sustainable agricultural systems: A case study of carbon-neutral beef reforça a importância da integração entre diferentes redes para a sustentabilidade da agropecuária brasileira. Além dela, participam como autores os professores portugueses João Mota e Jose Novais Santos.

Raíssa se baseou no conceito Carne Carbono Neutro (CCN), protocolo criado pela Embrapa Gado de Corte (MS) para certificar um tipo de carne mais sustentável obtida a partir de animais criados em sistemas que integram lavoura-pecuária e floresta. A presença de árvores nos sistemas de criação neutraliza o metano entérico, exalado pelos animais e um dos principais gases causadores do efeito estufa (GEEs). A partir de uma parceria entre a Embrapa e a Marfrig, foi lançado em 2020, o primeiro produto comercial com o selo CCN: a marca Viva, uma nova linha de carnes com atributos de sustentabilidade.

O estudo desenvolvido pela analista se baseia em dois conceitos: o de redes de inovação, criadas deliberadamente para um fim específico e, portanto,  pautadas pelo consenso entre seus membros quanto aos objetivos a serem alcançados; e o de rede de negócios, ou empresariais, que surgem das interações naturais que as empresas fazem entre si, com características evolutivas. No primeiro modelo, um dos atores assume um papel central na orquestração da rede. Já no segundo, há interações contínuas entre as organizações, sem que nenhuma delas assuma o papel de liderança.

A partir de revisões de literatura e entrevistas com representantes de diferentes setores que atuam na pecuária de corte no Brasil (Embrapa, produtores rurais, Marfrig, IBD,responsável pela certificação do produto, representantes de empresas de extensão rural, comunidade científica e instituições públicas e privadas), o estudo permite afirmar que o entrelaçamento entre os dois modelos de rede é essencial para levar de fato à inovação sistêmica sustentável. “Para isso, é preciso que a rede de inovação esteja em congruência com o core business da rede empresarial. Isso porque a disseminação na indústria de produtos ou processos inovadores sistêmicos requer sobreposição entre ambas as redes”, explica Raíssa.

Vale lembrar que por inovação sistêmica entende-se a capacidade de gerar e disseminar soluções que envolvam mudanças em atividades, recursos e rotinas de vários atores ao longo da cadeia de produção, tal como ocorre no caso da regeneração de sistemas agrícolas.

A ideia de utilizar o projeto Carne Carbono Neutro (CCN) como estudo de caso veio por sugestão do pesquisador Rafael Vivian, (foto à esquerda) então conselheiro acadêmico de Alencar e atual Chefe-Adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF). Vivian foi um dos idealizadores do modelo de negócio da CCN que culminou no entrelaçamento das redes.

Segundo ele, “O uso de marcas ou selos de certificação é uma das formas de adicionar valor ao produto e assegurar a qualidade dos atributos requeridos pelo seu publico consumidor. A experiência inovadora da Embrapa ocorreu pelo brilhante trabalho coordenado pela pesquisadora da Embrapa Gado de Corte Fabiana Villa Alves e demais colegas, permitindo que pudéssemos usar esse modelo de negócio associado ao produto final. Para a Embrapa, acredito que modelos como esse são muito favoráveis, pois permitem demonstrar antecipadamente ao mercado, como a ciência pode contribuir para o crescimento e desenvolvimento econômico de um país ou região”.

Pluralidade nas redes favorece a inovação

O projeto Carne Carbono Neutro (CCN) caiu como uma luva para o estudo de caso pretendido pelo fato de ser uma rede de inovação, estrategicamente criada para desenvolver novas soluções tecnológicas. A crescente preocupação da indústria de carne bovina brasileira com a preservação do meio ambiente, as expectativas internacionais e a necessidade de atender às demandas futuras levaram diferentes atores a se unirem no projeto, que visava gerenciar rebanhos bovinos para mitigar as emissões de CO2.

A pesquisa aponta como cenário mais favorável à inovação a informalidade e a diversidade, considerando as especificidades e interesses dos diversos atores que atuam nas redes. Essa questão é ainda mais relevante quando se trata de sistemas integrados de produção, sujeitos a muitas adaptações e experimentos em diferentes biomas, com o objetivo de aumentar a produtividade agrícola sem descuidar de melhorias na sustentabilidade ambiental.

