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GERAIS
Agronegócio atinge US$ 10,9 bilhões em exportações
A balança comercial do agronegócio registrou valor recorde no mês de agosto. O valor exportado foi de US$ 10,90 bilhões, cifra 26,7% superior aos US$ 8,60 bilhões exportados no mesmo mês de 2020.
O complexo soja atingiu divisas de US$ 4,02 bilhões, o que significou incremento de 53,6% em relação aos US$ 2,62 bilhões exportados em agosto de 2020. O aumento do volume exportado de soja em grãos e a forte elevação dos preços internacionais resultaram em US$ 3,14 bilhões de exportações em agosto de 2021 (+52,5%).
O setor de produtos florestais foi um dos setores que ultrapassou a cifra de US$ 1 bilhão em exportações no mês de agosto. O valor exportado chegou a US$ 1,25 bilhão (+40,5%), em virtude da forte elevação dos preços médios de exportação (+31,2%).
As vendas externas de carnes somaram US$ 2,09 bilhões (+40,5%), marca inédita para o mês de agosto desde o início da série histórica em 1997. Os preços médios de exportação das carnes subiram (+34,8%), assim como houve expansão no volume das vendas externas (+4,2%). O resultado está relacionado à oferta, demanda e custos da produção mundial, aponta o estudo da SCRI.
Fonte: Mapa
Valor da Produção Agropecuária (VBP) supera R$ 1,1 trilhão em 2021
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021, está estimado em R$ 1,106 trilhão, resultado 9,7% superior ao obtido em 2020.
O valor da produção das lavouras foi de R$ 749,9 bilhões e o da pecuária, R$ 356,5 bilhões. A lavouras tiveram um crescimento de 11,9% em valores reais, e a pecuária, 5,4%. Os produtos que mais impulsionaram o VBP foram o arroz (3,9%), cana-de-açúcar (4,3%), milho (6,8%), soja (28,5%) e trigo (38,6%).
A contribuição desses cinco produtos deve-se a bons resultados de produção e dos preços. Eles respondem por 81% do VBP das lavouras. Na pecuária, os que mais contribuíram para o aumento do VBP foram carne bovina (6,8%) e de frango (12,5%).
Os estados de Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, representam 63% do VBP de 2021.
Fonte: Mapa
Evento discute o uso de irradiação para ampliar a durabilidade dos alimentos
A Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica promoveu o “Seminário sobre irradiação de alimentos: tecnologia e inovação na mesa dos brasileiros”. O evento ocorreu nos dias 14 e 15 de setembro.
A irradiação é uma tecnologia amplamente estudada e pode ser utilizada para diversas finalidades, de forma isolada ou complementar a outros tratamentos, com fins tanto sanitários quanto tecnológicos. A irradiação promove a destruição de parasitas e patógenos, o aumento da vida de prateleira em alimentos – o que pode incrementar as exportações – além de contribuir de maneira significativa para a promoção da segurança alimentar pelo aumento da durabilidade dos produtos e consequente redução de perdas pós-processamento, aumentando, assim, a oferta de alimentos para os brasileiros.
O potencial do uso da irradiação na agricultura é infinito, extrapolando seus benefícios aos controles quarentenários e fitossanitários de pragas, o controle biológico de alguns insetos por meio da técnica do inseto estéril, assim como o tratamento de sementes para diversos fins.
Fonte: Mapa
Brasil e Uruguai debatem sobre a defesa sanitária vegetal
Os Ministros da Agricultura do Brasil e do Uruguai, conversaram sobre ações para fortalecer a cooperação na área de defesa sanitária e de vigilância sanitária na fronteira entre os dois países.
Os dois ministros acertaram a realização de um intercâmbio técnico bilateral semestral para acompanhamento de regulamentações sanitárias e fitossanitárias em ambos os países.
O Uruguai pediu apoio brasileiro para a erradicação da doença parasitária ocasionada pela mosca da bicheira (Cochliomyia hominivorax) em território uruguaio. Eles também conversaram sobre o comércio de produtos agropecuários entre os dois países, como erva-mate, açúcar e leite.
Fonte: Mapa
Viajantes estão proibidos e entrar no Brasil com produtos suínos
A medida tem como objetivo evitar a introdução do vírus da Peste Suína Africana (PSA) no país. A partir do dia 10/09, passou a ser proibida a entrada de produtos de origem suína de todos os países.
