Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 15 a 21 de junho de 2024

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Curadoria Semanal: Principais informações sobre o mundo do agronegócio. Atualize-se e compartilhe!

GERAIS

Plano Safra 2024/25 será recorde e deve ser anunciado em Rondonópolis (MT)

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O ministro da Agricultura Carlos Fávaro voltou a afirmar que o Plano Safra 2024/25, que começa em 1º de julho, terá volume recorde de recursos para crédito rural. “Tenho certeza de que o Plano Safra será maior e melhor”, disse Fávaro a jornalistas, após participar de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e parlamentares da bancada do agronegócio.

O ministro classificou a reunião como “importante para colher as sugestões da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) junto à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para números e propostas do Plano Safra. “Foi uma reunião bastante resolutiva. Tenho certeza de que sairá um Plano Safra ainda melhor e maior que o anterior, que foi recorde e que vai atender cada vez mais a necessidade dos produtores”, acrescentou Fávaro. A ampliação dos recursos para subvenção ao seguro rural e para comercialização também foram tratados na reunião, relatou Fávaro.

O Plano Safra 2024/25 para médios e grandes produtores deve ser anunciado na próxima quarta-feira (26) em Rondonópolis, Mato Grosso. “Provavelmente será em Rondonópolis. O presidente (Lula) me pediu para fazer o anúncio da agricultura empresarial no Centro-Oeste e sugerimos Rondonópolis porque já há outras demandas que serão anunciadas e dá capilaridade”, apontou. A data do anúncio ainda está sendo fechada conforme a agenda presidencial, segundo Fávaro.

O pedido do Ministério da Agricultura é por R$ 452,3 bilhões para financiamentos para médios e grandes produtores na safra 2024/25, 24% mais ante os R$ 364,2 bilhões ofertados para custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial na safra passada. O anúncio do Plano Agrícola para a agricultura familiar será realizado na próxima terça-feira (25), às 10h, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Fonte: Canal Rural 19/06/2024

Embrapa e ministérios somam esforços no combate à fome e à desertificação

Marcelino Ribeiro - Com o processo de desertificação, áreas do semiárido estão se tornando áridas

No Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação, o governo federal anunciou o Projeto de Aceleração Social no Piauí, que visa promover a inclusão social e produtiva de agricultores vulneráveis, além de combater as causas e consequências da desertificação e degradação da terra no estado. As ações do projeto estão previstas para iniciar no segundo semestre de 2024 e se estenderão até 2026. Na segunda-feira (17), a Embrapa, os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Agricultura e Pecuária (Mapa), Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e o governo do estado do Piauí assinaram o protocolo de intenções.

A desertificação é um problema que afeta diversas regiões do mundo, mas no Brasil, se concentra principalmente no semiárido nordestino, impactando 13% do território nacional, conforme dados do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens por Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas. Essa área abrange quase 1,5 milhão de quilômetros quadrados em 1.488 municípios de nove estados do Nordeste, além de algumas localidades no norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, totalizando uma população de mais de 29 milhões de habitantes. O projeto será iniciado na região do município de Gilbués (PI), um dos quatro polos de maior desertificação no país, juntamente com Cabrobó (PE), Seridó (RN) e Irauçuba (CE).

O ministro Wellington Dias do MDS destacou a importância de retomar um trabalho iniciado nos primeiros governos do presidente Luíz Inácio Lula da Silva. “O objetivo é retomar um trabalho iniciado há anos, com o diferencial de agora termos juntos, em um novo arranjo, a Embrapa, o MDS, o MMA, o MDA, o Mapa e o governo do Piauí”. O governador do Piauí, Rafael Fonteles, enfatizou o esforço intersetorial, que também envolve universidades públicas, para dar continuidade ao processo de recuperação de áreas degradadas no estado, especialmente as áreas de desertificação em Gilbués e proximidades. Ele mencionou que alguns centros de pesquisa da Embrapa, especialmente a Embrapa Meio Norte, já possuem trabalhos e diagnósticos locais sobre o problema.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou a disponibilização das tecnologias da Embrapa para restauração de áreas degradadas, conservação do solo e da água. “Vamos trazer nossos pesquisadores para, juntos, no modelo de caravana, treinar os técnicos de Ater e a comunidade local, contribuindo assim para o enfrentamento à desertificação e redução do impacto das mudanças climáticas. Pela primeira vez, estamos vendo áreas do Semiárido se tornarem áridas devido às mudanças climáticas. A Embrapa está presente para desenvolver tecnologias de adaptação a essas mudanças”, afirmou.

Fonte: Embrapa 19/06/2024

Redução de riscos na agricultura passa pela assistência técnica e pesquisa

Foto grátis visão de mulheres trabalhando no setor agrícola para celebrar o dia do trabalho para as mulheres.

