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GERAIS
Mapa anuncia a liberação de R$ 1 bilhão para o seguro rural
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, na última terça-feira (18), a Resolução nº 96, do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, que aprova a distribuição do orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2023. No total, será disponibilizado R$ 1,06 bilhão ao longo dos próximos meses com o objetivo de auxiliar financeiramente o produtor no momento da aquisição do seguro rural.
O Mapa deve solicitar em breve a suplementação do orçamento para o Programa, pois de acordo com as estimativas iniciais, o valor do orçamento atual seria suficiente para atender apenas a metade da demanda dos produtores, o que prejudicaria especialmente as contratações para a próxima safra de verão. “O valor médio das apólices encareceu nos últimos anos, seja em razão do aumento do preço dos produtos segurados, como a soja e o milho, ou em virtude de ajustes nas taxas de prêmio, consequência da alta sinistralidade registrada nas últimas safras.”
Considerando o valor inicial a ser disponibilizado aos produtores, R$ 330 milhões serão destinados para as culturas de inverno (milho 2ª safra, trigo e demais grãos de inverno), R$ 565 milhões para os grãos de verão, R$ 77 milhões para as frutas, R$ 8 milhões para a modalidade pecuário, R$ 3 milhões para a modalidade de florestas e R$ 80 milhões para as demais culturas.
Práticas sustentáveis
Com o objetivo de incentivar a sustentabilidade nas operações agropecuárias, para as contratações de seguro rural a partir de 2023, cujo segurado seja mutuário do Programa (ABC), com contrato vigente até a data de 31 de dezembro do ano anterior, o percentual de subvenção ao prêmio para as apólices contratadas será diferenciada em 25% para a soja e 45% para as demais atividades. Isso quer dizer que o produtor que contratou um financiamento de investimento do ABC nos últimos anos ou em 2022, e que esteja com o contrato vigente em final de dezembro de 2022, poderá acessar em 2023 uma subvenção diferenciada em relação a subvenção tradicional, que é de 20% para soja e 40% para as demais atividades.
O Programa da Agricultura de Baixo Carbono (ABC) visa disseminar práticas que envolvem a produção sustentável e culminam em baixa emissão de gases causadores do efeito estufa.
Contratação
O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 16 seguradoras estão habilitadas para operar no Programa.
O seguro rural é destinado aos produtores, pessoa física ou jurídica, independente de acesso ao crédito rural, que cultivem ou produzam espécies contempladas pelo Programa.
Regras
Regra Geral: o percentual de subvenção ao prêmio está fixado em 40% para todas as culturas/atividades, exceto para a soja, cujo percentual é de 20%. Essa regra vale para qualquer tipo de produto e cobertura.
Norte/Nordeste: para as contratações de seguro rural nos municípios localizados nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de subvenção ao prêmio será de 30% para a soja e 45% para as demais atividades.
Programa ABC: para as contratações de seguro rural, cujo segurado seja mutuário do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), com contrato vigente até a data de 31/12/2022, o percentual de subvenção ao prêmio será de 25% para a soja e 45% para as demais atividades. No caso específico de contratação de seguro rural, vinculada ao Programa ABC e localizada nos municípios das Regiões Norte e Nordeste, não haverá aplicação desta regra, prevalecendo os percentuais definidos para o Norte/Nordeste.
Fonte: Mapa
China abre novo mercado para produto brasileiro
Com a assinatura do protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) sobre os requisitos sanitários e de quarentena para proteína processada de animais terrestres a ser exportada do Brasil para a China durante o encontro oficial entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jiping, em Pequim, o Brasil passa a poder comercializar o produto para os consumidores chineses.
“Trata-se de uma importante conquista para o Brasil que passa a ter um novo e muito significativo mercado para comercialização destes produtos, cuja exportação vem aumentando exponencialmente nos últimos anos. O resultado não se reflete apenas no agronegócio, mas na geração de empregos e oportunidades para todo o ciclo de produção”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
A proteína processada de aves e suínos inclui a farinha de carne, ossos, sangue, penas, entre outros, e é utilizada na fabricação de ração para alimentação de animais. O Brasil figura entre os maiores exportadores de farinha de animais terrestres, atrás apenas de União Europeia, Estados Unidos e Austrália. Já a China figura como o terceiro maior comprador do produto.
De acordo com o protocolo, os estabelecimentos interessados em comercializar para a China deverão ter sistema de gestão de qualidade de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP) e de rastreamento eficaz. Somente matérias primas oriundas de animais que nasceram e foram criados no Brasil em áreas livres de Febre Aftosa, Peste Suína Clássica, Peste Suína Africana, Doença Vesicular Suína e Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, abatidos em estabelecimento oficialmente aprovado, e submetidos a inspeção antes e post mortem.
