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Embrapa participa dos planos Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e de Abastecimento Alimentar

Ricardo Stuckert - Movimentos sociais celebram lançamento do PlanapoNo Dia Mundial da Alimentação, o governo federal lançou dois importantes planos: o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) e o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), com o objetivo de promover a transição agroecológica e garantir o acesso a alimentos saudáveis. O anúncio foi feito pelo presidente Lula no Palácio do Planalto, com a presença de ministros, representantes de bancos estatais e movimentos sociais. A Embrapa, que desempenha um papel fundamental nos programas, esteve representada na cerimônia.
O Planapo visa integrar iniciativas de diferentes órgãos governamentais para estimular o desenvolvimento sustentável e a produção orgânica, beneficiando a qualidade de vida da população. Com 194 iniciativas distribuídas em sete eixos temáticos, o plano busca promover a produção agroecológica, a conservação da biodiversidade e a comercialização de alimentos saudáveis. A Embrapa, com sua expertise em pesquisa e extensão rural, contribuirá com diversas ações ligadas ao conhecimento agroecológico e à produção de bioinsumos.
Durante o lançamento, a Embrapa foi destacada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e pelo presidente Lula como uma parceira essencial para o Planapo. A empresa pública tem um papel central na produção de bioinsumos, essenciais para substituir agrotóxicos perigosos por alternativas mais seguras e acessíveis. Lula também ressaltou o compromisso do governo com a redução da fome no Brasil, um problema global que requer prioridade de governantes.
Além do Planapo, foi lançado o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar, chamado Alimento no Prato. Com 29 iniciativas e 92 ações estratégicas, o plano busca melhorar o acesso a alimentos frescos e saudáveis por meio da criação de centrais de abastecimento em várias regiões do país, incluindo estados do Nordeste. Este plano promete beneficiar tanto produtores quanto consumidores, ao fortalecer a cadeia de distribuição de alimentos no Brasil.
Foto: Ricardo Stuckert
Fonte: MAPA 16/10/2024

Exportação dos Cafés do Brasil atinge 4,5 milhões de sacas e arrecada US$ 1,19 bilhão em setembro de 2024

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No Dia Mundial da Alimentação, o governo federal lançou dois importantes planos: o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) e o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), com o objetivo de promover a transição agroecológica e garantir o acesso a alimentos saudáveis. O anúncio foi feito pelo presidente Lula no Palácio do Planalto, com a presença de ministros, representantes de bancos estatais e movimentos sociais. A Embrapa, que desempenha um papel fundamental nos programas, esteve representada na cerimônia.
O Planapo visa integrar iniciativas de diferentes órgãos governamentais para estimular o desenvolvimento sustentável e a produção orgânica, beneficiando a qualidade de vida da população. Com 194 iniciativas distribuídas em sete eixos temáticos, o plano busca promover a produção agroecológica, a conservação da biodiversidade e a comercialização de alimentos saudáveis. A Embrapa, com sua expertise em pesquisa e extensão rural, contribuirá com diversas ações ligadas ao conhecimento agroecológico e à produção de bioinsumos.
Durante o lançamento, a Embrapa foi destacada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e pelo presidente Lula como uma parceira essencial para o Planapo. A empresa pública tem um papel central na produção de bioinsumos, essenciais para substituir agrotóxicos perigosos por alternativas mais seguras e acessíveis. Lula também ressaltou o compromisso do governo com a redução da fome no Brasil, um problema global que requer prioridade de governantes.
Além do Planapo, foi lançado o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar, chamado Alimento no Prato. Com 29 iniciativas e 92 ações estratégicas, o plano busca melhorar o acesso a alimentos frescos e saudáveis por meio da criação de centrais de abastecimento em várias regiões do país, incluindo estados do Nordeste. Este plano promete beneficiar tanto produtores quanto consumidores, ao fortalecer a cadeia de distribuição de alimentos no Brasil.
Fonte: Mapa 16/10/2024