Durante a 8ª Reunião da Rede Zarc Embrapa, um painel discutiu o papel das cooperativas na gestão de riscos climáticos na agricultura. Destacou-se que a assistência técnica eficiente e a geração de conhecimento por meio de pesquisas são ferramentas cruciais para mitigar os riscos enfrentados pelos produtores rurais.

Representantes das cooperativas Coamo, Comigo, CCGL, Cocamar, Coopercitros e Capal participaram do painel, mostrando que a assistência técnica é fundamental para disseminar conhecimento aos agricultores. Isso incentiva a adoção de boas práticas agropecuárias, reduzindo riscos de perdas devido a falhas de manejo e adversidades climáticas, como seca, altas temperaturas e chuvas.

Essas cooperativas atendem centenas de milhares de produtores rurais, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde o cooperativismo é mais forte. Para apoiar a assistência técnica, muitas cooperativas possuem estruturas de pesquisa, algumas em colaboração com outras cooperativas, como a CCGL e a Fundação ABC. Instituições como a Embrapa e universidades também são vitais na geração de conhecimento levado pelos técnicos às propriedades rurais.

A adoção de práticas de conservação do solo, formação de palhada, sistemas de integração lavoura-pecuária e rotação de culturas visa criar sistemas mais resilientes às adversidades climáticas. Além disso, algumas cooperativas criaram redes de estações meteorológicas para ampliar a base de dados locais, melhorando o monitoramento e a previsão meteorológica. Isso facilita a tomada de decisões sobre semeadura e planejamento de colheita.

Renato Watanabe explicou a importância de trabalhar em rede colaborativa, incluindo o setor agropecuário e as prefeituras, para aumentar a precisão dos dados meteorológicos. O investimento em sistemas de irrigação também é uma alternativa para mitigar riscos. Cooperativas como Coopercitrus e Cocamar auxiliam seus cooperados com irrigação e preservação de nascentes e cursos d’água, fundamentais para o fornecimento de água para irrigação.

Ferramentas de gestão operacional e financeira, como o aplicativo SmarCoop da CCGL, ajudam na tomada de decisões técnicas, reduzindo o risco de perdas. As cooperativas também incentivam a contratação de seguro agrícola. No entanto, destacaram dificuldades com o sistema atual de seguro, como baixo valor de subvenção, cobertura baseada na produtividade média do IBGE e altos custos, que desincentivam sua adoção. Segundo os representantes, o seguro é essencial para reduzir riscos tanto para os produtores quanto para as cooperativas, que dependem do recebimento de grãos e compra de insumos.

Eduardo Monteiro, pesquisador e coordenador da Rede Zarc Embrapa, afirmou que o painel com as cooperativas traz uma visão de como a gestão de risco é tratada no campo. A 8ª Reunião da Rede Zarc Embrapa, que vai até quinta-feira, reúne pesquisadores de cerca de 30 Unidades da Embrapa, representantes de seguradoras, gestores públicos e do setor produtivo para discutir a gestão de riscos climáticos na agricultura. A programação dos dois primeiros dias está sendo transmitida ao vivo no YouTube da Embrapa e ficará disponível para visualização posterior. Na quinta-feira, o evento focará no trabalho de pesquisa da Rede Zarc. O encontro é realizado pela Embrapa, em parceria com o Banco Central e o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Fonte: Embrapa 19/06/2024

Brasil precisa avançar na gestão de riscos climáticos na agricultura

Foto grátis foto aérea de um campo agrícola no campo

Começou nesta terça-feira, na sede da Embrapa em Brasília, a 8ª Reunião da Rede Zarc de Pesquisa. O evento reúne pesquisadores, gestores públicos e privados que desempenham papéis essenciais na gestão de risco climático na agricultura brasileira. As falas iniciais sublinharam a necessidade de aprimorar os mecanismos de mitigação de perdas causadas por eventos climáticos adversos no Brasil.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, inaugurou o evento destacando o aumento na frequência de eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e chuvas excessivas. Esse cenário exige um refinamento dos bancos de dados e das análises usadas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). “O Zarc é crucial nas políticas públicas de gestão de risco. Desde sua implementação no Proagro, ajudou a reduzir 70% das perdas. Agora precisamos melhorar a série climática, aperfeiçoar nossos modelos e trabalhar a gestão de riscos”, afirmou.

