Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 13 a 19 de abril de 2024

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Curadoria Semanal: Principais informações sobre o mundo do agronegócio. Atualize-se e compartilhe!

GERAIS

Ampliação das oportunidades do Brasil no comércio exterior

 

Lula e Fávaro destacam ampliação das oportunidades do Brasil no comércio exterior — Ministério da Agricultura e Pecuária

No Mato Grosso do Sul, o presidente e o ministro da Agricultura e Pecuária visitaram uma das 38 novas plantas frigoríficas de carne habilitadas para exportação para a China. Esse movimento reflete o compromisso do Governo Federal em ampliar as oportunidades no comércio exterior, o que já está gerando resultados palpáveis. Durante a visita, ocorreu o primeiro embarque de carne para a China, marcando uma nova fase nas relações comerciais entre os dois países.

Essa habilitação é histórica, pois é a maior quantidade de autorizações concedidas de uma vez só. Agora, o Brasil conta com 144 empresas habilitadas, um aumento significativo em relação às 106 anteriores. Essa ampliação promete impulsionar consideravelmente o comércio bilateral. O presidente Lula ressaltou a importância de entregar produtos de qualidade à China para expandir os negócios e gerar empregos no Brasil. Ele enfatizou a necessidade de o país buscar continuamente melhorias em seus produtos para aumentar as exportações.

A previsão é de um aumento de cerca de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira em um ano devido às novas habilitações. Esse cálculo considera o potencial de faturamento das empresas agora autorizadas a exportar para a China. O presidente da JBS anunciou um aumento significativo na produção e no número de empregos na planta visitada, evidenciando o impacto positivo da habilitação para a economia local.

Por fim, vale destacar que o Mato Grosso do Sul foi o estado que mais se beneficiou com as novas habilitações, passando de três para sete frigoríficos habilitados. Isso representa um aumento expressivo no potencial de exportação de carne bovina para a China, impulsionando ainda mais a economia regional.

Fonte do texto e da imagem: Gov.br 17/04/2024

Programa Nacional de Pastagens Degradadas atuará para a conservação do solo

Data criada pelo governo federal em 1989 objetiva trazer a importância do manejo correto do solo

Veja como o Programa Nacional de Pastagens Degradadas atuará na conservação do solo

Fonte da imagem: Agro2 17/04/2024

Há 35 anos o Governo Federal instituía o dia 15 de abril como Dia Nacional de Conservação do Solo por meio da Lei nº 7.876/1989. Este recurso natural é a base para a agricultura sustentável e competitiva, pois é responsável por fornecer os nutrientes, a água e atividade biológica benéfica para a saúde do solo nas lavouras e áreas preservadas no Brasil. Sendo um recurso natural não renovável é de grande importância práticas que conservem e que restaurem solos degradados.

O Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestas Sustentáveis (PNCPD), lançado em dezembro de 2023, é uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária para promover práticas sustentáveis de manejo e conservação do solo. Este programa visa a conversão de pastagens degradadas em sistemas sustentáveis, com o objetivo de fomentar boas práticas agropecuárias que contribuam para a captura de carbono e a preservação do solo.

O PNCPD tem como meta recuperar e converter até 40 milhões de hectares de pastagens em dez anos. Essa iniciativa é essencial não apenas para a saúde do solo, mas também para a segurança alimentar e climática do planeta. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destaca a importância de cuidar do solo, ressaltando que é o recurso mais precioso que os produtores possuem.

Além de ser uma prática sustentável, o programa visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. Ao converter pastagens degradadas em sistemas agropecuários e florestais sustentáveis, há uma redução significativa na erosão do solo, o que é fundamental para a conservação dos recursos naturais.

O PNCPD também busca promover a produção com certificação, rastreabilidade e sustentabilidade, atendendo à demanda por alimentos saudáveis e produzidos de forma ambientalmente responsável. A sinergia entre o governo e o setor produtivo é fundamental para alcançar esses objetivos e manter o Brasil como um importante fornecedor de alimentos para o mundo, destacando-se pelo desenvolvimento sustentável na agricultura.