Fonte: Mapa
Exportações do agronegócio atingem recorde em março e no acumulado do ano
O valor exportado pelo agronegócio brasileiro alcançou o recorde de US$ 16 bilhões em março deste ano. Os produtos de maior destaque no mês, em função do crescimento do valor exportado, foram: soja em grãos (+US$ 878,3 milhões), milho (+US$ 397,8 milhões), farelo de soja (+US$ 330,5 milhões), açúcar de cana em bruto (+US$ 215,2 milhões) e carne de frango in natura (+US$ 214 milhões).
Juntos, os produtos contribuíram com US$ 2,0 bilhões para o aumento das exportações, valor superior ao crescimento de US$ 1,6 bilhão nas vendas externas totais do setor. Em março de 2022, as exportações do agronegócio foram de US$ 14,4 bilhões.
De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, o aumento do volume embarcado explica, em grande parte, o valor histórico das exportações do agronegócio em março de 2023. O índice de quantum das exportações brasileiras do agronegócio subiu 7,1%, e o índice de preço dos produtos exportados teve aumento de 3,5%.
Soja em grãos e farelo de soja
No complexo soja, dois produtos merecem menção com recordes em volume e em divisas: soja em grãos e farelo. A soja em grãos atingiu US$ 7,3 bilhões (+13,6%) e embarques de 13,2 milhões de toneladas (+8,6%). O Brasil colhe uma safra recorde da oleaginosa estimada em 153,6 milhões de toneladas (+22,4%). A China continua sendo o principal destino, absorvendo 75,7% do total embarcado pelo Brasil.
Já as vendas de farelo de soja somaram valor recorde de US$ 1,1 bilhão (+45,5%), e quase 2 milhões de toneladas (+31,7%). A União Europeia, maior importadora do produto, adquiriu US$ 492,3 milhões (+40,9%) e 904,4 mil toneladas (+29,1%).
Carne de frango
As exportações do país alcançaram o recorde de US$ 967,8 milhões (+29,6%) em março deste ano, com incremento de 25,5% em volumes exportados, que foram de 504,9 mil toneladas. Os principais importadores foram China, Japão e Arábia Saudita.
Segundo analistas da SCRI, em um contexto mundial com surtos generalizados de gripe aviária nos principais exportadores, foram abertas oportunidades adicionais para o mercado brasileiro, já que o Brasil nunca registrou casos em seu território.
Açúcar
As exportações de açúcar alcançaram recorde de US$ 818,1 milhões (+46,4%). O volume exportado aumentou 27,0%, atingindo 1,8 milhão de toneladas. Há expectativas de menor produção de açúcar em países como China, Índia, México, Tailândia e União Europeia.
Milho
As exportações de milho alcançaram US$ 401,9 milhões. Em março de 2022 foram de apenas de US$ 4,1 milhões. Os principais destinos foram Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Vietnã.
Acumulado do ano
No primeiro trimestre do ano, as exportações brasileiras do agronegócio atingiram o recorde de US$ 36 bilhões, alta de 6,7% em relação ao mesmo período anterior.
O agronegócio registrou participação de 47,2% da pauta de exportações do Brasil, no período..
Fonte: Mapa
PRODUÇÃO
Mato Grosso do Sul é exportador de energia renovável
Mato Grosso do Sul mudou a realidade da sua matriz energética nos últimos oito anos e atualmente é um exportador de energia renovável. A afirmação foi feita pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck durante o Circuito de Palestras SHOWPEC realizado na Expogrande 2023. Ele participou como debatedor da mesa redonda do evento, que teve como tema de Crédito de Carbono Neutro.
No encontro foram apresentadas as palestras sobre “Sustentabilidade do algodão brasileiro” com o palestrante, engenheiro agrônomo Márcio Portocarrero (ABRAPA); o “Biogás a Energia do Futuro” com Marco Aurélio Candia (ABEMEC MS), o “Hidrogênio Verde – Oportunidades e Desafios”; com o pesquisador Willian Pereira Gomes (SENAI MS); “a LGPD e Certificação em Carbono Neutro” com Luciano Figueredo (INSTITUTO TOTUM) e “Cases de Biogás da Adecoagro Junto com a Methanum”, proferida por Luis Felipe de Dornfeld Braga Colturato (ADECOAGRO|METHANUM). O moderador foi João Gabriel Marini da Silva, do Instituto SENAI de Inovação em Biomassa.