Safra de trigo entra na reta final no RS

Luiz Magnante - Lavouras ainda estão na fase de enchimento de grãos

Foto: Luiz Magnante

A colheita de trigo no Rio Grande do Sul, principal produtor do Brasil, está começando com expectativas positivas em relação à produtividade, favorecida por condições climáticas estáveis e chuvas regulares. Segundo a Emater/RS-Ascar, 53% das lavouras estão na fase de enchimento de grãos, com potencial de resultados comparáveis à safra de 2022, que foi a melhor da história no estado. A área plantada em 2024 diminuiu 10,6%, mas a produtividade deve ser 60% maior que no ano anterior.
As previsões climáticas indicam um cenário favorável para a safra, com chuvas acima da média, permitindo níveis adequados de umidade no solo e menor risco de doenças. No entanto, o manejo da giberela é essencial, com recomendações da Embrapa para aplicação preventiva de fungicidas antes de chuvas, garantindo a proteção da espiga e controle eficaz da doença.
O acompanhamento da safra mostra variações climáticas entre as regiões do estado. No norte, as chuvas foram abaixo da média, beneficiando a sanidade das lavouras, enquanto no sul, o excesso de chuva dificultou o controle de doenças. Apesar disso, os produtores permanecem otimistas, acreditando que o manejo eficiente será o diferencial para garantir boas colheitas de trigo, após perdas na soja e no milho.

Fonte: 16/10/2024


Mel da florada do açaí possui altos teores de compostos antioxidantes

 

Ronaldo Rosa - Para ser considerado um mel monofloral, o produto do trabalho das abelhas deve ter na sua origem a predominância de néctar da flor de uma determinada espécie vegetal

O mel produzido por abelhas africanizadas a partir da florada do açaizeiro na Amazônia se destaca por seus altos níveis de compostos bioativos, o que o torna benéfico à saúde humana. A pesquisa, conduzida pela Embrapa, UFPA e UFMA, comparou o mel de açaí com outros méis monoflorais de diferentes regiões do Brasil, revelando sua elevada capacidade antioxidante, superando em quatro vezes o mel de aroeira. Esses compostos bioativos, como os polifenóis, têm propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e anticancerígenas.
A cor escura do mel de açaí, que varia de âmbar a quase negro, está relacionada à sua alta concentração de compostos bioativos, e o sabor menos doce, com notas de café, foi bem avaliado por analistas sensoriais. Além disso, o mel de açaí possui propriedades antimicrobianas e antitumorais, que estão sendo investigadas em pesquisas contínuas. A utilização de abelhas africanizadas para polinização nos cultivos de açaí tem sido uma alternativa crescente entre os produtores, embora ainda não haja dados científicos conclusivos sobre sua eficácia.
A apicultura na Amazônia, embora responda por uma pequena parte da produção nacional de mel, tem potencial de expansão, com aproximadamente 3 mil famílias envolvidas na atividade no Pará. A polinização dirigida por abelhas africanizadas tem sido adotada em plantios de açaí, e o impacto dessa prática está sendo estudado. O mel de açaí, como produto da biodiversidade amazônica, pode ser um importante diferencial para o fortalecimento da apicultura na região.
O estudo foi fruto de uma colaboração entre a Embrapa, universidades e produtores locais. A pesquisa abre caminhos para novos produtos derivados da biodiversidade da Amazônia, destacando a importância da ciência aplicada ao manejo de abelhas e à valorização de compostos bioativos no mel de açaí. Essa iniciativa visa fortalecer a apicultura e a meliponicultura na região, criando oportunidades para o desenvolvimento sustentável e a inovação científica.

