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GERAIS
Pesquisadoras da Embrapa estão entre as mulheres mais poderosas do agro
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Rural, no dia 15 de outubro, a Forbes Brasil publicou a primeira Lista com as 100 Mulheres Poderosas do Agro.
Sete delas são pesquisadoras da Embrapa:
– Elizabeth Fernandes (Embrapa Gado de Leite);
– Fabiana Villa Alves (Embrapa Gado de Corte);
– Henriette Azeredo (Embrapa Agroindústria Tropical);
Morsyleide Rosa (Embrapa Agroindústria Tropical),;
-Lourdes Brefin (Embrapa Solos);
– Maria Fatima Grossi de Sá (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia);
– Mariângela Hungria (Embrapa Soja).
Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, o Dia Internacional da Mulher Rural procura elevar a consciência mundial sobre a importância da figura feminina como protagonista nas mudanças econômicas, sociais, ambientais e políticas.
A relação da Forbes foi elaborada por meio de pesquisas de campo, entrevistas com lideranças e participações dessas personalidades em reportagens especiais. Foram selecionadas mulheres que se destacam na produção de alimentos de origem vegetal e animal, na academia, na pesquisa, nas empresas, em foodtechs, em consultorias, em instituições financeiras, na política, nas entidades e nos grupos de classe e nas redes sociais.
Programa Nacional de Crescimento Verde
O Programa Nacional de Crescimento Verde foi lançado nesta segunda-feira (25). O programa é coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e da Economia.
O Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, chamado de ABC+, foi apresentado pela ministra como uma das mais ambiciosas políticas públicas agropecuárias no mundo.
Até 2030, a meta do Plano é reduzir a emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário com a adoção de tecnologias de produção sustentável.
No evento também foi destacada a criação da Cédula de Produtor Rural Verde, a CPR Verde, que irá incentivar o produtor rural a produzir preservando e recebendo pagamento por serviços ambientais.
Objetivos
O Programa Nacional de Crescimento Verde tem como principais objetivos aliar redução das emissões de carbono, conservação de florestas e uso racional de recursos naturais com geração de emprego verde e crescimento econômico, melhorando assim a condição de vida da população brasileira. O Programa será guiado por incentivos econômicos, transformação institucional e critérios de priorização de políticas públicas e projetos e ações do setor privado.
Os incentivos econômicos terão como foco a promoção do desenvolvimento de instrumentos de mercado. No âmbito da transformação institucional, o propósito é fazer com que ações do governo federal potencializem projetos verdes. Já os critérios de priorização visam dar destaque às iniciativas verdes.
Atualmente, o governo federal conta com linhas de crédito que, somadas, chegam a R$ 400 bilhões e contemplam projetos verdes em áreas como: conservação e restauração florestal, saneamento, gestão de resíduos, ecoturismo, agricultura de baixa emissão, energia renovável, mobilidade urbana, transporte e logística, tecnologia da informação e comunicação e infraestrutura verde. Esses recursos impulsionarão a economia, gerando empregos e contribuindo para a consolidação do Brasil como a maior economia verde do mundo.
Fonte: Mapa
Câmara dos Deputados debate ações e estratégias para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26)
O Plenário da Câmara dos Deputados se reuniu ontem, dia 26, em comissão geral para debater ações e estratégias para o governo brasileiro apresentar na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), que ocorrerá na cidade de Glasgow, na Escócia, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro.
Na oportunidade, os 196 países signatários do Acordo de Paris negociarão metas e estratégias para redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), responsáveis pelo aquecimento global e as alterações no clima.
A implementação do Acordo tem como foco estabilizar a temperatura média global no patamar de 2°C, preferencialmente 1,5°C, comparado com o período pré-industrial, a partir das contribuições para redução de emissões propostas pelos países. São as contribuições nacionalmente determinadas (NDC, na sigla em inglês), que englobam os setores de energia, transporte, florestas e agricultura. A transformação de sessão plenária em comissão geral, para discutir o tema, foi proposta pelo deputado Sidney Leite (PSD-AM).
Convidados para a audiência, representantes de instituições de pesquisa, setores produtivos e organizações da sociedade civil ressaltaram a necessidade do Brasil comprometer-se com o desmatamento ilegal zero e propor metas mais ambiciosas de redução das emissões. A discussão em torno da regulamentação do mercado de carbono, previsto no Artigo 6º do Acordo de Paris, e do projeto de lei sobre o assunto, que tramita na Câmara, também foi levantada pelos participantes.
