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Agricultura sustentável brasileira terá acesso a US$ 1,2 bilhão em recursos

Projetos sustentáveis da agricultura brasileira terão acesso a uma nova linha de crédito aprovada nesta quarta-feira (8) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Os recursos da operação de crédito, no valor de US$ 1,2 bilhão, destinam-se a financiar, prioritariamente, projetos para o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas agropecuárias.

O objetivo da nova linha de crédito consiste em melhorar a produtividade e a resiliência do setor agropecuário, a renda e o acesso a serviços básicos no Brasil rural. Poderá ser acessada por entidades do Governo Federal, dos governos estaduais e por instituições financeiras para atuarem como intermediárias com o setor privado, seguindo as normas estabelecidas pela Cofiex.

O BID é parceiro do Brasil desde sua criação, em 1959. Ao longo desse período, foram realizados diversos projetos de alta relevância social e econômica. No Ministério da Agricultura, foram muitas iniciativas exitosas, como as operações de apoio à defesa agropecuária, à irrigação e à Embrapa. O apoio do banco trouxe modernização do sistema de defesa agropecuária brasileiro, além da cooperação financeira, avançou em projetos de cooperação técnica nos temas ligados à sustentabilidade, como adaptação climática, seguro rural e inovação.

Fonte: Mapa

Produção de grãos pode chegar a 291,1 milhões de toneladas na safra 2021/22

Com o clima favorável na maioria das regiões produtoras de grãos no país, a safra nacional pode chegar a 291,1 milhões de toneladas na temporada 2021/22, como revela levantamento divulgado nesta quinta-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Caso se confirme a previsão, o volume a ser colhido será superior em 38,3 milhões de toneladas, se comparado com o ciclo anterior, o que representa um incremento de 15,1%.

De acordo com a 3ª estimativa da safra realizada pela Companhia, em novembro deste ano, foi registrado grande volume de chuva, chegando a ultrapassar a média em diversas localidades, principalmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e no Matopiba, o que favorece o desenvolvimento das culturas de 1ª safra. No entanto, no Sul do país, a chuva registrada não foi suficiente para atingir a média em grande parte da região.

Soja e milho seguem como os dois principais produtos que puxam o bom resultado. Para a oleaginosa é esperada uma ampliação de 3,7% na área a ser semeada, chegando a 40,3 milhões de hectares. A produtividade tende a se manter próxima à obtida na safra anterior, estimada atualmente em 3.539 kg/ha. Com isso, é esperada uma colheita de 142,8 milhões de toneladas, desempenho que mantém o país como o maior produtor mundial de soja.

No caso do milho, a expectativa de crescimento é de 34,6% na produção total, com um volume previsto em 117,2 milhões de toneladas. O alto percentual reflete a recuperação nas produtividades, principalmente da segunda safra do cereal, que foi impactada negativamente no ciclo 2020/21 pelas adversidades climáticas registradas.

Expectativa de crescimento também na área de plantio do algodão. A previsão é que o cultivo ocorra em uma área de 1,49 milhão de hectares, resultando em um aumento da produção. Apenas para a colheita da pluma da fibra é esperado um aumento de 10,7% em comparação à safra 2020/21, chegando a 2,6 milhões de toneladas.

Para o feijão, a Conab espera um aumento na produção impulsionada pela melhora na produtividade das lavouras. Mesmo com a expectativa de menor área semeada, somando-se as três safras, os produtores da leguminosa deverão colher 3,1 milhões de toneladas. Já para o arroz, a estimativa é de manutenção da área de cultivo com uma leve queda na produção de 2,5%, ficando em torno de 11,5 milhões de toneladas.

Em fase final de colheita, o trigo está com produção estimada em 7,8 milhões de toneladas, um novo recorde para o país.

Área – O crescimento da produção acompanha a elevação da área plantada. Segundo a estatal, os agricultores brasileiros destinarão cerca de 72 milhões de hectares para o plantio dos grãos, incluindo culturas de 1ª, 2ª e 3ª safras, aumento de 4,3% sobre o período 2020/21.

