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GERAIS

Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras (atualizado em  13 de novembro de 2023)

Saiba por que é necessário deixar grãos de molho antes de consumi-los

 Fonte da imagem: catracalivre 16/11/2023

Destaques da semana

Arroz – A semeadura já alcançou 63,5% do total. No Rio Grande do Sul, houve progresso na plantação graças aos dias ensolarados que proporcionaram condições favoráveis para um bom crescimento. Em Santa Catarina, a falta de chuvas beneficiou o crescimento das plantas. No Maranhão, a colheita de arroz irrigado está avançando. Em Goiás, a maioria das plantações está em fase de crescimento vegetativo e em boas condições. No Tocantins, a semeadura está ocorrendo lentamente devido à escassez de chuvas, levando ao replantio em algumas áreas. No Mato Grosso, a semeadura também está ocorrendo de maneira lenta devido à irregularidade das chuvas.

Feijão 1ª Safra – A semeadura já cobriu 38,2% da área total. No Paraná, o tempo mais firme proporcionou um ambiente mais propício para a semeadura, com a maioria das lavouras em boas condições. Em Minas Gerais, as regiões Sul e Sudeste tiveram maior progresso na semeadura e no crescimento das lavouras. No entanto, no Triângulo Mineiro, a falta de chuvas e as altas temperaturas têm atrasado o plantio e limitado o início do ciclo. Em Goiás, o plantio das áreas irrigadas foi finalizado, enquanto a implantação das lavouras de sequeiro ainda continua com restrições de água. Na Bahia, a semeadura acaba de começar devido à escassez de chuvas. Em Santa Catarina, o clima favoreceu o progresso da semeadura, principalmente na região do Planalto Sul. No entanto, as lavouras plantadas foram afetadas pelo excesso de umidade e pela baixa radiação solar, especialmente as que foram semeadas mais cedo

 

Milho 1ª Safra – A semeadura já atingiu 45,8% da área total. Em Minas Gerais, o plantio avançou pouco devido à falta e irregularidade das chuvas. Nas regiões do Triângulo Mineiro e Noroeste, algumas plantações mostram sinais de falta de água. No Rio Grande do Sul, o plantio está quase concluído. As lavouras estão se desenvolvendo bem, melhorando sua aparência devido ao retorno dos dias ensolarados. Na Bahia, o plantio começou lentamente devido à baixa e irregular precipitação. No Paraná, a maioria das lavouras está em fase de crescimento vegetativo e em boas condições. O clima seco permitiu a realização de cuidados com as plantas. Em São Paulo, o clima estável favoreceu o progresso do plantio.  Em Santa Catarina, a semeadura avançou devido à diminuição das chuvas e boa luz solar. No entanto, há relatos de doenças foliares e atraso no desenvolvimento das lavouras, devido às instabilidades climáticas. Em Goiás, o plantio começou lentamente devido à baixa umidade do solo e às chuvas irregulares.

Soja – A inconsistência das chuvas tem diminuído a velocidade do plantio, levando a replantios em várias áreas. Apesar da escassez de chuva, a maioria das plantações tem mostrado um bom crescimento. No Rio Grande do Sul, o clima estável permitiu um avanço significativo na semeadura. No Paraná, o clima mais seco ajudou no progresso do plantio e na realização dos cuidados culturais. Em Goiás, a semeadura está quase concluída no sudoeste. As chuvas beneficiaram o crescimento das plantações nessas áreas. No entanto, em outras regiões, o plantio ainda está atrasado devido à irregularidade das chuvas, levando a replantios. No Mato Grosso do Sul, a melhoria das condições de umidade do solo favoreceu o progresso da semeadura, principalmente no norte. No entanto, em algumas áreas com déficit hídrico, o replantio tem sido necessário. Em Minas Gerais, a semeadura está atrasada em relação à safra anterior, devido à falta ou irregularidade das chuvas. Na Bahia, as chuvas permitiram o plantio de sequeiro em algumas áreas. Em São Paulo, o clima seco permitiu o avanço do plantio. No Tocantins, o plantio foi retomado com o retorno das chuvas, mas o replantio tem sido necessário em várias áreas devido ao estabelecimento inicial irregular. No Maranhão, as chuvas mais regulares permitiram o avanço na área semeada. No Piauí, o plantio começou, mas lentamente, devido aos baixos volumes de chuva. No Pará, o retorno das chuvas no sudeste e sudoeste melhorou as condições das plantações.

