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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

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GERAIS

Crédito rural se aproxima dos R$ 175 bilhões até novembro

O desembolso do crédito rural somou R$ 174,9 bilhões no Plano Safra 2022/23, de julho/2021 até novembro/2022. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 112,4 bilhões. Já os investimentos somaram R$ 43 bilhões, a comercialização, com R$ 10,5 bilhões e a industrialização, com R$ 8,9 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os financiamentos do custeio tiveram R$ 18,1 bilhões realizados pelos pequenos agricultores (Pronaf), R$ 28,2 bilhões pelos médios produtores (Pronamp) e R$ 66 bilhões pelos demais.

As contratações de investimento tiveram desembolso de R$ 10,8 bilhões realizados pelos pequenos produtores (Pronaf), R$ 1,7 bilhões pelos médios (Pronamp) e R$ 30,3 bilhões pelos demais. As contratações para comercialização e industrialização foram realizadas, essencialmente, pelos demais produtores rurais, inclusive cooperativas agropecuárias.

Do total dos 935.259 contratos, os produtores do Pronaf contrataram mais de 675 mil, o equivalente a R$ 30 bilhões. Os contratos do Pronamp somaram 119 mil ou perto de R$ 30 bilhões; e os demais, 140.526 contratos (R$ 114,9 bilhões).

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, se situa em R$ 36,4 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada atingiu R$ 43,5 bilhões. Os recursos com Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) ficaram em R$ 39,8 bilhões, respondendo por 23% do crédito rural.

 

A região Sul se destaca nos financiamentos do plano safra com R$ 61,8 bilhões, sendo aplicados preponderantemente pelos produtores gaúchos, com 46%, o equivalente a R$ 28,4 bilhões. Centro Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 45,5 bilhões, sendo 40% no estado do Mato Grosso, com perto de R$ 18,2 bilhões.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos, no dia 5 deste mês.

Fonte: Mapa

Crédito rural se aproxima dos R$ 175 bilhões até novembro

O desembolso do crédito rural somou R$ 174,9 bilhões no Plano Safra 2022/23, de julho/2021 até novembro/2022. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 112,4 bilhões. Já os investimentos somaram R$ 43 bilhões, a comercialização, com R$ 10,5 bilhões e a industrialização, com R$ 8,9 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os financiamentos do custeio tiveram R$ 18,1 bilhões realizados pelos pequenos agricultores (Pronaf), R$ 28,2 bilhões pelos médios produtores (Pronamp) e R$ 66 bilhões pelos demais.

As contratações de investimento tiveram desembolso de R$ 10,8 bilhões realizados pelos pequenos produtores (Pronaf), R$ 1,7 bilhões pelos médios (Pronamp) e R$ 30,3 bilhões pelos demais. As contratações para comercialização e industrialização foram realizadas, essencialmente, pelos demais produtores rurais, inclusive cooperativas agropecuárias.

Do total dos 935.259 contratos, os produtores do Pronaf contrataram mais de 675 mil, o equivalente a R$ 30 bilhões. Os contratos do Pronamp somaram 119 mil ou perto de R$ 30 bilhões; e os demais, 140.526 contratos (R$ 114,9 bilhões).

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, se situa em R$ 36,4 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada atingiu R$ 43,5 bilhões. Os recursos com Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) ficaram em R$ 39,8 bilhões, respondendo por 23% do crédito rural.

A região Sul se destaca nos financiamentos do plano safra com R$ 61,8 bilhões, sendo aplicados preponderantemente pelos produtores gaúchos, com 46%, o equivalente a R$ 28,4 bilhões. Centro Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 45,5 bilhões, sendo 40% no estado do Mato Grosso, com perto de R$ 18,2 bilhões.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos, no dia 5 deste mês. Saiba mais

Fonte: Mapa

Mapa lança o Observatório das Mulheres Rurais do Brasil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou, esta semana, o Observatório das Mulheres Rurais do Brasil, em Brasília.

A iniciativa é uma das ações escolhidas para fazer parte da campanha #Mulheres Rurais, mulheres com direitos, da FAO.

