Veja as principais notícias da semana no mundo Agro.
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GERAIS
Agronegócio têm novo recorde de exportações
As exportações do agronegócio atingiram, no mês de junho, o valor recorde para o mês, de US$ 12,11 bilhões, alta de 25% comparado ao mesmo período de 2020.
O aumento dos preços internacionais dos produtos agropecuários exportados pelo Brasil (30,4%) foi a principal variável responsável por este valor recorde.
O principal setor exportador do agronegócio brasileiro foi o complexo soja. As vendas externas de soja em grão alcançaram valor recorde de US$ 5,30 bilhões, mesmo com redução de 12,9% do volume exportado, 11,1 milhões de toneladas.
As exportações de carnes foram de US$ 1,78 bilhões (+26,6%) em junho. O incremento do valor ocorreu em função da elevação da quantidade exportada (+9,4%) como ao aumento médio do preço de exportação (+15,7%). A principal carne exportada foi a carne bovina, com registros de US$ 834,24 milhões (+12,7%).
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Conab, Mapa e FNDE atuam em cooperação para fortalecer a agricultura familiar
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem como objetivo implementar ações conjuntas de apoio ao fortalecimento da agricultura familiar e promoção da segurança alimentar e nutricional.
O Acordo de Cooperação Técnica (ACT) foi assinado entre a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura (SAF/MAPA), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta terça-feira (13).
O documento prevê a integração entre as instituições de forma a contribuir para a melhoria dos processos e da gestão das informações, além da ampliação da execução das operações de aquisição de gêneros alimentícios com origem da agricultura familiar, de modo a atingir pelo menos os 30% que são obrigatórios pela Lei nº 11.947/2009.
Fonte: Conab
Mapa atua para a redução de incêndios no Pantanal
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou o programa Pró-Pantanal, que tem como objetivo reduzir os impactos das queimadas na economia do Pantanal, até 2023, por meio de ações de prevenção aos incêndios e de fortalecimento dos pequenos negócios da região.
O programa contempla uma série de ações voltadas à mitigação, prevenção e combate a incêndios e queimadas, que ocorrem, principalmente, entre os meses de julho e setembro, nas áreas rurais do Pantanal brasileiro.
O novo programa realizará ações de apoio aos empreendimentos da região com a difusão de boas práticas de produção na economia criativa, na economia da biodiversidade e educação ambiental.
Dentre as atividades previstas estão a capacitação de produtores rurais da região, com foco na gestão e produção sustentável, e a qualificação de empreendimentos das principais cadeias produtivas, aprimorando suas técnicas e ações de mercado.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
PRODUÇÃO
Desafios para a obtenção de altos rendimentos na soja são tema de discussão no DF
Embora o Distrito Federal (DF) tenha a maior média nacional de produtividade da soja (65 sc/ha), instituições de pesquisa e extensão acreditam que seria possível alcançar uma produtividade média de 150 sc/ha com o melhor manejo e as tecnologias mais apropriadas, garantindo, ainda, a sustentabilidade. Nesse contexto, os desafios na gestão ecoeficiente para altos rendimentos na cultura foram debatidos na 4ª reunião técnica sobre a parceria Embrapa-Emater-Produtor Rural, realizada na Embrapa Cerrados (DF) no dia 9 de julho.
O supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia (SIPT) da Unidade, Sérgio Abud, fez uma apresentação sobre os desafios na gestão e no manejo ecoeficiente para altos rendimentos em soja, conteúdo que também pode ser aplicado a outras culturas agrícolas.
Abud mostrou o manejo utilizado pelos recordistas de produtividade e salientou que existem alguns pilares de fundamental importância para a obtenção desses resultados, como a construção da fertilidade do solo com perfil mais profundo, permitindo um bom desenvolvimento do sistema radicular e o armazenamento de água e oxigênio para as plantas; a escolha de uma variedade adaptada a cada ambiente de produção; o ótimo tratamento de sementes; o plantio com boa distribuição de planta; o excelente manejo fitossanitário e dessecação na hora certa; e a colheita com alta qualidade. “O produtor deve fazer o manejo básico, mas bem feito. A qualidade agronômica associada à qualidade operacional é necessária para o sucesso da lavoura”.
Dessa forma, com alta eficiência agronômica ou de manejo, o produtor fica cada vez menos vulnerável à baixa eficiência climática que possa ocorrer na safra. “Quando o produtor tem boa eficiência agronômica e a eficiência climática muda, mesmo assim ele ainda terá mais sucesso”, concluiu.
Fonte: Embrapa
A escolha do capim é fundamental para intensificar a produção animal
A produção de gado está na fase da escolha do capim, sendo que a época de plantio para implantação de pastagens é ampla, vai desde as primeiras chuvas, setembro e outubro, até março, dependendo da região. Quanto antes se planejar, melhor serão os resultados na implantação da pastagem, com bom estabelecimento, desenvolvimento, cobertura de solo e produção animal, o produtor terá.