“Estive hoje na Acrissul durante a SHOWPEC e nós tratamos especificamente das tecnologias e das metodologias que estão sendo desenvolvidas no Mato Grosso do Sul no âmbito do Estado Carbono Neutro e também de atividades sustentáveis”, explicou o secretário.
As pautas segundo o secretário foram muitos assertivas diante do momento que o Estado está vivendo. “Acho importante destacar o avanço que o estado de Mato Grosso do Sul tem primeiro na sua matriz energética. Foi apresentado que hoje mudamos uma realidade nos últimos oito anos da matriz energética sul-mato-grossense com o aumento da oferta e hoje o MS é um exportador de energia renovável”, salientou Verruck.
Ele enfatizou que isto ficou evidente nas palestras apresentadas no evento, que abordaram as tecnologias desenvolvidas na área de do Biogás e Biometano. “Temos hoje especificamente em relação ao agro, a suinocultura que se destaca na produção de biogás e também em relação a vinhaça que tem se tornado aí uma grande alternativa de geração de biogás. Já temos uma empresa, no caso a Adecoagro apresentando a tecnologia e o uso já dos veículos a biometano no estado de Mato Grosso do Sul”, acrescentou.
Verruck frisou grande fronteira do conhecimento que temos de desenvolver a atividade. “Mas um foco principal é como o agricultor sul-mato-grossense que tem investido em sustentabilidade e consegue se apropriar desses ganhos seja do crédito de carbono ou seja das medidas de sustentabilidade. Temos programas de incentivo fiscais à agricultura e à pecuária que caminham no sentido de buscar cada vez mais mecanismos de sustentabilidade para remunerar o produtor, seja na avicultura, na suinocultura e na própria bovinocultura.
Acho que essa é uma linha que o governo está adotando e também todo esse arcabouço estratégico que o projeto do Estado 2030 como Carbono Neutro tem gerado. Nós estamos criando um ecossistema de inovação voltado pra questão da sustentabilidade, mostrando aí que o Mato Grosso do Sul é uma referência tanto pública mas também uma referência no setor privado e em pesquisa no MS”, finalizou.
Fonte: Abrapa
Ritmo das exportações de feijão-caupi seguem em alta
As exportações brasileiras de feijão-caupi (feijão-de-corda) em 2022 atingiram 46.353 toneladas, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Estes números representam 34,07% de toda a exportação de feijão do País. Estados Unidos, Afeganistão, Paquistão, Canadá e China foram os países que mais compraram o feijão brasileiro, segundo o MDIC.
O faturamento brasileiro com essas exportações alcançou nada menos do que US$ 30,2 milhões. O País produziu, no ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), 629,3 mil toneladas de feijão-caupi (Vigna unguiculata). Bahia, Ceará, Tocantins, Piauí e Mato Grosso, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram os maiores produtores na safra 2021/2022 . Para este ano, o Ibrafe projeta números ainda mais animadores para as exportações: 150 mil toneladas de caupi e mungo.
No centro do sucesso desses números está o trabalho de pesquisa e transferência de tecnologias da Embrapa, que atua no Piauí há 48 anos, com a Unidade Meio-Norte, e que também desenvolve ações no Estado do Maranhão. As cultivares de feijão-caupi mais exportadas nos últimos 10 anos, segundo o pesquisador Maurisrael Rocha, continuam sendo a BRS Tumucumaque, BRS Novaera e BRS Guariba, desenvolvidas pela Embrapa Meio-Norte, que é a Unidade que coordena o Programa Nacional de Melhoramento Genético dos Feijões Caupi e Mungo.
Ao longo das últimas cinco décadas de intensos trabalhos, já foram desenvolvidas dezenas de cultivares de feijão-caupi, que hoje são plantadas em praticamente todo o País, com destaque para as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. Estão no caminho do mercado consumidor brasileiro e, no futuro do internacional, mais quatro cultivares de feijão-de-corda (caupi) e uma de feijão mungo. “São todas cultivares de excelentes desempenhos que em breve aguardarão à disposição dos consumidores”, promete Rocha, um dos coordenadores do Programa Nacional de Melhoramento Genético.
Fonte: Embrapa
Capim BRS Capiaçu apresenta caraterísticas promissoras
A variedade desenvolvida pelo programa de melhoramento genético do capim elefante, coordenado pela Embrapa Gado de Leite. A cultivar BRS Capiaçu se destaca por sua alta produtividade e alto rendimento para produção de silagem.