O último relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em agosto, mostrou que a temperatura média global já atingiu 1,1ºC. Sobre os continentes, o aquecimento é ainda maior, cerca de 1,6ºC ante quase 0,9ºC nos oceanos. O relatório também destaca a maior frequência de ocorrência de eventos extremos.
“Nas regiões tropicais, o impacto também é significativamente maior, com o aumento na frequência de altas temperaturas, chuvas intensas e tempestades, secas, ciclones, enfim, diversos fatores que impactam diretamente nossa agricultura”, explica o pesquisador. Segundo ele, se os países não aumentarem suas metas de redução, o planeta deverá atingir um índice de aumento da temperatura próximo a 3ºC no final do século, de acordo com IPCC. “Isso traz uma grande pressão sobre a agricultura brasileira”.
A meta divulgada pelo governo federal é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37%, até 2025, 43% até 2030, e atingir a neutralidade até 2050.
Fonte: Embrapa
Selos Brasileiros de Indicação Geográfica brasileiros são unificados
Os mais de 120 mil produtores localizados nas regiões com registro de Indicação Geográfica poderão utilizar os Selos Brasileiros para uma identificação única de seus produtos em todo o território nacional a partir de novembro.
Os Selos Brasileiros de Indicação Geográfica foram lançados esta semana, conforme a Portaria nº 46, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsável pela emissão do registro de IGs.
A iniciativa visa fortalecer as 88 Indicações Geográficas registradas no país em torno da agregação de valor aos produtos e reconhecimento pelo mercado consumidor, tornando-se mais um atrativo para se conhecer as regiões, tradições e culturas que permeiam o modo único de fazer desses produtos.
Produtos como queijos, café, vinhos, cachaças, frutas, mel, amêndoas, farinhas, peixes, rendas e couro produzidos em regiões específicas e registrados como IG poderão utilizar o selo em suas embalagens. Somente os produtos que já apresentam o registro do INPI de Indicação Geográfica poderão utilizar os Selos Brasileiros.
Registro de Indicação Geográfica
O registro de Indicação Geográfica (IG) é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how ou savoir-faire).
A Indicação Geográfica se constitui sob duas formas: a Indicação de Procedência e a Denominação de Origem.
A Indicação de Procedência é o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.
Já a Denominação de Origem é o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.
Fonte: Mapa
Conab: Produção de cana tem um recuo de 9,5%
De acordo com estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o 2º Levantamento da Safra 2021/22, a produção de cana no atual ciclo deve apresentar um recuo de 9,5%, em comparação com a safra anterior, resultado da queda de 4,3% na área cultivada e de 5,5% na produtividade dos canaviais. A produção no campo é limitada pela seca prolongada e pela ocorrência de geadas nos meses de junho e julho, que podem impactar também a safra de 2022/23.
Apesar da ampliação do mix de produção a favor do açúcar, em detrimento do etanol, a produção desta cultura na safra atual é limitada pela menor quantidade produzida no campo. Já a produção de etanol total (cana-de-açúcar e milho) deve apresentar um recuo de 10,8% em relação ao ciclo anterior, resultado da queda de 13,1% na produção de etanol de cana-de-açúcar. Estima-se um crescimento de 11,2% na produção de etanol proveniente de milho. A produção de etanol é limitada pelos problemas climáticos que prejudicaram a produção da cana-de-açúcar no campo.
A restrição da oferta interna do açúcar segue dando suporte ao aumento dos preços no mercado físico, com tendência de valorização no último trimestre de 2021 diante do cenário de queda da produção na safra 2021/22.
No mercado internacional, os preços do açúcar tendem a variações moderadas. O consumo mundial na safra 2021/22 deve atingir um recorde de 175 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 1,5% em relação ao ciclo anterior, influenciando na redução dos estoques globais, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O documento também mostra que houve tendência de alta dos preços dos combustíveis neste último trimestre de 2021, movimento que é acentuado no caso dos etanóis anidro e hidratado em razão das adversidades climáticas que limitaram a produção da matéria-prima no campo.
No acumulado dos primeiros seis meses da safra 2021/22 (abril a setembro), o Brasil exportou cerca de 14,6 milhões de toneladas de açúcar, o que corresponde a uma redução de 12,3% na comparação com igual período do ciclo anterior. Apesar do aumento dos preços internacionais na safra atual e da taxa de câmbio elevada no Brasil, a queda da produção interna restringe a disponibilidade de açúcar para exportação.
