(Curadoria Agro Insight)
Tripes (Frankliniella occidentalis )
O tripes do morangueiro é uma espécie polífaga. Os adultos machos podem medir até 1,4 mm de comprimento das extremidades da antena até o abdome, enquanto as fêmeas são menores, medindo até 1,1 mm. A cor é variável em função do ambiente em que vivem, podendo apresentar coloração castanho-escura até amarelo-pálida.
Os ovos são colocados no interior dos tecidos vegetais principalmente na sépala das flores (não ocorre oviposição em frutos). As posturas são de coloração branco-opaca e de formato reniforme. Logo após a eclosão, as larvas apresentam coloração branco-transparente, adquirindo no segundo ínstar, cor amarelada. As larvas possuem antenas com menor número de segmentos que as pupas, e nesta última, as tecas alares são mais desenvolvidas. O desenvolvimento do ciclo biológico (ovo-adulto) pode ser completado em 18 dias a 25 ºC, podendo ter várias gerações por ano.
Danos, monitoramento e controle. O dano é causado pela alimentação das larvas e dos adultos nas flores e frutos. Nas flores, o dano observado é um bronzeamento seguido de murchamento, sendo normalmente este ataque não significativo. Nos frutos, ocorre o bronzeamento ao redor dos aquênios que deprecia a qualidade do produto final.
Os tripes não causam deformação dos frutos. Em algumas situações, a presença dos tripes nos canteiros auxilia na dispersão de fungos como Botryits cinera, contribuindo para um aumento na incidência da doença.
O monitoramento deve ser realizado avaliando-se a população dos tripes em 20 flores por parcela. O controle deve ser realizado quando forem encontrados, em média, 20% das flores com cinco ou mais tripes por flor.
Fonte do vídeos: Programa Terra Sul
BIBLIOGRAFIA E LINKS RELACIONADOS
ANTUNES, L.E.C.; BOTTON, B. Tripes. Árvore do Conhecimento – Morango.