Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 21 a 27 de setembro de 2024

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Mapa atinge marca histórica com 200 novos mercados para o agro brasileiro em 20 meses

 

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) alcançou na quarta-feira (25), um feito inédito ao abrir 200 novos mercados internacionais em pouco mais de 20 meses. “Chegamos a marca de 200 mercados. O Brasil é um grande protagonista hoje planetário: segurança alimentar, energética e clima”, comemorou o presidente em exercício Geraldo Alckmin.
As aberturas recentes de embriões para a Rússia e erva-mate para Angola e Coréia do Sul foram essenciais para atingir a marca. De acordo com a secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, a conquista reforça a estratégia do governo de fortalecer o comércio exterior e diversificar as exportações, consolidando o Brasil como um dos maiores players globais no setor agropecuário.
O número atual supera a soma dos mercados abertos durante nos anos de 2019 (35), 2020 (74) e 2021 (77), quando, ao longo de 36 meses, foram conquistadas 186 novas aberturas. O recorde obtido neste mês já se aproxima do total alcançado nos últimos quatro anos da gestão anterior, que registrou 239 aberturas de mercado. “A abertura de novos mercados comprova a competitividade e confiabilidade do setor produtivo brasileiro, reconhecido em mais de 200 países pela sua qualidade sanitária […]”, destaca o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Somente neste ano, já foram abertos 122 novos mercados, com quase todos os meses estabelecendo recordes históricos. Entre os números mensais, destacam-se 26 novos mercados em junho (13 países), 16 em julho (9 países), 15 em maio (10 países), 15 em agosto, 10 em março (7 países), 7 em fevereiro (6 países), 9 em janeiro (5 países) e 5 em abril (3 países). Até o momento, já foram abertos 19 novos mercados neste mês em 10 destinos.
As aberturas incluem não apenas produtos tradicionais do Brasil, como carnes e soja, mas também uma diversificada gama de produtos agropecuários, como pescados, sementes, gelatina e colágeno, ovos, produtos de reciclagem animal, noz-pecã, erva-mate, arroz, açaí em pó, café verde, embriões e sêmen. “Nos últimos 20 meses, criamos, em média, uma nova oportunidade de comercialização a cada três dias”, ressalta Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais.

Fonte: MAPA 26/09/2024


Debate sobre indústria do cânhamo com representantes do setor

Composição do frasco de óleo de cannabisO ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se com representantes da indústria do cânhamo na Superintendência do Mapa em São Paulo para discutir a regulamentação do plantio dessa fibra no Brasil, uma variante da planta Cannabis. Durante o encontro, a empresa AYRAA Eco Friendly apresentou o processo industrial e peças de roupas feitas com cânhamo, destacando a semelhança da fabricação com a do linho.
As fibras do cânhamo têm diversas aplicações, como na produção de tecidos, construção civil e biocombustíveis. Além disso, o cultivo da planta pode gerar grande rendimento em fibras, sementes e flores medicinais. A liberação do plantio de cânhamo no Brasil ainda está sendo debatida no Senado Federal.
Fávaro ressaltou a importância de um Ministério moderno, que atenda às necessidades dos produtores e explore novas oportunidades de mercado, visando ao desenvolvimento econômico do país e ao acesso a produtos para toda a população. Participaram da reunião diversos representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Fonte: Mapa 26/09/2024

Imagem: Freepik, 2024


Broca-da-cana-de-açúcar é praga silenciosa da cultura do sorgo

A broca-da-cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) é uma das principais pragas do sorgo, conforme demonstrado em um estudo pioneiro que determinou o nível de dano econômico causado por essa praga no sorgo granífero. O estudo revelou que a infestação dessa praga pode reduzir significativamente a produtividade do sorgo, especialmente quando as plantas não são tratadas com inseticida. A pesquisa, conduzida entre 2021 e 2023 pela Embrapa Milho e Sorgo, utilizou híbridos comerciais comumente plantados no Brasil e mostrou que o sorgo é suscetível à broca, com perdas que podem chegar a 50% da produção.
Os resultados do estudo indicam que o uso de inseticida pode ajudar a mitigar os danos causados pela broca, aumentando a altura das plantas e a produtividade. A praga, que vive escondida no colmo da planta, muitas vezes passa despercebida, o que torna o monitoramento crucial. A pesquisa também destacou a importância de não negligenciar outras pragas, como o pulgão-do-sorgo, que também tem causado grandes prejuízos às lavouras.
Além disso, o estudo apresentou um híbrido de sorgo, o BRS 373, que mostrou certa tolerância ao ataque da broca-da-cana-de-açúcar, sugerindo que a escolha do híbrido certo, juntamente com o uso de inseticidas, pode reduzir os impactos econômicos. A análise econômica do estudo também calculou o custo-benefício do controle da praga, estabelecendo que o controle deve ser acionado quando a infestação atingir 3%, baseado em dados de mercado e custos médios dos últimos cinco anos.