A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) do Ministério da Agricultura e Pecuária trabalha para promover tecnologias voltadas para a conservação do solo. Essas tecnologias visam preservar a fertilidade do solo, prevenir a erosão e proteger o meio ambiente, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas.

No âmbito do Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (ABC+), as tecnologias para a conservação do solo desempenham um papel crucial, integrando-se a sistemas produtivos sustentáveis como o plantio direto, a produção integrada, o uso de bioinsumos e sistemas irrigados. Essas práticas não apenas aumentam a produtividade, mas também preservam os recursos naturais e mitigam os impactos ambientais, contribuindo para a adaptação às mudanças climáticas e a redução da pressão sobre os ecossistemas naturais.

Fonte: Gov.br 17/04/2024

Acompanhamento da reestruturação das carreiras da Defesa Agropecuária

Auditores agropecuários iniciam mobilização por reestruturação da carreira | Agrofy News

Nesta terça-feira (16), o ministro da Agricultura e Pecuária reuniu-se novamente com representantes da diretoria do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) para dialogar sobre a reestruturação da carreira de auditor fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Na reunião, Fávaro reiterou que o governo é aberto ao diálogo e que o objetivo do encontro era para ouvi-los a respeito de como andam as negociações com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para que a categoria chegue a um acordo e os profissionais continuem produzindo, gerando oportunidades e apresentando o bom serviço público. Ao final, o ministro Fávaro disse que se mantém receptivo para ouvir a categoria.

Fonte da imagem: news.agrofy 17/04/2024

Fonte textual: Gov.br 17/04/2024

Embrapa Cerrados marca presença na Tecnofam 2024

Foto grátis fruta do dragão em uma cesta de vime na placa de madeira e de corte. configuração plana.A Tecnofam 2024, realizada em Dourados (MS) de terça-feira (16) a quinta-feira (18), é umGoiaba deliciosa close-up pronta para ser servida evento destacado na agricultura familiar do centro-sul do Brasil. Promovida pela Embrapa Agropecuária Oeste e em parceria com diversas organizações, a feira tecnológica apresenta dezenas de tecnologias para os visitantes, com entrada gratuita das 7h30 às 16h30.

 

A Embrapa participa ativamente da exposição, destacando tecnologias que podem beneficiar as propriedades familiares. A Embrapa Cerrados, uma das unidades envolvidas, apresentou informações sobre cultivares de maracujá, pequi, pitaya e mandioca, além de oferecer oficinas e palestras sobre esses temas. Na quarta-feira (17), houve uma apresentação sobre produção de mudas e cultivo do pequizeiro.

Fatia de taro na mesaNo último dia do evento, houve um treinamento específico para técnicos de assistência técnicaTecnofam 2024: com o apoio do Governo de MS, feira da agricultura familiar apresenta soluções e experiências – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul e extensão rural, abordando sistemas de produção e novas cultivares de maracujá e pitaya. A presença da Embrapa Cerrados enfatiza o compromisso da instituição com tecnologias inclusivas para produtores rurais de diferentes portes, especialmente na agricultura familiar. A colaboração entre unidades da Embrapa destaca a importância da cooperação para promover a transferência de tecnologia e inovação em todo o país.

Fonte da reportagem: Embrapa Cerrados 17/04/2024

Fonte das imagens –  Freepik 17/04/2024

 

PRODUÇÃO

Valor bruto da produção ultrapassa R$ 1,14 trilhão em março
Soja, milho, Cana-de-açúcar, café e laranja foram responsáveis por 52% do valor total

O Valor Bruto da Produção (VBP) em março deste ano atingiu R$ 1,147 trilhão, com as lavouras contribuindo com R$ 775,8 bilhões (67,6%) e a pecuária com R$ 371,4 bilhões (32,4%). Nos últimos cinco anos, o VBP registrou um crescimento de 12,5%, impulsionado pelo aumento significativo em culturas como cana-de-açúcar (36,7%), cacau (55,6%), arroz (21%) e mandioca (50%).