Segundo estudos da Embrapa é possível elevar de seis a oito vezes a capacidade produtividade da pastagem com estratégias adequadas.
Baseado em resultados de pesquisa, na Embrapa Gado de Corte, com a adoção da proposta “a lotação da propriedade sai de uma média de 0,9 para 2,8 arroba/hectare/ano, com produção ao redor de 1.000/1.050 kg de peso vivo/hectare/ano, refletido em 530 kg de equivalente de carcaça, com redução na idade de abate, entre 20 e 24 meses a pasto.
Para as águas, a estratégia é identificar o tamanho da área a ser intensificada, os materiais com potencial produtivo para esse modelo e a adubação correta. Já para o período seco, a recomendação é a vedação do pasto, com plantas de florescimento precoce, preferencialmente, e que tenha capacidade produtiva no período das chuvas. Por fim, escolher o tipo de suplementação (proteinada, confinamento, semi), que depende do sistema produtivo da propriedade, e pode ser usado com o pasto vedado.
Fonte: Embrapa
Cresce o uso de biodefensivos no Cerrado
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) e o Grupo AgroSalgueiro destaca-se pela parceria no desenvolvimento de tecnologias para o uso de defensivos biológicos para redução de pragas e doenças nas lavouras, realidade que abrange pelo menos 20% da área de produção brasileira com a técnica de manejo integrado.
Atualmente a Fazenda Agrosalgueiro da Serra, utiliza diferentes defensivos biológicos em uma área total de 7 mil hectares (sendo 1,4 mil irrigados), em diversas culturas.
Os campeões na escala de utilização para o combate a pragas e doenças nas culturas de feijão, milho e soja têm sido os microorganismos e probióticos.
Fonte: Embrapa
Publicado o Zoneamento Agrícola do sorgo granífero para safra 2021/2022
O Zoneamento Agrícola de Riscos Climáticos (Zarc) para a cultura do sorgo foi publicado em dois zoneamentos distintos (sorgo forrageiro e granífero).
De acordo com o pesquisador Daniel Pereira Guimarães, da Embrapa Milho e Sorgo, essa especificidade busca aprimorar as análises de riscos em função do uso dessa cultura em diferentes sistemas de produção. O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), é um gênero botânico pertencente à família Poaceae, de origem africana, sendo o quinto cereal mais produzido no globo, superado apenas por trigo, arroz, milho e cevada.
O sorgo forrageiro tem porte maior que o granífero, e a finalidade dele é produzir massa verde, com alta proteína e alta digestibilidade, para alimentação animal na forma de silagem ou feno.
O processo de modelagem levou em consideração a boa disponibilidade hídrica dos solos na fase de germinação e o estabelecimento inicial da cultura e do período de crescimento vegetativo. Desta forma, é possível maximizar a produção de biomassa, condição básica para a alta produção de forragem. Também foram incluídos os riscos de excesso de chuvas, os riscos de ocorrência de geadas, as baixas temperaturas e os impactos do fotoperíodo.
Entenda o Zarc através do Mapacast:
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
Confinamento com sombra proporciona bem-estar animal e maximiza os ganhos
Estudos da Embrapa comprovam que o uso de sombreamento artificial na criação de bovinos traz vantagens para o bem-estar animal, seu desempenho produtivo, e causa menor impacto ambiental quanto ao uso da água.
Como forma de abordar o assunto, estamos reproduzindo o programa Prosa Rural, da Embrapa, que entrevista a zootecnista Táisla Novelli, o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Júlio Palhares e a médica veterinária Gabriela Sartori.
Fone: Embrapa
Nova praga de pastagens é registrada no Brasil
A infestação de Duplachionaspis divergens foi identificada em pastagens brasileiras por pesquisadores da Embrapa em Campo Grande (MS) e parceiros.
Trata-se de uma cochonilha detectada em pastagens do Mato Grosso do Sul com touceiras amareladas e secas, com danos visivelmente significativos. As perdas econômicas ainda não foram estimadas. O registro está publicado em periódico científico da área e a identificação ocorreu de acordo com as características morfológicas da fêmea adulta. Nos países onde ocorre, a praga chega a atingir 18 gêneros de gramíneas.
Ainda não há muitos estudos e nem recomendação de controle. Na Embrapa, as pesquisas são iniciais.
Fonte: Embrapa
SUSTENTABILIDADE
Bioinseticida natural controla cigarrinha-do-milho
A tecnologia utiliza um método de fermentação líquida do fungo Metarhizium robertsii que resulta em leveduras chamadas blastosporos. Essas células podem ser diluídas e veiculadas com água, são tolerantes à dessecação e controlam adultos da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) após pulverização, pois rapidamente germinam e infectam o inseto pela cutícula, matando-o em poucos dias.
Como é específico para a praga-alvo, preserva a fauna e a flora locais. O trabalho foi desenvolvido por cientistas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), Embrapa Meio Ambiente (SP) e Universidade de Copenhague (KU), na Dinamarca.