Trigo – 87,2% da safra já foi colhida. No Rio Grande do Sul, o clima foi propício e a colheita progrediu, embora as produtividades observadas estejam abaixo das estimativas iniciais. No Paraná, o clima mais seco auxiliou no progresso das atividades de colheita. Em Santa Catarina, o clima permitiu a maturação e a diminuição da umidade do solo, favorecendo as atividades de colheita. As plantações colhidas apresentaram produtividades variadas.

Fonte: Monitoramento das Condições dasZLavourasZ-ZSUINFZ06-11ZaZ13-11.16/11/2023

Mercado e Economia

Cooperação climática como forma para destravar o Acordo UE-Mercosul

Rodrigo C. A. Lima[1]*

As negociações para destravar a assinatura do Acordo União Europeia – Mercosul se intensificaram nos últimos meses, tendo como tema principal a agenda de comércio e desenvolvimento sustentável. As regulamentações europeias do Carbon Border Adjustment Mechanism (CBAM) e da Diretiva de Due Diligence que criam obrigações extraterritoriais e podem estabelecer barreiras não tarifárias ao comércio justificadas sob o manto de atingir as metas da UE no Acordo de Paris fortalecem os dissensos quanto a viabilidade do Acordo.

A troca de propostas informais, conhecidas como side letters, com sugestões para ampliar o Capítulo de Comércio e Desenvolvimento Sustentável do Acordo ganhou uma nova versão, desta vez apresentada pelo Brasil, representando o Mercosul. A proposta reforça o direito de regular já previsto no Acordo e a necessidade de cooperar para fortalecer políticas e ações em prol do desenvolvimento sustentável, reconhecendo as peculiaridades de cada país membro.

A abordagem cooperativa é enfatizada na nova proposta, ancorada na criação de um fundo de 12 bilhões de euros que contribua para implementar políticas ambientais e de redução de desmatamento nos países do Mercosul. Além disso, o texto reflete que a promoção de políticas ambientais e climáticas deve fortalecer o comércio universal, fundamentado em regras e não discriminatório.

Trabalhar em conjunto para promover comércio e desenvolvimento sustentável, ampliar a cooperação reconhecendo as respetivas políticas e medidas ambientais e trabalhistas, tendo em conta as diferentes realidades, capacidades, necessidades e níveis de desenvolvimento nacionais, respeitando-se o direito de regular em linha com obrigações internacionais assumidas pelos países em tratados, como é o caso do Acordo de Paris, é o pano de fundo do Acordo UE-Mercosul.

A nova proposta do Mercosul reforça esses elementos e busca criar, na prática, as bases para a cooperação, tendo o fundo como lastro para contribuir com o alcance de objetivos ambientais relevantes.

A nova proposta deve ser amadurecida nas negociações que estão em curso e, certamente, será objeto de muitas críticas. Afinal, as regulamentações que visam conter desmatamento e reduzir emissões de gases de efeito estufa nos produtos importados são medidas que se justificam diante das estratégias da UE no Acordo de Paris. Vale, no entanto, asseverar que essas medidas criam obrigações e impactos em terceiros países, o que pode ser discutível do ponto de vista de direito internacional e das regras da Organização Mundial do Comércio.

É relevante destacar que a lógica de fortalecer cooperação para alcançar objetivos ambientais ambiciosos se assenta em um princípio norteador da Convenção do Clima e do Acordo de Paris que são explicitamente referenciados no Acordo. Isso exige reconhecer que a responsabilidade comum, porém diferenciada que os países do Mercosul e da União Europeia possuem na agenda climática, reforça a proposta de criação de um fundo de financiamento para catalisar diversas ações que fomentem objetivos climáticos.

Ao invés de ensejar a criação de medidas unilaterais, que podem gerar resultados climáticos incertos, impactos socioeconômicos, barreiras comerciais e encarecer custos operacionais e de produtos, o que se propõe é “arregaçar as mangas” e iniciar uma nova fase de ações que permitam, de maneira mais efetiva, atingir objetivos ambientais e climáticos.