A medida temporária vale para quem chegar ao país por via aérea, marítima ou terrestre. Até o momento, a restrição se limitava para entrada de produtos de origem suína de países com casos de PSA registrados nos últimos três anos.
A Peste Suína Africana é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível. No Brasil, o último foco da doença foi registrado em 1981 e o país foi declarado livre da PSA em 5 de dezembro de 1984. Uma reintrodução do vírus no país afetaria a economia brasileira.
Fonte: Mapa
PRODUÇÃO
Produtividade do milho de segunda safra é menor que o esperado
Levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) indica que as adversidades climáticas (déficit hídrico e geadas), causaram redução importante da produtividade. Além disso, infestações de pragas, como a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) e de percevejos, acabaram acentuando a queda na produtividade em algumas áreas.
Esse cenário, surpreendeu parte dos agricultores, principalmente os do Sul do País, onde a ocorrência severa da praga era desconhecida.
Na região Sul, grande parte das lavouras tem apresentado produtividade média abaixo de 50 sacas por hectare. Dessa forma, muitos agricultores já acionaram os seguros rurais para tentar amortizar os prejuízos.
Fonte: Cepea
Produtores de soja com seguro rural ou Proagro necessitam seguir o calendário de semeadura e o Zoneamento de risco climático
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou dia 13 de setembro a Portaria nº 394, que estabelece os calendários de semeadura de soja para fins de atendimento ao Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja. A publicação revoga a Portaria nº 389, de 1º de setembro de 2021.
Os produtores rurais que contratam o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) devem respeitar tanto as datas de semeadura estabelecidos pela SDA, por estado, quanto do Zarc, por município, sempre cumprindo com a data mais restritiva.
Produtores que não contratam seguro e Proagro podem seguir apenas data de semeadura da Portaria SDA nº 394, de 2021, porém é recomendável a adoção também das datas do Zarc, para reduzir as chances de perdas por efeitos climáticos.
As janelas de plantio do Zarc da soja para safra 2021/2022 serão mantidas conforme as publicações realizadas em 12 de maio deste ano, mas o produtor deve estar atento a algumas informações.
Fonte: Mapa
Publicado o zoneamento agrícola de risco climático para o milho (1ª safra), consórcio milho-braquiária e algodão herbáceo – Norte e Nordeste
As portarias 415 a 440, de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para o cultivo de milho de 1ª safra, consórcio milho com braquiária e algodão herbáceo, foram publicadas dia 15 de setembro.
O Zarc foi aprovado para: cultivo do milho de 1ª safra em AL, CE, PB, PE, RN, SE, AP, AM, PA e RR; cultivo do consórcio milho com braquiária de 1ª safra em AL, CE, PB, PE, RN, SE e RR; cultivo do algodão herbáceo em AL, CE, PB, PE, RN, SE, AP, PA e RR.
O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.
Saiba como funciona o Zarc
Fonte: Mapa
Como escolher a uva para elaboração de suco
As cultivares de uvas especialmente selecionadas e desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil oferecem excelentes vantagens competitivas para os produtores, do Nordeste ao Sul do Brasil.
No Nordeste brasileiro, o grande diferencial é conseguir produzir suco durante todo o ano, resultando duas safras e meia. Já na região Sul, onde é possível apenas uma safra anual, o Programa de Melhoramento Genético da Videira, da Embrapa Uva e Vinho, trabalhou no desenvolvimento de cultivares precoces e tardias, conseguindo ampliar o período de colheita.
Para saber todos os detalhes, ouça o Programa Prosa Rural, programa de rádio da Embrapa:
Fonte: Embrapa
SUSTENTABILIDADE
Simpósio discutiu novos mercados, baixo carbono e serviços ambientais dos sistemas ILPF
O VII Simpósio de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) do estado de São Paulo realizado nos dias 15 e 16 de setembro, buscou discutir as principais metodologias, inovações e soluções para os sistemas de produção integrados.
O objetivo do evento organizado pela Embrapa Pecuária Sudeste e Grupo de Estudos Luiz de Queiroz (GELQ – Esalq/USP), é aumentar a adoção e o adequado manejo da ILP e da ILPF por meio do acesso a informações e conhecimentos.