Fonte: Mapa 16/10/2024

Foto: Ronaldo Rosa


Probióticos ajudam a controlar doenças e a promover crescimento em mudas de café

Carlos Alberto Meira - O café, uma das culturas de maior importância nacional, é suscetível ao ataque de doenças que afetam diretamente a sua produtividade.
Estudos da Unesp, do Instituto Biológico de São Paulo e da Embrapa revelam que probióticos, formulados com Bacillus, podem ser grandes aliados no controle de doenças e na promoção do crescimento de mudas de café. Testes com os probióticos Colostrum BIO 21 MIX e Colostrum BS mostraram uma redução significativa na ferrugem do cafeeiro, chegando a 95%, além de contribuírem para o desenvolvimento das plantas, aumentando o volume radicular e a área foliar.
Além de combater doenças como a mancha de phoma e a mancha aureolada, os probióticos também estimulam o crescimento das mudas. Esses resultados são promissores para oferecer uma alternativa mais sustentável ao uso de agrotóxicos na cultura do café, promovendo a sanidade das plantações com produtos biológicos, o que ainda não existia para a mancha de phoma.
Os probióticos funcionam por meio de mecanismos que incluem a produção de compostos antimicrobianos e a estimulação do sistema imunológico das plantas. As bactérias do ácido lático presentes nesses produtos são seguras, conforme a FDA e a EFSA, o que facilita o registro desses probióticos para o uso agrícola, ampliando suas possibilidades de aplicação.
Além da cafeicultura, os probióticos são amplamente usados em diversas áreas da produção animal, como avicultura, suinocultura e piscicultura, protegendo os animais contra bactérias prejudiciais. O estudo mostra que esses microrganismos também podem desempenhar um papel vital na promoção da saúde e crescimento das plantas, especialmente no cultivo do café.

Fonte: Mapa 16/10/2024

Foto: Carlos Alberto Meira


Agricultora cearense é exemplo no combate à desertificação no Nordeste brasileiro

A campanha “Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos” é uma iniciativa da FAO em parceria com diversas instituições e tem como objetivo destacar o poder transformador das mulheres rurais, indígenas, jovens e afrodescendentes, enfrentando desigualdades estruturais. A campanha busca dar visibilidade a essas mulheres e suas organizações, promovendo o empoderamento e a adaptação às mudanças climáticas, fortalecendo sua subsistência e seu papel na conservação da biodiversidade.
Para 2024, a campanha foca no fortalecimento das mulheres rurais como agentes centrais na transformação dos sistemas agroalimentares. Além disso, com o Ano Internacional das Mulheres Agricultoras previsto para 2026 e a Década das Mulheres Rurais, a iniciativa promove cooperação para alcançar igualdade de gênero e empoderamento, reconhecendo a importância dessas mulheres no desenvolvimento sustentável.
A campanha é parte de um esforço maior da OEA, que instituiu a Década Interamericana das Mulheres Rurais (2024-2034). O objetivo é que políticas públicas sejam implementadas para garantir que mulheres, meninas e adolescentes nas zonas rurais tenham acesso a recursos, bens e serviços de qualidade, garantindo que permaneçam como guardiãs da biodiversidade e da segurança alimentar em suas comunidades.
No Brasil, a FAO tem promovido políticas que atendem às necessidades das mulheres rurais, facilitando o acesso à terra, recursos financeiros e tecnologias. Agricultoras brasileiras têm se destacado por suas práticas inovadoras e sustentáveis, combinando conhecimento tradicional com novas tecnologias, o que fortalece os sistemas agroalimentares e preserva a biodiversidade, transformando suas comunidades.

Fonte: FAO 16/10/2024


Com o apoio da FAO, agricultora recupera agrofloresta no Semiárido

Thatiane Tomas de Aquino, agricultora no Cariri Cearense, foi uma das beneficiadas pelo projeto REDESER, apoiado pela FAO, que visa reverter a desertificação no Semiárido brasileiro. Com assistência técnica fornecida pela Associação Cristã de Base (ACB), Thatiane transformou sua propriedade, Pedra Branca, em um exemplo de boas práticas de gestão integrada de recursos naturais, desenvolvendo sistemas agroflorestais e produção agroecológica.
Ao longo de 10 meses, mutirões com técnicos e vizinhos ajudaram na recuperação do solo e manejo da caatinga em Pedra Branca. Mais de 200 pessoas foram capacitadas, e o resultado foi a expansão da área produtiva, com aumento da produção de alimentos como frutas e hortaliças. O empoderamento feminino foi central na iniciativa, com Thatiane e suas três filhas dividindo os cuidados da agrofloresta, garantindo segurança alimentar e nutricional para a família.
O projeto REDESER, fruto de uma parceria entre a FAO e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, abrange 14 municípios no Nordeste e é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). Ele tem como objetivo reverter a desertificação por meio de práticas sustentáveis de agrofloresta, enfrentando a degradação do solo e a perda de biodiversidade no bioma da caatinga.