O tema de desmatamento é paradigmático. De acordo com a 5ª fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), aproximadamente 75% do desmatamento na Amazônia ocorre em áreas públicas, motivado por uma série de atividades ilegais, como especulação e grilagem de terras, comércio de madeira, mineração, agropecuária, dentre outras. Aproximadamente 29% desse desmatamento ocorre em áreas de assentamentos rurais, com a conversão de áreas de até 100 hectares. A leitura de que todo esse desmatamento é causado pela agropecuária é uma simplificação conveniente de um problema multifacetado e complexo.

Medidas unilaterais tendem a simplificar os desafios e atingir resultados sub-ótimos. O gargalo de financiamento climático proveniente dos países desenvolvidos limita e ameaça a ambição das ações climáticas dos países em desenvolvimento. Esse tema fica cada vez mais latente a cada Conferência das Partes da Convenção do Clima e do Acordo de Paris, e certamente marcará as negociações na COP28, que ocorrerá entre 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai.

Acabar com o desmatamento ilegal é somente uma das ações climáticas do Brasil. Encontrar incentivos para evitar o desmatamento legal, fortalecer a implementação e cumprimento do Código Florestal, reconhecer a conservação de vegetação nativa associada a produção agropecuária, impulsionar a cadeia de restauração são outras ações climáticas tropicais que possuem um enorme potencial de mitigação.

Ampliar a matriz energética renovável para até 50% até 2030, o que coloca o Brasil como líder global no desafio de transição energética, e potencializar a produção e consumo de diferentes biocombustíveis (etanol de cana, milho, biodiesel de diversas fontes, biogás e biometano de dejetos) reflete um outro conjunto de ações.

Potencializar a agropecuária de baixo carbono, pautada pela adoção de inovação e tecnologias que permitem reduzir emissões e, sobretudo, fomentar adaptação para os sistemas produtivos é outro exemplo de ação climática brasileira que permite fortalecer a produção de baixo carbono. Negligenciar essa agenda e focar apenas em restringir a entrada de produtos associados ao desmatamento, excluindo produtores, é uma saída conveniente que menospreza soluções climáticas do Brasil que, pelas regras do Acordo UE-Mercosul, precisam ser reconhecidas.

Há que se reconhecer que os países do Mercosul adotam ações climáticas que permitem atingir reduções de emissões e, portanto, há ao menos uma equivalência mínima entre as ações dos países.

Vale lembrar, no entanto, que ações climáticas brasileiras emergem dos desafios inerentes ao desenvolvimento do país. Essa é a tônica da criação das contribuições nacionalmente determinadas (NDC) que os países precisam apresentar no Acordo de Paris. É salutar lembrar que desde antes do Acordo de Paris o Brasil reduz emissões e possui metas ambiciosas.

No entanto, é válido refletir que a UE tem a possibilidade de realmente contribuir com o alcance de metas climáticas nos países do Mercosul, enquanto desfruta dos benefícios que terá com o comércio gerado pelas concessões do Acordo. Ou pode intensificar as medidas unilaterais, encarecer o custo de diversos produtos, criar novos custos e burocracia para a importação e, de forma mais ampla, criar barreiras ambientais que pouco contribuem com ações climáticas efetivas.

Cooperação é a base do multilateralismo climático no Acordo de Paris e em acordos de comércio internacional como é o caso do Acordo UE-Mercosul. Colocar a cooperação em prática depende de compromissos verdadeiros e a nova proposta encaminhada pelo Brasil reflete um passo mais do que acertado nessa direção.

É relevante ponderar qual caminho pode trazer mais benefícios ambientais e alcançar resultados climáticos: as medidas unilaterais ou medidas e ações que permitam usar o Acordo UE-Mercosul como plataforma para ações de cooperação climática que podem gerar significativos benefícios climáticos? Transformar o comércio internacional em indutor de desenvolvimento é um desafio global. A bola, desta vez, está com os europeus.