No vídeo abaixo, o pesquisador Alberto Bernardi, da Embrapa Pecuária Sudeste, fala um pouco sobre os serviços ambientais promovidos pelos sistemas de integração.
Fonte: Embrapa
Abelhas sem ferrão são utilizadas como bioindicador para monitoramento ambiental
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Embrapa Florestas, estão desenvolvendo projeto de monitoramento de abelhas nativas sem ferrão do entorno da Barragem Piraquara I.
O objetivo é analisar a saúde das abelhas nativas como um indicador de qualidade ambiental na Área de Proteção Ambiental (APA). Além de estimular os produtores a adotarem a meliponicultura como alternativa de renda e atividade ecologicamente adequada em área de proteção.
O projeto fará análises estatísticas periódicas dos materiais produzidos pelas abelhas nativas, como pólen e cera, e das resinas de plantas e árvores e partículas de solo que constituem a estrutura das colmeias. Essas análises pretendem investigar a qualidade sanitária destas colônias. As abelhas e seus produtos são considerados excelentes indicadores biológicos das condições ambientais.
A expectativa é que o projeto contribua para a melhoria da qualidade de vida e da manutenção da proteção ambiental já desenvolvida pelos produtores.
Fonte: Embrapa
Florestas plantadas possuem capacidade similar às nativas na mitigação de gases de efeito estufa
Estudo da Embrapa Cerrados (DF) demonstrou que áreas de vegetação nativa de Cerrado e campos agrícolas substituídos por plantações de eucalipto apresentam comportamentos semelhantes em relação à mitigação de gases de efeito estufa (GEEs).
A pesquisa comprovou que as emissões de óxido nitroso (N2O) e metano (CH4) se mantiveram baixas em ambas as áreas no período avaliado, mesmo com diferentes manejos e datas de plantio. Esse resultado demonstra que as florestas plantadas podem ser uma alternativa eficaz para reduzir a pressão sobre a vegetação nativa, contribuindo para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Fonte: Embrapa
TECNOLOGIA
Sistema desenvolvido pela Embrapa avalia os impactos das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na agropecuária
O Ambitec-TICs é um sistema de critérios e indicadores dedicados à avaliação de impactos de tecnologias de informação e comunicação (TICs) voltadas ao setor agropecuário.
O objetivo do sistema é preencher uma lacuna em sistemas de avaliação desse tipo de tecnologias, para avaliar impactos da adoção de TICs relacionadas ao agronegócio, com base em indicadores de desenvolvimento sustentável, nas dimensões e critérios ambientais, econômicos e sociais.
Conta com 12 critérios e 65 indicadores, organizados nas três dimensões – ambiental, econômico e social mencionadas, e estruturados a partir do conceito da agricultura 4.0, que consiste no uso de TICs para a otimização e gestão da produção agrícola, possibilitando maior controle e o monitoramento das atividades desenvolvidas e necessárias dentro de uma propriedade rural.
Os primeiros resultados foram divulgados através do artigo “Impact Assessment of Information and Communication Technologies in Agriculture: Application of The Ambitec-TICs Method”, publicado no Journal of Technology Management & Innovation.
Fonte: Embrapa
MERCADO
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
PRODUTO | COTAÇÃO |
Soja | A liquidez no mercado da soja voltou a crescer, especialmente nos portos nacionais. Isso porque a valorização do dólar frente ao Real atraiu importadores e incentivou produtores a negociar lotes, especialmente os da safra 2020/21.
Nesse cenário, os preços da soja reagiram. Entre 3 e 10 de setembro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná subiram 1,76% e 1,25%, respectivamente, indo para R$ 173,42/saca de 60 kg e R$ 169,73/sc na sexta-feira. A moeda norte-americana se valorizou 1,58% no mesmo período, indo para R$ 5,266 no dia (10/09). |
Algodão | Os preços da pluma seguem em queda no Brasil, influenciados pelo aumento da oferta no spot nacional e também por desvalorizações externas.
Entre 6 e 13 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, recuou 1%, fechando a R$ 5,2903/lp na terça-feira, 14. Na parcial de setembro (até o dia 14), o Indicador acumula baixa de 1,2%. |
Milho | A liquidez continua baixa no mercado spot de milho. Na semana passada, o menor ritmo de negócios esteve atrelado à restrição de compradores, que têm expectativa de novas desvalorizações nas próximas semanas.