O Observatório visa implementar propostas de aprimoramento e formulação de políticas públicas voltadas para o fortalecimento da presença das mulheres no agro brasileiro, por meio da estruturação de banco de dados que subsidiará estudos prospectivos e análises, tornando mais efetivo o trabalho para o desenvolvimento de programas direcionados para as mulheres rurais.

Para o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, o Observatório é uma importante conquista, pois não existia um espaço com dados oficiais sobre a participação das mulheres na produção agrícola brasileira e contribui para o cumprimento da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas no que se refere ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 – Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas, garantindo a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades até 2030.

Observatório

No Observatório, o público encontra dados sobre número de mulheres no campo por estado, região, ocupação, agroindústrias, apresentados em tabelas e infográficos. Outras informações disponíveis são políticas públicas, editais, publicações e notícias.

Fonte: Mapa

Sanciona política de incentivo à agricultura e pecuária de precisão

Foi sancionada nesta quarta-feira (14) a Lei nº 14.475, que institui a Política Nacional de Incentivo à Agricultura e Pecuária de Precisão. O objetivo é ampliar a articulação sobre as tecnologias agro 4.0 no Brasil. O documento foi publicado nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União e já está em vigor.

A agricultura e a pecuária de precisão compreendem ferramentas e tecnologias aplicadas que objetivam a elevação da eficiência na aplicação de recursos e insumos de produção, sendo as ferramentas digitais, potencializadas pelo avanço da conectividade rural, fundamentais para melhoria da qualidade de vida no meio rural. A Câmara Temática de Inovação Agrodigital, recentemente criada no âmbito da Lei de Política Agrícola (Lei nº 8.174, de 30 de janeiro de 1991) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) terá um papel central de articulação dos desdobramentos da nova Política Pública.

De acordo com a diretora do Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuário do Mapa, Sibelle de Andrade, a Câmara Temática de Inovação Agrodigital reúne o conjunto de atores chave para definir os próximos passos, programas e iniciativas no âmbito da nova política pública.

“O Mapa já atua no agro 4.0 e, ao mesmo tempo, possui iniciativas para elevar o nível tecnológico de produtores de todos os portes. O meio rural é heterogêneo, precisamos de tecnologias digitais tanto para robustecer o tema da sustentabilidade, como também para a promoção da inclusão digital nos locais onde temos o desafio da conectividade rural a ser superado. Precisamos trabalhar com os dois horizontes: o agro tecnológico cada vez mais próximo da fronteira do conhecimento, e, principalmente, o agro digital inclusivo, pois, somente assim será possível diminuir as distâncias e promover democratização e igualdade no campo”, salientou a diretora.

Para a execução da nova política, foram estabelecidas sete diretrizes com ações que compreendem o apoio à inovação, que contemple todas as escalas de produção; a sustentabilidade ambiental, social e econômica; o desenvolvimento tecnológico e sua difusão; ampliação de rede de pesquisa, desenvolvimento e inovação do setor agropecuário. Além do estímulo à ampliação da rede e da infraestrutura de conexão de internet nas áreas rurais do país; a articulação e colaboração entre os entes públicos federais, estaduais e municipais e o setor privado; e a divulgação das linhas de crédito disponíveis para financiamento da agricultura e pecuária de precisão.

A lei sancionada pereniza uma política pública que beneficia agricultores de todos os portes, incluindo o atendimento às necessidades da agricultura familiar, com boas perspectivas para uma digitalização rural inclusiva, a fim de assegurar a segurança alimentar e estimular a permanência do homem no campo, encurtando distâncias entre os meios rurais e urbanos.  O tema da política pública compreende desde o uso de aplicativos para gestão da fazenda até a automação e otimização de atividades.

Fonte: Mapa

PRODUÇÃO

Bioinsumo brasileiro para pastagens vence prêmio mundial

O pacote tecnológico Pastomax, lançado em 2021 pela Embrapa Soja e BIOTROP, venceu a 15° edição do prêmio Crop Science Awards 2022, na categoria Melhor Novo Bioestimulante. A competição é uma iniciativa da S&P Global, empresa que atua no mercado de dados e análises financeiras, com o apoio da revista Chemical Week.