No mês de março, os principais contribuintes para o VBP foram soja, milho, cana-de-açúcar, café e laranja, respondendo por 52% do valor total. Na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25% do VBP.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 1,4% no VBP total. As lavouras apresentaram uma diminuição de 4,4%, devido a condições climáticas desfavoráveis e quedas nos preços, especialmente de soja e milho. Por outro lado, a pecuária registrou um aumento de 5,5%, impulsionado pelo crescimento na suinocultura (65,4%) e avicultura (9,2%).

Apesar da queda no VBP em março, a agricultura e pecuária demonstraram resiliência, mantendo um desempenho relevante mesmo diante de desafios climáticos e oscilações nos preços dos grãos. Este é o quinto ano consecutivo em que o VBP ultrapassa a marca de um trilhão de reais.

O arroz teve um aumento de 21,8%, o feijão de 18,2% e o café de 17%, devido à alta nos preços no mercado externo para o arroz e café, e à redução na estimativa de produção do feijão na segunda safra. Entre as lavouras, a soja foi a cultura que registrou a maior redução no VBP, com 19,8%, seguida pelo milho, com 10,8%.

O VBP é um indicador que mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. Ele é calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país para os 26 maiores produtos agropecuários nacionais. O valor real da produção é obtido descontando a inflação, utilizando o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A divulgação ocorre mensalmente, atualizada até o dia 15 de cada mês.

Fonte:Gov.br 14/04/2024

Primeiras mudas comerciais do cajueiro-anão BRS 555 chegam ao mercado

Ricardo Moura - Variedade da Embrapa está mais próxima de técnicos e produtores

O clone de cajueiro-anão BRS 555, desenvolvido pela Embrapa Agroindústria Tropical e lançado em novembro de 2022, agora está disponível comercialmente para produtores do sertão do Seridó e zonas de altitude do Rio Grande do Norte. As primeiras mudas comerciais foram produzidas após aclimatação e transplante pelos viveiristas locais, e a demanda tem sido alta devido à alta produtividade da variedade.

A cultivar BRS 555 é destinada ao semiárido serrano da região, apresentando uma média de 2.711 kg de castanha por hectare do sexto ao nono ano de produção, um aumento significativo em comparação com as médias locais. Além disso, a variedade demonstra resistência à broca-do-tronco, uma praga comum na área. Os interessados podem adquirir as mudas através de viveiristas autorizados, com uma lista disponível no Renasem, do Ministério da Agricultura.

Essa nova variedade representa uma oportunidade para os produtores locais aumentarem sua rentabilidade e produtividade, adaptando-se às condições climáticas da região e superando desafios como a incidência de pragas.

Fonte: Embrapa 17/04/2024

Cafés do Brasil tem receita bruta estimada em R$ 57, 24 bilhões para o ano-cafeeiro 2024

Mais de 40 imagens grátis de Plantação De Café e Plantação - PixabayPara o ano-cafeeiro de 2024, a receita bruta estimada para os Cafés do Brasil é de R$ 57,24 bilhões, um aumento de 17% em relação a 2023. Esse valor é dividido entre as espécies Coffea arabica (72%) e Coffea canephora (28%). Minas Gerais lidera o faturamento com R$ 29,12 bilhões, seguido pelo Espírito Santo com R$ 13,78 bilhões. Os seis maiores estados produtores representam 98,3% da receita total. A Região Sudeste concentra a maior parte do faturamento, com R$ 48,60 bilhões, seguida pela Região Nordeste com R$ 4,11 bilhões. Os dados são baseados nos preços médios recebidos pelos produtores e no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE.

