(Curadoria Agro Insight)
Hoje, a curadria Agro Insight, compartilhamos um texto de Carlos Melles, Engenheiro-agrônomo e pesquisador que escreveu um capítulo do livro “O Futuro da Agricultura Brasileira – 10 Visões” . O livro busca compilar em dez capítulos a opinião de grandes analistas e formadores de opinião do agronegócio nacinal.
O Brasil que alimenta o futuro: Comunhão em longo prazo
Prever com rigor metodológico e razoável precisão factual as principais facetas sociais e, sobretudo, as características determinantes da economia agropecuária do Brasil (ou, mais amplamente, o sistema agroalimentar) em três décadas adiante é uma tarefa extremamente de- safiadora. Esse é um setor produtivo que aprofundou fortemente os seus elos comerciais, econômico-financeiros e tecnológicos com a economia mundial, emergindo no presente século como uma extraordinária potência. Assim, frente à complexidade da agricultura globalizada, são variáveis a serem necessariamente analisadas: novos processos, formas de competição, decisões de investimento e as alterações nos comportamentos alimentares.
Muitas das marcas estruturais desse espaço territorial em 2050 deverão ainda se manter similares aos dias de hoje. Entretanto, ante os múltiplos fenômenos associados à globalização, impulsionados na década de 1990, neste século as transformações gerais, em todas as sociedades, têm se acelerado intensamente. Assim, a vida humana experimenta mudanças com inesperada velocidade, gerando novidades em todas as esferas, sendo a “digitalização da vida” uma das mais evidentes. A humanidade tem experimentado os impactos da maior revolução tecnológica da História; o desenvolvimento científico, em particular, tem sido espetacular e surpreendente em todos os âmbitos sociais.
Provavelmente, nenhum observador atento deixará de concordar que um dos fatos mais destacados a ser singularizado no Brasil contemporâneo é a emergência de um setor agroalimentar que se tornou mundialmente paradigmático e, mais ainda, alçou o País à iminente posição de maior produtor de alimentos do planeta. Isso tem sido reconhecido internacionalmente e, em publicação recente, dois reputados historiadores econômicos não hesitaram em escrever que “a ascensão do Brasil como potência agrícola é um dos eventos mais importantes na história do mundo moderno” (Klein; Luna, 2020). Considerando essa robusta fundação concretizada nas décadas passadas e as intensas e abrangentes transformações ora sendo operadas, em 30 anos poderemos ter um setor produtivo agropecuário e um interior rural brasileiro fortemente distintos, quando comparados aos dias atuais. Portanto, sabendo das especificidades dos fatos em análise, todos os exercícios prospectivos são significativamente difíceis de serem delineados.
Uma realidade transformada pela ciência
Comparado com o último meio século, a economia agropecuária avançou notavelmente, sejam quais forem os indicadores utilizados para aferir esse confronto entre duas épocas. A modernização da agricultura e da pecuária, empreendida durante a década de 1970, lançou raízes que se mostraram vigorosas e foram moldando um setor produtivo que se desenvolveu nas décadas seguintes, adentrando o presente século com desenvoltura e deixando para trás o primitivismo tecnológico do passado. Antes, a estrutura da produção agrícola era reunida em poucas mercadorias, agregadas sob a ampla e poderosa dominação da cafeicultura paulista, bem como associada às fre- quentes ondas de escassez na oferta de alimentos para o mercado interno. Atualmente, essa estrutura multiplicou-se em vários outros ramos produtivos, gerando riqueza em diversas regiões do País e produzindo contínuos saldos na balança comercial (Martha Júnior; Ferreira Filho, 2012; Vieira Filho; Fishlow, 2017; Vieira Filho, 2022).
Um de seus resultados mais relevantes foi superar o passado e suprir abundante- mente as necessidades alimentares dos brasileiros. Mais ainda: reduzindo o preço real dos alimentos, um resultado de imensa significação social. São muitos e notórios os estudos demonstrando que os preços dos principais alimentos que integram a dieta dos brasileiros caíram em termos reais nos últimos 50 anos, permitindo maior acesso à alimentação saudável por parte das famílias brasileiras. A permanência de indicadores preocupantes de insegurança alimentar, portanto, decorreria primordialmente dos baixos níveis de renda, mas não mais da oferta dos produtos da agropecuária (Sustentabilidade…, 2014).