A exportação do etanol brasileiro no acumulado dos seis meses iniciais da safra 2021/22 atingiu um volume de 971,0 milhões de litros, o que representa um recuo de 33,6% na comparação com igual período da safra passada. A redução da produção na safra atual limita a disponibilidade de etanol para exportação. As importações também seguem limitadas na safra atual, desfavorecidas pela taxa de câmbio elevada no Brasil e tributação integral do etanol proveniente dos Estados Unidos desde o final de 2020. No acumulado de abril a setembro deste ano, o Brasil importou cerca de 81,4 milhões de litros de etanol, o que corresponde a uma redução de 68,7% em relação ao mesmo período do ciclo anterior.
Fonte: Conab
PRODUÇÃO
BRS Tainá: nova variedade de uva branca para o Semiárido
A BRS Tainá é a nova variedade de uva branca de mesa, lançada pela Embrapa, e indicada para cultivo no Vale do São Francisco, no Semiárido brasileiro.
A pesquisadora responsável pelo desenvolvimento da cultivar, Patrícia Coelho de Souza Leão, da Embrapa Semiárido, apresenta as principais características da uva, tanto no aspecto da produção quanto no da qualidade da fruta. Como exemplo, o sabor neutro e adocicado e a crocância da uva BRS Tainá.
Veja o áudio do Programa Prosa Rural, programa de rádio da Embrapa.
Fonte: Embrapa
Estratégias tecnológicas para mitigar falta de água em soja
Nas últimas três safras, somente o Rio Grande do Sul e o Paraná, segundo e terceiro maiores produtores brasileiros de soja, atrás apenas de Mato Grosso, deixaram de produzir mais de 15 milhões de toneladas de soja, o que resultou em prejuízo econômico da ordem de U$ 8 bilhões, considerando-se o valor de U$ 500,00 a tonelada, segundo levantamento feito pela Embrapa.
O que vem motivando a quebra na safra de soja no Sul do País é a deficiência de água para que as plantas se desenvolvam plenamente. “Percebemos que a soja pode até suportar temperaturas mais altas, mas, quando há restrição de água, o dano para planta é muitas vezes irreversível”, avalia o pesquisador da Embrapa Soja José Renato Bouças Farias.
Estratégias de mitigação
Para atenuar o impacto da seca, Farias cita, por exemplo, o ajuste fitotécnico das cultivares, por meio da adoção de variedades adaptadas para cada região, com diferentes ciclos e semeadas, de forma escalonada, para aumentar as chances de escape das lavouras em relação à incidência de veranicos na fase de enchimento de grãos.
O pesquisador também diz ser preciso ficar atento à definição de épocas de semeadura com menor risco de ocorrência de falta de água de acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático – Zarc (veja quadro abaixo) e o desenvolvimento de cultivares mais tolerantes à seca.
Fonte: Embrapa
A soja edamame pode ser uma nova opção de cultivo
O consumo de um alimento ainda pouco conhecido no Brasil, o edamame — grãos verdes servidos com sal, bem comuns no Japão e em países como Estados Unidos, Austrália e também no continente europeu.
A cultivar para essa finalidade produz grãos grandes, de sabor suave, que apresentam textura similar a outras leguminosas como grão-de-bico, ervilha verde e alguns tipos de feijões.
Conheça os detalhes desse cultivo no áudio do Prosa Rural, programa de rádio da Embrapa.
Quem fala sobre essa tecnologia são os pesquisadores Mercedes Panizzo, da Embrapa Trigo; Fenelon Neto, da Embrapa Agroindústria de Alimentos e Marcelo de Oliveira, da Embrapa Soja. O programa conta ainda com o depoimento da agricultora de São Paulo, Maria Alves da Silva, que relata como tem sido a experiência dela com o cultivo do edamame da Embrapa. Para saber mais detalhes sobre a soja edamame, é só ficar ligado no Prosa Rural, o programa de rádio da Embrapa!
Veja o áudio do Programa Prosa Rural.
Fonte: Embrapa
Cana-de-açúcar: Fixação Biológica de Nitrogênio reduz a incidência de doenças foliares
Estudo da Embrapa Meio Ambiente (SP) mostrou que o uso de inoculantes para Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) em cana-de-açúcar reduziu em até 16% a severidade das doenças foliares que acometem essa cultura.
Essa prática conservacionista já é usada com sucesso nas lavouras de soja no Brasil, abrangendo área superior a 33 milhões de hectares e gerando uma economia anual de cerca de US$ 8 bilhões de dólares, mas foi a primeira vez que teve sua eficiência comprovada com a cana-de-açúcar.