Visite o site do Observatório do Café para ler na íntegra o Valor Bruto da Produção – VBP Março 2024, elaborado pela SPA/Mapa, pelo link: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/images/stories/noticias/2021/2024/Mar%C3%A7o/VBP_03_24.pdf

Conheça todo o acervo de publicações da Embrapa Café e faça download gratuito dos arquivos pelo link: https://www.embrapa.br/cafe/publicacoes

Confira as ANÁLISES (Análises e notícias da cafeicultura) divulgadas pelo Observatório do Café no link abaixo: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/imprensa/noticias

Consócio Pesquisa Café – Conheça os Atos Constitutivos do Consórcio Pesquisa Café e o seu respectivo Regimento Interno: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/consorcio/separador2/atos-constitutivos-e-regimentos

Lucas Tadeu Ferreira Embrapa Café

Thiago Cavaton  Embrapa Café

Fonte – texto: Embrapa 17/04/2024

Fonte imagem: pixabay 17/04/2024

Pesquisa desenvolve primeiro bioinsumo com dupla função para a cultura da soja

O Combio é um bioinsumo desenvolvido através de uma parceria entre a Embrapa e a empresa privada Innova Agrotecnologia, destinado à cultura da soja no Brasil. Ele combina três estirpes bacterianas que promovem tanto a fixação biológica de nitrogênio quanto o crescimento das plantas, além de protegê-las contra fungos oportunistas durante a fase de emergência no solo. Testes de campo revelaram um aumento de 10% no rendimento de grãos, mesmo em condições adversas como a estiagem. O produto surge como uma alternativa aos fungicidas químicos tradicionalmente utilizados, os quais podem ser prejudiciais ao Bradyrhizobium, bactéria essencial para a cultura da soja.

O Combio foi desenvolvido a partir da prospecção de centenas de bactérias, visando encontrar microrganismos capazes de combater fungos que afetam a germinação e emergência das plântulas de soja. Bacillus subtilis e Paraburkholderia nodosa foram identificados como particularmente eficazes nessa função, além de estimularem o crescimento das plantas. Essas bactérias foram então consorciadas ao Bradyrhizobium, proporcionando um produto com múltiplas funções.

Os testes demonstraram que as plantas inoculadas com o Combio apresentaram desenvolvimento superior em comparação com a inoculação padrão apenas com Bradyrhizobium, além de maior nodulação e sanidade. Acredita-se que o Combio possa substituir vantajosamente os inoculantes tradicionais da cultura da soja, oferecendo não apenas a fixação biológica de nitrogênio, mas também promoção de crescimento e maior vigor às plantas.

Atualmente, o Combio possui um registro especial temporário e está disponível como inoculante com ação na fixação biológica de nitrogênio e promoção de crescimento de plantas. Para ser comercializado como biofungicida, ele precisa cumprir algumas exigências da legislação brasileira. A expectativa é que essa nova tecnologia esteja disponível nas próximas safras, oferecendo praticidade e benefícios adicionais aos agricultores.

Ana Lucia Ferreira – Embrapa Agrobiologia
Liliane Bello – Embrapa Agrobiologia

Fonte – texto e imagem: Embrapa 17/04/2024

Monitoramento semanal das condições das lavouras – atualizado em 15 de abril

Foto grátis superalimentos, sementes e grãos para alimentação vegana e vegetariana. comer limpo

Fonte: freepik 17/04/2024

Destaques da semana

Arroz – Até o momento, 52,9% da safra foi colhida. No Rio Grande do Sul, as chuvas têm dificultado a colheita e causado acamamentos, especialmente na região central, porém a produtividade e qualidade dos grãos permanecem satisfatórias. Em Santa Catarina, a colheita avança e os grãos apresentam excelente qualidade. Na região Norte de SC, a colheita já foi concluída em algumas áreas. No Maranhão, a colheita está progredindo nas regiões central, sul e oeste. Em Goiás, as chuvas diminuíram o ritmo da colheita nas áreas de tabuleiros, mas beneficiaram as lavouras de sequeiro em fase reprodutiva, assim como as áreas irrigadas por pivôs centrais. No Tocantins, a colheita está avançando e já alcançou 65% da área total. Em Mato Grosso, mais da metade das áreas já foi colhida, e o volume de chuvas tem sido favorável para o desenvolvimento das plantas.

