Neste post publicamos itens gerais referentes ao mundo do agronegócio, entre eles: monitoramento das lavouras, informações sobre mercado e economia, previsões de chuva e clima em todas as regiões do Brasil, diversos cursos e eventos agro.
GERAIS
Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras (atualizado em 08 de JANEIRO de 2024)
Fonte da imagem: sba1.com 11/01/2024
Destaques da semana
Arroz – No Rio Grande do Sul, o clima propício com dias ensolarados e chuvas mais suaves contribuiu positivamente para o crescimento das plantações. A prática de irrigação transcorre normalmente, assim como as intervenções culturais. Em Santa Catarina, as condições climáticas foram benéficas para as lavouras, que se encontram em pleno florescimento, acompanhadas por medidas fitossanitárias adequadas. No Maranhão, a colheita dos campos de arroz irrigado, localizados nas regiões norte e centro, está avançada. Quanto às áreas de arroz de sequeiro, a semeadura ocorre gradualmente, seguindo o padrão de chuvas na região. Em Goiás, as regiões cultivadas sob sistemas de pivô estão agora na fase reprodutiva, muitas atingindo a maturação, especialmente na região leste. Nas demais áreas, as plantações mantêm condições fitossanitárias satisfatórias. No Tocantins, a semeadura atingiu 97%, enquanto a colheita já teve início, revelando grãos de alta qualidade. No Mato Grosso, o considerável aumento no volume de chuvas proporcionou um avanço notável no desenvolvimento das plantações em todas as fases.
Feijão 1ª safra – Já ocorreu o plantio em 68,5% das áreas. No estado do Paraná, a colheita avançou devido às condições mais secas e quentes. No entanto, esses fatores climáticos prejudicaram algumas plantações no campo devido à falta de água e ao aumento nas taxas de evapotranspiração. Na Bahia, a semeadura está em progresso, especialmente nas regiões centrais, onde as chuvas estão ocorrendo regularmente. Nas áreas do Centro-Sul, impactadas pela escassez hídrica, o plantio está mais atrasado. No Oeste, as condições são mais propícias, e o desenvolvimento das plantações está mais avançado. Em Minas Gerais, o plantio está praticamente concluído, mesmo com o atraso em relação à janela ideal. As chuvas recentes beneficiaram a implantação das lavouras tardias, proporcionando condições mais favoráveis, especialmente para essas plantações. Em Goiás, a colheita está avançando nas áreas irrigadas, com os grãos apresentando qualidade excelente e rendimentos satisfatórios. Em Santa Catarina, o processo de plantio foi finalizado. As áreas mais tardias estão mostrando um desenvolvimento superior devido às condições climáticas mais favoráveis, exceto em locais com excesso de chuvas, que criaram um ambiente mais propenso ao surgimento de doenças.
Milho 1ª Safra – 84,3% das áreas já foram semeadas. Em Minas Gerais, as lavouras estão enfrentando um desenvolvimento abaixo do esperado devido às chuvas irregulares e temperaturas elevadas que ocorreram desde o início do ciclo da cultura. No Rio Grande do Sul, as condições climáticas foram favoráveis para a boa evolução da colheita. No entanto, as lavouras colhidas foram as mais afetadas pelas chuvas excessivas e alta nebulosidade durante o período reprodutivo. Na Bahia, o plantio está sendo concluído na região Oeste. No Centro-Sul, apesar do atraso nas chuvas, observa-se progresso no plantio e manejo das áreas. No Piauí, o plantio foi iniciado lentamente e está acompanhando a ocorrência das precipitações. No Paraná, nota-se que a redução das precipitações e as altas temperaturas não estão beneficiando as lavouras. Em Santa Catarina, a colheita está avançando, com a maioria das lavouras ainda nas fases finais dos estágios reprodutivos. Em São Paulo, as lavouras estão em vários estágios de desenvolvimento, e as baixas precipitações não têm favorecido o crescimento da cultura. No Pará e Maranhão, o plantio está no início, aguardando melhores volumes de chuva para sua evolução. Em Goiás, as chuvas regulares melhoraram as condições das lavouras.
Soja – 98,6% das áreas já foram semeadas. Em Mato Grosso, a antecipação do ciclo das cultivares influenciou positivamente a evolução da colheita, mas os rendimentos estão abaixo da média. Nas lavouras em desenvolvimento vegetativo e florescimento, as chuvas regulares foram benéficas. No Rio Grande do Sul, os dias ensolarados e a adequada reserva hídrica dos solos proporcionaram excelentes condições para o desenvolvimento das lavouras. No Paraná, observa-se que a redução das precipitações, principalmente na região Oeste, pode impactar o desenvolvimento dos cultivos. Em Goiás, as chuvas favoreceram o desenvolvimento das lavouras. Em Mato Grosso do Sul, há um encurtamento do ciclo em todas as cultivares devido às chuvas irregulares e às altas temperaturas. A diminuição atual das precipitações tem reduzido o potencial produtivo. Em Minas Gerais, a falta de chuvas e as altas temperaturas anteciparam o ciclo da soja, com as lavouras mais precoces iniciando a maturação. As lavouras mais tardias foram beneficiadas com boas precipitações. Na Bahia, as lavouras foram beneficiadas com volumes adequados de chuvas. No Tocantins, o retorno abrangente das precipitações favoreceu o estabelecimento e desenvolvimento da cultura. No Maranhão, as precipitações mais frequentes e uniformes permitiram um avanço do plantio em todo o estado. No Piauí, o plantio está caminhando para a finalização, mesmo sob déficit hídrico, e registra-se replantios. No Pará, o retorno das chuvas possibilitou avanço do plantio no polo de Paragominas.
