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Princípios de riqueza e o agronegócio

Princípios de riqueza e o agronegócio

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Olá a todos, segue mais um artigo sobre dicas de economia e gestão de finanças a quem produz. Vamos lá?

No artigo de hoje, vou falar um pouco de alguns princípios de riqueza que são explanados no livro “Os segredos da mente milionária”, de T. Harv Eker, o qual infere que a forma de enriquecer é resultante da mudança de conceitos sobre o dinheiro e por meio da adoção de novos hábitos nos negócios, incluindo-se também para o universo rural. Afinal, a riqueza não é para poucos, mas para quem sabe lidar com o que se tem!

Selecionei cinco princípios para serem aplicados no agro. O primeiro deles menciona que “a verdadeira medida da riqueza é o patrimônio líquido e não os rendimentos”. Neste sentido, o produtor deve considerar que o bom uso de seu conjunto de bens de capital fixo (como máquinas, implementos e benfeitorias) ao longo de sua vida útil perfazem bons resultados econômicos, ou seja, a propriedade em si não gera riqueza apenas pelo que se produz, mas pelo inventário patrimonial correspondente em sua infraestrutura à qual pertence, bem como na redução ou ausência de dívidas com fornecedores. Afinal, o patrimônio líquido se mede pela diferença entre o ativo (bens e direitos) e o passivo (obrigações com terceiros), por isso o planejamento e monitoramento são essenciais nas tarefas administrativas.

O segundo princípio refere-se que “você só poderá crescer de verdade se estiver fora da sua zona de conforto”. Isto é, um fato evidente no agronegócio, sobretudo em seu caráter dinâmico de inovação. Por exemplo, a implantação de ferramentas tecnológicas digitais no campo, como o uso de drones e instrumentos GPS, que reduzem o custo de operações e aplicação de insumos nas diversas atividades agrícolas. Desse modo, você eleva o nível de eficiência com potencial produtividade, podendo sobressair cada vez mais num mercado competitivo.

O princípio relacionado ao “hábito de administrar o dinheiro é mais importante do que a quantidade de dinheiro do que você tem” fica nítido que nem sempre ter maior lucratividade é ser mais eficiente, considerando que o produtor rural poderá ter, ao mesmo tempo, maior dispêndio de mão de obra e gastos com materiais no ciclo produtivo; considerando que a eficiência é produzir mais com menos. Para complementar, uma reflexão acerca deste princípio: o conhecimento das finanças a quem produz torna-se um aliado em operações de financiamento ou empréstimo para finalidade agropecuária, conhecendo de fato os juros reais que serão cobrados no período.

O quarto princípio “dinheiro é resultado, riqueza é resultado… vivemos num mundo de causa e efeito”. Devo destacar que o produtor é um tomador de preços de mercado e para tanto, o que o faz diferenciar no agro? A boa gestão de custos condiz com o controle dos seus principais coeficientes técnicos de produção, sendo que o resultado operacional é tanto maior quanto menor forem os seus custos e desta forma, a boa gestão de seus recursos de produção (terra, trabalho e capital) resultarão em riqueza, como efeito. Simples assim!

Já o princípio referente em “nunca estabelecer um teto para os seus rendimentos” corresponde ao rompimento de um ciclo de sempre achar que está bem e satisfeito com os ganhos; entretanto, imprevistos acontecem, assim como alterações de ordem micro e macroeconômica, como aumento de preços e efeito inflacionário. Daí a necessidade de prospectar maiores rendimentos a cada ciclo de produção renovado, uma vez que o dinheiro tem o seu valor ao longo do tempo e o teto de ganhos de hoje pode não ser suficiente amanhã!

Tendo colocado esses princípios e reforçando ao produtor a necessidade de compactuar o conhecimento técnico com o econômico de sua atividade, fica a dica: “o conhecimento agrega valor e gera riqueza, não mensurada esta apenas por fatores monetários, mas pelo resultado dos bons hábitos de gestão”.

Muito obrigado pela atenção. Um agro abraço!

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Tags: Administração rural, Custos de produção, Economia rural, Gestão do agronegócio, Gestão financeira

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