Fonte: Embrapa 26/09/2024


Pesquisa estima média de forragem armazenada para garantir produção animal no Semiárido

 

Ana Clara Cavalcante - Modelagem de sistemas indica que, com armazenamento de forragem, é possível manter rebanhos de 35 a 45 caprinos leiteiros em fazenda de 29 hectares – tamanho médio das propriedades do Semiárido
Uma pesquisa conduzida por especialistas da Embrapa e universidades dos EUA e Brasil desenvolveu um modelo capaz de estimar a quantidade de forragem necessária para armazenamento anual em propriedades rurais do Semiárido brasileiro. Os resultados indicam que o armazenamento de 1.500 kg de forragem por hectare é suficiente para complementar a alimentação de caprinos, com uma taxa de lotação de um animal por hectare de pastagem. O estudo usou dados de chuvas e vegetação da Caatinga para simular a produção de pasto e a capacidade de suportar a alimentação animal.
O modelo desenvolvido ajuda a superar incertezas climáticas, como o padrão irregular de chuvas, que afeta diretamente a produção pecuária no Semiárido. Ele possibilita estimar a quantidade de forragem necessária para garantir a produção ao longo do ano, minimizando o impacto da seca. Com isso, os produtores podem otimizar o uso de recursos e reduzir custos relacionados à compra de alimentos e insumos externos, garantindo maior sustentabilidade e eficiência na gestão dos rebanhos.
Os pesquisadores acreditam que o modelo pode ser ajustado para outras regiões do Semiárido e servir como base para soluções tecnológicas, como sistemas de alerta precoce sobre riscos climáticos. Além disso, o estudo recomenda a diversificação de forragens e o uso de tecnologias adaptadas à realidade das regiões semiáridas, visando à sustentabilidade da produção. O aperfeiçoamento do modelo inclui o registro de dados sobre a qualidade da forragem e a necessidade de suplementação dos animais, fortalecendo as ferramentas de tomada de decisão para os produtores.

Fonte: Embrapa 26/09/2024

Foto: Ana Clara Cavalcante


Agreste pernambucano se estabelece como polo produtor de vinhos

Edmea Ubirajara - Análises comprovam a viabilidade da produção local e atestam a qualidade dos vinhos produzidos na regiãoUma nova fronteira para vinhos finos está se consolidando no Agreste pernambucano, graças a uma pesquisa pioneira da Embrapa Semiárido, em parceria com a Ufape e o IPA. O estudo avaliou dez variedades de uvas europeias e recomendou seis cultivares específicas para vinhos brancos e tintos, incluindo Sauvignon Blanc e Syrah, com resultados que comprovam a viabilidade e qualidade da produção na região.
A pesquisa incluiu a análise da qualidade dos vinhos produzidos, que atendeu às exigências legais e se destacou em avaliações sensoriais. Além disso, a iniciativa atraiu empreendedores para o Agreste, como o empresário Michel Moreira Leite, que fundou a vinícola Vale das Colinas e já conquistou prêmios nacionais. O projeto também impulsionou o enoturismo, fortalecendo o desenvolvimento econômico local.
A pesquisa não apenas validou o cultivo de uvas no Agreste, mas também ajudou a diversificar as atividades agropecuárias na região, gerando oportunidades para pequenos e médios produtores. Novos empreendimentos, como a Vinícola Mello, estão surgindo, e estudos de variedades ampliam o potencial da vitivinicultura na área. Os resultados positivos também estão incentivando a implementação de vinhedos em outros municípios do Nordeste.