Mercado – Em relação ao mercado externo, os preços internacionais do algodão continuam em patamares elevados, influenciados pelo déficit produtivo da fibra no mundo. A expectativa de exportações se manteve estável neste levantamento, podendo chegar a 2 milhões de toneladas. A maior rentabilidade do produto sobre o milho pode influenciar na decisão de alguns produtores sobre qual cultura plantar na segunda safra.

O cereal, por sua vez, encontra cenário distinto entre mercado interno e externo. Enquanto que no panorama doméstico os preços tendem a entrar em estabilidade, após o registro de queda nas últimas semanas, as cotações internacionais estão em alta, sinalizando a preocupação com a condição climática adversa no sul da América do Sul, bem como a recuperação da demanda por etanol de milho, principalmente nos Estados Unidos. As exportações na safra 2020/21 tiveram um novo ajuste, com os embarques previstos em 19,2 milhões de toneladas. Já para o ciclo 2021/22 é esperada uma recuperação dos volumes exportados com vendas próximas a 36,68 milhões de toneladas.

A soja também apresenta preços próximos da estabilidade no mercado interno, mesmo com a elevação das exportações brasileiras. A estimativa é que sejam exportadas 85,8 toneladas do grão e que o consumo interno gire em torno de 48,4 toneladas.

Quanto ao arroz, o produto apresenta desvalorização nos preços pagos aos produtores neste segundo semestre. Movimento atípico para o período de entressafra, mas, explicado pela maior oferta do produto uma vez que no primeiro semestre deste ano foi registrado um menor volume de comercialização do que anos anteriores. A perspectiva é que haja uma leve recuperação nos estoques de passagem no final da safra 2021/22, estimado em 2,4 milhões de toneladas.

Os dados completos sobre o 3° Levantamento da Safra de Grãos 2021/22 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no Portal da Conab. Outras informações sobre o desenvolvimento das lavouras são disponibilizadas regularmente nas edições no Boletim de Monitoramento Agrícola da Conab.

Fonte: Conab

Potencialidades do agro digital são debatidas em evento

Os desafios e as potencialidades para o Agro digital foram apresentados por especialistas da Câmara do Agro 4.0 em evento online nesta quarta-feira (8). O estudo é fruto de discussões de diversas instituições públicas e privadas que somam 127 representantes neste marco para direcionar os trabalhos da Câmara para os próximos anos.

A convergência do digital com o biológico no setor agropecuário já é observada nos processos produtivos contemporâneos e está presente nas soluções para os desafios enfrentados pelos produtores rurais e por toda a sociedade, principalmente, ao atender o grande desafio das mudanças climáticas. Neste contexto, o agronegócio deve ser considerado como solução, conforme explicaram os técnicos que encabeçaram as pesquisas do estudo.

O aumento na demanda por alimentos, associado à celeridade da transformação digital nos diversos segmentos econômicos, confirma o cenário global de sinergia entre o agro, o biológico e o digital. Para isso, são considerados como força motriz para o futuro a inovação associada à sustentabilidade, às ações de bioeconomia agropecuária, às ferramentas de inovação aberta, às disrupções promovidas pela agricultura digital e à transformação dos sistemas alimentares.

Fonte: Mapa

Produção brasileira de algodão deve crescer 16,5% na próxima safra

A área plantada brasileira de algodão deverá alcançar 1,55 milhão de hectares na safra 21/22, um crescimento de 13,5% em relação ao ciclo anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8) pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CSAD/Mapa).

Com a recuperação da área, a produção da pluma deverá voltar a subir em 2022 no Brasil. O volume projetado é de 2,71 milhões de toneladas, um aumento de 16,5% sobre a safra 20/21, que foi revisada para 2,33 milhões de toneladas pela Associação. Destaque para os estados do Mato Grosso e Bahia, com previsão de 1,88 milhão de toneladas e 563 mil toneladas, respectivamente. O levantamento foi feito na primeira semana de dezembro pela Abrapa, em parceria com as associações estaduais.

As previsões para vendas externas também são positivas, de acordo com a  Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).