A história e a natureza das relações entre as organizações envolvidas com os sistemas ILPF deram suporte ao surgimento de variantes nas combinações de recursos e atividades, garantindo inovações no processo. O relacionamento próximo entre as Unidades da Embrapa e os pequenos produtores, por exemplo, foi fundamental para criar um contexto mais favorável na experimentação e implementação de práticas ambientalmente e economicamente mais sustentáveis.

Contribuição para formulação de políticas públicas

As conclusões do estudo subsidiaram políticas públicas voltadas à sustentabilidade dos sistemas agropecuários, a exemplo da definição da estratégia global do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+), a ser executado de 2020 a 2030. Destacam, ainda, a necessidade de estimular iniciativas de inovação que considerem múltiplos contextos simultaneamente.

Inovar em sistemas agrícolas envolve uma pluralidade de atores em interação. “Nosso estudo reforça que a mobilização dos agricultores como intermediadores do conhecimento é vital para a inovação em formas sustentáveis de agricultura. No contexto de sistemas agrícolas integrados, diferentes atores podem desempenhar o papel de agentes de inovação e adaptar as tecnologias existentes para diferentes contextos. Quanto maior e mais ampla for a implementação de práticas inovadoras, maior será a sustentabilidade econômica, ambiental e social”, conclui Raíssa.

Fonte: Embrapa

Fungos e bactérias no controle biológico de pragas e doenças do arroz

Os pesquisadores da Embrapa e instituições parceiras identificaram inoculantes adequados no combate a doenças e a insetos-praga no arrozal. A pesquisa com esses microrganismos faz toda a diferença para uma produção saudável da lavoura, sem causar danos ao vegetal.  Participa do programa o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Adriano Nascente.

Fonte: Embrapa

Novas cultivares de soja são apresentadas em Dia de Campo da Agrobrasília

Participantes da Competição de Cultivares de Soja da Agrobrasília 2023, as variedades BRS 7981IPRO, BRS 7482RR e BRS 7080IPRO foram apresentadas pela Embrapa Cerrados em Dia de Campo realizado no PAD-DF, no Distrito Federal, no último dia 17. Promovido pela Cooperativa da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), o evento reuniu cerca de 530 produtores, técnicos e estudantes, que conheceram 68 cultivares de 16 empresas plantadas em uma área de 15 ha, além de produtos como insumos biológicos, fertilizantes foliares e adubos.

“A competição de cultivares da Agrobrasília é uma oportunidade de levarmos o trabalho da Embrapa em genética de soja para a visão dos agricultores da região, que vêm conhecer os nossos materiais pela primeira vez e compará-los a outras variedades disponíveis no mercado. Aqui estão os melhores obtentores de soja do Brasil e que atendem ao Bioma Cerrado”, disse Sebastião Pedro, chefe geral da Embrapa Cerrados, unidade de pesquisa responsável pelo desenvolvimento do programa de melhoramento genético de soja da Embrapa para o Centro-Norte do País.

“É também uma oportunidade, em condições iguais às de outros obtentores, de medir o potencial produtivo das nossas variedades, apresentar as características benéficas de adaptação, de estabilidade, de resistência a fatores bióticos como pragas e doenças, e abióticos, como o estresse hídrico ou o excesso de chuva”, completou.

Sebastião Pedro lembrou que o Brasil expandiu a área de cultivo de soja em 2023, e a expectativa é de safra recorde, apesar da seca no Rio Grande do Sul. Ele estima que a região central do Brasil deverá ter uma safra recorde de soja não apenas em volume, mas também em produtividade. “Mas o desafio não é só produzir muito, mas produzir muito com sustentabilidade”, afirmou, destacando que as três cultivares apresentadas pela Embrapa Cerrados foram desenvolvidas para garantir produtividade e sustentabilidade ao negócio dos produtores.

Para o presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner, a competição de cultivares, que já está na 13ª edição, já se tornou tradicional na região, e representa uma vitrine dos mais novos materiais disponíveis no mercado. “Os produtores utilizam o Dia de Campo como referência do que vão plantar no próximo ano. Eles podem comparar um material com o outro, entender o ciclo dos materiais e obter informações sobre as características e resistências. Assim, o evento tem um resultado prático importante para o produtor”, disse.

Diferentes opções para o produtor

Os diferenciais das três cultivares da Embrapa foram apresentados por André Ferreira, pesquisador da Embrapa Cerrados e coordenador do programa de melhoramento genético de soja da Embrapa para o Centro-Norte do Brasil. As variedades foram desenvolvidas em parceria com a Fundação Cerrados e a Fundação Bahia.

