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GERAIS
Anec reduz expectativa de exportação de grãos do Brasil em setembro.
Fonte da imagem: Rede Brasil atual
A comercialização de milho oriunda do Brasil em setembro foi avaliada nesta terça-feira (26/09) em 9,59 milhões de toneladas, em contraste com os 10 milhões de toneladas previstos na semana passada, segundo informações divulgadas pela Associação Nacional dos Exportadores de Grãos (Aneg). Apesar disso, o valor projetado, se confirmado, estabelecerá um inédito recorde mensal de exportação brasileira, superando o recorde anterior de agosto, de 9,26 milhões de toneladas, e também ultrapassando a quantidade exportada em setembro do ano passado (6,84 milhões de toneladas).
A ANEC também diminuiu levemente a previsão de exportação de soja para setembro, estimando agora 6,23 milhões de toneladas, em comparação com os 6,88 milhões de toneladas previstos anteriormente. Apesar disso, essa quantidade representaria um aumento notável em relação ao ano anterior, quando o Brasil exportou apenas 3,58 milhões de toneladas em setembro. A exportação de farelo de soja do Brasil também sofreu um decréscimo, totalizando agora 2,186 milhões de toneladas, em contraposição às 2,2 milhões de toneladas da semana anterior, mas ainda superando as 1,75 milhão de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.
Café: baixa do mercado na bolsa de Nova York
Os contratos de março/24 e maio/24 tiveram reduções de 90 pontos, cotados a 151,35 cents/lbp e 152,35 cents/lbp, respectivamente. O contrato de julho/24 apresentou uma desvalorização de 115 pontos, atingindo 152,95 cents/lbp, enquanto o contrato de setembro/24 permaneceu estável a 154,60 cents/lbp.
Na manhã da última quinta-feira, os contratos de março/24 caíram 5 pontos, chegando a 159,20 cents/lbp, enquanto os de maio/24 tiveram uma queda de 30 pontos, ficando em 159,80 cents/lbp. Os contratos de julho/24 permaneceram estáveis em 160,85 cents/lbp, e os de setembro/24 não mostraram variações significativas, sendo negociados a 161,20 cents/lbp. Na Bolsa de Londres, os contratos de novembro/23 e janeiro/24 caíram US$ 9 por tonelada, com preços de US$ 2499 e US$ 2406, respectivamente. Os contratos de março/24 caíram US$ 9 por tonelada, atingindo US$ 2354, enquanto os de maio/24 sofreram uma queda de US$ 15 por tonelada, ficando em US$ 2354.
Durante os primeiros 15 dias de setembro, houve fortes chuvas na região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, onde em algumas áreas os níveis de precipitação ultrapassaram 400 mm. Isso afetou negativamente as safras de inverno e verão. Em Santa Catarina e no Paraná, as chuvas foram mais moderadas e ajudaram a manter a umidade do solo.
Outras regiões, como o Oeste da região Norte, o litoral da região Nordeste, partes de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso, também tiveram chuvas, mas em menor quantidade, não afetando a colheita de algodão, milho segunda safra e trigo. As chuvas foram benéficas para aumentar a umidade do ar e reduzir o risco de incêndios. No entanto, as chuvas não foram suficientes para atingir níveis adequados de umidade no solo para o início da primeira safra em algumas áreas do país. Em outras regiões, a falta de chuvas ajudou na secagem natural do milho segunda safra e na qualidade das fibras do algodão.
No Nordeste da Bahia, Sergipe e Alagoas, onde as chuvas foram escassas, houve preocupação com as lavouras de feijão e milho terceira safras em fase de enchimento de grãos devido à restrição hídrica.
As chuvas frequentes no Rio Grande do Sul prejudicaram os cultivos de inverno e primeira safra, além do manejo das lavouras e da semeadura. O solo encharcado e poucos dias de sol também contribuíram para a propagação de doenças.
A umidade do solo ao longo da primeira quinzena de setembro foi satisfatória na maior parte da região Sul, favorecendo a semeadura e o início do desenvolvimento das culturas de primeira safra. No entanto, o excesso de umidade causou falhas no estabelecimento das lavouras e problemas nas operações de adubação.
No Norte do Paraná e no Sudoeste de Mato Grosso do Sul, a umidade do solo melhorou ao longo do período, beneficiando as lavouras de trigo em crescimento, sem prejudicar as áreas em maturação e colheita.
Fonte: Boletim Conab Setembro/2023
Milho (2ª safra)
No Paraná, colheita está atrasada em relação a safra passada. Atualmente a operação alcançou 89% da área total semeada. No Mato Grosso do Sul, as recentes precipitações impediram o maior avanço da colheita, que alcança 88% da área semeada. Em Minas Gerais, o clima mais seco beneficiou o progresso e a finalização da colheita na maioria das regiões e no Pará, a colheita está sendo finalizada e a suspensão das chuvas promoveu a evolução da colheita na região Sudeste e no Oeste.