Massruhá também ressaltou a importância da rede de pesquisa Zarc, que envolve profissionais de mais de 30 centros de pesquisa da Embrapa, permitindo a validação do zoneamento em todo o país. “A atuação integrada desta rede de pesquisadores tem servido de exemplo para outras áreas de trabalho na Embrapa”, acrescentou. Carlos Augustin, assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária e presidente do Conselho de Administração da Embrapa, elogiou o Zarc. “É um exemplo claro de como a tecnologia da Embrapa pode se transformar em um instrumento público útil para o governo, seguradoras e setor produtivo. É um exemplo de bom uso dos recursos públicos”, disse. Augustin também destacou o zoneamento de níveis de manejo, que fornecerá informações mais detalhadas para uma melhor gestão dos riscos.

Gilson Bittencourt, Subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, mencionou a expectativa do Banco Central em relação às melhorias no Zarc e a revisão das séries climatológicas, enfatizando a relevância dos dados recentes em conjunto com os históricos. Ele também destacou a obrigatoriedade do uso do Zarc no crédito rural como uma forma de valorizar a ferramenta e captar mais recursos para seu aperfeiçoamento.

Cláudio Filgueiras, chefe do departamento de regulação, supervisão e controle de crédito rural do Banco Central, apresentou melhorias no Proagro, como a diferenciação na cobertura conforme o risco contratado, visando melhorar o perfil de risco e reduzir incoerências. Ele também sugeriu a criação de um fundo garantidor da agricultura como mais uma ferramenta de gestão de riscos. Dyogo Oliveira, diretor-presidente da Confederação Nacional de Seguradoras (CNSeg), apoiou a iniciativa e destacou a baixa cobertura de seguros agrícolas no Brasil, onde apenas 7% das lavouras estavam seguradas na última safra. Ele mencionou que entre 2013 e 2023, desastres naturais causaram R$ 639,4 bilhões em prejuízos no Brasil, com 56% dessas perdas no setor agropecuário. A 8ª Reunião da Rede Zarc Embrapa continua até quinta-feira, com transmissões ao vivo nos dois primeiros dias pelo canal da Embrapa no YouTube. O último dia será dedicado a discussões sobre o trabalho de pesquisa da rede. O evento é realizado pela Embrapa, com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária e do Banco Central.

 

PRODUÇÃO

 

Pesquisadores desenvolvem sistema mecanizado que facilita manejo e uso da da gliricidia

Ednaldo Araújo - A colheita mecanizada garante a rebrota da planta com altura uniforme, além de reduzir o tempo de operação quando comparada à colheita manual
Foto: Ednaldo Araújo

Considerada uma espécie de múltiplos usos, a gliricídia (Gliricidia sepium) é uma leguminosa que pode gerar até 900 quilos de nitrogênio por hectare ao ano e, por isso, seu uso como adubo verde é bastante indicado. Mas, por se tratar de uma espécie arbórea que exigia o manejo manual, o seu uso nas unidades de produção era limitado. Visando ao melhor aproveitamento da planta, pesquisadores da Embrapa Agrobiologia (RJ) desenvolveram um sistema de manejo mecanizado com uso de uma colhedora de forragem para o corte da gliricídia. A biomassa gerada tem diferentes aplicações. Ela pode atuar como adubação de cobertura, ingrediente para alimentação animal, em forma de silagem, ou ser usada na produção de fertilizantes.

De porte médio e com uma altura que pode chegar a 15 metros, quando não podada, a gliricídia era cortada geralmente com facão ou motosserra, o que resultava em um trabalho com muita penosidade. A ideia dos pesquisadores foi adaptar o manejo para viabilizar a colheita mecanizada. “Em vez de criar um novo equipamento adequado às condições da planta, resolvemos alterar o manejo dela, possibilitando a colheita com colhedora de forragem, sem necessidade de adaptação do implemento”, explica Ednaldo Araújo, pesquisador líder da equipe que desenvolveu o sistema.

Após avaliar a capacidade de rebrota em cinco alturas (0,3 m; 0,6 m; 0,9 m; 1,20 m; e 1,50 m), os pesquisadores constataram que a produção de biomassa não é influenciada de forma significativa pela altura da poda. O estudo revelou, ainda, que a capacidade de rebrota é a mesma após o corte manual ou mecanizado; assim, é possível realizar poda com altura entre 25 e 30 centímetros, o que permite o uso de uma colhedora de forragem. “Com o uso do implemento, o potencial de colheita de biomassa fresca é de até 40 toneladas por hora”, pontua Araújo.

O pesquisador ressalta que a colheita mecanizada garante a rebrota da planta com altura uniforme, além de reduzir o tempo de operação quando comparada à colheita manual. “O interessante é que o material é colhido e triturado na mesma hora”, comenta o cientista. “Também reduz os custos de mão de obra, já que é necessário apenas um tratorista para fazer todo trabalho.”