Presente com Ferreira nas apresentações, Ilson Alves, diretor técnico da Fundação Cerrados, explicou que a entidade é composta por diversas empresas sementeiras, algumas delas sediadas no DF e em municípios vizinhos, que ajudam a financiar as pesquisas: “São produtores de sementes de soja licenciados para produzir e comercializar as cultivares desenvolvidas no convênio com a Embrapa”.

Ferreira lembrou que os cruzamentos de plantas são realizados pela Embrapa a partir dos problemas apontados pelos produtores e considerando possíveis mudanças de cenário, vislumbrando o lançamento de cultivares num período de sete a 10 anos. “A parceria com as fundações e os produtores é uma via de mão dupla, e isso é fundamental. Estamos junto de vocês para planejar materiais que vão entregar produtividade e sustentabilidade ao produtor. É um melhoramento participativo”, ressaltou.

O pesquisador lembrou que a história da soja na região passa pela história da Embrapa e a tropicalização da cultura no Brasil. “O ajuste das variedades para a região do Cerrado, que tem latitudes menores, foi feito por nós junto com outras instituições”, disse. No momento, o programa de melhoramento genético de soja da Empresa visa, além da produtividade, a diferenciais como a resistência a nematoides, pragas e doenças (inclusive as que ainda não foram identificadas no Brasil), bem como a tolerância ao déficit hídrico. Além de cultivares IPRO e RR, são desenvolvidas cultivares convencionais e com as tecnologias Xtend® e Intacta2 Xtend®.

Lançada em novembro de 2021, a cultivar BRS 7080IPRO é um material de ciclo superprecoce (cerca de 105 dias na região do DF), resistência ao nematoide de galhas (Meloidogyne javanica), além de viabilizar a safrinha de milho no Brasil Central e o cultivo de algodão em sistemas irrigados no Oeste baiano. No DF e região, a população indicada é de 360 mil plantas/ha. “Nos experimentos em faixas, chegamos a alcançar mais de 100 sc/ha, então é um material que tem alto teto produtivo”, apontou.

Também lançada há pouco mais de um ano, a BRS 7482RR é uma variedade precoce, com resistência ao herbicida glifosato e que permite a safrinha de milho no DF e região. Apresenta resistência aos nematoides de cisto (Heterodera glycine) raças 1 e 3. “É um material que também vai entregar alta produtividade, já foi plantado nesta região e em áreas do Oeste baiano, onde o ciclo fecha em 100 dias, e de Mato Grosso, que permitem a segunda safra com algodão”. A população indicada é de 320 mil plantas/ha.

Já a BRS 7981IPRO foi desenvolvida sob condições de estresse hídrico, tendo sido selecionada no Oeste da Bahia. Apresenta ciclo médio (cerca de 120 a 125 dias no DF e região e em torno de 115 dias no Oeste baiano e em Mato Grosso). Apresenta elevado potencial produtivo e pode ser cultivada no Brasil Central, na região do MATOPIBA, no Tocantins e em Mato Grosso, estado onde é uma opção para o produtor que pretende plantar safrinha de milho.

Ferreira explicou que, apesar de não trazer resistência a nematoides como as outras duas cultivares, a BRS 7981IPRO apresenta boa sanidade foliar e tem como grande diferencial a rusticidade, com raízes que se aprofundam no solo. “É um material que suporta veranicos acima de 15 dias com certa tranquilidade, pois vai entregar boas produtividades. No Oeste baiano, em regiões de solos mais arenosos, alcançou 80 sc/ha em condição de sequeiro”, apontou.

A BRS 7981IPRO também pode ser utilizada em sistemas de integração com outras culturas, como o sistema soja-cana, tecnologia que em breve será lançada pela Embrapa. A cultivar deve ser lançada ainda este ano.

Os interessados em adquirir sementes dessas cultivares devem entrar em contato com as fundações parceiras da Embrapa:

Fundação Cerrados: (61) 3387-4175

Fundação Bahia: (77) 99822-8593

Fonte: Embrapa

Monitoramento da cochonilha em goiabeiras

A cochonilha Capulinia linarosae teve sua primeira ocorrência registrada no Brasil, por pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental, que a identificaram em propriedade rural no estado do Amazonas. Diante da ocorrência no Brasil, ainda que restrita, é importante atuar no monitoramento e prevenção para evitar prejuízos aos produtores e informar quais medidas de controle para esta praga.