O técnico José Carlos Rocha, da Embrapa Cerrados, apresentou as características da cultivar e aspectos técnicos da produção de silagem com o BRS Capiaçu e, em seguida, Daniel Cardoso, técnico do Projeto Leite Mais Coopervap, repassou os resultados técnicos e econômicos do uso do capim na propriedade como alternativa para alimentação dos animais em períodos de seca.
De acordo com o pesquisador José Humberto Xavier, parte da área de capiaçu da Unidade de Referência Tecnológica foi plantada com o Sistema Alternativo (SA) e outra com Sistema Tradicional (ST). Segundo ele, foram sugeridos para teste dois ajustes: a) Uso de gesso para correção subsuperficial do solo, visando aumentar a tolerância do cultivo ao estresse hídrico causado pelos veranicos, comuns na região dos Cerrados; b) Melhoria da adubação nitrogenada (120 kg/ha de nitrogênio) devido à alta demanda desse nutriente para o alcance de altas produtividades pelo BRS Capiaçu.
O pesquisador avalia os resultados como promissores (veja aqui). No primeiro corte o Sistema Alternativo (SA) alcançou quase as 100 toneladas/ha indicadas pela Embrapa Gado de Leite. No entanto, os gastos também foram duplicados. Em consequência, os gastos por tonelada de matéria verde e de silagem nos dois sistemas foram praticamente os mesmos. “É importante destacar que esses valores da tonelada de silagem foram muito baixos quando comparados a outras opções como a silagem de milho ou a compra de silagem na região”, explica.
O pesquisador ressalta, ainda, que o gasto com gesso foi todo computado neste ano agrícola. “Se diluirmos os gastos com gesso em cinco anos, os gastos/ha do SA ficariam cerca de 62% maiores ao invés de 100%, e os gastos por tonelada de silagem do SA seriam aproximadamente 19% menores. Em outras palavras, o SA pode produzir uma silagem ainda mais barata”, explica.
Outro aspecto importante, segundo ele, é a redução do risco de escassez de volumoso no período seco, uma vez que se o produtor tivesse empregado o SA na área toda (0,287 ha) ele teria cerca de 11 toneladas a mais de silagem para usar. “Isso pode significar uma quantidade de dias importante para o produtor alimentar o rebanho até que as pastagens estejam em condições de uso no final da seca ou a antecipação do trato dos animais no início da seca ou, ainda, melhorar a alimentação das novilhas na seca. Todas essas questões foram discutidas com os produtores no dia de campo”, contou.
Fonte: Embrapa
Pesquisa garante protagonismo da cafeicultura brasileira
Em 14 de abril é comemorado o Dia Mundial do Café e o Brasil tem muito a celebrar nessa data. O país é o maior produtor, exportador e segundo maior consumidor de café em nível mundial. A primeira estimativa de safra realizada pela Conab para 2023 aponta para uma produção de 55 milhões de sacas de café beneficiado, o que equivale a um incremento de 7,9% em comparação com 2022, que fechou em 50,9 milhões de sacas de 60 kg. Este aumento é ainda maior quando se considera apenas a expectativa de produção de café arábica beneficiado, que deve alcançar 37,43 milhões de sacas, 14,4% superior ao volume obtido em 2022. A safra do café conilon é estimada em 17,51 milhões de sacas.
Já a área total destinada à cafeicultura no país em 2023, totaliza aproximadamente 2,26 milhões de hectares com as espécies arábica e conilon, sendo 1,9 milhão de hectares destinados às lavouras em produção e 355 mil hectares em formação, o que indica aumento de apenas 0,8% em relação à área da safra anterior.
Esses números confirmam um histórico de sucesso da cafeicultura brasileira que tem adotado as tecnologias desenvolvidas pela pesquisa agrícola. A Embrapa, que neste ano completa 50 anos, coordena o Consórcio Pesquisa Café, que foi criado em 1997, e, não por coincidência, a participação brasileira na produção mundial, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), passou de 19%, em 1997, para em torno de 30%, em 2022, sendo que área destinada ao cultivo encolheu em 20%, no mesmo período.
Em relação às exportações, em 1997, o Brasil vendeu ao exterior 16,7 milhões de sacas de 60 kg e, em 2022, 39,3 milhões de sacas, um aumento de 42,5%. Nesse mesmo período, o consumo interno brasileiro quase que dobrou, passando de 11,5 milhões para 21,5 milhões de sacas ao ano.
A Embrapa Café é a unidade descentralizada da Embrapa responsável pela coordenação do Consórcio Pesquisa Café e esse, por sua vez, formula, propõe, coordena e orienta estratégias e ações para geração, desenvolvimento e transferência de tecnologia de café. Atua também na promoção e apoio de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação que são realizadas por unidades de pesquisa da Embrapa e pelas demais 46 instituições de pesquisa, ensino e extensão rural, que são integrantes do Consórcio. Além disso, contribui para a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva do café.
