(Curadoria Agro Insight)
Hoje, a curadria Agro Insight, compartilhamos um texto da Engenheira Ambiental e diretora-executiva da Produzindo Certo, Aline Maldonado Locks. O artigo é na verdade um capítulo do livro “O Futuro da Agricultura Brasileira – 10 Visões” . O livro busca compilar em dez capítulos a opinião de grandes analistas e formadores de opinião do setor.
O Brasil plantou um futuro verde
A revolução agrícola das últimas décadas do século 20 mudou a face do agronegócio brasileiro. Transformou um país importador de alimentos em uma potência exportadora de commodities, com papel estratégico na garantia da segurança alimentar global. Esse quadro interiorizou o desenvolvimento do País, viabilizou o uso de solos antes considerados impróprios para a atividade agrícola em es- cala e criou uma cultura de inovação e empreendedorismo no meio rural.
Agora, uma nova revolução está em curso: a da sustentabilidade no campo. O caminho percorrido até aqui preparou o terreno para que os produtores rurais brasileiros liderem o mundo, nas próximas décadas, na formulação e na implantação de modelos de produção responsável, que atendam à demanda por volumes cada vez maiores de alimentos produzidos sob estritas condições socioambientais.
Mais do que um celeiro de commodities agrícolas, o Brasil tem tudo para se consolidar como um manancial de soluções agroambientais. O maior desafio nesse percurso, porém, é democratizar o acesso a essas soluções por meio de políticas de inclusão rural que ofereçam crédito, conhecimento e assistência técnica a um enorme contingente de pequenos e médios produtores.
Na sequencia, mostraremos como o passado recente do agronegócio brasileiro nos permite vislumbrar um futuro verde para um setor habituado a encarar desafios. Aqueles que nos esperam pela frente não são menores, mas as pré-condições para que os superemos estão disponíveis. Com apoio da tecnologia digital, podem-se criar políticas de desenvolvimento sustentável que gerem novas oportunidades para os pequenos e médios produtores, sobretudo por meio da integração às cadeias de valor do agronegócio que abastecem as cidades.
Brasil: de celeiro do mundo a centro de desenvolvimento e difusão de tecnologias
Futuro não é fruto do acaso nem de destino. Sabemos que ele virá, mas, se o queremos fértil e produtivo, precisamos cultivá-lo. Quem é do campo sabe do que estamos falando: preparar o solo, semear, cuidar do manejo da lavoura com atenção e precisão, fertilizar, maturar e, só ao final do ciclo, colher. Não se saltam etapas. O resultado da safra reflete o trabalho feito nesse período.
Quando olhamos para o futuro e sabemos o que precisamos colher, podemos planejar como chegar até lá. Temos pouco mais de duas décadas e meia até 2050. No Brasil moderno, em que se plantam até três safras ao ano, podemos pensar em mais de 80 períodos produtivos ao longo desse tempo. Cada um deles terá sua história, seu clima, seu mercado. E em cada um deles teremos de olhar para a frente, porque sabemos onde queremos – e, sobretudo, onde precisamos – estar.
Alimentar uma população crescente, que somará 10 bilhões de pessoas (United Nations, 2022), reduzindo níveis de emissão de gases de efeito estufa e sem expansão de áreas ocupadas pela agropecuária sobre reservas naturais dos diferentes biomas. A equação está dada, assim como boa parte das soluções: intensificação dos sistemas agropecuários de baixo carbono, redução do uso de insumos químicos, universalização de tecnologias digitais voltadas para o monitoramento e decisão. Isso para falar apenas do arsenal de ferramentas disponíveis nos dias de hoje. Elas são suficientes? Estamos plantando o futuro que desejamos colher no campo?
Se considerarmos o que já fizemos em um passado recente e a capacidade inovadora da ciência e dos produtores brasileiros, é possível imaginar que sim, sem, no entanto, deixar de ponderar os imensos desafios que nos esperam ao longo das próximas décadas. Entender como chegamos até aqui, em uma incrível jornada de transformação na produção nos últimos 50 anos, é fundamental para superar tais desafios e garantir o novo e necessário avanço. A oportunidade de ser o grande fornecedor de alimentos, fibras e energia para o mundo em crescimento permite vislumbrar um cenário de prosperidade para as ca- deias produtivas do agronegócio.