Fonte: Embrapa 26/09/2024


Inoculação de bactérias altera microbioma nas raízes e melhora fisiologia do feijoeiro

Arquivo Embrapa - Pesquisadora Izadora Cunha no experimentoUm estudo conduzido na Esalq/USP investigou o impacto da inoculação de bactérias no cultivo de feijão, revelando efeitos positivos no crescimento da planta e no microbioma da rizosfera. O uso de bactérias como *Bacillus cereus* e *Paenibacillus polymyxa* aumentou a biomassa do feijão e melhorou a disponibilidade de nutrientes como magnésio, ferro e cobre. Além disso, a inoculação alterou a composição microbiana no solo, promovendo maior diversidade e complexidade microbiana, o que geralmente está associado a plantas mais saudáveis e vigorosas.
Entre os principais efeitos observados, destaca-se o aumento da acidez do solo devido à produção de ácidos orgânicos pelas bactérias, que também melhoraram a captação de ferro pelas plantas e aumentaram a atividade da enzima fosfatase ácida, ajudando na obtenção de fósforo em solos pobres. O uso de *Bacillus cereus* também favoreceu a associação entre raízes e micorrizas, promovendo melhor absorção de nutrientes e maior resiliência do sistema vegetal diante de estresses.
A inoculação com *Paenibacillus polymyxa* destacou-se ao aumentar a interação entre fungos e bactérias no solo, reforçando a saúde e produtividade das plantas. No geral, o uso de inoculantes bacterianos demonstrou ser uma prática promissora para o cultivo de feijão, promovendo um microbioma mais robusto e melhorando a capacidade das plantas de enfrentar desafios ambientais.

Fonte: Embrapa 26/09/2024

 


Boletim Prohort:  nova queda de preços de hortaliças

Vista superior variedade de vegetais coloridosO 9º Boletim do Programa Prohort, divulgado pela Conab, apontou uma queda generalizada nos preços das principais hortaliças em agosto, como alface, batata, cebola, cenoura e tomate. A cebola teve a maior redução, com uma média de 31,64% de queda nos preços, especialmente nas Ceasas de São José/SC e Recife/PE. A batata também apresentou queda de 23,67% devido à grande oferta nas Centrais de Abastecimento, e outras hortaliças como tomate, alface e cenoura também tiveram diminuições significativas.
Por outro lado, as frutas analisadas no boletim mostraram uma tendência de alta, com destaque para o mamão, que apresentou aumento de 48,90% em seu preço médio, devido à menor oferta. A banana, a laranja e a maçã também registraram alta nos preços, influenciadas por fatores como clima seco, destinação para a indústria e quebra de safra no Sul do país. A melancia foi a única fruta a apresentar queda nos preços, devido à maior oferta nas Ceasas.
A alta nos preços das frutas foi influenciada por eventos climáticos que afetaram a produção e a oferta, como estiagens e estresse térmico em várias regiões produtoras. As exportações de frutas, como a laranja, também foram impactadas pela menor oferta interna, resultando em elevação dos preços no mercado doméstico.
Além da análise de preços, o boletim destacou o Encontro Regional de Mercados Atacadistas da América Latina e Caribe, realizado em Santiago, no Chile. O evento, organizado pela Flama e FAO, contou com a participação de sete países e abordou os desafios dos mercados atacadistas na América Latina. O boletim completo, com dados das Ceasas brasileiras, pode ser acessado no Portal da Conab.

Conab 26/09/2024


Técnicos pesquisam em campo os números da próxima safra brasileira de grãos

Foto um close-up vibrante de vários feijões em um padrão artístico enfatizando a diversidade natural e a nutriçãoA Conab iniciou os trabalhos de campo para o 1º Levantamento de Grãos da Safra 2024/2025 entre os dias 23 e 27 de setembro. Técnicos percorrem as lavouras em diversos estados, como Santa Catarina, Bahia, Mato Grosso, Pará e Alagoas, para coletar informações sobre área plantada, produtividade e estimativas de produção. Além das visitas presenciais, a equipe também utiliza consultas remotas e imagens de satélite para complementar os dados, contando com a colaboração de agentes do setor, como produtores e cooperativas.