Fonte: Abrapa

Mapa e a Organização Mundial de Saúde Animal trataram dos avanços obtidos pelo Brasil

A delegação da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa e a direção-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reuniram-se nesta quarta-feira (8) para tratar dos avanços obtidos pelo Brasil no tema.

O Secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, relatou as restrições enfrentadas nas exportações brasileiras de carne bovina após as notificações de casos atípicos de BSE. O entendimento do Brasil é que, de forma geral, os desdobramentos decorrentes dos dois casos atípicos notificados demonstram falta de alinhamento às diretrizes da organização, já que indicam ausência de risco à saúde animal e saúde pública.

A colaboração do Brasil junto à OIE em temas como prevenção à Peste Suína Africana na América do Sul e implantação do Observatório da OIE sobre o nível de implementação de suas diretrizes pelos países-membros também foram dois temas da reunião, para os quais foram previstas ações conjuntas no futuro.

Fonte: Mapa

 Produtores de algodão estreitam relações com indústria chinesa

O acordo fechado recentemente entre a Abrapa e a Beijing Cotton Outlook Consulting Co. (BCO) e a aproximação com o Irã foram alguns dos temas abordados pelo programa Bem da Terra em entrevista com o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. Também entraram em pauta as perspectivas para a safra 21/22 e as ações de promoção do algodão brasileiro nos mercados interno e externo.

Fonte: Abrapa

Contratações do Plano Safra 2021/2022 cresce 24%

No período de julho a novembro, os desembolsos de crédito rural foram de R$ 131,4 bilhões, aumento de 24% em relação ao mesmo período da safra anterior, conforme balanço do crédito rural, divulgado quarta-feira (8), pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

As liberações de custeio alcançaram R$ 74,6 bilhões, com elevação de 25%. Já os investimentos apresentaram desempenho de R$ 35,2 bilhões, alta de 13%.

As contratações de comercialização representaram R$13,5 bilhões (+48%) e as de industrialização R$ 8,1 bilhões (+23%). As modalidades de comercialização mais demandadas são: Estocagem, o Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) e o Financiamento Especial para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEE), que na atual safra representaram 78% do valor contratado para comercialização. Esses instrumentos foram utilizados para apoiar, principalmente, os produtores de milho, soja e café.

No desempenho do crédito rural por região, o Norte teve crescimento de 26% no número de contratos e 45% no valor, com ênfase para os estados do Tocantins, Pará e Acre.

A SPA destaca que, apesar das variações positivas em todas as finalidades, o ritmo de crescimento das contratações de crédito rural teve uma desaceleração em comparação com os dados divulgados nos últimos quatro balanços, especialmente nas operações de investimento.

Fonte: Mapa

Lançado o selo nacional para valorizar produtos típicos das Indicações Geográficas

A Indicação Geográfica, concedida no Brasil pelo INPI, é um reconhecimento da vinculação entre um produto/serviço e sua origem. Somente produtores/prestadores de serviço localizados na respectiva região, que sigam os padrões determinados no Caderno de Especificações Técnicas e se submetam ao controle estabelecido, poderão usar o selo da IG.

Existem duas modalidades de IG: a Indicação de Procedência (IP), na qual a região é conhecida por produzir determinado  produto/serviço; e a Denominação de Origem (DO), na qual o produto/serviço tem características e/ou qualidades devido ao meio geográfico, incluindo fatores naturais e humanos.

Cada região com registro de IG pode  definir a própria representação gráfica do seu nome geográfico, ou seja, seu próprio selo, que é opcional. Porém, a partir de agora, haverá um selo nacional que todas as IGs poderão usar junto com a identificação da sua IG, como referência única, facilitando a identificação por parte do consumidor dos produtos/serviços das Indicações Geográficas e contribuindo para valorizar essas riquezas típicas do Brasil.

Fonte: Mapa

Selos de IGs enfatizam a identidade e a qualidade dos produtos brasileiros

A identidade brasileira estará estampada nas embalagens de produtos típicos com os Selos Brasileiros de Indicação Geográfica (IG). Lançados nesta quarta-feira (8), os selos irão destacar e valorizar produtos e serviços tipicamente brasileiros reconhecidos por sua origem, como vinhos, cafés, queijos e produtos apícolas.