O esforço de modernização realizado, que passou a mover-se impulsionado pela busca incessante por aumentos de produtividade, levou a ciência para as regiões ru- rais, mudando os comportamentos dos produtores, que se tornaram, talvez, os agentes econômicos brasileiros mais receptivos às inovações. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nesse contexto, foi decisiva para fazer avançar esse processo de aperfeiçoamento da base técnica, contribuindo, em conjunto com as agências esta- duais de pesquisa agrícola e a pesquisa universitária, para oferecer as novas tecnologias que promoveram esse salto impressionante da economia do setor (Vieira Filho, 2022).
Ante esse contexto, aqui genericamente apresentado, emerge com clareza o pri- meiro desafio para o setor nos próximos anos: pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) agrícola antecipativa e focada em resiliência. A agropecuária brasileira e suas cadeias produtivas (ou seja, o sistema agroalimentar) são cada vez mais articuladas ao comércio internacional e passaram a ser receptivas às inovações e ao conhecimento científico gerado mundialmente. Em consequência, a pesquisa agrícola nacional – sobretudo em torno da Embrapa, mas também das empresas privadas (as quais passaram também a desenvolver PD&I para o setor) – precisará se reorganizar com muito mais acuidade estratégica, sendo capaz de antever ameaças, desenvolver novos produtos e processos, bem como solidificar a resiliência produtiva e tecnológica desse setor central da economia brasileira.
Um dos maiores orgulhos institucionais da ciência brasileira, a Embrapa será de- mandada a reestruturar-se para o novo cenário que vai sendo formado mundialmente em torno do conceito de “alimento”. Antes entendido mais simplificadamente, essa é noção que, gradualmente, ampliou muito o seu escopo – associou-se ao campo dos direitos fundamentais (o direito à alimentação ou à segurança alimentar) e vem igual- mente mudando seus aspectos qualitativos, com parcelas crescentes, em diversos países, requerendo alimentos considerados saudáveis e naturais. Sob tal visão abran- gente, não apenas a produção em si, mas todas as cadeias e suas firmas integrantes, dos diferentes ramos da produção vegetal e animal (e a silvicultura), gradualmente precisarão igualmente se transformar para se manter nos mercados atendendo às novas demandas sociais e às imposições comerciais. Os conceitos e as práticas tradicionais de “pesquisa agrícola”, as quais originalmente estimularam o nascimento do sistema nacional de pesquisa agropecuária, estão sendo radicalmente modificados e, nas pró- ximas três décadas, deverão ser muito diferentes dos atuais preceitos nesse campo de atividades. É preciso preparar-se com rapidez para concretizar as mudanças que mantenham a solidez do setor agroalimentar.
Dois principais desafios para o agro nacional
São numerosos os fatos e aspectos que exigem análise e incorporação empírica em exercícios como esse, caso o objetivo seja construir uma visão de futuro abrangente sobre a economia agropecuária e suas cadeias de valor. Ensinamentos oriundos de diversas metodologias dos “estudos prospectivos” (foresight studies) contribuem para esse esforço de “ler o futuro”, uma atividade que é crucial, em especial para os gover- nos, mas igualmente decisivo para agentes econômicos, como os produtores rurais. No mundo atual, ser capaz de alguma análise sólida sobre o futuro poderá produzir maior segurança e estabilidade operacional ao funcionamento do sistema agroalimentar.
As variáveis que necessariamente precisariam ser consideradas são inúmeras e sua interdependência introduz gigantesca complexidade a tais exercícios. Não se trata apenas de analisar o crescimento populacional mundial e, portanto, o crescimento vegetativo de mercados, nos diversos continentes. Complexidade ampliada pelo po- sitivo fato de o Brasil ter sido capaz de abrir novos destinos para as suas exportações agrícolas.
Os intitulados “drivers de mudança” foram agrupados por Maggio et al. (2019) em três grupos diferentes, em ordem decrescente de importância quanto à capacidade de cada vetor influenciar os rumos dos sistemas agroalimentares. Os autores identificaram 15 eixos principais, os quais variam da disponibilidade de recursos escassos (área para novos plantios, por exemplo), padrões de crescimento econômico, mudanças climáti- cas, mudanças nas dietas alimentares e alterações demográficas (grupo I); urbanização, tecnologia e pesquisa agrícola, tendências do comércio e seus preços, estrutura das cadeias produtivas globais e a dinâmica da globalização (grupo II); e, finalmente, os drivers que menos influenciariam em médio e longo prazo, o grupo III, formado pelas variáveis: educação e valores sociais, sistemas agrícolas do País, governança estatal, níveis de pobreza e existência de conflitos significativos (Maggio et al., 2019).