Mercado e Economia: mercado de soja enfrenta queda
Na quarta-feira, o mercado brasileiro de soja enfrentou transações limitadas, com a maioria dos valores spot servindo apenas como referência em uma sessão de baixo volume. Os agricultores mantêm distância das negociações devido aos preços atuais, havendo uma notável ausência de pagamentos previstos para janeiro. Adicionalmente, a Bolsa de Mercadorias de Chicago e a cotação do dólar experimentaram novo declínio, contribuindo para a queda nas ofertas.
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago encerraram a quarta-feira com valores mais baixos. A pressão persiste devido à melhoria nas condições climáticas no Brasil e a perspectiva de uma safra generosa, embora menor do que inicialmente projetada. A queda nos preços do petróleo também influenciou negativamente, com participantes reagindo aos dados do USDA e à nova estimativa da produção brasileira pela Conab, que sugere uma safra de 155,269 milhões de toneladas.
O USDA deve reduzir suas estimativas para os estoques finais e a safra de soja nos EUA para 2023/24, com os números a serem divulgados na sexta-feira. Analistas esperam estoques americanos de 239 milhões de bushels, menor do que a previsão de dezembro em 245 milhões. Para a safra, a aposta é de um pequeno corte, passando de 4,129 bilhões para 4,123 bilhões de bushels.
Quanto ao panorama global de oferta e demanda da soja, o mercado projeta estoques finais de 112,2 milhões de toneladas em 2023/24, comparado com os 114,2 milhões estimados em dezembro. A expectativa para a safra brasileira é de uma redução de 161 para 156,3 milhões de toneladas, enquanto para a Argentina, prevê-se uma produção de 48,9 milhões, acima dos 48 milhões indicados em dezembro.
Os contratos de soja em grão com entrega em março fecharam com uma queda de 12,00 centavos ou 0,96%, atingindo US$ 12,36 1/2 por bushel. Nos subprodutos, a posição de março do farelo fechou com uma redução de US$ 3,30 ou 0,89%, alcançando US$ 364,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 48,25 centavos de dólar, apresentando uma queda de 0,20 centavo ou 0,41%.
Fonte: Canal Rural 11/01/2024
CLIMA: Boletim metereológico INMET
Na Região Norte, nos últimos cinco dias, os maiores volumes de chuva foram registrados no sul do Amazonas e no Pará, com valores ultrapassando os 150 mm. Destacam-se os acumulados em Boca do Acre (AM) atingindo 259,2 mm, Belém (PA) com 221,7 mm e Castanhal (PA) com 188,2 mm. No norte de Roraima e do Amazonas, não houve registro de chuva acumulada, enquanto nas demais áreas, os volumes foram inferiores a 130 mm.
No Nordeste, acumulados de chuva acima de 100 mm foram registrados em áreas do Maranhão e da Bahia, com destaque para Caravelas (BA) atingindo 158,4 mm e Bacabal (MA) com 106,8 mm. Nas regiões norte e leste, os volumes foram abaixo de 30 mm.
Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, os maiores volumes de chuva se concentraram no centro-norte do Mato Grosso, leste de Goiás, áreas centrais de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro, ultrapassando os 100 mm. Destaques incluem Serra Nova Dourada (MT) com 163,4 mm, Timóteo (MG) com 144,8 mm, Formosa (GO) com 143,0 mm e Rio Claro (RJ) com 139,8 mm. Em áreas pontuais do Mato Grosso do Sul e São Paulo, os acumulados foram inferiores a 30 mm.
Já na Região Sul, os maiores acumulados de chuva foram observados no leste de Santa Catarina, ultrapassando os 90 mm, com destaque para Florianópolis (SC) registrando 123,6 mm e Itajaí (SC) com 94,8 mm. No entanto, em áreas do centro-sul do Rio Grande do Sul e norte do Paraná, não houve registro de chuvas, e nas demais áreas, os volumes ficaram abaixo de 60 mm.
Fonte do texto e imagem: INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°1/2024
Eventos e cursos do agronegócio
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PREÇOS: Estudante de graduaçã – 34,99 / Estudante de pós-graduação: 39,99 / Profissional: 44,99 / Grupo de 3 pessoas: 29,99
DATA DE INÍCIO: 16 de janeiro de 2024 – 08:00
CATEGORIA: Treinamento
Mais informações e inscrições: Agroagenda 11/01/2024
EMAIL: [email protected]