De acordo com Antonio Fernando Guerra, chefe-geral da Embrapa Café, os objetivos da pesquisa cafeeira vão muito além desses resultados alcançados. “ O Brasil responde por um terço da produção mundial de café, mas existe expectativa de crescimento desse mercado por diferentes motivos, dentre eles o próprio crescimento populacional, fazendo com que a demanda seja de 210 milhões de sacas de café por ano até 2030. Assim, para que os Cafés do Brasil continuem mantendo esse protagonismo, a produção nacional terá que alcançar 70 milhões de sacas de 60 kg, na mesma projeção. Nós somos o único país hoje que detém todas as condições para fazer esse incremento de forma sustentável, tanto do ponto de vista ambiental, social, quanto econômico”, afirmou.
Guerra defende que para isso é necessário empregar as tecnologias já desenvolvidas pelo Consórcio e que estão disponíveis, e de mais investimentos em pesquisa, para o desenvolvimento de novas tecnologias, sobretudo para lidar com as mudanças climáticas e para garantir o tripé de sustentabilidade. “É importante ainda assegurar essa inovação em toda a cadeia produtiva do café”, concluiu.
Fonte: Embrapa
Custo total de produção de suínos e de frangos de corte recuam
Os custos de produção de suínos e de frangos de corte diminuíram no mês de março segundo os estudos da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), da Embrapa Suínos e Aves, disponível em embrapa.br/suinos-e-aves/cias). O ICPSuíno diminuiu 3,85% no mês de março em relação a fevereiro, fechando em 392,20 pontos. Já o ICPFrango caiu 3,27%, encerrando mesmo período em 409,78 pontos.
No caso do ICPSuíno, a maior influência foi a redução no item nutrição, com -5,05% de variação e um peso de 77,51% na composição do custo total. No ano, o ICPSuíno acumulado é de -15,09% e, nos últimos 12 meses, de -13,24%. Com isto, o custo total de produção por quilo de suíno vivo, produzido em sistema tipo ciclo completo, em Santa Catarina, em março, chegou a R$ 6,86, uma queda de R$ 0,27 por quilo vivo em relação a fevereiro.
Já o ICPFrango apresentou queda na maioria dos itens de composição dos custos, incluindo o grupo energia elétrica/cama/calefação (-15,82%) e nutrição (-4%). O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, em março, foi de R$ 5,30, o que representa R$ 0,17 a menos que em comparação a fevereiro. No ano, o ICPFrango acumula -4,37% e, nos últimos 12 meses, uma variação de -8,17%.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos para todos os estados pesquisados estão disponíveis em embrapa.br/suinos-e-aves/cias/custos.
Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Entretanto, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.
Fonte: Embrapa
Monitoramento das lavouras
Arroz – 71,9% colhido.
No RS, a colheita avança atingindo 80%. Na região da Fronteira Oeste estão as áreas mais adiantadas na operação e a região Sul com menor área colhida. Contudo, esta região apresenta as melhores produtividades com menor influência do período de estiagem. Em SC, 79% da área foi colhida e as lavouras em maturação totalizam 21%. A colheita encontra-se mais avançada na região Sul e Norte do estado. Em GO, a colheita progride atingindo 88%. Ainda restam as áreas que compreendem Flores de Goiás, Formosa e São João D’Aliança. No MA, as lavouras de arroz sequeiro encontram-se em boas condições. A colheita avança lentamente nas regiões da Baixada Maranhense e do Médio Mearim. A maioria das áreas permanece entre os estágios de floração e enchimento de grãos. Em MT, a colheita evolui em mais de 45% e o clima favorável tem contribuído para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, resultando em uma produtividade elevada.
Milho (2ª safra) – 99,8% semeado.
Em MT, a cultura apresenta bom desenvolvimento e os produtores realizam os tratos culturais, favorecidos pela ocorrência regular de chuvas. No PR, o plantio finalizou e as lavouras apresentam bom desenvolvimento, favorecido pelas chuvas. Em MS, as condições climáticas favorecem as lavouras. O controle de pragas é realizado em todo o estado, com destaque para o aumento populacional da cigarrinha. Em GO, a boa reserva hídrica dos solos, associada aos dias ensolarados, favorece as lavouras em todos os estágios. Em MG, as áreas semeadas no início da janela iniciaram o florescimento e apresentam bom desempenho. No TO, as chuvas regulares favorecem o desenvolvimento das lavouras. No MA, a maior parte das lavouras se encontra nos estágios de desenvolvimento vegetativo e floração, beneficiadas pelo bom regime de chuvas. No PI, as lavouras se estabelecem em boas condições, favorecidas pelos níveis de umidade do solo.