A premiação, que reconhece a inovação de iniciativas científicas e tecnológicas da indústria global de proteção de cultivos e mercados de produção, recebeu aproximadamente 100 inscrições de indústrias do agronegócio mundial em 11 categorias de premiação.

Há pouco mais de um ano no mercado, o produto apresentou crescimento de 132%, saltando de 6.600 hectares, em 2021, para 15.300 hectares, em 2022.

Fonte: Embrapa

Laboratórios discutem melhorias nos processos de classificação do algodão

O Grupo Técnico de Laboratórios participantes do Programa SBRHVI se reuniu, recentemente, na Abrapa para discutir questões técnicas relativas à classificação instrumental do algodão. O objetivo foi buscar melhorar a confiabilidade dos equipamentos que realizam os testes do tipo HVI.

Houve a apresentação dos resultados da safra 2021/22 e, após, foi ratificado os índices e critérios de tolerâncias das checagens e reteste. A reunião serviu também para definição das necessidades de treinamento e o planejamento para a safra 2022/23.

Dados do Programa de Qualidade apontam que, em 2022, até 30 de novembro, foram verificadas 58.783 amostras de checagem que equivale a 10.884.600 (93%) da safra, 88% de adesão dos produtores. Também merece destaque o fato de o CBRA – Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão se tornar um Serviço de Controle Autorizado do MAPA (SCA) para análise de algodão. Desse modo, com a habilitação será possível realizar as primeiras certificações de algodão junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Projeto-piloto foi desenvolvido ao longo deste ano e a meta é em 2023 liberar o sistema para a participação de todos os produtores. Medida que garante mais um passo importante para a valorização do algodão brasileiro.

Fonte: Abrapa

Ordenamento agroambiental é instrumento para sustentabilidade da agricultura

O ordenamento agroambiental, como um conjunto de práticas para o meio rural, traz benefícios importantes ao meio ambiente, tanto sob condições antrópicas quanto sob condições naturais, já que é uma proposta de caráter mais sustentável, contribuindo assim com o aumento da produtividade e, consequentemente, com a geração de renda.

Esquema de ordenamento agroambiental na forma de ILPF, adaptado de Emater-MG (2020).

Conforme o pesquisador Marco Gomes, da Embrapa Meio Ambiente, um dos autores de estudo sobre este assunto, os benefícios ambientais são os prestados pelos diversos agentes econômicos para conservação ou recuperação dos recursos naturais. “Podemos destacar a recuperação e manutenção da mata ciliar; construção de terraços; e recuperação de áreas degradadas. Já os Serviços Ecossistêmicos são os que ocorrem pela ação da natureza, quando é disponibilizado um recurso com possibilidade de ser usado pelo homem”, explica Gomes.

Assim, em um ambiente mais controlado e sustentável, é possível monitorar, com mais precisão, variáveis como umidade e temperatura, permitindo a adoção de cultivares mais resistentes aos déficits hídricos que, eventualmente, possam ocorrer durante o ano agrícola.

Fonte: Embrapa

Sustentabilidade garante ao produtor de algodão renda 10% acima do mercado

A forte queda nos preços internacionais do algodão, de 145 centavos de dólar a libra peso em março para menos de 90 centavos de dólar no final deste ano não inibirá o plantio da pluma brasileira para a temporada 2023/24, cuja semeadura começa nos próximos meses.

A previsão da Associação Brasileira de Produtores (Abrapa) é de uma alta de 1,3% em relação a 2022/23, com 1,658 milhão de hectares.

Por trás da estratégia de resistência às oscilações de mercado, está a aposta nos programas de rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade mantidos desde a fundação da Associação, há mais de 20 anos.

Com isso, em 2022 os produtores receberam, em média, 10% acima do valor cotado em Nova York – o que tem se convertido em mais um estímulo à manutenção da área plantada num contexto de aumento de custos. “Se fizermos as contas, isso representa um ganho de rentabilidade de US$ 150,00 por hectare que está voltando ao produtor”, pontua Alexandre Pedro Schenkel, que assume a presidência da Abrapa a partir do próximo ano.

A tempestade

Para o algodão brasileiro, a chuva tem sido o aumento de custos diante de um mercado em franca queda de preços este ano, pressionado pela desvalorização do petróleo e pelas perspectivas de menor consumo na China, maior importador mundial e destino de 26,5% das exportações brasileiras este ano.