Não sendo possível neste capítulo aprofundar o detalha- mento e a discussão sobre os vetores anteriormente indica- dos, mas referindo-se exclusivamente ao caso brasileiro, ou seja, mantendo-se apenas um “olhar interno” sobre o setor, assim como evitando-se analisar todos os drivers estritamen- te específicos do País, pelo menos dois aspectos marcantes podem ser citados. Ambos os aspectos sobressaem-se nos anos deste século e, sem dúvida, as características associadas a ambos determinarão a “cara da agricultura”, em proporção significativa, em 2050.
O primeiro deles se refere ao tema ambiental, em todas as suas especificidades. Esse é foco que preocupou permanentemente os produtores rurais, pois a boa ad- ministração do negócio agropecuário exige o melhor manejo dos recursos naturais no âmbito da propriedade rural. Se não for assim, é atividade que logo estará fadada ao fracasso. Sob tal lógica imperativa, as famílias rurais, desde sempre, se esforçaram em desenvolver práticas agrícolas e pecuárias que não comprometessem a vitalidade econômica de sua atividade. E esses esforços, materializados em tecnologias, foram se aperfeiçoando ao longo do tempo, à medida que a pesquisa avançava. Como ilustração, bastaria citar o “plantio direto”, o qual inverteu a recomendação técnica do passado, com ganhos produtivos e ambientais hoje consagrados (Søndergaard et al., 2023).
Permanecem, contudo, desafios ambientais para os quais a pesquisa ou ainda não ofereceu soluções satisfatórias ou ainda não apresenta economicidade aceitável para os produtores rurais. No caso brasileiro, persiste, adicionalmente, um enorme desafio a ser mais bem estudado e solucionado em relação à “questão amazônica”. Esse é um tema ainda marcado por fortes controvérsias e sem a determinação do melhor caminho a seguir. Porém, considerando suas repercussões para o clima do planeta (ou para o regime de chuvas no continente sul-americano, especificamente), requer um urgente encaminhamento prático e um conjunto de soluções que sejam socialmente aceitas, inclusive internacionalmente. Se esse desafio ambiental não for enfrentado, poderá impactar negativamente, e de forma estrutural, a agricultura brasileira nas próximas décadas.
O outro desafio é nitidamente social. Em contextos de expansão econômica de um setor, como a agropecuária brasileira neste século, seriam esperadas tendências de concentração da riqueza, pois é faceta inevitável e típica do regime que ordena a economia brasileira. Contudo, como a apropriação tecnológica e a sua intensificação têm sido muito mais rápidas entre os segmentos (minoritários) que se modernizaram, vis-à-vis os demais segmentos de estabelecimentos rurais (amplamente majoritá- rios), as distâncias sociais e econômicas, comparados os primeiros com os demais, aumentaram de forma expressiva. Ou seja, ampliou-se (e muito) a desigualdade social no campo brasileiro, desenvolvendo-se um ambiente de poucos vencedores e muitos potenciais perdedores. Atualmente, esse é o outro enorme desafio para todos aqueles que desejam um “rural brasileiro” que seja mais próspero e justo, assim como possa ser mais denso em termos da permanência das comunidades rurais, das pequenas cidades e das formas de interação humana. Eliseu Alves, talvez o maior estudioso do tema “pobreza rural” no Brasil, em trabalho recente, é categórico ao escrever:
- Os censos agropecuários de 2006 e 2017 registraram informações sobre a renda bruta da produção e sua concentração, as quais apontam na mesma direção. A agricultura brasileira tem sua produção concentrada em poucos estabelecimentos. Por que [as fa- mílias rurais mais pobres] não migram? Por causa dos programas de transferência de renda, trabalho fora do estabelecimento e apego às tradições rurais. Este apego tende a desaparecer (Alves et al., 2020, p. 181).