Nesse cenário, os preços do milho seguem em queda, mas esse movimento acaba sendo limitado por preocupações quanto à oferta. Produtores seguem relatando quedas consideráveis na produtividade, o que vem sendo confirmado por dados oficiais. Na parcial de setembro (de 31 de agosto a 10 de setembro), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) caiu 1,3%, fechando a R$ 93,53/saca de 60 kg na sexta-feira (10/09). |
Etanol | As vendas de etanol hidratado realizadas pelas usinas do estado de São Paulo caíram 15,5% no acumulado da atual safra 2021/22 (de abril/21 a agosto/21) quando comparadas às do mesmo período de 2020.
A perda de competitividade do etanol hidratado frente à gasolina C é um dos principais fatores responsáveis pela redução. Por outro lado, considerando-se o etanol anidro, o volume negociado no mercado spot e por meio de contratos cresceu nesta safra. Nas vendas no spot, o aumento registrado pelo Cepea foi de 17,9% entre 2020 e 2021, também considerando-se as usinas paulistas (de abril a agosto de cada ano). No caso do produto vendido na modalidade contratos, o avanço foi ainda mais expressivo: de 23,2% no mesmo comparativo. |
Açúcar | Os preços do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot do estado de São Paulo.
A baixa disponibilidade do cristal no mercado à vista continua sendo o principal motivo para as valorizações. Do lado da demanda, a insegurança quanto ao abastecimento interno tem levado compradores a pagar preços mais altos no spot, o que reforça o movimento de avanço dos valores. O dólar fortemente apreciado em relação ao Real segue estimulado as exportações brasileiras do adoçante. Na segunda-feira, 13, o Indicador do açúcar cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) fechou a R$ 142,17/saca de 50 kg, 1,8% acima do registrado na segunda anterior, 6. |
Arroz | As negociações de arroz em casca estiveram lentas na última semana. O transporte de cargas foi dificultado e, consequentemente, houve atraso no cumprimento de contratos. Demandantes estiveram mais cautelosos nas novas aquisições, reduzindo o valor ofertado até mesmo pelo arroz depositado em seus armazéns. Orizicultores também estiveram afastados dos negócios, focados nas atividades de campo, que foram favorecidas por chuvas.
Nesse cenário de baixa movimentação, os preços do arroz em casca registraram baixa no spot. De 6 a 14 de setembro, o Indicador ESALQ/SENAR-RS do arroz 58% grãos inteiros (média ponderada e pagamento à vista) recuou 1,3%, fechando a R$ 74,94/sc de 50 kg nessa terça-feira, 14. |
Boi | Agentes consultados pelo Cepea acreditam em rápida reversão da suspensão imposta pela China – devido aos dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrados no Brasil no início deste mês –, fundamentados na baixa oferta mundial da proteína e na consequente dependência do país asiático pela proteína brasileira.
Além disso, pesquisadores do Cepea ressaltam que, geralmente, a China tende a intensificar as compras de carne bovina nos últimos meses do ano, tendo em vista o aquecimento na demanda por carne naquele país nas primeiras semanas do ano, por conta da comemoração do Ano Novo Chinês. No geral, apesar da restrição, o volume de proteína bovina exportada pelo Brasil segue firme em setembro. Dados preliminares da Secex apontam que, até o dia 10, o País havia exportado 86,88 mil toneladas de carne bovina in natura. O embarque diário registra média bastante alta, de 12,41 mil toneladas, 80% acima da observada em setembro do ano passado. No dia 15/09 o indicador do Boi gordo Cepea/B3 apresentou variação de -5,87% no mês, com cotação de R$ 295,00 a arroba de 15 kg. |
Fonte: www.cepea.esalq.usp.br
CLIMA
Prognóstico Agroclimático para o período setembro, outubro e novembro
Região Norte
A previsão climática indica predomínio de chuvas acima da média climatológica em grande parte da Região Norte, durante o trimestre de setembro a novembro/2021, exceto no oeste da região amazônica, onde a tendência é de chuvas próximas à média.
A temperatura média do ar deverá prevalecer próxima e acima da climatologia do trimestre em grande parte da região, principalmente no sudoeste do Tocantins.