A pesquisa pode beneficiar o manejo integrado de doenças emergentes e abrir novos mercados para inoculantes no País. Para ler o trabalho completo, clique aqui.
FBN mostrou resultados superiores aos fertilizantes nitrogenados no controle das doenças foliares
Após a primeira e segunda socas (cortes da cana-de-açúcar), a severidade das doenças foliares foi maior quando o fertilizante nitrogenado aplicado foi nitrato de amônio. Durante a primeira soca, a média da severidade das doenças foi de 63% para nitrato de amônio e 49% para Fixação Biológica de Nitrogênio. Durante a segunda soca, as severidades médias das doenças foram 72% e 56% para nitrato de amônio e para nitrogênio biológico, respectivamente. O uso de inoculantes para Fixação Biológica de Nitrogênio reduziu a intensidade da doença em comparação com o amônio nitrato (14% e 16% para a primeira e segunda socas, respectivamente).
Fonte: Embrapa
Microrganismos atenuam efeito do estresse por temperatura nas plantas
Uma pesquisa conduzida pelo Centro de Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC), iniciativa da Embrapa e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), demonstrou que microrganismos podem reduzir a temperatura das plantas.
Os cientistas demonstraram que a presença de uma comunidade sintética desses pequenos seres vivos foi capaz de reduzir em até quatro graus a temperatura foliar de plantas de milho submetidas a altas temperaturas.
O estudo Modulando a resposta ao estresse hídrico do milho por uma comunidade bacteriana sintética foi publicado na quinta-feira (21/10) na revista Frontiers in Microbiology.
Por meio de uma sofisticada plataforma de coleta de dados em tempo real, os pesquisadores mostraram que os microrganismos ajudam a controlar o fluxo hídrico da planta e, portanto, a tolerância à seca. A descoberta abre caminhos para o desenvolvimento de novas biotecnologias agrícolas que podem garantir a segurança alimentar durante a transição para uma economia de baixo carbono.
Cada vez mais os cientistas têm descoberto que os fungos, as bactérias e as arqueas presentes no solo, raiz, caule e folha dos vegetais desempenham um papel fundamental no crescimento, produtividade e respostas das plantas em condições de variações ambientais, como seca e calor. O que ainda não se sabia é como essa interação ocorria e de que forma esses seres invisíveis afetavam as plantas.
Fonte: Embrapa
Programa de aceleração de startups da Embrapa tem nova edição
O TechStart Agro Digital, correalizado pela Embrapa Informática Agropecuária e a Venture Hub, deu início em outubro à sua terceira edição com 26 startups selecionadas para a fase de Warm Up.
O objetivo do programa é contribuir para a escalada de novas soluções digitais para o setor agropecuário e também possibilitar que investidores e empresas parceiras dentifiquem tecnologias com potencial para integrar seus negócios.
Durante o Warm Up, as startups participarão de sessões on-line sobre modelos de negócios e desenvolvimento tecnológico, ao longo de dez semanas. “Este é o início do processo de aceleração. Ao final desta etapa, conseguiremos conhecer mais as startups selecionadas, entender o momento, planejamento, desafios e oportunidades dos pontos de vista de negócios e de tecnologia e identificar como podemos ajudá-las a evoluir e crescer da melhor forma”, explica Pedro Pimentel, Co-founder & COO da Venture Hub. Até dezembro, será avaliado o estágio de cada proposta e serão escolhidas de 8 a 12 startups que passarão para a próxima etapa do programa.
Lançado em 2019, o TechStart Agro Digital oferece suporte tecnológico e de negócios às startups a partir de um processo estruturado, que conta com treinamentos e mentorias especializadas para desenvolvimento e validação de produtos, vendas e acesso ao mercado, além de oferecer oportunidades de conexão com instituições de pesquisa, corporações e investidores.
Em duas edições, graduou 17 startups, sendo que ao menos 8 delas receberam proposta de investimento durante a participação no programa.
Além de mais de 400 horas de mentorias técnicas, os participantes do programa contam com benefícios exclusivos, como o acesso gratuito às informações e modelos agropecuários gerados pela Embrapa disponíveis na Plataforma AgroAPI, durante o período de seis meses de aceleração.