O levantamento inclui informações sobre a primeira safra de culturas como algodão, arroz, feijão, milho e soja, além de dados sobre a colheita de safras anteriores e a oferta de insumos e crédito rural. Os resultados desse levantamento, que revelam as estimativas de produção e qualidade dos produtos, serão divulgados no dia 15 de outubro, com uma visão abrangente do cenário agrícola nacional.

.Fonte: Conab 26/09/2024

Imagens: Freepik, 2024


Estudos sobre Bioinsumos traz alternativa que pode gerar economia de US$ 5,1 bi anuais ao agro brasileiro

Plantio de mãosO Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram o estudo estratégico “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas”, com o objetivo de promover o uso de bioinsumos em culturas como arroz, milho, trigo, cana-de-açúcar e pastagens. A tecnologia pode gerar uma economia de até 5,1 bilhões de dólares e reduzir as emissões de CO₂ em até 18,5 milhões de toneladas. O estudo é parte do Projeto Nitro+, que visa expandir o uso de inoculantes, replicando o sucesso obtido nas leguminosas.
O estudo foi desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras. Pedro Neto, do Mapa, ressaltou a importância de tornar as inovações acessíveis e de agregar valor à produção agropecuária no Brasil, independente do tamanho do produtor. O fortalecimento das parcerias entre governo, setor privado e instituições de pesquisa é visto como essencial para tornar o setor mais sustentável, competitivo e menos dependente de fertilizantes importados.
Durante o evento de lançamento, especialistas apresentaram um panorama dos bioinsumos no Brasil e discutiram o apoio a projetos de inovação em bioinsumos e bioeconomia. O estudo reforça o papel estratégico dos bioinsumos para a agricultura brasileira, destacando a colaboração entre entidades públicas e privadas e o potencial de uma rede de inovação para ampliar o uso dessas tecnologias no país.
Fonte: Mapa 26/09/2024

Imagens: Freepik, 2024


Monitoramento semanal das condições das lavouras

Atualizado em 23 de setembro

Flores de algodão
ALGODÃO: O algodão já está 99,8% colhido. Em MT, a colheita foi finalizada e houve avanço na destruição das soqueiras, com o beneficiamento apresentando rendimento médio de 41%. Na BA, o clima seco favoreceu a colheita nas lavouras irrigadas. Em GO, na região Sul, a colheita foi concluída, restando apenas os cultivos irrigados na região Oeste. Em SP, MG, MS, MA e PI, a colheita já está finalizada.

 

 

Closeup colher com arroz cru

ARROZ 3,5% semeado. No RS, a semeadura foi interrompida devido ao volume de chuvas nas áreas produtoras. Em SC, na região Sul, houve menores volumes de chuvas, contudo as condições climáticas favorecem a semeadura. As lavouras estão em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo e, em algumas regiões, estão sendo realizados os tratos culturais. No MA, na Baixada Maranhense, no Médio Mearim e na região de Grajaú, o plantio do arroz irrigado se aproxima da conclusão e corresponde a cerca de 5% da área estadual de arroz. No PA, as lavouras estão, em sua maioria, em desenvolvimento vegetativo. A alta luminosidade tem favorecido as lavouras irrigadas.

 

