Neste post publicamos itens gerais referentes ao mundo do agronegócio, entre eles: monitoramento das lavouras, informações sobre mercado e economia, previsões de chuva e clima em todas as regiões do Brasil, diversos cursos e eventos agro.
GERAIS
Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras (atualizado em 15 de JANEIRO de 2024)
Fonte da imagem: agritudo 18/01/2024
Destaques da semana
Arroz – 94% da semeadura já foi concluída no Rio Grande do Sul. No entanto, ainda há áreas sendo semeadas fora do período recomendado para a cultura. Em Santa Catarina, as altas temperaturas têm sido prejudiciais para as lavouras, e o controle fitossanitário continua nas que estão em fase de florescimento. No Maranhão, a colheita do arroz irrigado está bem avançada, ultrapassando 80%. Nas áreas de arroz de sequeiro, a semeadura está em andamento. Em Goiás, nas áreas sob sistema de irrigação, a colheita já começou. Enquanto no Tocantins, as chuvas recentes estão contribuindo para a recuperação da cultura, com o início da colheita em algumas áreas. Em Mato Grosso, o aumento significativo no armazenamento de água no solo e as boas condições fitossanitárias têm favorecido o desenvolvimento da cultura.
Feijão 1ª safra – A colheita já atingiu a marca de 22,1%. No Paraná, as atividades de colheita ultrapassaram a metade da área total. A última semana foi caracterizada por chuvas intermitentes e temperaturas elevadas, afetando negativamente as lavouras mais tardias em fase de floração e enchimento de grãos. Na Bahia, as primeiras lavouras estão agora na fase de enchimento de grãos. Nas regiões Centro-Sul e Centro-Norte, o excesso de água nos solos permite o desenvolvimento parcial das lavouras. No Oeste, o ciclo tem sido mais homogêneo, com boas condições desde o início. Em Minas Gerais, o plantio está concluído, mas as lavouras no Noroeste e Triângulo enfrentam restrições devido às altas temperaturas e chuvas esporádicas. No Sul e Centro-Oeste, a situação é mais propícia, com chuvas mais regulares e volumosas. Em Goiás, as chuvas abundantes da última semana limitaram as operações de colheita, principalmente no Leste do estado, que concentra as maiores áreas de produção. No entanto, essa disponibilidade hídrica ameniza o estresse nas lavouras de sequeiro. Em Santa Catarina, a colheita alcança 20% da área total, mas as lavouras mais tardias estão em fase vegetativa devido à ampla janela de plantio no estado, mantendo boas condições de desenvolvimento.
Milho 1ª Safra – 87,7% já foram semeados, e em Minas Gerais, predomina a fase reprodutiva, com algumas áreas apresentando plantas de baixo porte e espigas em tamanho reduzido. No Rio Grande do Sul, a colheita avançou para 24%, mas a semeadura ainda não foi concluída. As áreas com plantio mais tardio experimentaram condições climáticas favoráveis no florescimento e enchimento de grãos. Na Bahia, o plantio está quase finalizado, com progresso notável na região Centro-Sul. Na região Oeste, o clima favorece o desenvolvimento das lavouras, e a reserva de água no solo está adequada ao manejo da cultura. No Piauí, a semeadura avançou devido a precipitações mais intensas e regulares. O plantio foi retomado na região Sudeste e iniciado na região Norte. No Paraná, observa-se um baixo volume de precipitações e temperaturas elevadas, desfavoráveis ao bom desenvolvimento das lavouras. Em Santa Catarina, a colheita avança, especialmente na região Oeste. As lavouras mais tardias foram beneficiadas pelas melhores condições climáticas. Em São Paulo, as lavouras encontram-se em diversos estágios, e o baixo volume de precipitações tem prejudicado o desenvolvimento da cultura. No Pará e Maranhão, o plantio está atrasado. Em Goiás, as lavouras estão principalmente em fase reprodutiva, beneficiando-se com a melhoria do volume de chuvas.
Soja – A colheita atingiu 1,7%, e em Mato Grosso, as chuvas volumosas contribuíram para a recuperação das lavouras mais tardias ainda em desenvolvimento. Mesmo diante das precipitações, as operações de colheita continuaram nas áreas em processo de colheita. No Rio Grande do Sul, as condições climáticas favoráveis impulsionaram o avanço da semeadura, que está praticamente concluída. A condição geral das lavouras é boa. No Paraná, os dias quentes e secos impulsionaram o início da colheita, que ainda está em fase inicial. No entanto, essas condições têm sido prejudiciais para parte das lavouras em fase reprodutiva. Em Goiás, a colheita teve início, especialmente em áreas de sequeiro no Sudoeste. Em Mato Grosso do Sul, as primeiras lavouras foram colhidas, especialmente no Centro-Sul e no Norte, com esta última apresentando melhores condições. Em Minas Gerais, as lavouras no Noroeste e no Alto Paranaíba foram impactadas pela escassez de chuvas e altas temperaturas. No Sul e Centro-Oeste do estado, as condições são mais favoráveis. Na Bahia, o clima permanece favorável no Oeste, beneficiando o desenvolvimento da cultura. No Tocantins, as lavouras estão em várias fases, e a colheita ainda não começou. No Maranhão, 75% da área foi semeada, e o plantio foi concluído no Sul do estado. A escassez de chuvas regulares atrasou a semeadura.