Feião (2ª safra)
Na BA, o avanço na colheita das culturas de primeiro ciclo permitiu a intensificação da semeadura do feijão cores de segunda safra. Restam pequenas áreas a serem plantadas nos próximos dias. O feijão-caupi, está todo semeado e o seu desenvolvimento tem sido irregular devido às condições climáticas oscilantes e a não utilização de irrigação. Em MG, plantio recém-finalizado. As lavouras apresentam heterogeneidade nos estágios fenológicos entre as áreas produtoras. No geral, as lavouras apresentam boas condições, com relatos pontuais de ataques de lagartas, em nível de controle. No PR, colheita recém-iniciada e os grãos obtidos apresentam boa qualidade e rendimento. Para as lavouras em campo, a condição se mantém favorável. Em SP, a semeadura está em fase inicial e apresenta atraso em razão da demora na colheita dos cultivos de 1ª safra que precederam o feijão. No RS houve oscilação no clima, porém sem impacto momentâneo sobre as lavouras. Há preocupação com a queda da temperatura nos próximos dias, que pode propiciar o desenvolvimento de doenças. Em SC, as chuvas esparsas têm garantido, minimamente, o atendimento da demanda hídrica, especialmente nesse momento em que a maioria das lavouras estão em fase reprodutiva.
Soja – 85% colhida.
Em MT, a colheita finalizou com ótimas produtividades. No RS, a colheita avança, com produtividades e qualidade dos grãos comprometidas pelos danos da estiagem. No PR, o clima seco permitiu o progresso na colheita e as produtividades se mantêm acima do esperado. Em GO, a colheita atingiu 98%, com resultados dentro do esperado. Em MS, os últimos talhões são colhidos. Em MG, a colheita atinge 93% da área e a safra é considerada boa. Na BA, 81% das áreas foram colhidas, com bons resultados. O restante, encontra-se em maturação. Em SP, o ritmo da colheita acelerou com a diminuição das precipitações. No TO, a colheita finalizou com produtividades acima do esperado. No MA, as chuvas frequentes atrasam a colheita no Sul e Leste do estado, mas não comprometem a qualidade dos grãos. No PI, a colheita avança e confirma resultados de produtividade acima do esperado. Em SC, os dias ensolarados favoreceram a maturação da soja e o progresso da colheita. No PA, as chuvas prejudicam a colheita no Polo de Paragominas.
Algodão – 0,1 % colhido
Em MT, as chuvas localizadas favoreceram a umidade do solo e contribuíram para o desenvolvimento das plantas. A maioria das lavouras encontra-se em formação de maçãs, e algumas em maturação. O manejo foi focado no controle químico com inseticidas. No MA, as lavouras da primeira safra estão em floração e formação de maçãs, enquanto as de segunda safra apresentam botões florais. As chuvas favoráveis em Balsas contribuíram para o bom desenvolvimento das lavouras. Na BA, a cultura desenvolve-se bem devido ao clima favorável, e as lavouras estão, predominantemente, nas fases vegetativa, floração e formação de maçãs. Em MS, foi iniciada a aplicação de desfolhante nas áreas em maturação e estão sendo realizados o monitoramento fitossanitário e pulverizações. Em GO, as lavouras, de modo geral estão em boas condições, principalmente na fase de floração e formação de maçãs. No PI, as lavouras estão se desenvolvendo bem e, na sua maioria, com perspectivas de boas produtividades.
Fonte: Conab
MERCADO
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
Soja
A temporada 2022/23 segue surpreendendo os sojicultores, com produtividade recorde na maior parte das regiões brasileiras. Segundo colaboradores do Cepea, diante do volume elevado da atual safra, as cooperativas e as cerealistas no Brasil têm relatado pouco espaço em seus armazéns e, por conta disso, têm incentivado sojicultores a fixarem uma maior quantidade da produção. Esse cenário elevou a liquidez no spot nacional, mesmo com o recuo dos preços. Em relatórios divulgados neste mês, tanto a Conab quanto o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reajustaram para cima as estimativas de produção de soja no Brasil, com respectivas previsões de 153,63 milhões de toneladas (sendo que 78,2% tinham sido colhidos até 8 de abril) e de 154 milhões de toneladas.