Chegaremos a 2050 não como o celeiro do mundo, mas como o principal centro de desenvolvimento e difusão de tecnologias para a produção responsável, combinando soluções agronômicas, ambientais, biotecnológicas e digitais.
O Brasil apresenta resultados expressivos com destaque para a aplicação em escala de técnicas, como a fixação biológica de nitrogênio (FBN), a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) ou o plantio direto, que, em 2018 – ano do último levantamento feito pela Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto (FEBRAPDP) –, já era utilizado em 32 milhões de hectares ou quase metade da lavoura do País naquele ano (Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto, 2021). As tecnologias digitais que despertam o interesse de 95% dos produtores – como apontado em uma pesquisa realizada pela Embrapa, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – serão onipresentes, permitindo tomadas de decisões assertivas e em linha com as exigências dos clientes locais e internacionais (Bolfe et al., 2020). O sucesso só não será completo se não formos capazes de democratizar o acesso a esse conhecimento, permitindo com que um enorme contingente de pequenos e médios produtores rurais te- nha acesso aos mercados e aos ganhos que devem advir deles.
Terreno preparado
Se o plantio do futuro depende de um bom solo, temos um bom início. Os fatores que nos levaram de uma posição de importador de alimentos para um dos maiores exportadores de commodities agropecuárias do mundo indicam os insumos básicos que devem ser aplicados nesse solo. Contou, a nosso favor, a abundância de recursos naturais, mas isso teria sido insuficiente caso não tivéssemos, sistematicamente:
a) investimentos maci- ços em pesquisa agrícola (sob liderança da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa), responsáveis pelos avanços na ciência, tecnologia e inovação e que permitiram a expansão das fronteiras agrícolas para regiões antes vistas como improdutivas, como o Cerrado, além de colocar o País como líder mundial desde os anos 2000 em produtividade agropecuária, conforme divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a partir de pesquisa realizada pelo Economic Research Service, órgão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture – Usda) (Gasques et al., 2021);
b) a competência e a postura empreendedora do produtor rural, que fez investimentos em terra, equipamento, gestão e teve coragem para encarar essas fronteiras, num processo migratório que levou desenvolvimento ao interior do País.
Essa mesma geração de empreendedores rurais, a qual redefiniu o mapa produtivo brasileiro a partir dos anos 1970 e 1980, também cuidou, nas décadas seguintes, de preparar seus sucessores. O investimento em formação de pessoal, combinando as ciências agrárias à gestão, forjou, nas décadas seguintes, um corpo de líderes com olhar mais técnico para o negócio. Um estudo realizado pela EY em parceria com a CropLife Brasil revelou uma proporção maior de produtores jovens com níveis médio e superior de escolaridade em 2020, equivalente hoje a 30,1% contra 23,6% em 2016 (Rosa, 2021), dando espaço para um novo salto tecnológico e abrindo as porteiras para, já no século 21, a chegada da agricultura digital.
O modelo utilizado até aqui deve, no entanto, ser aperfeiçoado para que não se repitam e/ou se intensifiquem os efeitos colaterais da nossa revolução agrícola. Evoluímos muito, é verdade, mas chegamos até aqui com um agro brasileiro bastante heterogêneo. Há grande desigualdade de produtividade e de renda no campo, com crescente concentração de recursos produtivos nas mãos de grandes grupos agrícolas. Essa concentração pode ser atribuída ao fato de a maior parte dos pequenos produtores não ter sido capaz de adotar novas tecnologias. Inúmeros fatores contribuíram para isso, como o elevado custo de incorporação das novas tecnologias, a baixa escolaridade e a carência de políticas públicas específicas para a inclusão dos pequenos produtores.
O desafio da inclusão
A crescente demanda que continuará batendo nas porteiras das fazendas brasileiras nas próximas décadas traz, portanto, desafios complexos e interconectados, expressos em alguns temas centrais: erradicar a fome, alcançar a segurança nutricional, gerir de forma sustentável os recursos hídricos e proteger e restaurar os ecossistemas terrestres. Para alcançá-los, as políticas alimentar e agrícola precisam se tornar mais holísticas, equilibrando-se entre produtividade, meio ambiente e saúde humana.