Conab 16/10/2024


Primeira estimativa para safra de grãos 2024/25 indica produção de 322,47 milhões de tonelada

Safra 2024/25: Produção de grãos terá crescimento recorde de 8,3%, prevê Conab - Gazeta BrasilA primeira estimativa para a safra de grãos 2024/2025, realizada pela Conab, aponta para um recorde de 322,47 milhões de toneladas, um crescimento de 8,3% em relação à safra anterior. O aumento na área plantada, de 1,9%, também impulsiona essa expectativa positiva. A produção de arroz deve crescer significativamente, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, com a área plantada em Mato Grosso aumentando 39,3%. A produção total de arroz deve atingir cerca de 12 milhões de toneladas, recuperando o nível de 2017/2018.

Para o feijão, a área semeada também deve aumentar, com expectativa de uma produção total de 3,26 milhões de toneladas, 0,5% acima da safra anterior. Já a soja deve registrar um aumento de 2,8% na área plantada, embora o crescimento seja menor em comparação a anos anteriores devido ao atraso das chuvas. Ainda assim, a produção de soja é estimada em 166,05 milhões de toneladas. No caso do milho, a produção total deve crescer 3,5%, com 119,74 milhões de toneladas, apesar de uma leve redução na área da primeira safra.
As culturas de inverno, como o trigo, enfrentaram dificuldades climáticas, especialmente no Paraná, resultando em uma previsão de safra reduzida para 8,26 milhões de toneladas. No entanto, o cenário no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina é mais positivo. O algodão também deve registrar um aumento na área plantada, com uma produção esperada de 3,67 milhões de toneladas de pluma.
No mercado, a maior produção interna de arroz pode resultar na queda dos preços, mas mantendo a rentabilidade dos produtores. Para o milho, o Brasil e a Argentina devem reduzir a área destinada à cultura no início da safra, o que pode elevar os preços internacionais. As exportações de soja e milho devem continuar fortes, impulsionadas pela demanda mundial, especialmente da China, enquanto o trigo deve se valorizar devido às adversidades climáticas e geopolíticas globais.

.Fonte: Embrapa 16/10/2024



Monitoramento semanal das condições das lavouras

Atualizado em 14 de outubro

Closeup colher com arroz cruARROZ – 17,8% semeado. No RS, apesar das chuvas, a semeadura avançou, principalmente, na Fronteira Oeste. Notam-se algumas restrições de excesso hídrico para as operações na Zona Sul e na Campanha. As lavouras foram favorecidas pelas precipitações. Em SC, as condições climáticas têm favorecido o plantio e o desenvolvimento das lavouras. A maioria das lavouras está na fase de desenvolvimento vegetativo. Em GO, a semeadura progrediu na região Leste e Norte, especialmente nas áreas de tabuleiros e sob pivô central, em diferentes regiões. As lavouras estão em boas condições de desenvolvimento. No MA, na Baixada Maranhense, no Médio Mearim e na região de Grajaú, o plantio do arroz irrigado está quase finalizado. Em algumas áreas, a colheita iniciou. No PA, as lavouras estão com bom desenvolvimento e algumas áreas estão em fase de floração e enchimento de grão.