A previsão do balanço hídrico no solo indica o predomínio de déficit hídrico em grande parte da Região Norte em setembro/2021 e uma concentração desta área mais para o nordeste em outubro/2021. Em novembro/2021, a previsão indica o retorno de umidade para a parte centrossul da região, com valores de até 60 mm de excedente hídrico no solo.
Região Nordeste
Em grande parte da Região Nordeste, a previsão indica chuvas acima da média histórica. Na parte leste da região, existe a tendência das chuvas ficarem próximas a climatologia.
As temperaturas do ar próximas à superfície devem predominar acima da média na Região Nordeste, principalmente no oeste da Bahia e sul do Piauí.
A previsão do balanço hídrico no solo para os meses de setembro a novembro/2021, indica o predomínio de déficit hídrico no solo na parte norte da Região Nordeste, principalmente em áreas do centro do Piauí. Enquanto, sobre a parte sul da Região Nordeste existe a possibilidade de ocorrer excedente hídrico, principalmente em novembro.
Região Centro-Oeste
A previsão do multi-modelo indica tendência de precipitação acima da climatologia do período nos estados do Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Para o Mato Grosso do Sul ainda se prevê uma certa irregularidade das chuvas.
As previsões para as temperaturas indicam que deverão predominar acima da média durante o trimestre, em toda Região Centro-Oeste.
Áreas de deficiência hídrica para o solo são previstas para os meses de setembro e outubro, enquanto para o mês de novembro/2021, existe uma tendência de ocorrer excedentes hídricos em áreas isoladas da região.
Região Sudeste
Para a Região Sudeste, são previstos volumes de chuva acima da faixa normal climatológica, no centro-norte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já no sul de Minas Gerais e São Paulo as chuvas devem permanecer próximas a média.
A temperatura do ar deverá prevalecer próxima e acima da climatologia do trimestre em grande parte da região, principalmente no noroeste de Minas Gerais, como pode ser visto na Figura 4b, em tons de laranja.
A previsão aponta para condições de déficit hídrico no norte de Minas Gerais e noroeste de São Paulo nos meses de setembro e outubro/2021. Porém, para novembro existe uma tendencia de ocorrer excedentes hídricos em áreas isoladas da região.
Região Sul
Para a Região Sul, prevê-se chuvas próximas e ligeiramente abaixo da média climatológica em praticamente toda a região. Porém, existe a possibilidade de ocorrência de chuvas ligeiramente acima da média sobre o leste de Santa Catarina e Paraná.
A temperatura do ar próxima à superfície deverá prevalecer próxima a climatologia do período. No trimestre de setembro a novembro/2021, a previsão indica o predomínio de excedente hídrico para o solo em praticamente toda Região Sul, porém existe uma tendência de redução dos valores de excedente para o final do trimestre.
Fonte: INMET
Previsão de chuva
De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados ocorrerão nas regiões Norte e Sul do Brasil.
REGIÃO | PREVISÃO DE CHUVA |
Sul | Entre os dias 14 e 20 de setembro os maiores totais de chuva deverão se concentrar no centro-norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, ficando na faixa de 80 a 150 mm. Com destaque também para o centro-norte de Santa Catarina, onde os acumulados de chuva podem ser próximos aos 70 mm. |
Sudeste | Os maiores acumulados de chuva podem ocorrer no sudeste de Minas Gerais, Rio de Janeiro e centro-sul de São Paulo, com volumes próximos aos 10 mm. |
Centro oeste | Não há previsão de chuva em grande parte da região, entretanto, os maiores acumulados previstos são inferiores a 10 mm nas áreas ao norte e oeste do Mato Grosso e ao sul do Mato Grosso do Sul. |
Nordeste e MATOPIBA | Não há previsão de chuva. Os maiores acumulados chuva podem ocorrer ao norte e oeste do Maranhão e litoral leste da região, contudo, inferiores a 3 mm. Nos estados de Sergipe e Alagoas o volume de chuva previsto pode chegar aos 7 mm. |
Norte | Os maiores acumulados de chuva irão se localizar sobre o noroeste da Região, especificamente no Amazonas, oeste de Roraima e do Pará, variando na faixa de 40 mm e podendo acumular cerca de 70 mm em áreas pontuais ao oeste do Pará. |
Fonte: INMET
Previsão de acumulado de chuva entre os dias 14 e 20 de Setembro de 2021. Fonte: INMET