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Orientações sobre manejo dos percevejos no milho

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(Curadoria Agro Insight)

Os percevejos fitófagos tem provocado frequentes ocorrências de injúrias na parte aérea das plantas de milho. Os maiores danos ocasionados nas plantas de milho são oriundos das três principais espécies associadas à cultura, sendo elas o percevejo-barriga-verde Dichelops melacanthus, o percevejo-marrom Euschistus heros e o percevejo-verde Nezara viridula. No entanto, D. melacanthus é considerada a espécie mais importante em função do nível de dano.

O controle do percevejo D. melacanthus no Brasil é feito, quase exclusivamente, por meio da aplicação de produtos químicos via tratamento de sementes ou em pulverizações realizadas nos estádios inicias de desenvolvimento da cultura.

Os inseticidas pertencentes ao grupo dos neonicotinoides têm sido frequentemente utilizados em tratamentos de sementes visando ao controle de D. melacanthus no milho, pois são substâncias que tem ação sistêmica nas plantas, que afetam diretamente a sobrevivência do inseto. Em adição, o tratamento de semente pode proporcionar manutenção da qualidade sanitária e fisiológica da semente, contribuindo para a obtenção de um melhor estande inicial da cultura, com possibilidade de redução do ataque de outras pragas que atacam a parte subterrânea e aérea das plantas, além de D. melacanthus.

O pesquisador da Embrapa, Crébio José Ávila, orienta sobre o manejo dos percevejos na cultura do milho.

Controle

Os tratamentos químicos clotianidina (60 g i.a./ha) e tiametoxam (42 g i.a./ha), utilizados nas sementes de milho, mostraram ser eficientes no controle de adultos do percevejo-barriga-verde, proporcionando efeito residual adequado para um bom manejo da praga até aos 28 dias de emergência da cultura.

O tratamento imidacloprido + tiodicarbe (45 g i.a./ha + 135 g i.a./ha) assegura controle efetivo da praga apenas até aos 7 dias após a emergência das plantas de milho.

Quando a população dos percevejos é relativamente pequena no campo, apenas o tratamento de semente tem sido eficiente para o controle. Todavia, quando a população dessa praga é relativamente grande (acima de 1 percevejo por metro de fileira de plantas), apenas o tratamento de semente normalmente não é suficiente para o manejo da praga, necessitando realizar pulverizações das plantas.

Cabe ressaltar que a utilização do tratamento de sementes de milho com inseticidas efetivos para o controle de percevejos possibilita, na maioria dos casos, redução no número de aplicações de inseticida em pulverização após a emergência da cultura do milho, o que, consequentemente, contribui para redução do custo final de produção da cultura.

Para acessar os produtos recomendados para o controle do Percevejo-barriga-verde, clique aqui

BIBLIOGRAFIA E LINKS RELACIONADOS

FERNANDES, P. H. R.; ÁVILA, C. J.; SILVA, I. F. CONTROLE DO PERCEVEJO Dichelops melacanthus POR MEIO DE INSETICIDAS APLICADOS NAS SEMENTES DE MILHO. Embrapa, Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, n. 82, 2019.

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Tags: danos, Dichelops melacanthus, milho, percevejo-barriga-verde, percevejos, tratamento de sementes, Zea mays

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