Milho
Diante da expectativa de safra 2022/23 recorde no Brasil, os preços do milho vêm registrando fortes quedas diárias consecutivas – as baixas são verificadas desde o encerramento de março. De acordo com colaboradores do Cepea, enquanto compradores internos adquirem apenas pequenos volumes no spot, vendedores estão mais flexíveis nos preços de negociações, e exportadores priorizam as negociações envolvendo a soja. Em relatório divulgado neste mês, a Conab elevou a previsão de colheita em 200 mil toneladas frente às estimativas de março, devido à melhora na produção da safra verão. Agora, a temporada 2022/23 é estimada em 124,87 milhões de toneladas, aumento de 10,4% em relação a 2021/22.
Algodão
Os preços do algodão seguem em queda no Brasil, movimento que vem sendo observado desde meados de fevereiro. Segundo dados levantados pelo Cepea, esse cenário é resultado da demanda interna enfraquecida e do ritmo mais lento das exportações brasileiras de algodão em pluma. Assim, os valores internos têm se aproximado do limite inferior esperado pelo mercado, que é a paridade de exportação, e vendedores têm demonstrado maior interesse em novas negociações destinadas ao mercado externo. Do lado vendedor, alguns estão mais flexíveis nos preços pedidos, sobretudo no caso de lotes com características intrínsecas e/ou de cor, devido à proximidade da safra nova e à necessidade imediata de venda. Outros agentes, contudo, estão afastados do spot, diante do fraco ritmo de vendas de manufaturados na ponta final.
Arroz
Os valores do arroz em casca seguem firmes no spot nacional. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, vendedores têm optado por postergar as negociações, apostando em preços maiores nos próximos meses. Já compradores têm estado mais presentes no mercado, com unidades de beneficiamento ofertando preços maiores pelo cereal, na tentativa de atrair vendedores e com receio de que os custos continuem subindo. A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista), subiu 0,45% entre 10 e 17 de abril, fechando a R$ 88,33/saca de 50 kg no dia 17.
Trigo
As cotações do trigo recuaram no mercado spot na semana passada, de acordo com dados do Cepea. A desvalorização do dólar, que reduz as paridades de importação e de exportação, manteve os preços em queda. Quanto à semeadura da nova temporada, uma parte dos produtores de trigo do norte do Paraná deu início às atividades, ainda que de forma lenta. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, a expectativa é de aumento na área a ser cultivada, o que, por sua vez, poderá favorecer o abastecimento interno e as exportações do cereal.
Açúcar
Os preços médios do açúcar cristal estão operando nos maiores patamares nominais desde o encerramento de dezembro de 2022 no mercado spot do estado de São Paulo. Na quarta-feira, 12, especificamente, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, atingiu R$ 141,53/saca de 50 kg. Segundo informações do Cepea, a oferta restrita do produto neste início da safra 2023/24 vem mantendo os valores em elevação. Até o encerramento da semana passada, cerca de metade das usinas paulistas havia começado a moagem de cana, produzindo uma maior quantidade de açúcar do tipo VHP e de etanol, como é comum no início da temporada.
Etanol
Os Indicadores CEPEA/ESALQ dos etanóis anidro e hidratado seguem em elevação. A moagem neste início de safra 2023/24 foi limitada pelas chuvas em importantes regiões produtoras de cana-de-açúcar do estado de São Paulo nos últimos dias. Além disso, o Açúcar Total Recuperado (ATR) ainda está baixo, mantendo a produção reduzida. De acordo com colaboradores do Cepea, do lado da demanda, compradores estão focados nas usinas que ainda detêm produto em tanque.
Boi
O valor médio do boi magro negociado no estado de São Paulo está em R$ 3.552,12/cabeça na parcial deste mês de abril (até o dia 18), com quedas de 2% no acumulado deste ano e de expressivos 11,14% frente à de abril de 2022. Segundo pesquisadores do Cepea, os valores foram pressionados sobretudo pela maior disponibilidade de animais e também por incertezas relacionadas ao mercado, que limitaram a demanda de pecuaristas por novos lotes. Para os próximos meses, parte dos agentes acredita que os preços do boi magro podem seguir enfraquecidos, fundamentados na possível maior oferta, por conta dos investimentos realizados pelo setor pecuário nacional entre 2020 e 2022. Esse cenário evidencia que o uso de terminação intensiva é atualmente uma alternativa atraente para pecuaristas, já que o boi magro representa, em média, cerca de 60 a 70% do custo de produção de confinamentos, de acordo com cálculos do Cepea. Por outro lado, além do preço do boi magro, pecuaristas terminadores também precisam ficar atentos aos valores de outros importantes insumos, como os grãos, e aos valores futuros de venda do boi gordo.