O mesmo equilíbrio deve ser buscado nas oportunidades aos produtores com diferentes portes para que participem desse mercado em expansão, ajudando na res- posta a essa demanda. Impõe-se, assim, o desafio da inclusão no agronegócio, em suas diferentes frentes. Talvez, não exista um momento mais propício para isso. Adaptadas a escalas menores, as inovações transformadoras e as ferramentas modernas para tornar os sistemas agrícolas mais eficientes e sustentáveis, como a agricultura de precisão – nem sempre projetadas para uso dos pequenos produtores –, podem promover saltos evolutivos em segmentos hoje ainda defasados tecnologicamente.
Outra ação fundamental para a inclusão é abrir caminhos para que os pequenos produtores incorporem práticas sustentáveis ao seu cotidiano produtivo. Sem elas, eles ficarão cada vez mais distantes das exigências de um mercado consumidor também em transformação. Porém, não se faz transição de modelo produtivo sem apoio técnico, sobretudo ao pequeno produtor. Grandes grupos agrícolas já avançam nessa transição e estão na dianteira na adoção das práticas de baixo carbono.
Pequenos e médios, assim como os grandes produtores, sofrem com uma pressão enorme sobre a otimização do uso dos nossos recursos naturais. Mas carecem de condições financeiras e técnicas para responder a tal pressão. Além de recursos financeiros, eles têm dificuldade de obter assistência técnica voltada à sustentabilidade. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), o Brasil conta hoje com 12,7 mil extensionistas, que atendem a 2,2 milhões de propriedades rurais familiares (Associação Brasileira das En- tidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, 2017). O número é grande, mas representa menos da metade do total de estabelecimentos agropecuários no País. Ou seja, a outra metade fica à margem desse serviço essencial para levar educação e conhecimento ao campo. Assim, o aumento desse contingente e a sua capacitação em produção sustentável será uma exigência premente e constante a partir de agora.
No mesmo sentido, as políticas de crédito agrícola têm papel fundamental no processo de inclusão. A alocação de recursos oficiais tem sido uma alavanca do crescimento dos volumes de produção. As safras recordes de grãos nos últimos anos coincidem com quantias igualmente recordes aplicadas no financiamento de custeio e investimentos nas propriedades rurais. Na safra 2021/2022, as contratações de crédito rural atingiram R$ 293,4 bilhões, 19% acima do ano anterior e R$ 42 bilhões acima do previsto pelo Plano Safra para a temporada. Para a safra 2022/2023, o plano prevê R$ 340 bilhões, um crescimento de 36% (Brasil, 2022).
Tão importante quanto o volume de recursos, no entanto, é o acesso a eles e a forma como são direcionados. O combustível do crédito, em vez de servir como instru- mento de indução para a evolução dos sistemas produtivos e para acelerar a adoção de melhores práticas socioambientais nas propriedades rurais, foi priorizado a quem já atendia a indicadores elevados de desempenho que se encaixavam nos critérios de análise de risco das instituições financeiras.
Revertidas em ferramentas de inclusão, as políticas de crédito terão impacto na redução do fenômeno de concentração da produção na mão dos grandes grupos agrícolas. Diante do aumento constante do custo de produção, pequenos e médios produtores com margens cada vez mais apertadas desistem do negócio agropecuário. Essa tendência foi verificada nos dois últimos censos agropecuários realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e classificada como “crescente e irreversível” pela Embrapa em 2018. Segundo o censo de 2017, menos de 1% dos estabelecimentos rurais concentravam cerca de 50% do valor da produção no Brasil (IBGE, 2017).
O desafio socioambiental
A caminho de 2050, o agronegócio precisa oferecer respostas claras às expectativas da sociedade para que a agricultura se torne cada vez mais natural. Isso implica uma série de desafios em várias etapas de produção. Podemos antever que a quase totalidade das propriedades rurais brasileiras atuará dentro dos melhores padrões socioambientais – aquelas que não se adequarem a esses padrões provavelmente terão dificuldades de comercializar sua produção. Mas antes desse dia chegar, elas mesmas necessitam de respostas às suas demandas.