[1]* Rodrigo C. A. Lima é membro do CCAS (Conselho Científico Agro Sustentável), sócio-diretor da Agroicone. Advogado, Doutor em Direito das Relações Econômicas Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui 20 anos de experiência em comércio internacional, meio ambiente e desenvolvimento sustentável no setor agropecuário e de energias renováveis. e-mail: [email protected] 

Clima

 

Fonte da imagem: INMET 16/11/2023

Resumo das Condições Climáticas Observadas de Precipitação pluviométrica registradas durante o período de 13 a 20 de novembro de 2023

Na Região Norte, as maiores quantidades de precipitação nos últimos cinco dias foram registradas no Amazonas, com valores abaixo de 60 milímetros (mm). No entanto, na parte norte da região, foram registrados baixos totais de precipitação. Eirunepé (AM) se destacou com um total de precipitação de 57,2 mm.

Na maior parte da Região Nordeste, o tempo seco predominou e a umidade relativa do ar ficou baixa, com valores abaixo de 35%. No entanto, em áreas específicas da Bahia e do Maranhão, foram registrados totais de precipitação nos últimos cinco dias, chegando a 70,2 mm em Conde (BA) e 57,8 mm em Grajaú (MA).

Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, o tempo seco predominou nos últimos cinco dias e a umidade relativa do ar ficou baixa, com valores abaixo de 35%. No entanto, foram registrados totais de precipitação em áreas específicas de Goiás, Mato Grosso e São Paulo: em São Miguel do Araguaia (GO), com 33,2 mm; Guiratinga (MT), com 30,4 mm e Marília (SP), com 29,6 mm.

Na Região Sul, por outro lado, foram registrados totais de precipitação mais elevados nos últimos cinco dias, especialmente no Rio Grande do Sul, com valores chegando a 171,5 mm em Bagé (RS); 136,4 m

Fonte:  INMET 16/11/2023  INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°45/2023

Eventos e cursos do agronegócio

DATA DE INÍCIO: 20 de novembro de 2023 08:00
DATA DE TÉRMINO: 24 de novembro de 2023 18:00
DATA DE INÍCIO: 21 de novembro de 2023 08:00
DATA DE TÉRMINO: 23 de novembro de 2023 18:00
LOCAL: São Paulo (SP)
CATEGORIA: Cursos
ENDEREÇO: Esalq / USP Av. Padua Dias, 11 – São Dimas – Piracicaba SP
EMAIL: [email protected]
INSCRIÇÕES: Agroagenda 16/11/2023
ESTUDANTE – 250,00 / PROFISSIONAL – 350,00
DATA DE INÍCIO: 21 de novembro de 2023 08:00
DATA DE TÉRMINO: 21 de novembro de 2023 18:00
LOCAL: Mato Grosso do Sul (MS)
CATEGORIA: Cursos
ENDEREÇO: R. Sebastião Taveira, 268 – São Francisco, Campo Grande – MS, 79010-480
TELEFONE: 67 99662-2191
PREÇO ÚNICO: 50,00
DATA DE INÍCIO: 20 de novembro de 2023 00:00
DATA DE TÉRMINO: 23 de novembro de 2023 00:00
LOCAL: Rio de Janeiro (RJ)
CATEGORIA: Congressos
ENDEREÇO: R. dos Arcos, 24 – a 50 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20230-060

INSCRIÇÕES: Agroagenda 16/11/2023 PREÇOS DIVERSIFICADOS

DATA DE INÍCIO: 21 de novembro de 2023 08:00
DATA DE TÉRMINO: 23 de novembro de 2023 20:00
LOCAL: Pará (PA)
CATEGORIA: Congressos
ENDEREÇOS: UFRA – Universidade Federal Rural da Amazônia

INSCRIÇÕES: Agroagenda 16/11/2023 PREÇOS DIVERSOS

DATA DE INÍCIO: 22 de novembro de 2023 13:30
DATA DE TÉRMINO: 22 de novembro de 2023 18:00
CATEGORIA: Lives

EVENTO ONLINE E GRÁTIS

INSCRIÇÕES: Agroagenda 16/11/2023

 

 

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Tags: Arroz, chuva, clima, Eventos e cursos, feijão, lavoura, milho, Monitoramento de lavoura, precipitação, soja, trigo

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