O Brasil desempenha um papel fundamental como possível fornecedor de alimentos para uma população mundial prevista para superar nove bilhões de habitantes até 2050. Isso destaca a importância de analisar os desafios enfrentados pelos empreendimentos agrícolas brasileiros.
A sustentação dos produtores na atividade agrícola está diretamente ligada à capacidade de gerar renda suficiente. A maioria desses empreendimentos no Brasil e em todo o mundo são de natureza familiar, pertencendo e sendo administrados por membros da mesma família. Obstáculos como volatilidade nos mercados de commodities, aumento dos custos trabalhistas, mecanização e migração para empregos urbanos relevantes nessa continuidade.
A dinâmica familiar desempenha um papel crucial na gestão e sucessão desses empreendimentos. A sucessão rural, que envolve a transferência de propriedade e gestão dentro da família, é uma preocupação global. O envelhecimento dos fazendeiros, a concentração da produção e o aumento da área cultivada são desafios apresentados em todo o mundo.
No Brasil, a sucessão familiar no meio rural está recebendo crescente atenção de produtores, pesquisadores e da sociedade em geral. A mudança no cenário competitivo da agropecuária contemporânea levanta preocupações sobre a sobrevivência das pequenas propriedades. Por conta desses desafios pesquisas como o de Oliveira e Vieira (2019) buscam examinar os desafios relacionados ao processo sucessório em empreendimentos familiares rurais.
O “G” do ESG para o Agro! Com Paulo Sarracini! 🟢