Fonte: Boletim Conab Setembro/2023
Milho (1ª safra)
No Rio Grande do Sul, ocorreram chuvas intensas que causaram danos às áreas recém semeadas, arrastando sementes e plântulas e causando a morte de plantas em áreas alagadas. Algumas lavouras mais antigas sofreram danos devido a chuvas de granizo, resultando em lavouras amareladas devido à perda de nutrientes no solo e à falta de radiação solar adequada. A adubação de base foi perdida por lixiviação, e houve relatos de pivôs de irrigação derrubados por ventos fortes. No entanto, a diminuição das chuvas na região Norte permitiu um progresso lento na semeadura, com a retomada dos tratos culturais e adubação nitrogenada. Em Minas Gerais, a semeadura está concentrada apenas em áreas irrigadas, principalmente para produção de sementes. No Paraná, 42% da área total prevista foi semeada, com a maioria das lavouras em fase de emergência e desenvolvimento vegetativo, embora algumas tenham tido falhas na germinação devido às chuvas fortes no início do mês. As condições gerais são boas. Em Santa Catarina, a semeadura está ocorrendo em todo o estado, com exceção do meio Oeste, onde o plantio é mais tardio devido ao clima ameno. As lavouras implantadas são consideradas boas, beneficiadas por precipitações e temperaturas mais altas.
Fonte: Boletim Conab Setembro/2023
Trigo
No cenário agrícola do Brasil, diferentes estados enfrentam desafios variados devido às condições climáticas deste ano. No Rio Grande do Sul, chuvas intensas, temperaturas atípicas e falta de luminosidade têm contribuído para o surgimento e proliferação de doenças nas lavouras, dificultando a aplicação de defensivos, especialmente fungicidas. A programação quinzenal de aplicações não tem sido eficaz devido às condições climáticas desfavoráveis.
No Paraná, a colheita progrediu, alcançando 35% da área total semeada. Em São Paulo, as lavouras estão principalmente nas fases de enchimento de grãos e maturação, com cerca de 30% já colhidas. Em Santa Catarina, apesar das doenças decorrentes da umidade elevada e temperaturas mais altas, as lavouras estão em boas condições. Tratamentos fitossanitários intensificados estão sendo realizados, e houve o registro de geada fraca em alguns municípios, mas sem danos significativos.
Em Minas Gerais, o clima seco tem beneficiado a colheita, com lavouras irrigadas sofrendo menores impactos na qualidade devido às chuvas ocorridas. Em Goiás, as áreas de cultivo de sequeiro já estão totalmente colhidas, mas a colheita nas áreas irrigadas está atrasada devido às chuvas em lavouras prontas para colher. Por fim, em Mato Grosso do Sul, a colheita está quase concluída, restando apenas as lavouras tardias que ainda não atingiram a umidade adequada.
Algodão
A safra em Mato Grosso teve um desempenho notável devido ao clima favorável, resultando em produtividades excepcionais em comparação com a safra anterior. O clima seco e ensolarado no final da temporada impulsionou o amadurecimento das maçãs e a abertura dos capulhos, acelerando a colheita do algodão. Houve um aumento de 4% na área de cultivo de algodão, um aumento de 18,6% na produtividade e um aumento de 23,3% na produção, atingindo 3.150,1 mil toneladas. O suprimento superou a demanda, resultando em um estoque inicial de 1.320,4 mil toneladas. A qualidade da fibra foi destacada, com um rendimento médio de aproximadamente 42%, refletindo um bom manejo e atenção à cultura. No controle de pragas, houve foco na contenção de pulgão, mosca-branca e bicudo, com atenção especial à eliminação das plantas remanescentes durante a colheita.
Nesta safra na Bahia, houve um aumento na área cultivada, com redução no cultivo de sequeiro em favor da soja e expansão do cultivo irrigado, substituindo áreas de milho. Essa mudança se deve às oportunidades de mercado. A produtividade é estimada como alta em comparação com a safra anterior, devido à distribuição favorável das chuvas. A colheita já atingiu cerca de 75% da área até o final de agosto, com uma estimativa média de 4.784 kg/ha de algodão em caroço. A área plantada na primeira safra foi de 20,5 mil hectares, representando um aumento em relação à safra passada. Em Balsas, a colheita das lavouras de algodão da segunda safra também está em andamento, com 78% da área colhida até o momento, apesar do plantio ter ocorrido mais tarde em fevereiro de 2023. A expectativa é que a colheita alcance 85% da área de cultivo até o final de agosto de 2023.