Fonte: Embrapa

Brasil deve voltar a bater a marca de três milhões de toneladas de algodão

Mesmo tendo sido plantada num momento em que os custos de produção estavam nos patamares mais altos da história, os produtores brasileiros de algodão mantiveram a área e devem voltar a ultrapassar três milhões de toneladas da fibra, na safra 2022/2023. Em 20 anos, a marca foi atingida apenas uma vez, no ciclo 2019/2020. Na safra em curso, as lavouras brasileiras de algodão ocuparam 1,65 milhão de hectares, e a expectativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) é de que a produtividade fique em torno de 1.827 quilos por hectare. Os números foram divulgados ontem, 01 de março, na 70ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília.

Embora otimistas em relação aos números apresentados por todos os setores que participam da Câmara, os cotonicultores ressaltaram que ainda é muito cedo para contar a estimativa como certa, e o clima será definitivo para a confirmação. Apenas recentemente o estado de Mato Grosso, maior produtor nacional de algodão, concluiu o plantio da safra, quase no limite da janela permitida, por causa do atraso na colheita da soja. As lavouras mato-grossenses somam 1,18 milhão de hectares. Na Bahia, segundo maior produtor brasileiro, a área plantada ficou em 312 mil hectares, um incremento de 1,8% em relação ao ano agrícola de 2021/2022, e até o momento, as lavouras se desenvolvem bem.

“Nós estamos na metade do ciclo do algodão e precisamos, ainda, de muita chuva até o final. Dependemos da produtividade para compensar uma safra plantada com custos muito altos, e ter uma rentabilidade satisfatória. A causa dos custos altos foi, principalmente, a elevação dos preços dos fertilizantes, que chegaram a ser até quatro vezes mais caros do que vínhamos pagando. Sem esse insumo, não se forma lavoura”, explicou o presidente da câmara e ex-presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, que, na ocasião, entregou o comando do foro da cadeia produtiva do algodão ao novo presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Segundo Busato, que assumiu a vice-presidência do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), os preços dos combustíveis já estão se normalizando, e devem reduzir a pressão sobre o cotonicultor na safra seguinte.

Recado

Para Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, o produtor brasileiro de algodão deu um importante recado para o mercado. “Não apenas mantivemos nossa área, quando a situação se tornou desfavorável, como até tivemos um pequeno incremento. Temos uma estrutura que é específica para o algodão e não podemos deixá-la ociosa. Nós acreditamos na cotonicultura, temos compromisso com o mercado, e, talvez antes mesmo do que esperávamos, vamos ser o primeiro exportador do produto no ranking mundial. O mundo pode contar com nosso algodão, que, além de escala, tem sustentabilidade e rastreabilidade”, afirmou Schenkel.

Sustentabilidade e rastreabilidade, por sinal, foram o tema da apresentação da diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, que mostrou a evolução destes, que são dois dos quatro compromissos fundamentais da Abrapa, junto com a qualidade e a promoção. A união do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) com o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) resultou no SouABR. Pela primeira, em todo o mundo, tornou-se possível o rastreamento de toda a cadeia produtiva de uma peça de vestuário, desde a semente até o guarda-roupa. A inovação foi encampada, primeiro, pelas varejistas Reserva e Renner, e, agora está aberta às marcas interessadas e elegíveis a participar.

Exportações

Se na primeira vez que o Brasil colheu mais de três milhões de toneladas de algodão a logística para fazer o produto chegar ao mercado, sobretudo externo, era uma preocupação proporcional ao tamanho da safra, desta vez, exportadores e produtores contam com a experiência, como referência positiva. A expectativa da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) é de embarcar, aproximadamente, 1,71 milhão de toneladas, em 2022/2023. Representando o setor na 70ª reunião da Câmara, Henrique Snitcovski argumenta que o Brasil já foi capaz de embarcar volumes representativos, “não só em um único mês, mas em um período mais longo, o que traz segurança para o mercado internacional, quando eles precisam se programar com antecipação para as suas misturas, nas fábricas”. Snitcovski credita ao trabalho conjunto do setor produtivo, o sucesso nos embarques com a pluma, nos últimos anos.