Algodão  – A semeadura atingiu 100% de conclusão. Em Mato Grosso, as chuvas beneficiaram a umidade do solo, mas dificultaram o manejo. Na Bahia, as lavouras mostram excelente qualidade, embora haja uma redução nas chuvas na região Centro-Sul. Em Mato Grosso do Sul, as lavouras estão apresentando excelentes expectativas de produção. No Maranhão, algumas lavouras de primeira safra estão em formação de maçãs, enquanto as de segunda safra estão em fase de floração.

Feijão 1ª safra – Até o momento, 72,2% da safra foi colhida. Na Bahia, chuvas volumosas, especialmente na região Oeste, não afetaram a colheita e as operações continuam progredindo no Centro-Sul e Centro-Norte do estado. Em Minas Gerais, a colheita foi concluída, porém houve perda de potencial produtivo devido à estiagem e altas temperaturas durante parte do ciclo. As chuvas durante a colheita também impactaram a qualidade dos grãos mais tardios. No Rio Grande do Sul, apesar das precipitações, a colheita continuou avançando. Em Santa Catarina, no Planalto Sul, restam poucas áreas para serem colhidas, mas as chuvas limitaram parcialmente o avanço das operações. No Planalto Norte, as lavouras já foram colhidas. No Piauí, as chuvas têm dificultado o avanço da colheita em várias regiões.

Milho 1ª Safra – Até o momento, 52,9% da safra foi colhida. Em Minas Gerais, a colheita avança lentamente à medida que a umidade dos grãos diminui. No Rio Grande do Sul, os produtores têm priorizado a colheita da soja em detrimento ao milho, e as chuvas têm beneficiado as lavouras semeadas tardiamente. Na Bahia, boas produtividades são registradas no Extremo-Oeste e Centro-Norte. No Piauí, apesar da alta incidência de lagartas, as lavouras apresentam bom desenvolvimento. No Paraná, as chuvas têm causado paralisações na colheita em algumas regiões. Em Santa Catarina, os dias ensolarados e as altas temperaturas anteciparam a maturação. No Maranhão, as lavouras estão em boas condições. Em Goiás, a maioria das lavouras está em fase de maturação, e a colheita está ocorrendo pontualmente. No Pará, a colheita está avançando e boas produtividades são verificadas.

Milho 2ª Safra – Para a segunda safra de milho, a semeadura atingiu 99,9% de conclusão. Em Mato Grosso, as chuvas regulares têm favorecido o desenvolvimento da maioria das lavouras. No Paraná, as chuvas beneficiaram o crescimento e a recuperação das áreas que estavam sofrendo com déficit hídrico. Em Mato Grosso do Sul, as lavouras no Centro-Norte estão apresentando ótimo desenvolvimento, enquanto no Centro-Sul e Sudeste do estado há restrição hídrica. Em Goiás, algumas áreas estão no estágio de enchimento de grãos, e as chuvas têm sido benéficas para as lavouras. Em São Paulo, as precipitações têm favorecido o desenvolvimento das lavouras. Em Minas Gerais, as lavouras estão em boas condições. No Piauí e Maranhão, as boas chuvas têm favorecido o desenvolvimento das plantas. No Tocantins, muitas lavouras entraram na fase reprodutiva e a maioria dos cultivos está se desenvolvendo bem. No Pará, o plantio ainda está em andamento na região de Santarém, e as lavouras estão apresentando bom desenvolvimento, beneficiadas pelas chuvas.