Fonte: Embrapa
MERCADO
Aumento da oferta de hortaliças influencia queda de preços
Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os preços de comercialização das hortaliças registraram queda no último mês na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas).
Batata e cebola apresentaram as maiores reduções, com queda ultrapassaram os 30% em lguns estabelecimentos. Já a cenoura chegou a ficar 15,32% mais barata no atacado em Minas Gerais. Para o tomate, o movimento de preços não foi uniforme nas Ceasas, indo de uma contração de 25,12% em Belo Horizonte até uma elevação de 21,34%, registrada em Rio Branco.
Os dados estão no 7º Boletim Prohort, divulgado nesta quinta-feira (15/07).
Fonte: Conab
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
Produto | Panorama da última semana |
Soja | As cotações da soja e dos derivados subiram no Brasil ao longo da semana passada. Assim, os preços internos tiveram como suporte os menores estoques domésticos e a valorização do dólar frente ao Real. Com o avanço nos preços, vendedores estiveram mais ativos no mercado interno, elevando a liquidez. No acumulado da parcial de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa avançou 4,36%, fechando a R$ 165,02/sc de 60 kg na sexta-feira (9). |
Algodão | As cotações do algodão em pluma estão em alta em julho. O Indicador CEPEA/ESALQ, subiu 7,46% no acumulado de julho, fechando em R$ 5,0414/lp na terça-feira (13), em julho o recuo havia sido de 7%. Apesar de a colheita da nova safra ter sido iniciada no Brasil, a oferta de pluma no spot nacional ainda é baixa, contexto que tem dado impulso aos valores. Além disso, um percentual expressivo da produção já está comprometido, especialmente para exportação. |
Milho | O movimento de alta nos preços do milho ganhou força. Vendedores têm limitado a oferta de novos lotes no spot, diante das incertezas quanto à produtividade das lavouras – e dados oficiais divulgados na semana passada confirmam as perdas causadas pelo clima adverso nesta safra 2020/21. Nesse cenário, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa já soma 11 dias consecutivos de avanço e já opera acima dos R$ 96/sc. Na sexta-feira, 9, o Indicador fechou a R$ 96,21/saca de 60 kg, reação de 7,41% na parcial de julho. |
Etanol | Entre 5 e 8 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou a R$ 2,9235/litro, alta de 3,16% frente ao da semana anterior. No caso do anidro, o avanço foi de 2,79%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,3373/litro. Os preços subiram, sustentados pela postura firme de vendedores. Neste caso, agentes de usinas estiveram atentos ao reajuste positivo de 6,3% no preço da gasolina A (ou de 16 centavos/litro) por parte da Petrobras no último dia 5 de julho. |
Açúcar | Os preços médios do açúcar cristal abriram a semana passada em alta, mas se enfraqueceram nos dias seguintes. Algumas usinas chegaram a baixar os valores de suas ofertas para o açúcar tipo Icumsa 180, o que resultou em quedas nos preços médios do estado paulista. Nessa segunda-feira, 12, o Indicador CEPEA/ESALQ voltou para a casa dos R$ 116/sc, fechando a R$ 116,44/saca de 50 kg, recuo de 0,37% frente à segunda anterior, 5.
No acumulado da parcial da safra (de abril/21 até junho/21), a região Centro-Sul do Brasil produziu 12,256 milhões de toneladas de açúcar, volume 8,16% menor que o do mesmo período de 2020. |
Arroz | Os preços do arroz voltaram a avançar no mercado interno, diante da demanda ativa e da posição mais firme de vendedores. Porém, segundo pesquisadores do Cepea, o distanciamento entre as ofertas de compra e de venda tem limitado a liquidez. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, avançou 1,29% entre 6 e 13 de julho, fechando a R$ 70,62/sc de 50 kg no dia 13. |
Fonte: www.cepea.esalq.usp.br
CLIMA
Previsão de chuva para os próximos dias
De acordo com o modelo numérico do INMET, os acumulados de chuvas deverão ser mais significativos em parte das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Região | Previsão |
Sul | São previstos acumulados de chuva em torno 50 mm a 70 mm no centrossul do Paraná e norte de Santa Catarina. Nas demais áreas a região, os acumulados tendem ficar abaixo dos 10 mm. |
Sudeste | Não há previsão de chuva durante a semana. |
Nordeste | Os maiores acumulados estão previstos para o norte do estado do Maranhão e na faixa litorânea da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco com acumulados inferiores a 20 mm. |
Centro-Oeste | Não há previsão de chuva durante a semana. Exceção apenas do sul do Mato Grosso Sul onde o total acumulado de chuva deverá ficar em torno de 10 mm. |
Norte | Os maiores acumulados de chuva podem variar entre 10 e 70 mm, com maiores acumulados, acima de 50 mm, na faixa noroeste e nordeste da região, incluindo, Pará, Amapá e Roraima. |
MATOPIBA | Não há previsão de chuva durante a semana. |
*Informativo Meteorológico Semanal N° 27 (previsão de 12 a 28 de julho de 2021).
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