Fonte: CONAB. Boletim de monitoramento semanal das condições da lavoura de 15/01/2024
Mercado e Economia: aumento de 11% nas Importações de Soja pela China em 2023, Registrando a primeira alta em três Anos
Os números alfandegários divulgados nesta sexta-feira revelaram uma queda de 6,9% nas importações de soja pela China em dezembro, em comparação com o ano anterior, decepcionando as expectativas. No entanto, o total importado ao longo de 2023 apresentou um aumento pela primeira vez em três anos.
No último mês do ano, a China importou 9,82 milhões de toneladas de soja, ligeiramente abaixo das projeções dos analistas, que variavam entre 10 milhões e 11 milhões de toneladas. Isso se deve, em parte, aos prolongados processos de aprovação alfandegária, que atrasaram a descarga de algumas cargas nos portos.
No acumulado do ano, as importações chinesas de soja experimentaram um aumento significativo de 11,4% em relação a 2022, atingindo a marca de 99,41 milhões de toneladas, conforme indicam dados da Administração Geral de Alfândega.
No ano passado, os negociantes chineses intensificaram suas aquisições de soja, principalmente do Brasil, para aproveitar os grãos mais acessíveis devido a uma safra abundante no produtor sul-americano.
A elevação nas importações anuais foi, em parte, impulsionada pela crescente demanda por farelo de soja, destinado a alimentar um rebanho suíno maior que o normal. Isso ocorreu após empresas suinícolas expandirem agressivamente seus rebanhos e industrializarem as fazendas, como apontou Rosa Wang, analista da JCI, uma empresa de consultoria agrícola com sede em Xangai.
Apesar disso, em novembro, o rebanho suíno da China sofreu uma redução drástica, pois os agricultores aceleraram o abate de porcos devido a margens de lucro mais baixas, custos elevados e um surto de peste suína africana.
A diminuição do rebanho suíno pode impactar negativamente a demanda por farelo de soja este ano, somada à pressão governamental para que os agricultores migrem para fórmulas de ração com baixo teor de proteína, como parte das medidas de segurança alimentar.
O consumo chinês de farelo de soja com alto teor de proteína na alimentação animal registrou uma queda de 4,4 milhões de toneladas de janeiro a novembro de 2023, conforme relatado pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais no mês passado.
Fonte: Portal do agronegócio 18/01/2024
CLIMA: Boletim metereológico INMET
Na Região Norte, os maiores acumulados de chuva nos últimos cinco dias foram registrados no sul do Amazonas e no Pará, com valores superiores a 100,0 mm. Destacam-se as localidades de Itaituba (PA), com acumulados de chuva de 128,8 mm, Marabá (PA) com 109,4 mm e Apuí (AM) com 103,0 mm. No norte de Roraima e oeste do Acre, não houve acumulado de chuva. Nas demais áreas, os volumes de chuva foram inferiores a 80 mm.
Na Região Nordeste, foram registrados acumulados de chuva superiores a 100,0 mm em áreas do Maranhão e da Paraíba, com volumes chegando a 114,0 mm em Buriticupu (MA), 108,4 mm em João Pessoa (PB) e 104,1 mm em Imperatriz (MA). Nas demais áreas da região, os volumes foram inferiores a 70 mm, e no interior da Bahia, não houve registro de chuvas.
Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, os maiores volumes de chuva concentraram-se em áreas do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Goiás, com valores superiores a 120,0 mm. Destacam-se estações meteorológicas como Rio de Janeiro – Vila Militar com 194,4 mm, Duque de Caxias (RJ) com 191,0 mm, São Paulo – Interlagos (SP) com 184,8 mm, Niterói (RJ) com 177,6 mm, São Paulo – Mirante (SP) com 156,0 mm e Catalão (GO) com 151,4 mm. Nas demais áreas da região, os volumes foram inferiores a 100 mm. No norte de Minas Gerais e Espírito Santo, não foram observados acumulados de chuvas nos últimos dias.
Na Região Sul, os maiores acumulados de chuva foram observados no leste de Santa Catarina, com valores superiores a 70,0 mm, atingindo 97,0 mm em Bom Jardim da Serra (SC) e 79,0 mm em Indaial (SC). No entanto, em áreas do extremo sul do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina, não houve registro de chuvas. Nas demais áreas, a precipitação foi inferior a 60 mm.
Fonte do texto e imagem: INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°2/2024
Eventos e cursos do agronegócio
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E-mail: [email protected]
Mais informações e inscrições: Agroagenda 13/01/2024
Evento online e gratuito e contínuo
PREÇOS: Estudante de graduaçã – 34,99 / Estudante de pós-graduação: 39,99 / Profissional: 44,99 / Grupo de 3 pessoas: 29,99
Evento presencial
Evento presencial e gratuito
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