Soja – Até o momento, 83,2% da safra foi colhida. Em Mato Grosso, as precipitações têm atrasado o término da colheita. No Rio Grande do Sul, o ritmo da colheita foi reduzido devido às chuvas frequentes. No Paraná, o retorno das chuvas tem causado interrupções na colheita em algumas regiões. Em Mato Grosso do Sul, a colheita está avançando à medida que a umidade diminui. Em Goiás, as chuvas estão atrasando a colheita e danos pontuais na qualidade dos grãos têm sido observados. Em Minas Gerais, a colheita está sendo concluída, e na Bahia, as produtividades estão superando as expectativas iniciais. No Maranhão, a colheita está sendo finalizada em Balsas e avançando em outras regiões. No Piauí, a colheita está progredindo e boas produtividades estão sendo verificadas. No Tocantins, a colheita está chegando ao fim, concentrada no Sudoeste do estado. Em Santa Catarina, o clima seco tem permitido um bom progresso na colheita, e as áreas semeadas na safrinha estão na fase reprodutiva. No Pará, a colheita avançou no polo de Paragominas, e no polo de Redenção foi concluída. As primeiras áreas colhidas no polo de Santarém apresentaram produtividades abaixo das estimadas inicialmente.

Fonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 15 de abril de 2024

 

MERCADO

AGROMENSAIS CEPEA – MARÇO DE 2024 

 

Fotos Algodao, 426.000+ fotos de arquivo grátis de alta qualidadeALGODÃO: Mesmo com alguns vendedores firmes nos preços pedidos nas negociações de algodão em pluma, outros estiveram flexíveis nos valores, atentos às desvalorizações externas da commodity. De acordo com colaboradores do Cepea, apesar de as vendas de manufaturados terem sido um pouco mais aquecidas ao longo de fevereiro, assim como as aquisições da matéria-prima, compradores estiveram afastados das aquisições de novos lotes de pluma no mercado spot e/ou ofertaram cotações ainda menores, uma vez que as empresas indicaram ter dificuldades nas vendas em março.Crédito imagem: freepik 03/04/2024

 

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ARROZ: A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista), apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês (entre os dias 1° e 21), o cenário foi de queda (-5,27%) e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%). Desta forma, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41/sc de 50 kg, 10,97% inferior à de fevereiro/24, mas 21,6% superior à de março/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de fev/24).Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Crédito imagem: freepik 03/04/2024
Boi Png Imagens – Download Grátis no FreepikBOI: A notícia de que novas plantas frigoríficas foram habilitadas a exportar para China ainda não se efetivou em aumento na demanda por animais. O ritmo lento de vendas de carne bovina no mercado doméstico, as escalas alongadas dos frigoríficos e a aproximação dos meses mais frios – quando as condições das pastagens pioram e pecuaristas são pressionados a elevar a oferta – mantiveram os preços enfraquecidos em março. Além disso, o período atual é de “safra”, ou seja, a oferta já tem estado relativamente elevada.Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Crédito imagem: freepik 03/04/2024

 

Foto grátis campos de trigo dourados brilham ao pôr do sol gerados por iaMILHO: Em março, as negociações no mercado brasileiro de milho estiveram enfraquecidas, tanto no spot quanto para entregas futuras, e os preços registraram leves variações. Durante a maior parte do mês, compradores mostraram pouco interesse em adquirir volumes do cereal, enquanto vendedores focaram nos trabalhos de campo, com a colheita da safra de verão avançando e a semeadura da segunda temporada 2023/24 na reta final. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito da imagem: freepik 03/04/2024

Campos agrícolas coloridos de cima de centeio e milho de trigo girassol

SOJA: Os preços do óleo de soja subiram no mercado brasileiro em março, impulsionados pela maior demanda doméstica, sobretudo por parte de indústrias do setor alimentício. Representantes destas fábricas mostraram preferência por adquirir volumes para médio prazo, atentos às expectativas de aumento na produção de biodiesel no Brasil. Ressalta-se que o óleo de soja é a principal matéria-prima na produção de biodiesel no País, representando cerca de 70% do total. Atualmente, a mistura do biodiesel ao óleo diesel é de 14% (B14) no Brasil, mas há um projeto para que chegue a 25%. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Crédito imagem: freepik 03/04/2024