“Fizemos uma força-tarefa para superar os gargalos relacionados à infraestrutura e trazer mais previsibilidade para a organização do fluxo de exportação, e, principalmente, para promover o algodão no mercado internacional, levando mais informações, transparência e credibilidade, assim como assegurando o fornecimento do produto brasileiro durante 12 meses, com regularidade”, ele acrescentou que este esforço é contínuo.

Têxteis e vestuário

Também membro da câmara, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) apresentou um panorama do setor. Segundo o presidente da entidade, Fernando Pimentel, o setor de têxteis estima um crescimento de 2,3% para este ano. “Trata-se ainda de um primeiro levantamento, que pode mudar”, advertiu Pimentel. O elo da indústria têxtil foi o que mais sofreu, no ano passado, com o impacto do aumento dos custos de produção. Segundo a Abit, o consumo do varejo no Brasil “ainda não deslanchou”, em função de incertezas.

O presidente da associação ressaltou as perspectivas para o consumo de fibras no mundo, com destaque para os chamados tecidos tecnológicos, assim como para a valorização de conceitos, como economia circular e sustentabilidade, que representam oportunidade para o algodão brasileiro. Segundo Pimentel, o desejo da indústria nacional é que o país possa exportar mais produtos manufaturados e menos matéria-prima. “Deixaríamos de receber dois dólares por quilo de algodão, para receber 20 dólares por quilo de algodão manufaturado”, ponderou.

Fonte: Abrapa

Monitoramento das lavouras

Algodão – 100% semeado

Em MT, a semeadura foi finalizada. O clima tem favorecido as lavouras, que apresentam bom desenvolvimento vegetativo. Na BA, a semeadura foi finalizada e as áreas estão em boas condições de desenvolvimento. Em MS, as lavouras estão avançando para o florescimento, e o manejo do bicudo ocorre mais intensamente. No MA, as lavouras de primeira safra da região Sul já estão em florescimento. Em GO, no Oeste e Leste, as lavouras estão com bom desenvolvimento vegetativo. No Sudoeste, grande parte das lavouras está em floração. Em MG, a semeadura está finalizada. Em SP, as condições das lavouras estão boas no Sudoeste e Oeste. As áreas de sequeiro do Noroeste estão em fase de floração, ao mesmo tempo em que ocorre o manejo do bicudo.

Arroz – 4,4% colhido

No RS, as lavouras semeadas precocemente começaram a ser colhidas, principalmente na região da Fronteira Oeste, onde a estiagem foi mais severa, impactando nas produtividades observadas. Observou-se temperaturas inferiores a 10ºC nas principais regiões produtoras, o que pode prejudicar a fase de florescimento. Em SC, a colheita está em andamento e mantém-se a boa qualidade dos grãos.

As lavouras se apresentam 95% em boas condições. No MA, a colheita das lavouras de arroz irrigado foi concluída, e o plantio do arroz de sequeiro foi finalizado. No TO, as lavouras estão em boas condições de desenvolvimento, estando a maior parte das áreas nas fases de enchimento de grãos e maturação. Em MT, a maioria das lavouras está no estágio vegetativo com áreas em floração e algumas já em maturação. Em GO, a colheita evolui bem, principalmente na região Norte. 

Milho (1ª safra) – 16,7% colhido

Em MG, a colheita evolui lentamente nas áreas irrigadas e no Sul do estado. No RS, as precipitações ocorridas, associadas às baixas temperaturas, atrasaram a secagem natural das lavouras e atrasam a colheita. Na BA, as lavouras do Extremo-Oeste apresentam ótima qualidade. Já no extremo Norte e Sul, as lavouras semeadas após a segunda quinzena de dezembro foram afetadas pelas baixas precipitações do mês de fevereiro.

No PI, as lavouras mantém-se em boas condições.

No PR, o alto volume de chuvas registrado freou o ritmo da colheita, mas favoreceu as áreas em estágio reprodutivo. Em SC, a colheita continua apresentando grandes variações na produtividade. Nas lavouras em enchimento de grãos, houve aumento significativo na população de cigarrinha. Em SP, a colheita continua atrasada devido às condições climáticas, porém há expectativa de boas produtividades em todo o estado. No MA, as lavouras apresentam boas condições, estando desde o estágio de emergência, até enchimento de grãos. Em GO, a maioria das lavouras se encontra em enchimento de grãos e está sendo favorecida pelos bons volumes de chuva durante o ciclo. No PA, as lavouras apresentam boas condições.