A ferramenta contempla desde dados sobre cultivares e produtividade até zoneamentos agrícolas e dados genômicos, que são acessados por meio de APIs (interface de programação de aplicativos, na tradução do inglês) e podem ser úteis no desenvolvimento de soluções para planejamento, monitoramento e gestão da produção. Luciana Alvim Santos Romani, supervisora da área de Inovação da Embrapa Informática Agropecuária, explica que além dos benefícios de acessar a AgroAPI durante o programa, as startups podem tornar-se parceiras da Empresa. “Em conjunto com a Embrapa, elas têm a possibilidade de atuar no desenvolvimento de novas APIs, que futuramente são disponibilizadas na plataforma”, destaca.
O 3º batch do TechStart Agro Digital tem o apoio das empresas Airbus Defence and Space, Bayer e EY, da área de consultoria e auditoria, além da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp/Senar) e do Sebrae-SP.
Fonte: Embrapa
SUSTENTABILIDADE
PronaSolos lança novos mapas de estoque de carbono orgânico dos solos brasileiros
O PronaSolos (Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos no Brasil lançou nesta quarta-feira (27), os novos mapas de estoque de carbono orgânico dos solos do Brasil.
Na oportunidade, foram apresentados os diferenciais e avanços dos novos mapas de estoque de carbono orgânico dos solos brasileiros e os detalhes sobre como essas novidades poderão contribuir na formulação de novas estratégias e no direcionamento de políticas públicas de sustentabilidade.
Fonte: Mapa
33% do território brasileiro é composto de áreas de preservação localizadas nas propriedades rurais
As áreas dedicadas à preservação da vegetação nativa pelo mundo rural brasileiro somam 282,8 milhões de hectares e representam 33,2% do território brasileiro.
Os números vêm de um novo estudo feito pela Embrapa Territorial, com o geoprocessamento dos dados do Censo Agropecuário 2017 e do Sistema Nacional do Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), estes últimos atualizados até fevereiro de 2021. Os materiais e métodos utilizados no trabalho e o detalhamento de números e mapas em nível de município estão disponíveis aqui.
No entanto, muitos imóveis rurais ainda não se registraram no CAR. O novo estudo utilizou os dados georreferenciados do Censo Agropecuário 2017 como um complemento, para obter o volume de terras dedicadas à preservação nesses casos.
MERCADO
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
PRODUTO | COTAÇÃO |
Soja | O ritmo de negociações envolvendo a soja melhorou nos últimos dias, tanto no spot nacional quanto para entrega nas temporadas 2021/22 e 2022/23.
Esse aquecimento esteve atrelado ao aumento da demanda externa (especialmente da China) e às valorizações dos contratos na CME Group (Bolsa de Chicago) e do dólar frente ao Real. Diante disso, os preços da soja voltaram a subir no mercado nacional e praticamente recuperaram as perdas da primeira quinzena do mês. Entre 15 e 22 de outubro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná registraram expressivas altas de 3,6% e de 2,5%, com respectivos fechamentos a R$ 174,62/sc e a 170,58/sc de 60 kg. Ressalta-se que, até o dia 15 deste mês, os Indicadores acumulavam quedas de 4% e de 3%, e com as recentes altas, ambos passaram a apresentar pequena baixa de 0,55%. |
Algodão | Diante da disputa acirrada entre agentes para acordar o preço de negociação do algodão em pluma, poucos fechamentos têm sido realizados nos últimos dias.
Quanto aos preços, estão em queda, com vendedores mais flexíveis, de modo geral. Nessa terça-feira, 26, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, fechou a R$ 5,8944/lp, baixa de 0,97% frente à terça anterior, 19 – na parcial de outubro (até o dia 26), porém, ainda há elevação de 4,02%. Vale lembrar que o Indicador atingiu a casa dos R$ 6/libra-peso, recorde nominal da série histórica do Cepea, no dia 11 deste mês. |
Milho | As recentes desvalorizações do milho no mercado interno e as altas dos preços nos portos têm diminuído a diferença entre as cotações médias dessas regiões.
Nesta parcial de outubro (até o dia 22), os valores médios do cereal nos portos de Paranaguá (PR) e de Santos (SP) estão apenas 8,98 Reais/saca de 60 kg e 8,46 Reais/sc abaixo do Indicador ESALQ/BM&FBovespa, as menores diferenças registradas nesta segunda safra. No geral, consumidores seguem afastados do spot nacional, sinalizando ter estoques, sobretudo para curto prazo, enquanto vendedores estão mais flexíveis nos valores, apesar de evitarem negociar grandes volumes. Já nos portos, as cotações são sustentadas pela valorização do dólar frente ao Real e pelas altas nos preços externos. |
Etanol | Os etanóis anidro e hidratado seguem em valorização no mercado de São Paulo. Entre 18 e 22 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou a R$ 3,5495/litro, elevação de 3,51% na comparação com o período anterior.