No estado do Tocantins, as chuvas ocorridas no final de agosto não impactaram negativamente a colheita de grãos, mantendo a qualidade do produto. Na região de Campos Lindos, a colheita foi concluída com uma produtividade média de 4.785 kg/ha, com a maior parte da produção destinada à exportação. Em Dianópolis, a produtividade média das lavouras foi de 4.350 kg/ha, com a colheita em estágio avançado e foco no mercado interno. Já em Tocantínia, a colheita do algodão estava em andamento, com aproximadamente 40% da área colhida, e a produtividade média de 4.559 kg/ha, com um rendimento de pluma de 40%. Em Rondônia, o regime de chuvas favoráveis até junho impulsionou o desenvolvimento da cultura, com a interrupção das chuvas não afetando a fase de frutificação e maturação dos frutos. Espera-se uma produção acima da média, com cerca de 5% da área ainda a ser colhida no momento do levantamento, mas com expectativa de conclusão até o final do mês.
Soja
Em Mato Grosso, o plantio ocorreu sem problemas na maioria das regiões, e as chuvas favoráveis durante o ciclo resultaram em recordes de produtividade. No Paraná, as chuvas frequentes e o frio atrasaram o plantio e o desenvolvimento inicial, mas as condições climáticas posteriormente favoreceram resultados produtivos além das expectativas. Em Mato Grosso do Sul, o clima adverso inicial também causou atrasos, mas as condições melhoraram a partir de novembro, resultando em produtividades superiores às estimadas. No Rio Grande do Sul, a distribuição irregular das chuvas e altas temperaturas causaram uma queda. No Piauí as lavouras se desenvolveram em boas condições em quase toda a região produtora, resultando em boas produtividades e boa qualidade de grãos. No Tocantins: com precipitações bem distribuídas e boa incidência solar, a cultura teve boas condições de desenvolvimento na maioria das regiões, refletindo em produtividades superiores às inicialmente estimadas. Na Bahia: apesar do atraso do plantio das lavouras de sequeiro em outubro, devido à irregularidade das precipitações, as condições climáticas foram extremamente favoráveis durante a maior parte do ciclo da cultura, o que resultou em excelentes produtividades.
CLIMA
Fonte da imagem: INMET
Em muitas partes da Região Norte, nos últimos cinco dias, os índices pluviométricos foram abaixo de 50 milímetros (mm), com exceção de certas áreas em Rondônia e Roraima, onde as quantidades superaram os 50 mm, atingindo 68 mm em Ariquemes (RO) e 65 mm em Caracaraí (RR). Entretanto, tanto em Tocantins como no sudeste do Pará, não se observaram registros de chuvas.
Na Região Nordeste, os acumulados de chuva foram modestos ao longo da costa leste, atingindo 40 mm em Ilhéus (BA) e 26 mm em Areia (PB) e Maceió (AL). No Matopiba, que compreende o interior e norte da região, prevaleceu um clima seco com níveis de umidade relativa do ar inferiores a 20%.
Por sua vez, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, os volumes de chuva ficaram abaixo de 30 mm. A precipitação se concentrou principalmente no extremo sul de São Paulo, em áreas isoladas de Mato Grosso do Sul e no extremo oeste de Mato Grosso. Em Chapadão do Sul (MS), foram registrados 29 mm, enquanto em Juti (MS) foram 28 mm. Nas demais regiões, predominaram condições quentes e secas, com baixos índices de umidade relativa do ar.
Na maior parte da Região Sul, ocorreram acumulações significativas de chuva, especialmente no Rio Grande do Sul e no extremo sul de Santa Catarina, com quantidades superiores a 50 mm. Em locais como Caçapava do Sul (RS), foram registrados 112 mm, São Gabriel (RS) com 106 mm e Santana do Livramento (RS) com 99 mm. Entretanto, nas áreas do extremo norte do Paraná, os volumes de chuva não ultrapassaram os 20 mm.
Fonte: Informativo meteorológico n°38/2023. INMET
Perfarm Experience 2023
Evento Prático de digitalização de Fazendas – 29/09
Ribeirão Preto
Inscrição: Agroagenda
Manejo de Pastagens
Gratuito e com certificado – SENAR
Carga horária: 24h
Duração: 30 dias
Modalidade: Online
Inscrição: Agroagenda
XXII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia
Período: 3 de outubro de 2023 08:00 a 6 de outubro de 2023 18:00
Local: CEMURE | Natal – RN
EMAIL: [email protected]
Mais detalhes: Agroagenda
II Seminário sobre Manejo de Florestas Nativas
10 de outubro de 2023 08:00
11 de outubro de 2023 13:00
Evento Online
Curso: Embrapa – Apicultura para Iniciantes
Carga horária: 20 horas
Investimento: Gratuito
Período de inscrição: Oferta contínua
Inscrição: Agroagenda