A previsão da Abrapa é de que a produção nacional atinja 2,95 milhões de toneladas na safra 2023/24, das quais 700 mil toneladas serão destinadas ao abastecimento interno e, o restante, cerca de 2,25 milhões de toneladas, serão exportadas.

Fonte: Abrapa

Lavoura de feijão atingiu produtividade de seis toneladas por hectare

Localizada em Goiás e no Distrito Federal, a área chegou à marca de 6 ton/ha na safra de verão 2021/22. Segundo William Matté, engenheiro agrônomo e um dos proprietários da fazenda, foram diversas as ações de manejo promovidas, todas amparadas por consultores e técnicos, até que a colheita de sucesso fosse conseguida, entre elas: adoção de protocolos de irrigação, utilização de tecnologias avançadas como pulverização por aeronaves e uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant) no acompanhamento da lavoura para ajuste na aplicação de nitrogênio.

Fonte: Embrapa

Marca Apropampa de carne bovina é apresentada em evento Origens Brasileiras

O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Danilo Sant’Anna, apresentou, durante o evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Brasileiras, realizado em Curitiba (PR), de 8 a 10 de dezembro, o trabalho desenvolvido pela Associação dos Produtores do Pampa Gaúcho (Apropampa), Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e governo do Estado do Rio Grande do Sul para alcançar a diferenciação da carne bovina produzida no Pampa, representada pela marca coletiva Apropampa.

Fonte: Embrapa

Monitoramento das lavouras

Soja

95,9% semeado. Em MT, as precipitações mais volumosas e uniformes favoreceram o desenvolvimento das lavouras. No RS, o plantio avançou. O tempo instável e as chuvas localizadas favoreceram as operações. Porém, na região Noroeste, a baixa reserva hídrica do solo provoca o enrolamento de folhas em diversas lavouras. No PR, 99% da área foi semeada e 91% delas encontram-se em boas condições vegetativas. Em GO, a melhor distribuição das precipitações proporcionou boas condições para o desenvolvimento das lavouras e o retorno da semeadura. Em MS, o retorno das chuvas permitiu a finalização do plantio. As baixas temperaturas de outubro têm alongado o ciclo. Na BA, as lavouras de áreas irrigadas iniciaram a fase reprodutiva. No PI, as lavouras se estabelecem sob boas condições climáticas. No MA, o plantio foi finalizado na região de Balsas, mas em outras regiões do estado, a falta de precipitações paralisou a semeadura.

Arroz

85,5% semeado. No RS, a semeadura foi concluída. O estande e o desenvolvimento das plantas está bom. As lavouras estão submetidas a maior tempo de exposição à radiação solar e temperaturas elevadas. Em SC, o plantio foi concluído. O alto volume de precipitações nas regiões Norte e Nordeste inundaram as lavouras. As áreas que estão em fase vegetativa podem apresentar rápida recuperação, caso se amenize os volumes de chuvas na região. As áreas que estão em fase reprodutiva são mais suscetíveis à condição, com necessidade de monitoramento. No TO, o plantio avança para 80% das áreas e as lavouras apresentam bom desenvolvimento vegetativo. No MA, as lavouras estão em boas condições de desenvolvimento, as chuvas estão regulares.

Trigo

98,5% colhido. No RS, a colheita aproxima-se da conclusão, com produtividades crescentes. A qualidade dos grãos é considerada ótima, com PH superior à 80 na maioria das regiões. No PR, a qualidade e a produtividade dos grãos estão abaixo do esperado. Muitos produtores acionaram o PROAGRO nas seguradoras. Em SC, a estabilidade climática dos últimos dias permitiu o avanço da colheita e tem garantido a boa qualidade dos grãos, melhorando o seu PH médio.

