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Manejo racional da irrigação: via Clima

Manejo racional da irrigação: via Clima

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O conhecimento dos fatores climáticos é de fundamental importância para o manejo racional da irrigação. Através da evaporação de água do solo e da transpiração das plantas, podemos estimar a evapotranspiração, o que corresponde ao consumo de água do local.

O manejo da irrigação via clima tem como princípio a reposição de água para as culturas, baseado em variáveis climáticas do local, como: vento, evaporação, transpiração, radiação solar, chuva, entre outros.

Dentre as formas de manejo, podemos citar os que tem como base a medida diária da evaporação, através do tanque classe A (Souza et al., 2012); além de métodos empíricos utilizados para a estimativa da evapotranspiração de referência, como: Camargo (1971), Benevides-Lopes (1970), Turc (1961), Linacre (1977), Priestley e Taylor (1972), Tanner e Pelton (1960), Makking (1957), Jensen e Haise (1963), Hargreaves-Samani (1985), Penman (1948), Thornthwaite (1948) e Penman-Monteith, sendo este último considerado o método padrão e que é recomendado pela FAO (Allen et al., 1998). Esses modelos matemáticos são métodos indiretos utilizados para estimar a evapotranspiração.

O conhecimento do coeficiente de cultivo (Kc) da cultura em que se está trabalhando é fundamental para uma estimativa da sua demanda hídrica, que pode variar com o estádio de desenvolvimento em que se encontra e as condições edafoclimáticas do local. O Kc varia de forma temporal de acordo com o desenvolvimento da cultura.

Por tanto, é fundamental que seja realizado um manejo da irrigação observando as respostas fisiológicas da cultura e o teor de umidade do solo, evitando assim o déficit hídrico.

BIBLIOGRAFIA E LINKS RELACIONADOS

ALLEN, R. G.; PEREIRA, L. S.; RAES, D.; SMITH, M. Guidelines for computing crop water requeriments. Rome: FAO, 1998. 310 p. (Irrigation and Drainage Paper, 56).

BENEVIDES, J. G.; LOPEZ, D. Formula para el caculo de la evapotranspiracion potencial adaptada al tropico (15º N – 15º S). Agronomia Tropical, Maracay, v. 20, n. 5, p. 335-345, 1970.

CAMARGO, A. P. Balanço hídrico no estado de São Paulo. 3. ed. Campinas: IAC, 1971. 24 p. (Boletim, n. 116).

HARGREAVES, G. H.; SAMANI, Z. A. Reference crop evapotranspiration from temperature. Journal of Applied Engineering in Agriculture, St Joseph, v.1, n.2, p.96-99, 1985.

JENSEN, M. E.; HAISE, H. R. Estimating evapotranspiration from solar radiation. Journal of the Irrigation and Drainage Division-ASCE, New York, v. 4, n. 1, p. 15-41, 1963.

LINACRE, E.T. A simple formula for estimating evapotranspiration rates in various climates, using temperature data alone. Agricultural Meteorology, v.18, n.1, p.409-424, 1977.

MAKKINK, G. F. Ekzameno de la formulo de Penman. Netherlands Journal of Agricultural Science, Wageningen, v.5, p. 290-305, 1957.

PENMAN, H. L. Natural evaporation from open water, bare soil and grass. Proceedings of Royal Society-Series A, London, v. 193, p. 120-145, 1948.

PRIESTLEY, C. H. B.; TAYLOR, R. J. On the assessment of surface heat flux and evaporation using large-scale parameters. Monthly Weather Rev., Boston, v. 100, n. 2, p. 81-92, 1972.

SOUZA, T. R. de; BÔAS, R. L. V.; QUAGGIO, J. A.; SALOMÃO, L. C.; FORATTO, L. C. Dinâmica de nutrientes na solução do solo em pomar fertirrigado de citros. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 47, n. 6, p. 846-854, 2012.

TANNER, C. B.; PELTON, W. L. Potential evapotranspiration estimates by the approximate energy balance method of Penman. J. Geophys. Res. 65(10): 3391-3413, 1960.

TURC, L. Evaluation des besoins en eau d’irrigation, évapotranspiration potentielle, formule simplifiée et mise à jour. Annals of Agronomy, v.12, n.1, p.13-49, 1961

THORNTHWAITE, C. W. An approach toward a rational classification of climate. Geographical Review, v.38, p.55- 94, 1948..

 

 

 

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Tags: Influência do clima no manejo da irrigação, Irrigação e drenagem, Manejo da irrigação

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