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ETANOL: A demanda pelo etanol hidratado cresceu nos últimos meses da safra 2023/24 no estado de São Paulo, aquecida pela boa vantagem competitiva do biocombustível nas bombas. Apesar disso, os preços médios dos etanóis hidratado e anidro na temporada 2023/24 (de abril/23 a março/24) – encerrada oficialmente no final de março – ainda ficaram abaixo dos registrados nas safras anteriores, em termos reais – ou seja, considerando-se os efeitos da inflação medida pelo IGP-M de março.  Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: Apesar de dados oficiais indicarem que a produção global de trigo na safra 2023/24 deve ficar abaixo da demanda, os preços internos e externos do cereal seguiram em queda em março. No mercado doméstico, a cotação média mensal ficou ligeiramente abaixo da de fevereiro/24 e bem inferior à registrada há um ano. No geral, os negócios seguiram pontuais, tendo em vista que, enquanto produtores continuaram focados na safra de verão, compradores estiveram em busca de trigo de qualidade, cuja disponibilidade interna é baixa.. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

Árvore de café com grãos de café vermelhos na plantação de café generative ai | Foto Premium

CAFÉ: Os preços do café robusta estão em movimento de alta desde o último trimestre do ano passado. No encerramento de março (no dia 27), o Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 955,19/saca de 60 kg, atingindo recorde real da série histórica do Cepea para a variedade, iniciada em novembro de 2001 (os dados foram deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/24). No acumulado de março, a alta no preço do robusta foi de expressivos 13,3% (ou de 111,67 Reais/sc).Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

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AÇÚCAR:  Apesar da queda no início de março, os preços médios do açúcar cristal branco no spot paulista estiveram firmes em grande parte do mês. O suporte veio sobretudo da baixa oferta em um período de final da entressafra 2023/24, principalmente para os tipos de melhor qualidade, o Icumsa até 180. Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ (estado de SP) acumulou alta de 0,18% em março, fechando a R$ 145,49/saca de 50 kg no dia 28. A média mensal foi de R$ 143,58/sc de 50 kg, sendo 1,65% menor que a de fevereiro/24 (R$ 145,99/sc), mas 8,78% superior à de março/23 (R$ 132/sc), em termos nominais. Fonte: Cepea (cepea esalq 17/04/2024). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

 

CLIMA

PREVISÃO DE CHUVA

 

CONFIRA O VÍDEO “Boletim do Tempocampo/Esalq”. Este vídeo traz uma análise agrometeorológica para a safra 23/24 em todo o Brasil, incluindo cenários climáticos e de El Niño para a safra 2024/25. O vídeo também traz uma visão para a safra de milho (2ª safra) para todo o Brasil.

 

Informações para a primeira semana – 15/04/2024 a 22/04/2024

 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) concluiu, nesta segunda-feira (15), a previsão do tempo para as próximas duas semanas. Na primeira, entre os dias entre os dias 15 e 22 de abril, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva, que poderão ultrapassar 80,0 milímetros (mm) – tons em vermelho – especialmente no norte do País, devido à combinação do calor e alta umidade, além da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que continuam influenciando as instabilidades na região, provocando chuvas intensas.

Na previsão para a primeira semana de abril (08/04/2024 a 15/04/2024), destacam-se as seguintes condições climáticas por região:

Região Norte: são previstas pancadas de chuvas no decorrer da semana, com valores maiores que 80,0 mm em áreas do Amazonas, Pará e Amapá, que podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuva isolada com menores acumulados, principalmente no sudeste do Tocantins, onde é prevista redução de chuva ao longo da semana.

Região Nordeste: a atuação da ZCIT irá provocar áreas de forte instabilidade no norte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e oeste do Rio Grande do Norte, onde a previsão indica chuva superior a 80 mm. Distúrbios no campo dos alísios podem provocar volumes de chuva significativos na parte leste, desde o litoral de Pernambuco até a Bahia. Tempo seco em áreas do sudeste do Piauí e meio-oeste da Bahia.