O sistema desenvolvido inclui a produção de mudas com sementes inoculadas com uma bactéria fixadora de nitrogênio específica para gliricídia, preparo do solo com adubação e correção especial para garantir alta produtividade e longevidade do banco de biomassa. Além disso, o transplantio deve ser em espaçamento adequado e compatível com a mecanização.

Fonte: Embrapa 19/06/2024

Amazônia recebe a primeira recomendação de porta-enxertos de limão

Foto: Vinícius Braga

Pesquisa da Embrapa recomenda a seleção precoce de porta-enxertos sob copa, para pomares de limeira-ácida tahiti, conhecida comercialmente como limão taiti ou, simplesmente, limão. O trabalho foi divulgado no periódico Acta Scientiarum Agronomy. Fruto de cinco anos de estudos, é a primeira publicação da Amazônia com recomendações da pesquisa de porta-enxertos para a cultura, com resultados concretos para o estado do Pará, terceiro lugar entre os produtores nacionais. Os estudos revelam ainda dados promissores para outros estados na Amazônia.

Durante cinco anos, pesquisadores da Embrapa investigaram o desempenho de sete genótipos de porta-enxertos da Embrapa, sendo eles: Sunki Tropical, BRS O S Passos, BRS Bravo, BRS Donadio, Citrandarin Indio, BRS Matta e LVK x LCR-038. Foram avaliadas, entre outras, características como altura de planta; volume da copa; número de frutos maduros por planta; produtividade total de frutos maduros por planta; produtividade acumulada de frutos (quilos por planta); e eficiência produtiva média.

Os resultados comprovaram elevada eficiência média produtiva, considerando produtividade, estabilidade e adaptabilidade para a seleção precoce. As recomendações ao Pará são os porta-enxertos Sunki Tropical, BRS O S Passos e Citrandarin Indio. Este último, com indicativos promissores para diversos estados da região. Primeiro autor do artigo, o pesquisador Fábio de Lima Gurgel, da Embrapa Amazônia Oriental (PA), explica que a citricultura na Amazônia, em especial, de limão e laranja no Pará, tem alcançado relevância nacional ao se firmar no ranking dos maiores produtores do País. A vocação regional para a consolidação de uma citricultura sustentável e na produção nacional se dá pela união de condições edafoclimáticas (solo e clima) favoráveis, áreas antropizadas disponíveis e, portanto, sem pressão sobre a floresta, e a crescente adoção de boas práticas e tecnologias.

Fonte (reportagem): Embrapa 19/06/2024

Pesquisa desenvolve método para cultivo de tomate-cereja em substrato de casca de coco

Foto: Fábio Miranda

A Embrapa Agroindústria Tropical (CE) desenvolveu uma tecnologia inovadora para o cultivo de tomate-cereja utilizando substrato de casca de coco. Este método permite que as plantas cresçam em vasos ou sacos com o substrato, em ambientes protegidos como estufas e telados. A hidratação e nutrição das plantas são fornecidas por soluções nutritivas. Em experimentos realizados na Serra da Ibiapaba (CE) entre 2020 e 2022, essa técnica resultou em uma produtividade 33% superior ao método tradicional da região, sendo uma alternativa econômica e ecologicamente sustentável.

Os produtores locais que adotaram as técnicas desenvolvidas pela Embrapa alcançaram uma produtividade de 80 toneladas de tomate-cereja por hectare, comparado às 60 toneladas por hectare obtidas em campo aberto. O pesquisador Fábio Miranda destaca que o cultivo protegido em substrato pode alcançar produtividades ainda maiores do que as observadas na Serra da Ibiapaba. Miranda menciona outros benefícios da tecnologia, como melhor controle da irrigação e nutrição, maior eficiência no uso de água e fertilizantes, redução no uso de defensivos agrícolas, produção de frutos mais uniformes e de maior qualidade comercial, e menores custos com mão de obra devido à redução de práticas culturais como capinas e pulverizações.

O substrato de fibra de coco é especialmente recomendado para o cultivo protegido de tomates no Nordeste, devido à sua abundância e viabilidade econômica na região. A fibra de coco possui excelentes características físico-químicas, como estabilidade física, baixo peso, alta porosidade, boa aeração, alta capacidade de retenção de água e pH neutro, o que torna seu uso vantajoso. Além disso, o uso do substrato de coco agrega valor a um resíduo da produção de coco, beneficiando a cadeia produtiva do fruto.

O cultivo em substrato está em crescimento em diversos países, incluindo a Holanda, Espanha, Itália, Estados Unidos, México, China, Norte da África e Brasil, sendo utilizado especialmente para hortaliças-fruto e plantas ornamentais. Os primeiros experimentos com cultivo protegido e sem solo de tomate foram realizados nos municípios cearenses de Guaraciaba do Norte e São Benedito. Julião Soares, um produtor de tomate de Guaraciaba do Norte, adotou o cultivo protegido e sem solo com apoio da Embrapa, após quase 30 anos de cultivo tradicional. Ele relata que, ao adotar essa nova técnica, obteve maior produtividade em um espaço mais compacto.