Milho (1ª safra)

76,6% semeado. No RS, a semeadura segue em ritmo lento. No Norte do estado, as chuvas ocorridas na última semana amenizaram a situação de estresse hídrico das lavouras, porém algumas já apresentam perdas irreversíveis. Na BA, a evolução do plantio segue acelerada. No PI, a semeadura avança devido ao término do plantio da soja e às boas precipitações ocorridas. No PR, o plantio foi finalizado. Cerca de 20% das lavouras estão em condições ruins ou regulares, mas o clima na última semana foi favorável à cultura. Em SC, devido às adversidades climática durante os meses de outubro e novembro, 16% das lavouras estão em situação regular. Em SP, o clima tem sido favorável ao desenvolvimento das lavouras.

Feijão (1ª safra)

65,8% semeado. 7,5% colhido. No PR, o plantio foi concluído e também já foi iniciada a colheita. As principais áreas produtoras, como Prudentópolis e o Sudoeste do estado, devem iniciar a colheita nos próximos dias. Em MG, a semeadura está em fase final, chegando a 95% e a maioria se apresenta em floração. Em SC, existem algumas áreas com alerta de estiagem, reduzindo o potencial produtivo da cultura. O plantio se aproxima da conclusão, alcançando mais de 96% da área prevista. No RS, há déficit hídrico em algumas regiões, que, associado às altas temperaturas, proporciona encurtamento do ciclo e eventual perda de potencial produtivo.

MERCADO

Conjuntura do mercado internacional

Soja

Preços na Bolsa de Valores de Chicago (CBOT) fecham com a média semanal com alta de 1,11%. Adversidade climática na Argentina, além de uma demanda aquecida na China em meio à flexibilização por conta da Covid dão sustentação aos preços internacionais.

Mas outros fatores também influenciam nas oscilações de preços em Chicago como:

– Mandatório de biocombustíveis menor que o esperado pelo mercado que pressionam preços de óleo de soja para baixo.

– Divulgação do quadro de oferta e demanda mundial mensal (Wasde) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

– Demanda exportadora americana;

Relatório do Usda não traz muitas novidades nos números do “Wasde” deste mês, o que deve pressionar para baixo os preços internacionais na próxima semana.

Trigo

No mercado internacional, por mais uma semana as cotações apresentaram desvalorizações, devido à previsão de maior oferta australiana, preços mais competitivos na Rússia, queda do petróleo e valorização do dólar em relação às demais moedas – que tira ainda mais a competitividade do trigo dos EUA. A média semanal Fob Golfo fechou em US$ 403,83/ton, apresentando desvalorização semanal de 4,53%.

Algodão

O mercado de Nova Iorque ficou bem otimista diante das notícias referente a redução das restrições para combate ao Covid-19 na China. Porém, a queda no preço do petróleo, o fraco crescimento da economia mundial e a redução do consumo de produtos derivados de algodão pressionaram os preços internacionais da pluma. 

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

Soja

Os preços do farelo de soja subiram no Brasil ao longo da semana passada. Segundo pesquisadores do Cepea, os valores foram impulsionados pela firme demanda externa e sobretudo por preocupações relacionadas à oferta desse derivado na safra 2022/23 da Argentina. Ressalta-se que o clima quente e seco tem dificultado a semeadura da oleaginosa no país vizinho, o maior exportador mundial de derivados de soja, o que já tem deslocado a demanda externa por farelo ao Brasil e aos Estados Unidos.  De acordo com dados da Secex, na parcial deste ano (de janeiro a novembro), o Brasil exportou volume recorde de 19,25 milhões de toneladas de farelo de soja, 24,4% acima do embarcado em igual período do ano passado.

Milho

As negociações envolvendo milho ocorrem de forma pontual no mercado brasileiro, com agentes consultados pelo Cepea atentos aos possíveis impactos das elevadas temperaturas no Sul do País sobre o desenvolvimento da safra verão e também ao forte ritmo das exportações. Quanto aos preços, dados do Cepea mostram que seguiram em queda no interior do Brasil, sendo que as baixas registradas nos portos foram mais intensas, o que se deve às desvalorizações externa e do dólar.

Algodão

Com a proximidade do final do ano e o início das férias coletivas para muitas empresas, a demanda por novos lotes de algodão em pluma está se desaquecendo. Cotonicultores, por sua vez, estão sem interesse em realizar novas vendas, tendo em vista que se mostram capitalizados e com bom volume da safra já comprometido. Nesse cenário, o ritmo de negócios está lento, e os preços da pluma, que vinham registrando reação nas últimas semanas, estão enfraquecidos.