Foto grátis arranjo de close-up com deliciosa comida brasileira

FEIJÃO (1ª safra) – 19,5% semeado. No PR, as chuvas impulsionaram o plantio, que já se aproxima de ¾ da área prevista, além de melhorar as condições das lavouras e de umidade nos solos. Em MG, o plantio foi iniciado. Em SC, as chuvas inviabilizaram o plantio em várias áreas, mas contribuíram para o desenvolvimento das lavouras, que estão em boas condições, sem ocorrências significativas de pragas e doenças. No RS, houve volumes expressivos de chuvas, o que limitou o avanço do plantio do feijão-comum preto. Até o momento, cerca de 30% da área prevista foi semeada, e as lavouras apresentam bom desenvolvimento inicial.
RefeiçãoMILHO (1ª  safra) – 28,8% semeado. No RS, as chuvas diminuíram o ritmo da semeadura, especialmente no Planalto Superior, que está no período ideal para o plantio. Tratos culturais estão sendo realizados, incluindo o controle de invasoras e a aplicação de fertilizantes nitrogenados. A incidência de cigarrinhas é menor em comparação com a safra anterior. No PR, o plantio alcançou 85% da área estimada, com as chuvas beneficiando as lavouras e aumentando a umidade do solo. Em SC, o progresso do plantio foi reduzido pelas chuvas, mas essas precipitações ajudaram no desenvolvimento das lavouras, mantendo a umidade do solo e permitindo a realização dos tratos culturais. No Extremo-Oeste, a semeadura está praticamente concluída, e a incidência de cigarrinha-do-milho permanece baixa na maioria das áreas.
Textura de fundo de feijão de grão de bicoSOJA – 9,1% semeado. Em MT, as chuvas abrangentes e em grande volume beneficiaram o plantio, embora haja atraso na semeadura em relação ao ano passado devido à irregularidade atual das chuvas. No PR, as chuvas permitiram o avanço do plantio, com as lavouras em desenvolvimento vegetativo e em boas condições, especialmente no Oeste, Sudoeste, Centro-Ocidental e Noroeste Paranaense. No RS, as chuvas impediram o início da semeadura, mas o preparo do solo está sendo realizado. Em GO, a semeadura avançou nas áreas irrigadas e de sequeiro, embora os acumulados de chuva ainda não sejam suficientes para atingir o nível ideal de umidade do solo. Em MS, a semeadura começou, mas a região Norte está mais atrasada devido aos baixos índices de chuvas. Em SP, as chuvas esparsas favoreceram a semeadura, enquanto em MG beneficiaram o início da semeadura nas áreas de sequeiro. Na BA, a semeadura está ocorrendo apenas em áreas de pivô central.
Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO – 41,8% colhido. No RS, apesar das chuvas constantes durante fases críticas como floração, enchimento de grãos e maturação, o controle de pragas e doenças tem sido eficiente. A colheita começou na Fronteira Oeste e Missões, com resultados satisfatórios. No PR, cerca de 70% das lavouras já foram colhidas, mas as chuvas desaceleraram o processo. Em SP, a colheita está quase concluída. Em SC, a maioria das lavouras está nas fases de floração e enchimento de grãos, com a colheita começando nas áreas semeadas mais cedo. As condições das lavouras são boas, e as chuvas favoreceram o desenvolvimento das plantações tardias. Em GO, a colheita está restrita às áreas irrigadas por pivô central.
FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 14 de setembro

 

MERCADO
INDICADORES CEPEA

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por ia

ALGODÃO – Liquidez segue baixa; área da safra 24/25 deve crescer. Com cerca de 2/3 da produção deste ano beneficiada, o foco continua sendo o cumprimento de contratos, mantendo baixa a liquidez no mercado spot de algodão em pluma. Enquanto isso, pesquisas do Cepea apontam que a boa rentabilidade da cultura vem atraindo produtores, sendo esperado novo crescimento de área para a safra 2024/25. Em relatório divulgado nessa terça-feira, 15, a Conab estimou a área nacional de algodão em 2 milhões de hectares, 2,9% superior à da temporada 2023/24. Para a produtividade, é prevista queda de 3,1%, a 1.831 kg/ha. Assim, a produção no Brasil ficaria 0,2% abaixo da registrada na safra 2023/24, totalizando 3,67 milhões de toneladas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

O arroz branco é colocado em uma xícara no chão de madeira.