Lembrando que essas famílias rurais ameaçadas de sair da atividade, mantida a inexistência de uma desenvolta e eficaz ação governamental, totalizam entre 3,5 a 4 milhões, espalhadas em todo o território brasileiro, conforme diversas análises, entre elas, Alves et al. (2020), Navarro (2020) e Rocha Junior (2022).
Seguiremos o “padrão argentino” sugerido em estudo recente (Buainain, 2014)? Ou seja, a concentração da vasta maioria da população morando em grandes e médias cidades, quase todas próximas ao litoral, e o vasto interior do Brasil indicando baixos índices de distribuição populacional? Este é o segundo desafio, quando se observa o horizonte de 2050. Mas, nesse caso, poderá haver contribuição direta de instituições que atuam de maneira convergente para a construção de soluções voltadas ao campo brasileiro – e, mais especificamente, para os produtores de pequeno porte, como é o caso do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) (Sebrae, 2022).
Considerações
É fundamental discutirmos uma política pública de desenvolvimento rural que aborde as consequências do esvaziamento do meio rural, associadas a questões, como:
- A ocupação estratégica do território, considerada por todos os países, espe- cialmente os de grandes dimensões.
- A preservação da cultura do interior, expressa na música, na culinária, no arte- sanato e nas festas populares, não só pelo seu valor intrínseco, mas também pelo potencial de estimular o turismo e melhorar a renda no
- A implementação de recentes programas de preservação da água e dos demais recursos naturais, altamente dependente de mão de obra afeita ao trabalho no
- A importância da redução da migração rural-urbana e, mesmo, da atração de jovens motivados a se radicarem no interior, principalmente à medida que se fortalece a infraestrutura de comunicação.
Atualmente, no universo dos pequenos negócios, o campo comparece em duas categorias. A primeira é a do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, aquele que possui área de até quatro módulos fiscais. A mão de obra deve ser da própria família, assim como a renda gerada proveniente das atividades econômicas do próprio estabelecimento. A segunda categoria diz respeito ao produtor rural pessoa física. Tra- ta-se do indivíduo que explora atividade agrícola ou pecuária em que não se alteram a composição e as características dos produtos in natura, sendo detentora de inscrição estadual de produtor ou pescador, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões.
O passado registra diversas iniciativas voltadas ao campo, a começar pelo apoio efetivo a programas do governo federal, como o Programa Integrado de Desenvolvimen- to e Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas Rurais e Agroindustriais (Pronagro) e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Lançados pela própria instituição ao longo das décadas, podem ser citados também programas, como: Geração de Emprego e Renda para Pequenas Agroindústrias do Brasil; Sistema Agroindustrial Integrado (SAI); Qualidade Total Rural; Cadeias Produtivas Agroindus- triais; Negócio Certo Rural; Talentos do Brasil Rural e Sebrae no Campo. Nos anos recentes, o Sebrae buscou ampliar a atenção ao campo, mirando em particular a ino vação, com destaque para os programas ALI Rural, Juntos pelo Agro e Agronordeste, focados no desenvolvimento sustentável.
Considerando-se o cenário de 2050, certamente os donos de pequenos negócios rurais só terão a ganhar com a extensão a eles propiciada, de maneira vigorosa, do aprendizado e do conhecimento, consolidados com as micro e pequenas empresas (MPEs) em áreas urbanas, dessa forma co- laborando fortemente para a manutenção de tantos brasileiros em diversas regiões e em distintos ramos produtivos.
Terá também contribuição positiva para o futuro a articulação de uma ação organizacional, ajudando a mobilizar e envolver as principais organizações que atuam junto aos produtores rurais e às cadeias produtivas: órgãos de governo, associações de classe e entidades do Sistema S1, como a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Sebrae, a exemplo de outras. O objetivo é estimular o diálogo entre as empresas e os produtores, em torno de políticas públicas de interesse comum, e, dessa forma, promover o fortalecimento do setor. Essa aglutinação auxiliará na redu- ção da fragmentação atualmente existente. Ações de interesse coletivo poderão ser implementadas com maiores chances de sucesso, um longo e gratificante caminho a ser percorrido sempre de mãos dadas com o Brasil e os brasileiros, mediante afirmação permanente do campo no cenário econômico, com garantia de segurança alimentar e sustentabilidade.
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BIBLIOGRAFIA E LINKS RELACIONADOS
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Referências
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