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Tecnologias para enfrentamento da seca

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(Curadoria Agro Insight)

O Brasil deve produzir a maior safra de grãos da  história no ciclo 2022/2023, com 317,6 milhões de toneladas (Conab, 2023). Contudo, os patamares de produtividade poderiam ser bem mais elevados se não existissem os recorrentes veranicos (períodos de vários dias consecutivos com chuva deficitária associada a altas temperaturas e intensa insolação) que limitam o desempenho das lavouras em grande parte das regiões do Brasil.

Além do histórico de perdas por veranicos, as projeções futuras, no contexto do aquecimento global, apontam para um cenário de intensificação dos eventos de seca nas próximas décadas com impactos ainda mais severos às lavouras (Kothari et al., 2022).

Desta forma é preciso adotar estratégias em todos os setores do sistema de produção das culturas.

A seguir, são apresentadas diversas estratégias que devem ser adotadas em conunto no intuito de mitigar os efeitos da seca nas lavouras.

a) Agrometeorologia para definir mapas de zoneamento agrícola de risco climático e distinguir ambientes de produção

O déficit hídrico é o principal fator climático que limita o cultivo de soja na grande maioria das regiões subtropicais e tropicais do Brasil. Portanto, o objetivo primordial do zoneamento agrícola de risco climático (ZARC) é delimitar áreas e épocas de semeadura para que os agricultores tenham condições de cultivo com as menores probabilidades de perdas de produtividade por seca (Brasil, 2022).

O ZARC determina a frequência de ocorrência do déficit hídrico na fase mais crítica da soja (do florescimento ao enchimento de grãos) em função da época de semeadura, demanda evapotranspiratória da cultura, disponibilidade hídrica do solo e ciclo da cultivar (Brasil, 2022).

b) Sensoriamento remoto e modelagem ecofisiológica para monitorar lavouras e aferir tecnologias mitigadoras da seca

O sensoriamento remoto orbital (satélite) e por meio de sensores acoplados a aeronaves não tripuladas (drone, por exemplo) tem mostrado alta performance para caracterizar as lavouras. Mensurações de anomalias de plantas têm sido feitas com elevada precisão e os dados gerados vêm sendo usados para compor programas de modelagem ecofisiológica e simulação de ambientes de produção para estimar prejuízos causados pela seca. Somado a isso, há vantagens operacionais do sensoriamento remoto porque a aquisição de dados nas lavouras não é destrutiva, é rápida e de custo relativamente baixo (Crusiol et al., 2021a, 2021b, 2021c, 2023).

c) Manejo conservacionista do solo, estratégias de uso de corretivos e fertilizantes e fitossanidade de raízes para ampliar a construção do perfil do solo

O manejo conservacionista do solo no âmbito do sistema plantio direto (SPD) é amplamente reconhecido como uma das principais estratégias para mitigação das perdas de produtividade decorrentes da seca.

Há estratégias de manejo que promovem maior armazenamento de água no perfil do solo nos sistemas de produção:

  • aumento do aporte de matéria orgânica e da formação de bioporos a partir de sucessivos ciclos de rotaçãode culturas (comerciais e de produção de biomassa);
  • controle das perdas de água por escorrimento superficial (erosão), diminuição da evaporação da água com palhada e redução da drenagem profunda; e
  • favorecimento da funcionalidade e do aprofundamento das raízes por meio de melhorias da qualidade química, física, biológica e fitossanitária do solo (Debiasi et al., 2020, 2022).

Quanto à qualidade química do solo, a grande maioria das áreas agricultáveis do Brasil apresenta atributos químicos inadequados como elevada acidez, concentrações de alumínio (Al) e/ou manganês (Mn) em níveis tóxicos e deficiência generalizada de nutrientes que restringem o potencial produtivo da maior parte das culturas (Caires; Guimarães, 2018; Oliveira Junior et al., 2020).

No que se refere ao enraizamento profundo, as limitações abaixo de 50 cm no perfil do solo comumente estão associadas a elevados teores de Al e baixos de cálcio (Ca). Ou seja, o efeito tóxico do Al inibe o desenvolvimento das raízes e os baixos teores de Ca também prejudicam o crescimento radicular, porque o Ca não é translocado da parte aérea para as raízes via floema (Caires; Guimarães, 2018; Oliveira Junior et al., 2020; Foloni et al., 2023).

A calagem e a gessagem são tecnologias chave para o manejo de solos ácidos em todo o Brasil, pois, além de reduzirem a acidez, incrementam a atividade microbiana e a disponibilidade de vários nutrientes como o Ca, magnésio (Mg), enxofre (S), fósforo (P) e potássio (K), a um custo relativamente baixo e com retorno econômico positivo (Caires; Guimarães, 2018; Oliveira Junior et al., 2020; Foloni et al., 2023).