Para o Indicador CEPEA/ESALQ do anidro, a média foi de a R$ 4,0652/litro, alta de 3,2% no mesmo comparativo. Pelo lado da demanda, distribuidoras participaram de forma mais ativa do mercado. Já do lado da oferta, chuvas em algumas localidades de São Paulo e do Centro-Sul forçaram algumas unidades a paralisarem as atividades de moagem, limitando a disponibilidade do biocombustível no spot. |
Açúcar | Os preços do açúcar cristal voltaram a operar abaixo dos R$ 150/saca de 50 kg, apesar da menor oferta no mercado spot do estado de São Paulo na atual temporada 2021/22.
De 18 a 25 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, ficou estável (+0,02%), a R$ 149,44/sc. A liquidez foi menor nos últimos dias, com poucos negócios envolvendo grandes volumes para entrega imediata. Compradores resistem a pagar preços maiores, ainda que cientes de que as usinas continuam priorizando a entrega dos contratos nos mercados internos e externos. |
Arroz | O volume de negociação do arroz continua baixo no Rio Grande do Sul, apesar do avanço da semeadura.
Compradores estão mais focados em vender o arroz em fardos do que nas aquisições do casca. Esses agentes afirmam que vão comprar novos lotes da matéria-prima apenas se houver necessidade imediata de reposição de estoques. Produtores, por sua vez, apresentam comportamentos distintos. Enquanto alguns estão totalmente retraídos, na expectativa da valorização do cereal nas próximas semanas, visto que o dólar segue em alta, outros reportam uma leve necessidade de caixa, especialmente devido à proximidade de novos vencimentos de financiamento. |
Boi | Dados do Cepea mostram que a atual relação de troca de arrobas de boi gordo por animais de reposição atingiu o momento mais desfavorável ao pecuarista recriador, considerando-se toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2000, no caso do bezerro.
Quando consideradas as médias mensais deflacionadas pelo IGP-DI (base setembro/21), o pecuarista de São Paulo precisa, na parcial de outubro (até o dia 26), de 10,17 arrobas de boi gordo para a compra de um animal de reposição no mercado sul-mato-grossense, sendo 8,4% a mais que no mês anterior, 16,8% acima do necessário em outubro de 2020, além de ser a maior quantidade já registrada pelo Cepea. Como comparação, a média da relação de troca do Cepea é de 7,69 arrobas de boi gordo paulista para um animal de reposição de Mato Grosso do Sul. Esse cenário está atrelado às recentes fortes quedas nos preços da arroba bovina, diante da continuidade da suspensão dos envios de carne à China e da entrada de animais de confinamento no spot nacional. Além disso, os valores dos animais de reposição seguem relativamente firmes em muitas praças acompanhadas pelo Cepea, reforçando a piora na relação de troca do recriador. |
CLIMA
Previsão de chuva
De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados ocorrerão na Região Norte, como as áreas das regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil em destaque.
REGIÃO | PREVISÃO DE CHUVA |
Sul | Não há previsão de chuva para o centrossul do Rio Grande do Sul. Para Santa Catarina e sul do Paraná são previstas chuvas abaixo de 20 mm. Já os maiores acumulados previstos se concentram no centro e norte do Paraná, na faixa do 50 aos 100 mm. |
Sudeste | São previstos volumes de chuva abaixo de 50 mm, exceto no sudoeste e leste de São Paulo, onde a chuva pode ultrapassar os 80 mm. |
Centro-Oeste | Os maiores acumulados de chuva se concentram em áreas ao leste do Mato Grosso do Sul, variando entre 50 e 100 mm, principalmente no noroeste do Mato Grosso e leste do Mato Grosso do Sul. |
Nordeste e MATOPIBA | A previsão indica acumulados de chuva abaixo de 10 mm. Porém, em áreas pontuais do Tocantins, oeste baiano e sul do Maranhão, os volumes de chuva podem alcançar os 50 mm. |
Norte | Os maiores acumulados de chuva concentram-se ao oeste do Amazonas com acumulados de 50 a 80 mm, podendo alcançar aproximadamente 150 mm em áreas pontuais na área central do estado e na Cabeça do Cachorro. |
Previsão de tempo entre os dias 26 de outubro a 10 de novembro.
Figura 1: Previsão de acumulado de chuva entre os dias 26 de outubro e 1 de novembro de 2021. Fonte: INMET