São 97 produtos registrados como IGs e mais de 120 mil produtores localizados nas regiões reconhecidas que poderão utilizar os selos nacionais para uma identificação única de seus produtos.

Os Selos de IG contribuirão para a identificação das indicações geográficas pelos consumidores e pelo público em geral, bem como para a promoção das regiões e valorização de seus respectivos produtos e serviços.

Selo único

Atualmente, cada produto de Indicação Geográfica registrado no país tem um selo específico. Assim, imagine como é para o consumidor encontrar mais de 90 selos diferentes, mas que no fundo trazem a mesma referência?

Desta forma, a intenção com o selo brasileiro é melhorar a comunicação, facilitar a promoção e ampliar o conhecimento do conceito de IG no país, valorizando e agregando valor a esses bens.

A iniciativa dos Selos Brasileiros de Indicação Geográfica é conjunta do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) – responsável pela emissão das IGs -, Mapa, Ministério da Economia e Sebrae.

Fortalecimento da origem

Os Selos Brasileiros de Indicação Geográfica fazem parte de uma estratégia de promoção das Indicações Geográficas no país e um dos passos para a valorização desses produtos, cujas referências principais são a origem, a tradição e a qualidade.

Você já ouviu falar, por exemplo, do queijo da Canastra (MG), do espumante do Vale dos Vinhedos (RS), dos cafés das Montanhas do Espírito Santo, cacau de Tomé-Açu (PA), mel de abelha de Ortigueira (PR).

A vinculação do produto à região a qual é produzido é essencial para caracterizar seus sabores e qualidades. Na prática, é isso que os difere dos demais da mesma categoria. E com os Selos Brasileiros de IGS será possível identificar mais facilmente esses produtos na prateleira dos pontos de comercialização.

Fonte: Mapa

Cotonicultores brasileiros acessam o mercado da Tailândia

O Brasil está batendo na porta da Tailândia na hora certa. A afirmação foi feita pelo presidente da Comissão de Têxteis da Confederação das Indústrias na Tailândia, Somsak Srisupornwanich, durante o Cotton Brazil Outlook 2022 – Thailand. O primeiro evento realizado pela Abrapa no país asiático ocorreu na manhã do dia 01/12, em Bangkok, e selou o interesse de cotonicultores brasileiros e da indústria têxtil tailandesa em ampliarem o comércio entre os dois países.

“A Tailândia se firmou como um mercado importante para o Brasil e já é o nono maior importador do algodão produzido no País”, observou o embaixador do Brasil em Bangkok, José Borges. “Graças ao investimento em pesquisa e tecnologia, a cotonicultura brasileira alcançou níveis inéditos de qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade. Hoje, temos pluma disponível ao mercado externo durante o ano todo”, complementou o embaixador.

Stanley Kang, representante da Tuntex Textile Co. Ltd. e presidente Junta das Câmaras de Comércio Internacional da Tailândia, ressaltou a importância dos indicadores de qualidade e sustentabilidade apresentados durante o evento. “Esse é um mercado que prima por qualidade e sustentabilidade, e vimos hoje que o produto brasileiro está cada vez mais verde”, afirmou.

Outro ponto favorável ao algodão produzido no Brasil é o fato de que 100% da colheita é mecanizada, o que torna a pluma livre de contaminação. Além disso, 81% da safra 2020/21 foi certificada pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que atua em benchmarking com a Better Cotton Initiative (BCI).

Por outro lado, a posição estratégica da Tailândia é atrativa para os cotonicultores brasileiros. “Por estar na área central de entrada para o continente asiático, o País é o principal elo com a região. Com boa qualidade de vida e um mercado pujante, várias empresas multinacionais têm optado por instalar aqui seus braços na Ásia”, pontuou o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Tailândia, Marcelo Souza.

O Brasil é o quarto maior produtor e o segundo maior exportador mundial de algodão.