CLIMA
Previsão de chuva
Na próxima semana, entre os dias 17 de abril, os maiores volumes de chuva (tons laranja, vermelho e rosa no mapa da figura 1), com valores superiores a 70 milímetros (mm), devem ocorrer em áreas das regiões Norte e Nordeste, além de áreas pontuais dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, norte de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
Já na faixa norte do País, as chuvas devem ser provocadas pela combinação do calor e a alta umidade com a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). A chegada de um sistema frontal também deve contribuir para a ocorrência de volumes mais expressivos em Santa Catarina, incluindo as regiões Centro-Oeste e Sudeste principalmente, entre os dias 18 e 22/04.
Por fim, em grande parte da Região Sul, noroeste de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e Goiás, além do interior do Nordeste, a previsão é de pouca chuva (tons em branco e azul no mapa da figura 1).
Previsão para a 1ª semana (17/04/2023 a 24/04/2023)
Região Norte
São previstos volumes de chuva maiores que 50 mm em grande parte da região, podendo ultrapassar 80 mm em grande parte do Amazonas, norte do Amapá e Roraima, além das áreas do centro-norte e sudoeste do Pará e oeste de Rondônia. Por outro lado, a previsão é de pouca chuva no Acre, grande parte de Rondônia, Tocantins e centro-sul do Pará, com valores abaixo de 50 mm.
Região Nordeste
A faixa norte da região deve ser atingida por chuvas intensas, com volumes que podem ultrapassar 70 mm no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e na faixa oeste e sul do Ceará. Em áreas do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os acumulados devem ficar entre 10 e 70 mm. Já na faixa leste da região, podem ocorrer baixos volumes (menores que 50 mm), enquanto na parte central da Bahia, além das áreas no Piauí, Pernambuco e Paraíba, o tempo continuará seco.
Região Centro-Oeste
A previsão indica volumes expressivos, podendo ultrapassar 70 mm em áreas do norte do Mato Grosso, nordeste de Goiás e áreas centrais e norte do Mato Grosso do Sul devido, principalmente, ao calor e alta umidade. No entanto, a partir do dia 19/04, a passagem de um sistema frontal poderá causar chuvas nestas mesmas áreas. Nas demais áreas, os acumulados devem ser inferiores a 50 mm.
Região Sudeste
Estão previstos acumulados de chuvas maiores que 80 mm em áreas centrais e litoral de São Paulo, centro-norte e sudeste de Minas Gerais, devido à presença de áreas de instabilidade no início da semana e, no decorrer dos dias. Além disso, a passagem de um sistema frontal irá contribuir com chuvas expressivas entre os dias 19 e 22/04. Já nas áreas do triângulo Mineiro e centrais de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, ocorrerá pouca chuva, menor que 50 mm.
Região Sul
As chuvas intensas, com acumulados maiores que 60 mm, devem afetar áreas do centro-oeste e sul do Paraná, além do extremo nordeste de Santa Catarina, ocasionadas pelo avanço de um sistema frontal entre os dias 18 e 19/04. Ressalta-se que, no decorrer do dia 19/04, os ventos associados a um ciclone frontal se intensificam entre o mar e o leste da região.
Figura 1: Previsão de chuva para a 1ª semana (17/04/2023 a 24/04/2023). Fonte: INMET.
Previsão para a 2ª semana (25/04/2023 a 03/05/2023)
Região Norte
São previstos acumulados maiores que 70 mm em praticamente toda a região, podendo ultrapassar 90 mm no extremo norte e oeste. Já em áreas do sul do Tocantins e do Pará, os volumes devem ser inferiores a 50 mm.
Região Nordeste
A previsão indica chuvas significativas, com possibilidade de acumulados maiores que 80 mm no extremo norte da região. Já nas demais áreas, incluindo o MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os volumes serão menores (abaixo de 50 milímetros). No interior da Bahia, também não há previsão de grandes acumulados.
Região Centro-Oeste
Pouca chuva em praticamente toda a região, com volumes que não devem ultrapassar 50 mm.
Região Sudeste
São previstos baixos acumulados em praticamente toda a região, com volumes que não devem ultrapassar 60 mm.
Região Sul
A previsão é de volumes de chuva menores que 70 mm em grande parte da região, com exceção das áreas sudoeste do Rio Grande do Sul, onde os volumes podem ser menores que 30 mm.
Figura 2. Previsão de chuva para 2ª semana (25/04/2023 e 03/05/2023). Fonte: GFS.
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