João Victor Soares, estudante de agronomia na Universidade Federal do Ceará (UFC) e filho de Julião, auxilia na administração do cultivo protegido, focando no monitoramento de pragas e doenças. Ele observa que o cultivo protegido tende a ter menor incidência de pragas devido ao ambiente controlado, facilitando o manejo integrado de pragas. Além do cultivo de tomate-cereja, a Estufa Timbaúba também produz mudas de outras hortaliças como pimentão, tomate e pepino, demonstrando a versatilidade e eficácia do modelo de cultivo protegido e sem solo.

Fonte: Embrapa 19/06/2024

 

Monitoramento semanal das condições das lavouras

Atualizado em 17 de junho

Foto grátis arroz cozido em um copo vermelho colocado no chão de madeira compensada.
Arroz– A colheita está praticamente concluída, com 99,8% da área total já colhida. No Rio Grande do Sul, a colheita foi finalizada, embora algumas áreas mais tardias não tenham sido colhidas devido aos alagamentos. No Maranhão, a colheita está em fase de conclusão, atingindo cerca de 98% da área total. Em Goiás, a colheita foi totalmente concluída. No Tocantins, a colheita está quase encerrada.

 

 

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por ia

Algodão  – A colheita está em progresso, com 3,1% da área total já colhida. Em Mato Grosso (MT), a colheita está evoluindo e a maioria das áreas está em abertura de capulhos e desfolhamento. Na Bahia (BA), a colheita foi favorecida pelo clima. Em Mato Grosso do Sul (MS), o tempo seco e o aumento na temperatura beneficiaram a maturação e a colheita. No Maranhão (MA), as lavouras de primeira safra estão com capulhos abertos e maçãs formadas, além de ter iniciado a colheita. As lavouras de segunda safra estão na fase de formação de maçãs e abertura dos primeiros capulhos. Em Goiás (GO), algumas áreas do Sul e do Sudoeste estão sendo colhidas. As lavouras de sequeiro estão em fase avançada de maturação, enquanto as irrigadas estão predominantemente em formação de maçãs e em boas condições de desenvolvimento. Em Minas Gerais (MG), a colheita progride nas áreas mais precoces. Em São Paulo (SP), a colheita foi iniciada em Riolândia e Martinópolis.

Foto grátis foto de foco seletivo de uma planta verde no campo

Feijão 2ª safra – No Paraná (PR), a colheita está praticamente finalizada, faltando cerca de 2% da área para a conclusão. A ausência de chuvas favoreceu a maturação e a colheita. Na Bahia (BA), iniciou-se a colheita das lavouras de feijão-caupi. As áreas de feijão-cores irrigado estão em desenvolvimento vegetativo e em boas condições. Em Santa Catarina (SC), o clima mais seco permitiu a conclusão da colheita. No entanto, registra-se uma redução na qualidade dos grãos nas áreas finais devido à nebulosidade e à umidade no fim do ciclo. No Rio Grande do Sul (RS), a colheita foi concluída. A qualidade e o rendimento das lavouras mais tardias foram impactadas pelo excesso de umidade. Em Minas Gerais (MG), o clima seco tem afetado a evolução das lavouras mais tardias, que estão em estágio de enchimento de grãos. A maturação e a colheita beneficiam-se em função do tempo mais seco.

Foto grátis colheita de milho de prado verde céu azul colheita fresca gerada pela ia

Milho 1ª SafraA colheita está 88,1% concluída. Em Minas Gerais (MG), a colheita está quase finalizada. No Rio Grande do Sul (RS), os dias mais secos colaboraram com a evolução da colheita, especialmente no Planalto Superior. A colheita alcançou 97% da área total do estado e, apesar das chuvas no final do ciclo, a qualidade é considerada satisfatória. Na Bahia (BA), a colheita avança no Extremo Oeste, mas o rendimento observado é inferior ao esperado. No Centro-Sul, as lavouras apresentam baixa produtividade e qualidade. No Piauí (PI), a colheita está quase concluída. No Maranhão (MA), a colheita está em progresso em todo o estado.