Milho (2ª safra) – 48,7% semeado

Em MT, 76% da área prevista foi semeada dentro da janela ideal. As lavouras apresentam bom desenvolvimento inicial. No PR, o plantio apresenta lenta evolução devido às precipitações frequentes, que atrasam a colheita da soja e dificultam a operação das máquinas.

Em MS, as chuvas frequentes continuam a prejudicar a semeadura, sendo que apenas 60% da área colhida de soja foi semeada com a gramínea. Em GO, a semeadura acompanha a colheita da soja, com expectativa de diminuição de área devido à redução do período ideal de plantio. Em MG, a evolução do plantio (24%) está em ritmo semelhante ao da safra passada, com as precipitações favorecendo as lavouras. No TO, há indicativos de redução da área devido às precipitações frequentes, que dificultam os trabalhos de campo, e à proximidade do término do calendário ideal de semeadura. No PA, a semeadura aproxima-se da conclusão no Sudoeste do estado, e na região Sul, a área semeada ultrapassa os 50% previstos. As lavouras estão majoritariamente em boas condições.

Soja – 34,0% colhida

Em MT, apesar das frequentes precipitações, a colheita apresenta boa evolução, mas atrasada em relação à safra passada. Não há registro de perdas significativas na qualidade dos grãos. No RS, o retorno das precipitações favoreceu lavouras no Noroeste, mas não proporcionou recuperação geral nas plantações e, em muitas regiões, as perdas estão consolidadas.

No PR, o clima úmido continua atrasando a colheita e favorecendo a incidência de doenças de final de ciclo. A qualidade dos grãos ainda é considerada satisfatória. Em GO, a colheita acelera em todas as regiões, com boa qualidade dos grãos e produtividades dentro do esperado.

Em MS, as precipitações continuam prejudicando a evolução da colheita e afetando a qualidade dos grãos em algumas lavouras. Em MG, a colheita continua atrasada, mas as produtividades alcançadas têm animado os produtores. Na BA, as lavouras apresentam boas condições fisiológicas e a colheita avança nas áreas irrigadas.

Em SP, apesar das boas produtividades registradas, o tempo úmido e frio aumentou a incidência de doenças foliares e o percentual de grãos ardidos. No TO, as chuvas frequentes atrasaram a colheita. No MA, as chuvas favoreceram as lavouras do Centro e Oeste do estado, que estavam sob estresse hídrico. No PA, a colheita está perto da conclusão no Sudoeste do estado e avança nas demais regiões.

MERCADO

Conjuntura internacional e exportação (Cepea)

Soja

Preços na Bolsa de Valores de Chicago (CBOT) fecham com a média semanal em alta de 0,24%.

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima safra recorde para os EUA, e preços em Chicago têm forte queda.

A semana iniciou com altas na Bolsa de Valores de Chicago, ainda sob o suporte dos problemas climáticos na Argentina. Por outro lado, a estimativa de safra recorde no Brasil e uma demanda retraída da China seguram maiores altas.

Além disto, na divulgação do Outlook 2023, o Usda estimou que área de soja nos Estados Unidos para a safra 2023/24 deve ser a mesma que a safra 2022/23. Mas eleva a produtividade e a produção americana, dando peso negativo aos preços internacionais.

Cabe salientar que nesse mesmo período de 2022, a quebra de safra no Sul do Brasil já estava contabilizada, e além disso, o início da guerra entre China e Ucrânia elevou os preços internacionais da época. Por este motivo, os preços internacionais atuais, mesmo que em queda, estão bastante valorizados e com tendência de baixa.

Milho

Com relação às exportações, o mercado brasileiro tende a permanecer como um importante fornecedor mundial de milho, considerando a manutenção do conflito na Ucrânia e a boa produtividade da safra brasileira 2022/2023. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou 1,68 milhão de toneladas de milho nos 13 primeiros dias úteis de fevereiro.

Arroz

Com a evolução da colheita de arroz no país e o menor ritmo nas exportações ao longo de fevereiro tem resultado em viés de baixa nas cotações do grão. Atualmente, a Conab indica que 4,4% das áreas plantadas da cultura foram colhidas. Ademais, destaca-se que, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até a terceira semana de fevereiro, as exportações de arroz em casca alcançaram cerca de 25,6 mil toneladas. 