No que diz respeito à qualidade física do solo, os atributos diretamente relacionados ao crescimento radicular são a disponibilidade hídrica, resistência mecânica à penetração, temperatura e porosidade de aeração. Contudo, do ponto de vista de estratégias de manejo, o monitoramento do nível de estruturação do solo é fator chave para se ter diagnóstico adequado da qualidade física porque este atributo é passível de ser rapidamente melhorado por meio de práticas agronômicas (Ralisch et al., 2017; Moraes; Gusmão, 2021; Debiasi et al., 2022).

Problemas fitossanitários prejudicam severamente o crescimento radicular das culturas, os quais, quando acontecem simultaneamente ao déficit hídrico, acarretam em fortes perdas de rendimento de grãos. As raízes sofrem danos principalmente por infecções por fungos, oomicetos e nematoides, e também por insetos-praga.  

d) Fitotecnia 

Aprimorar procedimentos fitotécnicos na cultura da soja no que se refere à época de semeadura, população de plantas, espaçamento entrelinhas, entre outros, tem por objetivo fazer com que as cultivares expressem ao máximo o seu potencial genético em rendimento de grãos, assim como, para que tenham máxima estabilidade produtiva perante adversidades climáticas como a seca. Contudo, para que os procedimentos fitotécnicos produzam ganhos agronômicos efetivos, é imprescindível que sejam validados no âmbito da interação entre genótipo, ambiente e manejo (Thompson et al., 2015; Andrade et al.; 2019; Foloni et al., 2022).

O arranjo espacial entre plantas na lavoura é definido em função do espaçamento entrelinhas e da densidade de semeadura, e esses atributos têm influência significativa na competição intraespecífica (entre plantas) por água, luz e nutrientes (Thompson et al., 2015; Andrade et al.; 2019; Foloni et al., 2022). Portanto, alterações no arranjo espacial entre plantas podem aumentar a eficiência de uso da água e, por consequência, ampliar a resiliência (estabilidade) da cultura perante o déficit hídrico.

Em termos conceituais, os fitorreguladores são substâncias sintéticas aplicadas nas lavouras para elevar o potencial produtivo, mitigar estresses por fatores abióticos (seca, chuva na colheita, etc.), otimizar procedimentos de manejo e incrementar a qualidade de produtos a serem colhidos (Taiz et al., 2015).

Quanto ao uso de fitorreguladores para reduzir danos da seca, há, por exemplo, resultados de produtos elaborados com citocininas que aumentam a ramificação da soja (Kempster et al., 2021), e sabe-se que alterações na arquitetura do dossel das plantas podem reduzir a taxa de evapotranspiração e incrementar a eficiência de uso da água nas lavouras. Fitorreguladores do grupo das giberelinas estimulam o enraizamento (Taiz et al., 2015), o que pode elevar a capacidade de absorção de água e minimizar o estresse por déficit hídrico.

Quanto à aplicabilidade de bioinsumos, lavouras sob estresse por seca podem alterar o microbioma de sua rizosfera para promover associações com microrganismos benéficos que sintetizam moléculas osmoprotetoras, enzimas antioxidantes, fitohormônios e agentes reguladores do metabolismo. Além disso, microrganismos que possuem características que conferem tolerância ao déficit hídrico podem conter genes de interesse para o melhoramento genético (Lacerda Junior; Melo, 2022).

e) Eficiência de uso da água em sistemas irrigados

Especialistas ressaltam que no Brasil deve haver expansão da irrigação em sistemas de produção de culturas de grãos (soja, milho, trigo, etc.) para atender a demanda mundial crescente por segurança alimentar e, concomitantemente, minimizar a pressão por abertura de novas áreas de cultivo. Para que a expansão dos sistemas irrigados seja ambientalmente sustentável, enfatiza-se que é imprescindível a gestão eficiente dos recursos hídricos, pois a água é geograficamente e temporalmente limitada (Marouelli et al., 2011; Silva Junior; Mantovani, 2022; Rodrigues et al., 2022; Oliveira; Reis, 2022).

Há diversos instrumentos e metodologias que devem ser usados rotineiramente para definir o momento de irrigar e a quantidade de água a ser aplicada, os quais podem ser agrupados da seguinte forma:

  • Indicadores do nível de estresse por déficit hídrico nas plantas;
  • Indicadores da capacidade de água disponível no perfil do solo; e
  • Indicadores de variáveis atmosféricas que influenciam o status hídrico da cultura (Marouelli et al., 2011).

Com o intuito de buscar constantes incrementos de eficiência de uso da água nas lavouras irrigadas, a recomendação agronômica é que se tenha um conjunto de vários indicadores para que haja elevada precisão de medição da água no sistema solo-planta-atmosfera para tornar a rotina de manejo mais assertiva e evitar desperdícios dos recursos hídricos e energéticos (Marouelli et al., 2011).

Considerações

A adoção de técnicas isoladas apresentam baixa eficiência, sendo fundamental manter um sistema de produção que contemple o máimo de estratégias integradas para o controle dos efeitos da seca.

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