Fonte: Abrapa

PRODUÇÃO

Programa Alimenta Brasil tem acesso ao agricultor familiar ampliado

Os agricultores familiares passam a contar com um limite de acesso maior ao programa de incentivo à produção nas modalidades Compra com Doação Simultânea, Compra Direta e Apoio à Formação de Estoques.

Os produtores podem obter o valor máximo de R$ 12 mil por unidade familiar. O novo limite está estabelecido no regramento do Programa Alimenta Brasil (PAB).

Fonte: Mapa

Pesquisa desenvolve batatas-doces coloridas e biofortificadas

Três novas cultivares de batata-doce, desenvolvidas por pesquisadores da Embrapa Hortaliças (DF), prometem colocar mais cores e nutrientes na dieta dos brasileiros. Em vez da casca rosada e da polpa de cor creme das variedades tradicionalmente plantadas e consumidas no País, as novas cultivares destacam-se pelos tons de roxo e de laranja, que são indicativos do alto teor de compostos bioativos benéficos para a saúde como as antocianinas e o betacaroteno, respectivamente.

Duas das novas cultivares possuem a casca e a polpa roxas e diferenciam-se quanto à destinação: a batata-doce BRS Cotinga é recomendada para processamento industrial na forma de chips, farinha, xarope de amido e outros produtos derivados, e a batata-doce BRS Anembé para o mercado de mesa, em preparos culinários assados como purês, doces caseiros e pães. Já a batata-doce CIP BRS Nuti, desenvolvida em parceria com o Centro Internacional de la Papa (CIP) do Peru, tem casca e polpa alaranjadas e possui dupla aptidão, podendo atender ambas as finalidades.

Segundo a pesquisadora Larissa Vendrame, coordenadora do programa de melhoramento genético de batata-doce da Embrapa, atualmente, essa cadeia produtiva carece de oferta de cultivares de polpa colorida com alto teor nutritivo, e os poucos materiais disponíveis aos agricultores têm limitação geográfica para o plantio, além de baixa estabilidade de produção e pouca qualidade de raízes. “Por isso, as novas cultivares disponibilizadas pela pesquisa pública brasileira atendem a uma demanda do setor produtivo, entregando maiores índices de produtividade, melhor qualidade, resistência a doenças, estabilidade de produção e ampla adaptação às diferentes regiões de cultivo do País”, enumera.

Mais cor para mais saúde

As batatas-doces coloridas e biofortificadas desenvolvidas pela Embrapa, atendem não somente os agricultores, mas também os consumidores que, cada dia mais, têm buscado uma dieta diversificada e saudável, com base em alimentos funcionais. Além disso, a batata-doce é um alimento que está entre as principais fontes de carboidratos complexos e de baixa caloria da dieta do brasileiro.

A coloração arroxeada das batatas-doces BRS Cotinga e BRS Anembé (foto abaixo) deriva do alto teor de antocianinas, que são pigmentos naturais responsáveis pelos tons de azul, roxo e vermelho em alimentos como frutas, raízes e folhas. As antocianinas e demais compostos fenólicos presentes na batata-doce de polpa roxa são substâncias bioativas associadas à redução do risco de doenças degenerativas, uma vez que possuem ação antioxidante e anti-inflamatória no organismo.

Fonte: Embrapa

Publicação da Embrapa sobre calagem e adubação de fruteiras e mandioca

Acaba de ser lançada pela Embrapa, a segunda edição do livro “Recomendações de calagem e adubação para abacaxi, acerola, banana, citros, mamão, mandioca, manga e maracujá”.

A pesquisadora Ana Lúcia Borges, editora técnica do livro, conta a origem da publicação: “Normalmente, os Estados da Federação têm seus manuais de recomendação de calagem e adubação contendo as tabelas de recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes. Como o estado da Bahia não atualiza o seu manual desde 1989, a equipe de solos da Unidade sentiu a necessidade de sistematizar as informações para as recomendações de calagem e adubação para as culturas pesquisadas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, correspondendo a sete fruteiras e mandioca.