 

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua casca

Milho 2ª SafraA colheita está em 13,0% concluída. Em Mato Grosso (MT), a colheita avança com bons rendimentos. No Paraná (PR), o tempo seco favoreceu a colheita, porém afetou as lavouras em fase final de enchimento de grãos, especialmente no Norte, Noroeste e Oeste do estado. Em Mato Grosso do Sul (MS), o clima quente e seco adiantou o ciclo e a colheita está evoluindo, especialmente no Nordeste. Em Goiás (GO), a colheita está adiantada no Sul e observam-se boas produtividades. Em São Paulo (SP), a colheita foi iniciada, mas as produtividades estão abaixo do estimado inicialmente. Em Minas Gerais (MG), as primeiras áreas semeadas estão sendo colhidas e bons rendimentos têm sido alcançados. No Tocantins (TO), a colheita está avançando em todo o estado e os rendimentos são variáveis. No Maranhão (MA), a maioria das áreas está na fase final de enchimento de grãos e apresenta danos devido à falta de chuvas. No Piauí (PI), a maioria das áreas está em maturação e observa-se a redução de rendimento devido à falta de chuvas. No Pará (PA), a colheita avança nas regiões da BR-163 e Redenção. No polo de Paragominas, as lavouras tardias são afetadas pela redução de precipitações, enquanto no polo de Santarém, as chuvas frequentes favorecem o desenvolvimento das lavouras.

Campo de trigo dourado

Trigo – A semeadura alcançou 56,4% da área total. No Rio Grande do Sul (RS), a semeadura foi beneficiada pelo clima mais seco, com a maior área semeada na região Noroeste, enquanto a região das Missões está atrasada em relação às safras anteriores. No Paraná (PR), o tempo seco permitiu o avanço das operações de semeadura, porém municípios no Noroeste, Norte e Norte Pioneiro Paranaense enfrentam a falta de precipitação adequada para o desenvolvimento das lavouras. Em São Paulo (SP), o clima seco atrasou a semeadura e os plantios mais recentes são impactados pela estiagem e calor excessivo. Em Santa Catarina (SC), a falta de chuvas em alguns locais influencia o atraso no início do plantio, que começou nos municípios do Extremo-Oeste. Na Bahia (BA), a semeadura foi finalizada. Em Minas Gerais (MG), está ocorrendo a colheita das primeiras áreas plantadas. Em Goiás (GO), a colheita avança nas lavouras de sequeiro em Cristalina, Cabeceiras e São João d’Aliança, enquanto as lavouras irrigadas estão predominantemente em fase vegetativa. Em Mato Grosso do Sul (MS), a restrição hídrica tem prejudicado muitas áreas, com observação de desuniformidade no estande de plantas.

Fonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 17 de junho de 2024

 

MERCADO

INDICADORES CEPEA 

Foto grátis campos de trigo dourados brilham ao pôr do sol gerados por ia

MILHO: PREÇO SOBE NO PORTO, MAS SEGUE ENFRAQUECIDO NO INTERIOR. Os preços do milho nos portos voltaram a subir na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio dos avanços nas cotações internacionais – que elevam a paridade de exportação –, nos prêmios e no dólar, além do aquecimento da demanda. No entanto, as altas nos portos não foram repassadas ao interior do País, e os preços regionais seguiram enfraquecidos, refletindo os avanços das colheitas da primeira e segunda safras, além da baixa demanda. Segundo pesquisadores do Cepea, outro fator que reforçou a pressão sobre as cotações na última semana foi a divulgação de reajustes positivos na estimativa produção brasileira de milho na safra 2023/24. No agregado, a colheita deve ser de 114,14 milhões de toneladas, contra 111,63 milhões estimadas em maio, porém, ainda 13,5% abaixo da temporada 2022/23 – dados Conab. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Campos agrícolas coloridos de cima de centeio e milho de trigo girassol

SOJA: DEMANDA FIRME E ALTA DO DÓLAR AQUECEM NEGÓCIOS, E PREÇOS SOBEM. As negociações do complexo soja estão mais aquecidas no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, isso se deve às firmes demandas doméstica e externa e à valorização do dólar frente ao Real. Como resultado, os preços subiram no spot nacional, com destaque para o óleo de soja, que atinge, na parcial de junho, a maior média do ano, em termos reais. O Cepea observou acirramento da disputa entre os consumidores de indústrias alimentícias e de biocombustíveis, além da maior demanda internacional. Esse cenário elevou os prêmios de exportação de óleo de soja no Brasil, os quais voltaram aos patamares de junho/22. Do lado da oferta, a Conab estima produção nacional de soja em 147,35 milhões de toneladas, 4,7% inferior à da temporada passada. As exportações também devem ser menores, estimadas em 92,43 milhões de toneladas, 9,3% abaixo da temporada anterior. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis poluição por óleo na água criada com a tecnologia generative ai