Trigo

As estimativas de produções brasileira e mundial de trigo na safra 2022/23 continuam apontando volume recorde. A Conab estima que a safra 2022/23 no Brasil seja de 9,55 milhões de toneladas, alta de 24,4% frente à temporada 2021/22 e um recorde. Quanto à produção mundial 2022/23, segundo dados do USDA, está estimada em 780,58 milhões de toneladas, 0,2% acima dos da safra passada. Quanto aos preços, dados do Cepea mostram que seguem em queda no Brasil. Segundo pesquisadores, a baixa está atrelada à desvalorização internacional e ao crescimento na oferta de trigo no País. Vale lembrar que a colheita nacional está quase finalizada nos principais estados produtores, Rio Grande do Sul e Paraná.

Etanol

Em meio ao reduzido número de negócios sendo realizados no mercado spot do estado de São Paulo, os preços do etanol hidratado caíram pela quinta semana seguida. Pesquisadores do Cepea ressaltam, inclusive, que, ao longo da semana passada, as cotações recuaram diariamente. Sendo assim, entre 5 e 9 de dezembro, o Indicador CEPEA/ESALQ semanal do etanol hidratado do estado de São Paulo fechou a R$ 2,7155/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins – alíquota zerada), queda de 2,17% frente ao do período anterior. Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 3,1511/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins – alíquota zerada), recuo de 2,48%.

Açúcar

Os preços médios do açúcar cristal branco praticados no mercado spot do estado de São Paulo seguem firmes e já operam na casa dos R$ 140,00/saca de 50 kg. De acordo com pesquisadores do Cepea, esse patamar nominal não era observado desde o início da safra 2022/23, em abril. A alta nos valores se deve à maior restrição de oferta do cristal branco para as negociações na pronta-entrega. Além disso, o número de comercialização envolvendo volumes maiores tem sido menor.

Boi

Os investimentos realizados pelo setor pecuário nacional em tecnologias (sobretudo em nutrição, genética, pastagem e sanidade) ao longo dos últimos anos vêm sendo evidenciados atualmente por dados oficiais, que mostram crescimento no número de abate de animais e ganho de produtividade. No acumulado de janeiro a setembro, segundo informações do IBGE, foram abatidos no Brasil 22,191 milhões de animais, 7,83% a mais que no mesmo período de 2021. Pesquisadores do Cepea indicam que esses números ajudam a entender a dinâmica dos preços da arroba ao longo deste ano – vale lembrar que, no acumulado da parcial de 2022, o valor médio mensal do Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (mercado paulista) já recuou 9,4%, em termos reais (IGP-DI), passando para R$ 290,76 em dezembro (média até o dia 13).

CLIMA

Previsão de chuva

De acordo com o modelo numérico do INMET, são previstos acumulados de chuva em parte do País e uma massa de ar quente e úmida mantém a instabilidade no início da semana. Além disso, uma frente fria deverá avançar pelo oceano organizando um canal de umidade a partir da quarta-feira e este sistema deverá provocar volumes de chuvas expressivos em áreas do centro-leste do País, considerando o centro norte de Goiás, Distrito Federal, sul do Tocantins, Minas Gerais e divisa com o Estado da Bahia e se estendendo até o Espírito Santo. Já em parte da Região Nordeste, principalmente em áreas do norte da região, haverá predomínio de tempo seco.

 Previsão de chuva de 12/12 a 19/12

Região Norte

São previstos acumulados de chuva maiores que 40 mm em parte da região, com destaque para as áreas central e oeste do Amazonas, sudeste do Pará, centrossul do Tocantins e norte do Amapá, onde podem ocorrer acumulados superiores a 70 mm. Em áreas do norte do Amazonas, leste de Roraima e norte do Pará, os acumulados não devem ultrapassar 10 mm.