Assim, em 2009, foi publicada a primeira edição do livro, sendo esta a contribuição da Embrapa para o estado da Bahia para a atualização do “Manual de recomendação de calagem e adubação para o estado”. O objetivo do livro foi promover a fertilização correta das culturas com base nas suas necessidades e nos teores de nutrientes no solo e na planta. Doze anos após a primeira edição, devido aos novos resultados de pesquisa e ao desenvolvimento de novas variedades com suas recomendações de adubação específicas, foi disponibilizada a segunda edição, atualizada e ampliada.

Conteúdo

Destinada a agricultores, agentes de assistência técnica, estudantes, professores e pesquisadores, a publicação foi escrita por parte do corpo técnico e pesquisadores aposentados da Embrapa Mandioca e Fruticultura, pesquisadores da Embrapa Agricultura Digital e Embrapa Agrobiologia e professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Em relação à primeira edição, o livro traz novas tabelas de recomendação de adubação, por exemplo, para variedades de abacaxi e banana, e três novos capítulos: “Aptidão agrícola do solo”, “Riscos climáticos” e “Fertilizantes minerais, orgânicos e organominerais”.

Fonte: Embrapa

Saiba mais sobre Certificação Carne Carbono Neutro e Carne Baixo Carbono

A Embrapa fez a apresentação no canal Agrorita sobre as pesquisas da Embrapa para o desenvolvimento dos padrões de Certificação Carne Carbono Neutro e Carne Baixo Carbono, pesquisa que tem a participação de pesquisadores da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Acre. O tema dessa edição do programa é Pecuária Regenerativa.

Assista:

Entre os benefícios da pesquisa, pode-se citar a melhoria da performance da conformidade ambiental dos padrões Carne Baixo Carbono (CBC), Bezerro Baixo Carbono (BZN) e Carbono Nativo (CN), modelos de produção de grande apelo em função da urgência de medidas mitigadoras das mudanças climáticas.

Fonte: Embrapa

Saiba mais sobre Certificação Carne Carbono Neutro e Carne Baixo

A Embrapa Solos celebrou o Dia Mundial do Solo (05 de dezembro).

O destaque foi o lançamento do livro ‘A casa da vida’, com versões em espanhol e inglês, que trata da biodiversidade do solo, de autoria da analista, Julia Stuchi, e do pesquisador Claudio Capeche, ambos da Embrapa Solos, e ilustrações em aquarela de Milena Pagliacci. A obra, que conquistou o terceiro lugar em concurso promovido pela FAO, que contou com 97 submissões de 75 países.

Segundo Capeche, “O livro vai ajudar muito a chegar de maneira lúdica o assunto solo às crianças, principalmente a biodiversidade.

O livro pode ser baixado clicando aqui.

Fonte: Embrapa

TECNOLOGIA

Conexão 5G chega em Uberaba

As diferentes realidades no campo apresentam desafios para a conexão no meio rural. O 5G será a revolução do uso dos mais modernos dispositivos. Foi o que o lançamento da antena de 5G no Instituto Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba, demonstrou.

O 5G permite uma conexão de altíssima potência e velocidade, com baixa latência, ou seja, o tempo gasto para que o dispositivo tenha uma resposta da torre de celular ou do link de rádio da conexão é baixíssimo. Tudo isso permite que drones e sensores transmitam dados em tempo real, máquinas se conectem para a máxima eficiência de sistemas operacionais de irrigação e de monitoramento de lavouras a partir de veículos autônomos.

A experiência da agricultura digital no Giro 5G no Agro, em Uberaba, ainda demonstrou como acessórios registram o comportamento dos animais. Uma coleira monitora o rebanho de bovinos de leite: ruminação, respiração, período de ócio e de atividades, índices de saúde (nutrição, cio, proximidade do parto). O giro de experiências contou com o apoio da Algar Telecom, da Nokia e da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba (ACIU), em parceria com o Ministério das Comunicações.