ETANOL: VENDAS CRESCEM 15% NA SEMANA, E INDICADORES SOBEM. Levantamento do Cepea mostra que, entre 10 e 14 de junho, o volume de etanol hidratado negociado por usinas paulistas cresceu 15% frente ao período anterior. Nesse cenário, os preços subiram. O Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,3378/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 1,37% frente ao da semana anterior. Para o anidro, o aumento foi de 0,65%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 2,6340/litro (líquido de PIS/Cofins). Segundo pesquisadores do Cepea, agentes de usinas se mantêm firmes nos valores de negociação no spot, atentos sobretudo às cotações do açúcar no mercado externo. Do lado da demanda, distribuidoras chegaram a realizar compras mais volumosas, especialmente no início da semana passada. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: EM ENTRESSAFRA, PREÇOS TÊM NOVAS ALTAS. As cotações domésticas do trigo seguem em alta neste período de entressafra. Segundo pesquisadores do Cepea, produtores mantêm suas ofertas a valores maiores no spot, sobretudo para o cereal de qualidade superior (PH>78), ao passo que agentes de moinhos tentam adquirir novos lotes a preços mais baixos. Esse cenário limita a liquidez, e as negociações ocorrem de forma pontual, ainda conforme pesquisas do Cepea. No campo, estimativas oficiais apontam queda na área a ser cultivada no País. Em relatório divulgado neste mês, a Conab indicou 3,087 milhões de hectares em 2024, sendo 11,4% menor que no ano passado. A produtividade, no entanto, pode crescer 26,3% no mesmo comparativo (2.945kg/ha). Assim, a produção está estimada em 9,065 milhões de toneladas, alta de 12% frente à safra finalizada em 2023. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

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AÇÚCAR: COM AVANÇO DA MOAGEM, PREÇO TEM NOVAS QUEDAS. Os preços médios do açúcar cristal branco caíram na primeira semana de junho. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão continua vindo dos avanços da colheita e da moagem de cana-de-açúcar da safra 2024/25, com aumento na produção do cristal. Assim, o mercado spot paulista já conta com uma maior disponibilidade do adoçante, em especial para o Icumsa 180. A demanda, por sua vez, vem se mantendo estável. Conforme pesquisadores do Cepea, compradores têm negociado somente o necessário para consumo imediato por acreditarem em novas baixas de preços no curto prazo. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Flores de algodão

ALGODÃO: APESAR DE OSCILAR, PREÇO SEGUE PRÓXIMO DA PARIDADE DE EXPORTAÇÃO. Os preços do algodão em pluma têm oscilado no mercado brasileiro, mas seguem próximos da paridade de exportação. Segundo pesquisadores do Cepea, os momentos de baixa são influenciados pelo enfraquecimento dos valores internacionais, pela posição flexível de alguns vendedores – que buscam liquidar saldos remanescente antes da entrega mais volumosa da safra 2023/24 – e pelos menores patamares ofertados por agentes de indústrias. Já as altas, conforme pesquisadores do Cepea, estão atreladas à posição firme da outra parcela vendedora, sobretudo daqueles que ainda detêm a pluma de qualidade superior para negociar. Além disso, alguns comerciantes com necessidade de adquirir novos lotes ofertam valores maiores, no intuito de atrair vendedores. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, na parcial de junho (até dia 17) está 0,8% acima da paridade de exportação. Em relatório divulgado no último dia 13, a Conab indicou que a produção brasileira de algodão na safra 2023/24 pode crescer 15,2% em relação à temporada 2022/23, chegando ao recorde de 3,66 milhões de toneladas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis visão da xícara de caféCAFÉ: ARÁBICA OPERA NA CASA DOS R$ 1.300/SC DESDE O INÍCIO DO MÊS. Os preços do café arábica seguem praticamente estáveis, na casa dos R$ 1.300/saca de 60 kg desde o início deste mês. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do bom ritmo de colheita no Brasil e do aumento no número de lotes da nova safra prontos para serem negociados, a liquidez continua lenta no mercado spot. Pesquisadores do Cepea ressaltam, ainda, que, além do avanço da colheita, o Real mais desvalorizado e o clima seco no Vietnã seguem direcionando as cotações internas e externas, tanto do arábica como do robusta. Quanto às exportações brasileiras, a baixa oferta de robusta do Vietnã mantém recordes os embarques nacionais do grão. Foram 4,396 milhões de sacas (de cafés verde e industrializado) escoadas em maio/24, o maior volume para o mês, considerando-se a série histórica do Cecafé, iniciada em 1990. Nos 11 meses de safra, os embarques totalizaram 43,7 milhões de sacas, praticamente apenas 2 milhões de sacas abaixo da marca histórica atingida nos 12 meses na temporada 2020/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis detalhes de papel de parede de arroz em casca e arroz brancoARROZ – NOVOS DADOS APONTAM ESTOQUES MAIORES; LIQUIDEZ SEGUE BAIXA NO SPOT. Os novos dados de oferta e demanda de arroz no Brasil, divulgados pela Conab e analisados pelo Cepea, sinalizam estoques para dezembro/24 melhores que os previstos até as estimativas de abril/24 – cerca de um mês antes das enchentes no Rio Grande do Sul –, indicando que o ambiente de incertezas quanto ao abastecimento parece ter se afastado de vez. Agora, os números apontam uma disponibilidade interna maior que a de 2023, gerando excedentes amplos. Com as exportações podendo ser menores, os estoques de dez/24 crescem em relação ao que foi considerado para dez/23. No mercado spot de arroz em casca do Rio Grande do Sul, levantamento do Cepea segue apontando divergências entre agentes. Após polêmicas geradas por suspeitas de fraudes no leilão de importação organizado pelo Governo Federal, que levaram ao cancelamento no último dia 12, produtores recuaram das negociações. Do lado das indústrias, pesquisadores do Cepea explicam que a redução nas vendas do arroz beneficiado fez com que muitas diminuíssem ou mantivessem as ofertas do início da semana passada, aguardando uma melhor definição do cenário. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