Região Nordeste

Os maiores acumulados de chuva se concentrarão em áreas do centrossul e oeste da Bahia, com volumes que podem ultrapassar 80 mm. Já no centrossul dos Estados do Maranhão e do Piauí não se descarta ao longo da semana, a ocorrência de pancadas de chuvas isoladas principalmente devido o calor e alta umidade. No nordeste da região, haverá predomínio de tempo seco.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste

No início da semana, áreas de instabilidade deverão provocar acumulados de chuvas que podem ultrapassar os 50 mm, com destaque no centro-leste de São Paulo, sul e serra do Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. Nas demais áreas, chuvas intensas a partir do período da tarde. A partir da quarta-feira (14), estão previstos chuvas significativas que podem ultrapassar os 80 mm, devido a formação de um canal de umidade sobre o centro norte de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais se estendendo até o Espírito Santo.

Região Sul

Áreas de instabilidade associadas à uma massa de ar quente e úmida e a passagem de um sistema frontal no Oceano ocasionará chuvas intensas, que podem ultrapassar 50 mm nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. A partir da quarta-feira (14), as chuvas diminuem na região. Na sexta-feira (16), os temporais retornam aos estados do Paraná e Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, não se descartam pancadas de chuvas isoladas principalmente no norte e oeste.

Figura 1. Previsão de chuva para 1ª semana (12 a 19/12/2022). Fonte: INMET.

 

Previsão de chuva de 20/12 a 28/12

De acordo com o modelo de previsão numérica do GFS, a semana poderá apresentar acumulados de chuva significativos, maiores que 60 mm, em grande parte do País, enquanto que, em parte da costa leste da Região Nordeste e noroeste do Amazonas, são previstos baixos acumulados, inferiores a 40 mm.

Região Norte

São previstos chuvas significativas e maiores que 70 mm em praticamente toda a região, com exceção de áreas do nordeste do Amazonas, Roraima, norte do Pará e oeste do Acre onde há previsão de chuvas inferiores a 30 mm.

Região Nordeste

Os maiores volumes de chuva se concentrarão em áreas do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), com acumulados que poderão ultrapassar 60 mm principalmente no Tocantins, além do extremo sul baiano. No nordeste da região, há previsão de pancadas de chuvas isoladas, principalmente no Sertão da Paraíba e de Pernambuco.

Região Centro-Oeste

Há previsão de chuvas que podem ultrapassar 80 mm no norte de Goiás, Distrito Federal e grande parte do Mato Grosso. No centrossul de Goiás, sul de Mato Grosso, e Mato Grosso do Sul são previstos acumulados de chuva que podem ficar entre 20 e 50 mm.

Região Sudeste

Os maiores acumulados de chuva podem ocorrer no norte de Minas Gerais e divisa com São Paulo, além do Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde os volumes podem ultrapassar 50 mm.

Região Sul

São previstos baixos acumulados de chuva em grande parte da região, com volumes que não devem ultrapassar 40 mm.

Figura 2. Previsão de chuva para 2ª semana (20 a 28/12/2022). Fonte: GFS.

CURSOS E EVENTOS

Selecionamos uma série de eventos importantes no mundo Agro e que podem interessar você. Todos online!

Batata-doce: da produção de mudas à pós-colheita

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 Produção Integrada de Folhosas

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

Biogás: da produção à viabilidade econômica

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 

Cultivo do algodoeiro em sistemas orgânicos no semiárido

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 

IrrigaFácil: uso e manejo de irrigação

Instituição promotora: Embrapa

Data: 11/07 a 19/08/22

Inscrição: Clique aqui

 

Controle biológico: enfoque em manejo de lagartas com bioinseticidas

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 

Qualifica Mulher

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 

Medidas de Prevenção, Monitoramento e Controle da Vespa-da-Madeira

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição:Clique aqui

 

RENIVA – Introdução às estratégias de produção de materiais de plantio de mandioca

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição:Clique aqui

 

Apicultura para Iniciantes

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição:Clique aqui

 

Produção e Tecnologia de Sementes e Mudas

Instituição promotora: Embrapa

Data: 17/02/22 a 31/12/22

Inscrição:Clique aqui

 

Produção de mudas de cajueiro – enxertia

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição:Clique aqui

 

Viticultura Tropical no Semiárido

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

 

Apicultura para Iniciantes

Instituição promotora: Embrapa

Data: Contínuo

Inscrição: Clique aqui

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