Foto grátis arranjo de close-up com deliciosa comida brasileira

FEIJÃO (1ª safra) – O plantio está com 6,2% semeado. No PR, registram-se chuvas em diversas regiões do estado, acompanhadas de redução na temperatura média, o que favoreceu o avanço do plantio e o estabelecimento inicial das lavouras recém-semeadas. No RS, as precipitações permitiram boa germinação das áreas semeadas e mantiveram a umidade do solo favorável para a continuidade do plantio do feijão-comum preto. Em SC, as chuvas também ajudaram no avanço do plantio, que ainda se encontra em fase inicial.  FEIJÃO (3ª safra) – No caso do feijão 3ª safra, em MG, a colheita está praticamente encerrada, restando apenas pequenas áreas isoladas. As altas temperaturas prejudicaram a produtividade das lavouras mais tardias e aceleraram a maturação. Em GO, cerca de 95% da área total já foi colhida, faltando apenas alguns talhões nas regiões Sul e Leste do estado. Na BA, resta apenas 1% da área de feijão cores para ser colhida..
RefeiçãoMILHO (1ª  safra): O plantio está com 16,2% semeado. No RS, pouco mais de 50% da área está plantada, com destaque para as regiões mais quentes, como Alto Uruguai e Missões, onde o ritmo de operação foi intensificado. As chuvas, apesar de leves, permitiram a realização dos tratos culturais e o avanço da semeadura. No PR, 46% da área prevista já foi semeada, e as chuvas aumentaram o nível de água no solo, proporcionando melhores condições para o desenvolvimento das lavouras. Em SC, cerca de 22% da área foi semeada. Algumas lavouras mais precoces estão em estágio avançado de desenvolvimento vegetativo e recebendo adubação de cobertura. As condições de umidade do solo, favorecidas pelas chuvas e temperaturas amenas, têm beneficiado a germinação e o crescimento inicial, embora algumas áreas no Extremo-Oeste enfrentem restrições devido à baixa umidade..
Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: A colheita atingiu 25,1% das áreas. No RS, as lavouras estão em boas condições, com alguns casos pontuais de doenças fúngicas. O tempo ensolarado favoreceu os tratamentos fitossanitários, mas a falta de chuvas está gradualmente reduzindo o armazenamento de água no solo, especialmente nas regiões Noroeste, Missões e Fronteira Oeste. No PR, 35% da área já foi colhida, mas a escassez de chuvas e as altas temperaturas têm afetado a qualidade das lavouras. Em SP, o tempo seco favoreceu o avanço da colheita, enquanto em SC, as recentes chuvas aliviaram a restrição hídrica, juntamente com a alta radiação solar, o que tem contribuído para um desenvolvimento satisfatório das lavouras. Na BA, a colheita está progredindo bem, beneficiada pelo clima seco. Em MG, a colheita foi concluída, com redução na produtividade das lavouras de sequeiro, especialmente no Cerrado Mineiro, mas as áreas irrigadas apresentaram boa produtividade e qualidade. Em GO, observam-se bons rendimentos e qualidade nas lavouras colhidas.
FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 23 de setembro

 

MERCADO
INDICADORES CEPEA

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por ia

ALGODÃO – Indicador volta à casa dos R$ 4/lp. Os preços do algodão em pluma estão mais firmes no mercado spot brasileiro e voltaram a operar acima dos R$ 4,00 por libra-peso, o que não acontecia desde meados de agosto. O suporte vem dos avanços do dólar frente ao Real e das cotações externas da pluma. Juntos, esses fatores elevam a paridade de exportação, cenário que estimula os embarques em detrimento das vendas domésticas. De modo geral, a oferta de pluma no spot nacional segue limitada, com boa parte dos agentes focada no cumprimento dos contratos a termo. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

O arroz branco é colocado em uma xícara no chão de madeira.

ARROZ Média é a maior em 16 semanas. Embora sigam oscilando em um pequeno intervalo há praticamente dois meses, os preços do arroz em casca apresentam tendência ligeiramente altista desde maio/24. Entre 13 e 19 de setembro, o Indicador CEPEA/IRGA-RS atingiu a maior média em 16 semanas, de R$ 118,91/saca de 50 kg, ficando apenas 1,5% abaixo da registrada na última semana de maio, que foi uma das mais altas desde janeiro deste ano. De modo geral, o mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul segue com baixa liquidez, limitada pela “queda de braço” entre compradores e vendedores. Produtores aguardam um aumento mais expressivo nos preços, enquanto indústrias de beneficiamento sinalizam dificuldades para comercializar o arroz beneficiado, resistindo em adquirir o produto a valores maiores. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Dia Mundial da Diabetes; açúcar em uma tigela de madeira na superfície escura