ARROZ –  Preços sobem em setembro; atacado acompanha mercado externo. Os preços médios do arroz subiram em todos os segmentos em setembro. Já na parcial do ano, enquanto os valores ao produtor acumulam queda, as cotações no atacado e varejo registram altas. Segundo dados do Irga, a média do arroz beneficiado, em set/24, foi de R$ 160,05/sc de 30 kg, elevação de 11,4% frente à de ago/24. No mesmo período, os preços ao produtor subiram 1,1%, segundo o Cepea, e no mercado varejista, 0,44%, conforme o IBGE. Pesquisadores do Cepea chamam a atenção ao fato de os valores do arroz beneficiado no atacado seguirem próximos às variações do arroz beneficiado no mercado externo. Em 12 meses, a média nominal do arroz importado, já em Reais, subiu 38,4%, sendo 27,3% apenas em 2024. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

Dia Mundial da Diabetes; açúcar em uma tigela de madeira na superfície escura

AÇUCAR – Indicador volta a fechar na casa dos R$ 150/sc.Os preços do açúcar cristal branco no spot de São Paulo seguiram fortalecidos na última semana, com o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, encerrando a sexta-feira, 11, a R$ 150,00/saca de 50 kg. Em termos nominais, esse patamar não era observado desde 19 de abril deste ano, quando o Indicador fechou a R$ 150,29/sc de 50 kg. Segundo pesquisadores do Cepea, a alta dos preços continuou sendo atribuída à oferta limitada de usinas para a pronta-entrega, mesmo que a demanda tenha permanecido estável. Muitos compradores vêm se garantindo com o açúcar recebido por meio dos contratos negociados em períodos anteriores. No balanço entre 7 e 11 de outubro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 147,67/sc de 50 kg, avanço de 1,21% em relação à da semana anterior. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Frutos mal-humorados ainda vida

CITROS – Chuvas devem trazer alívio a produtores. Citricultores estão atentos à possibilidade de chuvas em importantes regiões produtoras. Segundo pesquisadores do Cepea, precipitações neste momento são fundamentais para aliviar o estresse hídrico, sobretudo nos pomares de sequeiro. No início de outubro, as altas temperaturas no estado de São Paulo intensificaram as preocupações de citricultores. O calor excessivo, conforme explicam pesquisadores do Cepea, pode prejudicar as laranjas que estão nas árvores (da atual safra 2023/24) e também a produção da próxima temporada (2024/25). Quanto aos preços, levantamentos do Cepea mostram que a oferta limitada vem resultando em novas altas. Nesta semana (de segunda a quinta-feira), a média da laranja pera na árvore está em R$ 125,02/caixa de 40,8 kg, aumento de 2,23% em relação ao período anterior. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Foto grátis carne crua de frangoFRANGO – Preços iniciam outubro com movimentos distintos. Os preços da carne de frango e do animal vivo vêm apresentando comportamentos distintos neste início de outubro. Segundo pesquisadores do Cepea, o típico aquecimento da demanda neste período do mês (recebimento de salários) tem elevado os valores em muitas regiões. Já em outras praças, o descompasso entre oferta e demanda resulta em leve queda nas cotações. Quanto aos cortes, colaboradores do Cepea apontam que as vendas aquecidas e os estoques em baixos patamares permitiram ajustes positivos nos preços de todos os produtos acompanhados pelo Centro de Pesquisas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Arranjo de raízes nutritivas de mandiocaMANDIOCAClima segue dificultando colheita. A baixa umidade do solo na maioria das regiões segue dificultando a colheita de mandioca. Além disso, pesquisadores do Cepea explicam que parte dos produtores continua postergando os trabalhos, diante da produtividade e teor de amido baixos. Também por conta do rendimento industrial limitado, fecularias precisam adquirir mais matéria-prima para otimizar a produção. Como resultado da oferta restrita e da demanda firme, os preços tiveram novas altas na última semana, conforme apontam levantamentos do Cepea. A média a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 617,67 (R$ 1,0742 por grama de amido), superando em 2% a do período anterior e em 2,3% a de um ano atrás, em termos reais (utilizando-se o IGP-DI como deflator). Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua casca