Região Centro-Oeste: durante a semana, a chuva deverá ser mais localizada na parte central e oeste dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com volumes superiores a 40 mm. Por outro lado, nas demais áreas, são previstos menores volumes, principalmente no centro-norte de Goiás e Distrito Federal.

Região Sudeste: o tempo quente e seco irá predominar sobre o norte de Minas Gerais. Nas demais áreas, são previstos volumes inferiores a 20 mm porém, a partir de quarta-feira, as chuvas devem ocorrer no leste de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, com volumes que podem ultrapassar os 50 mm.

Região Sul: em grande parte da região, o avanço de uma frente fria no início da semana irá provocar chuva com volume acima de 80 mm e que pode vir acompanhada de raios, rajadas de vento, trovoadas e possíveis queda de granizo. Desta forma, o Inmet reforça a importância do acompanhamento diário das atualizações de previsão do tempo e emissão dos avisos meteorológicos especiais pelo portal: https://alertas2.inmet.gov.br/. Após a passagem da frente, a previsão é de tempo firme para o final desta semana.

Informações para a 2ª semana – 23/04/2024 a 01/05/2024:

Previsão para a 2ª semana (23/04/2024 a 01/05/2024):

Região Norte: são previstos acumulados maiores que 70,0 mm em grande parte da região, exceto em Rondônia, sul dos estados do Pará e Amazonas, bem como em Tocantins, com volumes inferiores a 50 mm.

Região Nordeste: a previsão é de chuva em forma de pancada que pode superar os 50,0 mm na costa norte e leste da região, desde o Maranhão até a Bahia. Nas demais áreas, são previstos menores acumulados de chuva.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste: a chuva deve ser mais localizada sobre o centro-norte de Mato Grosso, além de áreas pontuais do leste de São Paulo, sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. No restante da região são previstos menores volumes, principalmente no Distrito Federal, centro-sul de Goiás, oeste de Minas Gerais e noroeste de São Paulo, onde poderá não haver registro de chuva ao longo da semana.

Região Sul: a previsão é de chuva maior que 50,0 mm no Rio Grande do Sul, sul de Santa Catarina e do Paraná. No restante da região, a previsão é de volumes menores, especialmente no norte do Paraná, onde os acumulados podem ficar abaixo de 20 mm.

EVENTOS E CURSOS AGRO

DATA DE INÍCIO: 08 de abril de 2024
DATA DE TÉRMINO: 10 de maio de 2024
CATEGORIA: Feira

Endereço: Centro Universitário de Mineiros – UNIFIMES

Rua 22 esq. c/ Av. 21 – St. Aeroporto, Mineiros – GO, 75833-130
Mais informações e inscrições: Agro Centro Oeste Familiar 2024 (unifimes.edu.br)
Evento presencial e grátis
DATA DE INÍCIO: 26 de abril de 2024 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 10/04/2023
Evento online e grátis
DATA DE INÍCIO: 26 de abril de 2024 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 10/04/2023
Evento online e grátis
Pitayas: melhoramento genético e sistemas de produção
ORGANIZADOREmbrapa
Mais informações e inscrições: Agroagenda 18/04/2023
Evento online – Oferta contínua
                                                                                                                             
DATA DE INÍCIO: 25 de abril de 2024 08:00
DATA DE TÉRMINO: 27 de abril de 2024 19:00
CATEGORIA: Feiras Agro
ENDEREÇO: Museu Parque Histórico de Carambeí – Av. dos Pioneiros, 4050, Carambeí – PR, 84145-000
Mais informações e inscrições: Agroagenda 10/04/2023
E-MAIL – [email protected]
TELEFONE – (42) 3231-9000
Evento Online e gratuito 
DATA DE INÍCIO: 29 de abril de 2024 09:00
DATA DE TÉRMINO: 3 de maio de 2024 18:00
CATEGORIA: Feiras Agro
ENDEREÇO: Rod. Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto – São Paulo
Mais informações e inscrições: Agroagenda 18/04/2023
Evento Presencial 

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