CLIMA

PREVISÃO DE CHUVA 

Previsão para a semana de 18/06/2024 a 26/06/2024:

Entre os dias 18 e 26 de junho de 2024, a semana poderá apresentar volumes de chuva maiores que 70 mm no noroeste da Região Norte, leste da Região Nordeste e Região Sul.

Região Norte: os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no noroeste do Amazonas, norte do Pará, Roraima, além de áreas do leste do Amapá com acumulados que podem superar 60 mm. Nas demais áreas, os volumes devem ser inferiores a 40 mm.

Região Nordeste: a previsão é de chuvas em forma de pancadas que podem superar os 60 mm na faixa leste da região. Enquanto na faixa norte da região, há previsão de chuva com menores acumulados. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e seco.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste: segue com previsão de tempo seco e quente em grande parte das regiões, exceto em áreas de São Paulo e Rio de Janeiro, onde podem ocorrer chuvas rápidas e passageiras, com volumes inferiores a 40 mm.

Região Sul: a previsão é chuvas, com acumulados que podem superar os 70 mm, em áreas de Santa Catarina e Paraná.

Figura: Previsão para a semana entre 18/06/2024 a 26/06/2024

Fonte: INMET – INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°22/2024

EVENTOS E CURSOS AGRO

Confira aqui e aproveite a oportunidade!

 

DATA DE INÍCIO: 26 de junho de 2024 -17:00
DATA DE TÉRMINO: 27 de junho de 2024 – 19:00
CATEGORIA: Conferência
ENDEREÇO: OAB 12ª Subseção – R. Cavalheiro Torquato Rizzi, 215 – Jardim Sao Luiz, Ribeirão Preto – SP, 14020-300
Mais informações e inscrições: Agroagenda 20/06/2024
DATA DE INÍCIO: 26 de junho de 2024 08:00
DATA DE TÉRMINO: 27 de junho de 2024 08:00
CATEGORIA: Congresso
ENDEREÇO: Costão do Santinho Resort- Praia do – Estr. Ver. Onildo Lemos, 2505 – Santinho, Florianópolis – SC, 88058-700
Mais informações e inscrições: Agroagenda 12/06/2024
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DATA DE INÍCIO: 26  de junho de 2024 – 08:00
DATA DE TÉRMINO: 27 de junho de 2024 -11:30
CATEGORIA: Encontro
Mais informações e inscrições:  Agro Agenda 20/06/2024
Endereço: Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon – Av. Rio Grande do Sul, 2700 –
Loteamento Acimacar, Mal. Cândido Rondon – PR
TELEFONE – (45) 9 9959-9132
Evento presencial e gratuito
DATA DE INÍCIO: 26 de junho de 2024 – 09:00
DATA FINAL: 27 de junho de 2024 – 18:00
CATEGORIA: Live
ENDEREÇO: Minascentro Avenida Augusto de Lima, 785 Centro Belo Horizonte, MG
INGRESSO MINAS SUMMIT 2024 + AGRITECH TALKS – R$172,90
Mais informações e inscrições (preços variados): Agroagenda 20/06/2024
Evento PRESENCIAL
DATA DE INÍCIO: 19 de junho de 2024 19:00
CATEGORIA: Feira Agro
TELEFONE: (77) 9878-3404
ENDEREÇO: Formosa do Rio Preto – BA
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 20/06/2024
Evento presencial
                         
DATA DE INÍCIO: 20 de junho de 2024 19:00
DATA DE TÉRMINO: 6 de agosto de 2024 21:00
CATEGORIA: Live
Mais informações e inscrições: Agroagenda 12/06/2024
Evento on-line e gratuito 

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