A duplicação da produtividade global das colheitas experimentada entre os anos 1960 e o final dos anos 1990 foi acompanhada por um aumento de sete vezes no uso de fertilizantes nitrogenados e uma triplicação do uso de fósforo (Serraj; Pingali, 2018). Para as lavouras brasileiras, de fato, o uso de fertilizantes se tornou um elemento-chave, mas o aumento de consumo tornou o País dependente da importação desses nutrientes. Precisaremos agora produzir mais na mesma área cultivada, mas com o suporte de outras tecnologias como os bioinsumos, cuja produção ainda precisa ser escalada. Também as análises de solo, que historicamente se concentravam em físicas e químicas, passarão a incorporar cada vez mais análises microbiológicas.
Em outra frente, será preciso equacionar o custo socioambiental no agro, o qual, até então, não foi internalizado. Quando isso acontecer – e existe uma pressão para isso –, deve inevitavelmente ocorrer um aumento no custo dos produtos agropecuários, sejam alimentos, fibra ou energia, o que pode restringir o acesso a eles.
Considerações finais
Se o presente do agronegócio brasileiro já combina conquistas de produtividade com amplos esforços para adequações socioambientais nas propriedades rurais, não há dúvidas de que caminhamos para um modelo produtivo agroambiental, totalmente rastreável e transparente, atendendo a um consumidor que será cada vez mais sedento pelas informações referentes à origem dos alimentos e fibras.
A adoção crescente de modelos sustentáveis e da conservação dos recursos naturais – seja em decorrência do atendimento aos acordos internacionais e marcos regulatórios de mudanças climáticas, seja por exigências do mercado consumidor global – nos induz a acelerar as transformações necessárias no campo, lideradas por empresas agrícolas capitalizadas e com gestão profissional.
Os pequenos agricultores se beneficiarão de novas oportunidades de crescimento, sobretudo por meio da integração às cadeias de valor do agronegócio que abastecem as cidades, enquanto as corporações agropecuárias se encarregarão do fornecimento de commodities ao mercado global. Em geral, as pequenas propriedades rurais terão um papel cada vez menor na alimentação das populações urbanas com alimentos básicos, contudo, muitas dessas propriedades terão sucesso na produção de alguns produtos de alto valor agregado e mão de obra intensiva.
Solo e insumos estão disponíveis para que plantemos esse futuro, mas há de se fazer a gestão do cultivo de forma a obter a colheita que buscamos. Políticas de crédito, por exemplo, devem servir como combustível para acelerar a adoção de melhores práti- cas produtivas e socioambientais nas pequenas propriedades rurais, ao invés de transformá-las em barreiras para o acesso a financiamentos. Nesse sentido, a digitalização do campo será crucial, oferecendo ferramentas para análises de risco e desempenho individualizadas por propriedade, simplificando processos e ampliando a concorrência entre instituições tradicionais e fintechs especializadas no agronegócio. Graças às fintechs, que vêm crescendo em número no Brasil, novos instrumentos financeiros podem ficar mais acessíveis também a pequenos e médios produtores.
O potencial agroambiental do Brasil é brilhante mediante políticas de desenvolvimento inclusivas, e não restritivas. Não se restringe a expansão agropecuária para as áreas de vegetação nativa apenas por força de lei ou necessidade climática, mas com estímulos econômicos para as regiões limítrofes a florestas. Sem tais estímulos, as populações dessas áreas correm o risco de viver uma eterna fragilidade social emoldurada por uma linda floresta.
Por fim, tem-se a digitalização, que é instrumento para a democratização do conhecimento e da assistência técnica. Com a universalização do acesso à internet de alta velocidade já no horizonte, teremos a oportunidade de adaptar para o meio rural ferramentas de comunicação que já promovem trans- formações em outros setores. Assim como médicos já fazem consultas e cirurgias de forma remota, extensionistas virtuais estarão disponíveis para atender a produtores hoje isolados desse serviço essencial e, assim, oferecer soluções que os integrem ao mercado. A inclusão agroambiental dos pequenos e médios produtores deve ser a marca do futuro do agronegócio brasileiro.
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BIBLIOGRAFIA E LINKS RELACIONADOS
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