AÇUCAR – Baixa oferta e exportação mantêm cristal em alta. Os preços do açúcar cristal branco continuam subindo com certa força no spot do estado de São Paulo. O impulso vem da baixa disponibilidade do adoçante no mercado interno, devido à queda da produtividade dos canaviais paulistas, resultado da estiagem e das altas temperaturas no estado, e às exportações intensas ao longo deste ano. Na sexta-feira, 20, o Indicador CEPEA/ESALQ cor Icumsa, de 130 a 180, fechou a R$ 143,54/saca de 50 kg, patamar que não era verificado desde o início de maio. Entre 16 e 20 de setembro, a média do Indicador foi de R$ 141,84/sc de 50 kg, aumento de 1,53% em relação à do período anterior. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Close de um gado Tarentaise em um campo coberto de vegetação sob a luz do sol durante o diaBOI: Indicador sobe mais de 10% no mês. O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 nessa terça-feira, 24. No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%. As escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados. Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte. Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Arranjo de raízes nutritivas de mandiocaMANDIOCA – Preço médio semanal é o maior do ano. Produtores de raiz de mandioca de boa parte das regiões acompanhadas pelo Cepea retomaram os trabalhos de campo ao longo da semana passada. A maior parte dos agricultores priorizou o plantio – atrasado em muitos casos – e/ou o replantio, em detrimento da colheita. Esse cenário reduziu o volume de raiz ofertado no período. A demanda, por sua vez, segue fortalecida, cenário que deu suporte às cotações em todas as regiões acompanhadas. Entre 16 e 20 de setembro, a média de preço da mandioca posta fecularia foi de R$ 580,16/tonelada, avanço de 2,3% frente à do período anterior e a maior de 2024, em termos nominais. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Papaias saborosas, naturezas mortas.MAMÃO: Oferta elevada mantém pressão sobre cotações. Os preços do mamão seguem em queda nas principais regiões produtoras. No Norte do Espírito Santo, o havaí tipo 12-18 foi vendido à média de R$ 0,98/kg na última semana, forte recuo de 41% em relação ao período anterior. No Sul da Bahia, o formosa foi comercializado a R$ 1,23/kg, baixa de 36% em igual comparativo. A pressão vem sobretudo da oferta elevada de ambas as variedades. O clima quente está favorecendo a maturação do fruto e, consequentemente, um maior volume foi colocado no mercado. Além disso, a demanda esteve desaquecida na última semana e tende a cair ainda mais com a aproximação do fim de mês, podendo gerar acúmulo e perdas nas lavouras. Fonte: Hortifrúti/Cepea (hfbrasil.org.br/br)

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua casca

MILHOSemeadura da safra verão começa a ganhar ritmo no BR. A semeadura da safra verão começa a ganhar ritmo nas principais regiões produtoras do País, mesmo diante das adversidades climáticas registradas nas últimas semanas. Até o dia 15 de setembro, a semeadura da safra 2024/25 de milho alcançou 12% da área nacional, contra 9,7% na semana anterior e 15% no mesmo período de 2023, segundo dados Conab. Os trabalhos de campo se concentram nos três estados do Sul do País. A demanda externa desaquecida, parte dos vendedores está mais flexível. Assim, enquanto os valores apresentam quedas em regiões consumidoras, seguem firmes em outras praças. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Feche a mão segurando a bomba de gasolinaETANOL– Hidratado volta a se valorizar em SP. O preço do etanol hidratado voltou a subir no mercado spot do estado de São Paulo na última semana. Além do aquecimento na demanda, a postura mais firme de vendedores e as valorizações externas do petróleo e do açúcar explicam a reação do etanol hidratado. Entre 16 e 20 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ deste combustível fechou em R$ 2,4200/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), avanço de 0,58% frente à semana anterior. Já para o anidro, o Indicador caiu 2,99%, a R$ 2,7696/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins). Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