MILHOIndicador atinge maior média nominal do ano. O Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas-SP) fechou a primeira dezena de outubro à média de R$ 66,18/sc, a maior do ano em termos nominais. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso continua vindo da retração vendedora e da demanda aquecida. Produtores seguem atentos ao clima quente e seco, especialmente no Centro-Oeste, e, com isso, se mantêm afastados dos negócios no mercado spot. Já compradores mostram mais interesse em adquirir novos lotes, visando recompor estoques, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Feche a mão segurando a bomba de gasolinaETANOL–  Volume negociado é o 3º maior da safra. O volume de etanol comercializado na última semana no mercado spot do estado de São Paulo foi o terceiro maior da safra 2024/25, conforme apontam pesquisas do Cepea. Distribuidoras de diferentes portes participaram de maneira mais ativa das aquisições, e vendedores se mostram otimistas com os próximos meses do ciclo atual. Segundo pesquisadores do Cepea, além da proximidade do fim das atividades no campo e na indústria, a pressão de tancagem está menor e a boa diferença entre os preços dos combustíveis nas bombas nos principais estados consumidores da região Centro-Sul também segue dando suporte aos valores na usina. De 7 a 11 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,5159/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), avanço de 2,31% frente à semana anterior. Para o anidro, a alta foi de 0,54%, com o Indicador a R$ 2,7572/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins). Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Grãos de café levitam em um fundo brancoCAFÉ- Exportações são recordes; Indicador do robusta já subiu 88% neste ano. As exportações brasileiras de café acumuladas nos três primeiros meses da safra atual (de julho/24 a setembro/24) somam 12,05 milhões de sacas, um recorde para um primeiro trimestre de temporada, considerando-se toda a série histórica do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), iniciada em 1990. Segundo pesquisadores do Cepea, o desempenho positivo reflete a forte demanda sobretudo pelo café robusta. Demandantes internacionais se voltaram ao Brasil devido a problemas enfrentados na produção do Vietnã (maior produtor de robusta mundial) e também no envio de café para a Europa. Diante desse contexto, levantamentos do Cepea mostram que 2024 vem sendo marcado por fortes aumentos de preços no mercado doméstico. Na parcial deste ano (até 14 de outubro), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista acumula elevação de 50%; para o robusta, o avanço é ainda maior, de expressivos 87,7%, conforme o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ilustração em vetor realista ícone. Ovo orgânico marrom claro, marrom e branco. isolado no brancoOVOS – Preço reage no início de outubro; exportações avançam 20% em setembro. Os preços dos ovos, que vinham em queda desde abril deste ano, reagiram na última semana, com aumentos expressivos na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo este Centro de Pesquisas, o impulso veio da menor oferta do produto tipo extra e da recuperação da demanda. Colaboradores do Cepea relataram que o descarte de poedeiras mais velhas influenciou na redução da oferta doméstica dos ovos tipo extra, que esteve elevada nos últimos meses. Do lado da demanda, a antecipação de cargas para o feriado de Nossa Senhora Aparecida contribuiu para aumentar a liquidez do mercado, elevando as cotações. Quanto às exportações brasileiras de ovos, incluindo produtos in natura e processados, cresceram 20% de agosto para setembro, totalizando 1,485 mil toneladas no último mês – dados Secex. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Textura de fundo de feijão de grão de bicoSOJA – Previsão de chuva gera expectativa positivo. Pesquisas do Cepea apontam que a previsão de chuva em importantes regiões produtoras do Brasil tem gerado expectativas positivas no mercado de soja em grão. Os negócios, por sua vez, apresentam baixa liquidez, com parte da demanda voltada à oleaginosa dos Estados Unidos. Segundo pesquisadores do Cepea, indústrias domésticas estão cautelosas nas aquisições envolvendo grandes volumes, esperando que a possível melhora do clima favoreça a semeadura da nova temporada (2024/25) e pressione as cotações. Quanto às exportações, em setembro, saíram dos portos brasileiros 6,1 milhões de toneladas da oleaginosa, 24% a menos que em agosto/24, cerca de 4,5% abaixo do volume de setembro/23 e também a menor quantidade mensal desde janeiro deste ano. Mesmo assim, na parcial de 2024 (de janeiro a setembro), os embarques de soja somam 89,54 milhões de toneladas, 2,6% a mais que em igual intervalo de 2023 e um recorde. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br
Campo de trigo dourado
TRIGO  – Avanço da colheita mantém pressão sobre cotações. Apesar de preocupações relacionadas à baixa produtividade, o avanço da colheita de trigo no Sul do Brasil tem resultado em novas quedas de preços. Segundo pesquisadores do Cepea, vendedores começam a liquidar os estoques de 2023 e muitos estão flexíveis nos valores de negociação. Compradores, por sua vez, aguardam uma maior entrada do cereal da nova safra e, com isso, apostam em preços menores, ainda conforme acompanhamento do Cepea. Já no mercado externo, os valores têm reagido, influenciados pela baixa umidade, que preocupa o avanço do cultivo do trigo de inverno no Hemisfério Norte. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Fruta de uvas isolada no fundo brancoUVA – Preços seguem em níveis elevados. Levantamento da equipe Hortifrúti/Cepea mostra que os preços da uva seguem em patamares elevados. Em setembro, a média da BRS vitória no Vale do São Francisco (PE/BA) foi de R$ 7,08/kg no contentor, 41% acima da de agosto e 95% superior à estimativa de custo de produção coletada com colaboradores do Hortifrúti/Cepea. A rentabilidade da variedade poderia ser ainda melhor não fossem a oferta restrita resultante do impacto das chuvas no 1º semestre e a qualidade inferior. Ainda conforme pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, a disponibilidade da BRS vitória deve seguir reduzida até o fim do ano, impulsionando as cotações. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)