Com a conexão, também é possível utilizar sistemas para análise de campo com a identificação da qualidade e vigor de sementes e grãos, análise de nutrição animal e situação do solo, além de gerar relatório sobre a situação das pastagens, permitindo identificar o grau de degradação por sistema mobile.

Ouça a matéria na Rádio Mapa

Fonte: Mapa

MERCADO

 Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

PRODUTO

COTAÇÃO

Soja

Os preços internos da soja caíram em boa parte da semana passada, influenciados por desvalorizações no mercado internacional. Segundo pesquisadores do Cepea, temores relacionados ao aparecimento de uma nova variante do coronavírus deixaram agentes cautelosos e resultaram em quedas na Bolsa de Chicago.

Os valores do petróleo também recuaram, reforçando a pressão sobre as cotações da soja. Já no encerramento da semana, os preços da oleaginosa voltaram a subir com certa força, impulsionados por uma reação nos valores externos. Assim, entre 26 de novembro e 3 de dezembro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná subiram 2,56% e 1,13%, com respectivos fechamentos a R$ 170,56/sc e a R$ 165,69/sc de 60 kg na sexta-feira (03/12).

Algodão

Após renovar as máximas nominais da série histórica do Cepea em alguns dias de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma tem oscilado neste início de dezembro. Ainda assim, os valores seguem acima dos R$ 6,2/libra-peso, sobretudo devido à posição firme de vendedores, que estão atentos à recente recuperação dos contratos em Nova York e ao fato de o mercado spot nacional ter voltado a mostrar vantagem sobre a paridade de exportação.

No acumulado de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 5,25%, e entre 30 de novembro e 7 de dezembro, apenas 0,43%, fechando a R$ 6,2874/lp nessa terça-feira, 7. Ainda assim, na média da parcial de dezembro, o preço no Brasil está 6,9% acima da paridade de exportação.

Milho

Os preços do milho continuam em alta no mercado doméstico, segundo dados do Cepea, influenciados pela retração de vendedores, que estão atentos ao clima seco em regiões produtoras da safra de verão. Boa parte dos compradores, por sua vez, indica ter estoques para o curto prazo. De 26 de novembro a 3 de dezembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 3,75%, fechando a R$ 86,86/saca de 60 kg na sexta-feira, 3. Dentre os vendedores e demandantes ativos, observa-se disputa acirrada entre os valores de negociação, o que mantém baixa a liquidez no spot nacional.

Etanol

O volume de etanol hidratado negociado por usinas do estado de São Paulo em novembro foi o menor para o período desde 2003, segundo dados do Cepea. Isso é resultado da sequência de poucos negócios ao longo do mês e que envolveram quase sempre pequenas quantidades. De acordo com colaboradores do Cepea, as menores vendas de etanol hidratado na ponta varejista estão atreladas à baixa competitividade do preço do biocombustível em relação à gasolina. Na parcial da atual safra 2021/22, o Indicador CEPEA/ESALQ mensal do hidratado registra média de R$ 3,1582/litro, bem acima dos R$ 2,2170/litro em igual período de 2020 – alta real de 42,5%. No caso do anidro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ está em R$ 3,5588/litro na parcial desta safra, 46,3% superior à do mesmo período da temporada anterior, em termos reais. Especificamente na média das semanas cheias de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou a R$ 3,7233/litro, avanço de 5,27% na comparação com a média das semanas de outubro. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ do anidro, considerando-se somente o mercado spot, teve média de R$ 4,3570/litro em novembro, elevação de 7,69% sobre a do mês anterior.

Açúcar

A demanda por açúcar cristal seguiu fraca no mercado spot do estado de São Paulo nos últimos dias. Inclusive, a liquidez captada pelo Cepea ao longo da semana passada foi ainda mais baixa que a registrada no encerramento de novembro. Esse cenário pode continuar ao longo deste mês, tendo em vista que muitas empresas entram em férias coletivas, devido às festas de fim de ano. Quanto aos preços, mesmo diante do menor interesse comprador, agentes de usinas seguiram firmes, fundamentados na oferta restrita de cristal no spot. Vale lembrar, também, que a maioria das usinas de São Paulo já encerrou a produção desta safra 2021/22, confirmando as expectativas de um período maior de entressafra nesta temporada. De 29 de novembro a 3 de dezembro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, foi de R$ 154,73/saca de 50 kg, alta de 0,57% em relação à da semana anterior (de R$ 153,85/sc).