Grãos de café levitam em um fundo brancoCAFÉ- Indicador do robusta perde força Após subir por seis semanas consecutivas, o preço do café robusta se enfraqueceu nos últimos dias. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, abriu esta semana à média de R$ 1.509,99/saca de 60 kg, queda de 1,3% frente à da segunda-feira anterior. A baixa esteve atrelada a previsões de chuvas em importantes áreas produtoras de café do Brasil (robusta e arábica), ao Real valorizado frente ao dólar e a realizações de lucros em bolsas internacionais. O atual enfraquecimento no valor do robusta pode ser um sinal de que o preço da variedade teria atingido um “limite” no curto prazo. Apesar da recente queda, o contexto mundial de robusta ainda é de oferta limitada e de expectativa de colheita menor no Vietnã. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ilustração em vetor realista ícone. Ovo orgânico marrom claro, marrom e branco. isolado no brancoOVOS – Poder de compra frente ao farelo cai pelo 6º mês seguido. Os preços dos ovos seguem recuando em setembro, pressionados pela maior oferta da proteína no mercado doméstico. O Cepea observa aumento nas cotações do milho e leve valorização do farelo de soja, principais insumos utilizados na avicultura de postura. Nesse contexto, na parcial de setembro, o poder de compra do avicultor paulista vem diminuindo em relação a esses insumos. É o terceiro mês consecutivo de diminuição no poder de compra de avicultores frente ao cereal e o sexto mês seguido frente ao farelo de soja. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Textura de fundo de feijão de grão de bicoSOJA – Menor demanda e queda do dólar pressionam cotações internas. A menor demanda externa e a desvalorização do dólar frente ao Real pressionaram as cotações domésticas da soja ao longo da última semana,. Além disso, grande parte dos consumidores não mostrou interesse em aquisições de volumes significativos no curto prazo. Esses agentes estão atentos ao início da colheita norte-americana, que já começou a redirecionar os importadores para os Estados Unidos, reduzindo a disputa pelo produto brasileiro. Esse cenário elevou a disparidade entre os preços pedidos pelos vendedores e os ofertados pelos compradores no spot nacional, que chegou a passar de 5 Reais/saca, a depender da região. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

Cena fotorrealista com porcos criados em um ambiente de fazenda

SUíNOS: Vivo e carne avançam setembro com preços estáveis. Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. O cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico. Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

Campo de trigo dourado

TRIGO – Preços têm comportamentos distintos entre regiões. Levantamentos do Cepea apontam forte disparidade entre os preços do trigo pedidos por vendedores e os ofertados por compradores, além de variações distintas entre as regiões acompanhadas. Enquanto a colheita vem avançando no Brasil e, consequentemente, lotes da nova safra começam a ser ofertados no spot nacional, o cereal importado também tem sido disponibilizado no mercado. No campo, a retomada das chuvas no Sul do País, ao mesmo tempo que favorece o desenvolvimento vegetativo, pode atrapalhar a fase final de parte das lavouras. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 


Agroclima

 (23/09/2024 a 30/09/2024)

A semana será marcada por tempestade no Sul do país. A Figura 1 apresenta a previsão de chuva acumulada, de acordo com o modelo numérico COSMO do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), indicando que os volumes podem ultrapassar 125,0 mm (representados em tons de vermelho e rosa) em áreas da Região Sul. Esse cenário é resultado da passagem de uma frente fria prevista para o início da semana.
Para a Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e alta umidade irão provocar pancadas de chuva no decorrer da semana, com valores acima 60,0 mm no noroeste do Amazonas, leste do Acre e sul de Roraima. Com possibilidade de chuvas isoladas no Pará. Nas demais áreas da região, não há previsão de chuvas.
Na Região Nordeste a previsão é de tempo quente e seco. No entanto, no início da semana, espera-se um aumento na nebulosidade que pode gerar instabilidades, resultando em pancadas de chuva isoladas, especialmente em áreas do nordeste e sul da região.  Na Região Centro-Oeste a previsão é de tempo quente e seco. Exceto no sul do Mato Grosso do Sul, onde não se descartam pancadas de chuva isoladas.
Na Região Sudeste há previsão de chuva em áreas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, no final da semana, devido ao avanço de um sistema frontal que se desloca em direção ao oceano. Nas demais áreas, o tempo permanecerá quente e seco. Na Região Sul, a semana começa com tempestades no centro-sul do Rio Grande do Sul, em decorrência da passagem de um sistema frontal, com volumes de chuva que podem ultrapassar 125,0 mm. Enquanto no sul de Santa Catarina, a previsão de pancadas de chuvas isoladas. No entanto, a partir do dia 28, será de tempo bom, trazendo condições mais estáveis.

Fontes: INMET 27/09/2024


EVENTOS E CURSOS AGRO

Confira aqui e aproveite a oportunidade!

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DATA: 11 a 13 de novembro de 2024
CATEGORIA: Simpósio
Local: Poconé – Centro de Eventos do Hotel SESC Porto Cercado, MS, Brasil

Mais informações e inscrições: Geopantanal 03/09/2024

DATA DE INÍCIO: 2 de outubro de 2024 07:30
DATA DE TÉRMINO: 3 de outubro de 2024 18:00
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 19/09/2024
Evento Híbrido
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