 


Agroclima

Previsão: 14 a 21 de outubro de 2024

Para a Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e alta umidade irão provocar pancadas de chuva no decorrer da semana, com valores acima 50,0 mm no noroeste e sudeste do Amazonas e sul do Pará. Pancadas de chuva isoladas poderão ocorrer nas demais áreas da Região, com exceção do norte, onde a chance de chuva é pequena.
Na Região Nordeste a previsão é de tempo quente e seco em grande parte da Região. No entanto, a partir da terça-feira (15), espera-se um aumento na nebulosidade especialmente no leste da Bahia, de Pernambuco, da Paraíba, Sergipe, Alagoas, que pode gerar instabilidades, resultando em pancadas de chuva isoladas. A partir do dia 16/10, há condições de pancadas de chuvas e trovoadas isoladas no oeste da Bahia e sul de Tocantins.
Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste há um aumento de nebulosidade, com previsão de pancadas de chuva, que podem ser volumosas, em especial na quinta-feira (17) sobre o Mato Grosso. Essas mudanças estão associadas ao alinhamento da convergência de umidade na porção central do país. A partir do dia 19/10 no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo, as chuvas se intensificam com previsão de pancadas de chuva e acumulados acima de 80 mm.
Na Região Sul, a semana começa com tempestades no oeste do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina, devido a atuação de um cavado na região. Porém, a partir da quinta-feira (17), o sistema se desloca e a região terá condições estáveis. As condições de chuva se intensificam a partir do dia 19 no centro-oeste do Paraná, previsto acumulados acima de 60 mm em algumas áreas.
Figura 1: Previsão de chuva (14 a 21 de outubro de 2024). Fonte: INMET.

Fontes: INMET Boletim 29/2024

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