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

Soja

A colheita de soja no Brasil segue em ritmo lento, devido ao elevado volume de chuva em importantes regiões produtoras. Colaboradores consultados pelo Cepea indicam que algumas áreas de soja já foram dessecadas há dias e ainda não puderam ser colhidas, diante das frequentes chuvas. Esse cenário começa a preocupar o sojicultor nacional quanto à possibilidade de haver grão de soja avariado e ardido, o que pode, inclusive, impactar na produção de derivados, sobretudo de óleo. O Brasil colheu apenas 23% das 152,88 milhões de toneladas previstas para a temporada 2022/23 até o dia 18, abaixo dos 33% colhidos em igual período do ano passado, de acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Já na Argentina, a baixa umidade do solo e as altas temperaturas seguem prejudicando as lavouras. Diante disso, a Bolsa de Cereales reajustou negativamente mais uma vez as estimativas de produção de soja no país vizinho, estimada agora em 33,5 milhões de toneladas, 11,8% inferior à previsão anterior e expressivos 22,6% menos que o volume produzido na safra passada.

Milho

O volume de chuva segue elevado na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse cenário vem atrasando a colheita de milho da safra verão e, consequentemente, a semeadura da segunda safra, especialmente no Centro-Oeste. Ressalta-se que a semeadura concluída fora da janela considerada ideal aumenta as preocupações com as adversidades climáticas, como geadas e secas no segundo semestre. Quanto às negociações, com vendedores atentos ao campo e compradores afastados do spot nacional, a liquidez está baixa, e os preços, praticamente estáveis.

Algodão

Apesar da entressafra, os preços do algodão em pluma atravessaram mais um mês com poucas oscilações. No geral, segundo pesquisadores do Cepea, as cotações internas têm sido influenciadas por pequenas variações dos valores externos e do dólar. No spot nacional, a intensa “queda de braço” entre os agentes quanto ao preço e à qualidade dos lotes disponibilizados reforça a relativa estabilidade no preço da pluma. Empresas, por sua vez, estão cautelosas nas aquisições, diante do fraco desempenho das vendas dos manufaturados. Já os compradores ativos indicam ter dificuldades em encontrar a pluma dentro das características desejadas, enquanto produtores se atentam ao campo – ressalta-se que o excesso de chuvas em algumas regiões atrasou a colheita da soja e, consequentemente, a semeadura do algodão segunda safra, contexto que afastou muitos cotonicultores do spot.

Arroz

Os preços do arroz em casca estiveram em queda em praticamente todo o mês de fevereiro no Rio Grande do Sul. Os valores acompanharam as baixas observadas nos elos superiores da cadeia produtiva (arroz beneficiado e varejo), ainda que menos intensas. Segundo o Cepea, esse movimento baixista já era esperado, devido ao avanço da colheita e ao fato de que produtores têm realizado negociações para pagamento das despesas de curto prazo. A movimentação dos negócios vem ocorrendo apenas quando os produtores têm necessidade de caixa no curto prazo, apesar do andamento da colheita. As indústrias, por sua vez, seguem recebendo alguns contratos a termo efetivados anteriormente e apostam em cotações menores com o avanço das atividades no campo.

Trigo

O ritmo de negócios envolvendo o trigo permaneceu lento no período após o carnaval – vale lembrar que a lentidão tem sido observada desde o início deste ano. De acordo com informações do Cepea, alguns agentes de moinhos sinalizam estar abastecidos, enquanto outros relatam que a demanda atual por derivados está baixa, o que limita o interesse em negociar a matéria-prima. Do lado vendedor, muitos estão disponibilizando novos lotes do spot nacional, devido à necessidade de liberar espaço para armazenagem da safra verão. Diante disso, a oferta está se sobressaindo, cenário que tem resultado em queda nos preços do trigo em grão em parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. 

Açúcar

As negociações de açúcar cristal branco se mantiveram em ritmo mais lento no mercado spot do estado de São Paulo após o recesso de carnaval, segundo informações do Cepea. Quanto aos preços, entre 17 e 24 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ avançou 1%, encerrando a semana passada a R$ 133,27/saca de 50 kg. Já a média de 22 a 24 de fevereiro, por sua vez, foi de R$ 132,38/saca de 50 kg, queda de 0,67% em relação à do período anterior.