Arroz

As exportações brasileiras de arroz caíram com força em novembro, registrando o menor volume para o mês em 12 anos. Esse resultado é reflexo das atuais dificuldades nas transações externas e da baixa atratividade do produto nacional. Conforme dados da Secex, os embarques totais de arroz recuaram significativos 80,9% entre outubro e novembro, somando 26,34 mil toneladas no último mês, o segundo menor volume de 2021.

Nos 11 primeiros meses de 2021, a média mensal de envios foi de 86,18 mil toneladas, a mais baixa desde 2017. Por outro lado, em novembro, o preço médio recebido pelo exportador nacional seguiu acima do registrado no mercado interno pelo oitavo mês consecutivo, a R$ 2.098,62/tonelada, o equivalente a R$ 104,93/sc de 50 kg, em termos nominais. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, por sua vez, registrou média de R$ 65,17/sc de 50 kg em novembro.

Boi

Com as exportações brasileiras de carne bovina à China ainda suspensas, outros destinos da proteína nacional vêm ganhando destaque, como os Estados Unidos. Segundo dados da Secex compilados pelo Cepea, em novembro, o Brasil embarcou 17,29 mil toneladas de carne bovina ao país norte-americano, um recorde, que, inclusive, colocou o país como o maior destino da proteína nacional no mês. O volume escoado aos Estados Unidos em novembro correspondeu por 17,27% das vendas totais brasileiras. Como comparação, em novembro de 2020, foram exportadas pelo Brasil apenas 5,6 mil toneladas aos Estados Unidos, ou seja, forte aumento de 208% em um ano.

CLIMA

Previsão de chuva

De acordo com o modelo numérico do INMET, chuvas volumosas são previstas para o centro-norte do Brasil, devido a organização de um corredor de umidade nestas áreas.

REGIÃO

PREVISÃO DE CHUVA

Sul

A região deve receber volumes de chuva inferiores a 20 mm, com exceção da parte costeira, onde pode haver chance de chuva de até 60 mm.

Sudeste

Os maiores acumulados de chuva se concentram no norte de São Paulo e Rio de Janeiro, entre os dias 07 e 09 de dezembro. Já entre os dias 10 e 12 de dezembro, as chuvas irão se concentrar mais para o norte de Minas Gerais e Espírito Santo, com volumes que podem ultrapassar os 60 mm/dia.

Centro-Oeste

Os maiores acumulados de chuva irão se concentrar em áreas do centro-norte mato-grossense e goiano, incluindo o Distrito Federal. Nestas áreas as chuvas podem variar de 80 a 100mm, com possibilidade de tempestades que podem ultrapassar os 150 mm. No sul do Mato Grosso do Sul, a previsão é de tempo estável podendo ocorrer chuva de até 30 mm, entre os dias 12 e 13 de dezembro.

Nordeste e MATOPIBA

São previstos acumulados chuva acima de 60 mm para os estados que compõe a área do MATOPIBA, podendo chegar a 100 mm no sudoeste da Bahia. Na faixa que vai desde o nordeste do Maranhão até Sergipe, além do nordeste da Bahia, a previsão é de chuva fraca ou ausência de chuva.

Norte

Os maiores acumulados de chuva concentram-se nas partes norte, centro e sudeste do Amazonas, Rondônia, leste do Acre e Sul do Tocantins, com valores entre 80 e 100 mm, podendo alcançar aproximadamente 150 mm em áreas pontuais com ocorrência de chuvas intensas acompanhadas de ventos, principalmente no centro amazonense.

Previsão de tempo entre os dias 07 de novembro a 22 de dezembro.

Figura 1. Previsão de acumulado de chuva entre os dias 07 e 13 de dezembro de 2021. Fonte: INMET

 

 

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