Boi

Com a recente suspensão dos envios de carne bovina à China, devido a um protocolo estabelecido entre o Brasil e o país asiático em casos de identificação de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) – mais conhecida como “mal da vaca louca” – no rebanho nacional, o ritmo de negócios se enfraqueceu no mercado interno. Consequentemente, os preços da arroba recuaram nos últimos dias. O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (mercado paulista) fechou fevereiro a R$ 267,95, com expressiva queda de 7,2% no acumulado do mês.

CLIMA

Previsão de chuva

Entre os dias 27 de fevereiro e 6 de março de 2023, o modelo numérico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê maiores volumes de chuva (tons em vermelho e rosa na figura 1) em áreas pontuais das regiões Norte e Nordeste, e entre os estados de Santa Catarina e Paraná, causados principalmente devido ao calor e umidade.

Região Nordeste

Em Roraima e norte de Minas Gerais e do Espírito Santo (tons em branco e azul), o tempo seco prenomina na maioria dos dias.

Região Norte

Podem ocorrer volumes de chuva maiores que 80 mm em áreas centrais do Amazonas, Pará e Acre. Já em Roraima haverá predomínio de tempo seco em praticamente toda a semana.

Região Nordeste

O tempo seco predomina ao longo da semana em grande parte da porção leste. No entanto, para o Maranhão são previstos volumes de chuva maiores que 80 mm em áreas do centro e norte do Piauí. Já em áreas do extremo oeste da Bahia e extremo norte do Ceará, os volumes de chuva poderão ser mais baixos, não ultrapassando 50 mm.

Centro-Oeste

A previsão é de volumes de chuva, que podem ultrapassar os 50 mm em áreas do norte de Mato Grosso, centro-sul de Mato Grosso do Sul e áreas centrais de Goiás. Já no leste de Goiás, noroeste de Mato Grosso do Sul e extremo sul de Mato Grosso, os acumulados de chuva não devem ultrapassar os 20 mm.

Região Sudeste

Os maiores volumes de chuva deverão ser registrados em áreas do sul e Zona da Mata mineira e entre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, além de áreas do oeste de São Paulo, com volumes que podem ultrapassar os 50 mm. No Triângulo Mineiro e grande parte de São Paulo, os totais de chuva devem ficar entre 20 e 40 mm, enquanto no centro e norte de Minas Gerais e no Espírito Santo haverá predomínio de tempo seco na maior parte da semana.

Região Sul

Algumas áreas de instabilidade podem provocar grandes acumulados de chuva, ultrapassando 80 mm na maior parte do Paraná e no leste de Santa Catarina, além de áreas pontuais do norte do Rio Grande do Sul. No extremo sul gaúcho, não há previsão de chuvas em grande parte da semana, enquanto nas demais áreas, podem ocorrer pancadas de chuva com volumes entre 20 e 50 mm.

Figura 1. Previsão de chuva para a 1ª semana (27/02 e 06/03/2023). Fonte: INMET.

Entre os dias 7 e 14 de março de 2023, a previsão do Inmet também indica acumulados de chuva, maiores que 50 mm, chegando a valores maiores que 100 mm em áreas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste, além de áreas do MATOPIBA. Já em grande parte de Roraima, Região Sul e costa leste do Nordeste são previstos baixos acumulados, inferiores a 30 mm. Veja figura 2.

Região Norte

São previstos volumes de chuva maiores que 50 mm em praticamente toda a região, com exceção de Roraima e noroeste do Amazonas, onde os totais de chuva serão menores que 40 mm.

Região Nordeste

Os maiores volumes de chuva ficarão concentrados em áreas do Maranhão, Piauí, oeste da Bahia e extremo norte do Ceará, e podem ultrapassar os 50 mm. Nas demais áreas da região, os totais de chuva serão menores que 30 mm.

Centro-Oeste

Há previsão de muita chuva maiores que 70 mm no Mato Grosso e Goiás, enquanto em áreas do Mato Grosso do Sul, os volumes de chuva não devem ultrapassar 60 mm.

Região Sudeste

Os maiores acumulados de chuva podem ocorrer em grande parte de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com valores superiores a 80 mm. No entanto, em São Paulo e no Espírito Santo, os volumes de chuva não devem ultrapassar 50 mm.

Região Sul

São previstos baixos volumes de chuva, entre 10 e 30 mm em grande parte da região.

Figura 2. Previsão de chuva para 2ª semana (entre os dias 7 e 14 de março de 2023). Fonte: GFS.

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