Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 11 a 17 de maio de 2024

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Curadoria Semanal: Principais informações sobre o mundo do agronegócio. Atualize-se e compartilhe!

GERAIS

Mapa autoriza que estabelecimentos Sisbi do RS processem matérias-primas de outras unidades com inspeção

 

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) concedeu autorização, em caráter excepcional, para que estabelecimentos do Sisbi-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal) do estado do Rio Grande do Sul possam processar matérias-primas oriundas de outros estabelecimentos com inspeção para fabricação de produtos.

A medida é mais uma flexibilização que o Ministério adota, diante do cenário de calamidade pública em diversos municípios do estado, para auxiliar o setor de produtos de origem animal nas perdas econômicas e assegurar a continuidade do fornecimento de alimentos à população do RS.

“Por exemplo, um animal abatido em um serviço de inspeção municipal que não integra o Sisbi-POA poderá, neste momento, ser industrializado em uma unidade com Sisbi e, assim, transformado em um embutido que pode utilizar na sua rotulagem o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção, atestando a qualidade deste produto”, explica o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.

Entre as regras, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa destaca que os estabelecimentos fornecedores das matérias-primas devem observar as condições higiênico sanitárias satisfatórias de funcionamento das operações, produção, manipulações, acondicionamento e conservação adequada dos produtos, bem como, no caso de abatedouros frigoríficos, a realização da inspeção ante e post-mortem seguindo os critérios do Decreto n° 9.013/2017.

Já os estabelecimentos processadores, que fabricarão os produtos com utilização do selo Sisbi na rotulagem, devem se atentar a previsão de controle de recebimento de matéria-prima, de rastreabilidade e da produção.

SISBI-POA

O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA), padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção e fiscalização dos produtos de origem animal em todo o país.

Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os Consórcios Públicos Municipais que quiserem podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço de Inspeção Federal. Para obtê-la, é necessário demostrar que possuem condições de executar a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal com a mesma eficiência do Mapa.

Com o Sisbi, os estabelecimentos registrados nos Serviços de Inspeção Estadual, Municipal e seus consórcios, podem ampliar a comercialização de seus produtos em todo o território nacional.

Fonte da reportagem: MAPA 14/05/2024

Mapa institui Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário para enfrentar desafios ambientais e climáticos no setor

 

Foto grátis empresário no escritório com blocos de madeiraMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta sexta-feira (10) a Portaria nº 56/24 que cria a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA). A iniciativa busca fortalecer a formulação de políticas para enfrentar os diversos desafios que permeiam a atividade agropecuária, especialmente no que diz respeito à questão ambiental e às mudanças climáticas.

O novo fórum surge como resposta à necessidade de lidar com os riscos cada vez mais presentes na agricultura e pecuária brasileiras. Para o diretor de Gestão de Risco do Mapa, Jônatas Pulquerio, “a iniciativa visa promover um diálogo colaborativo entre diferentes atores, possibilitando a construção de políticas mais eficientes e adaptadas às necessidades do setor”.

Para compor a nova Câmara, foram nomeados os membros titulares e suplentes de diversos setores relacionados ao agronegócio, tanto públicos quanto privados. Entre eles estão associações, empresas do setor, instituições de pesquisa, bancos, seguradoras e órgãos governamentais, todos com o objetivo comum de trabalhar em prol da gestão de riscos agropecuários.

Fonte: MAPA 14/05/2024

Governo federal anuncia R$ 400 milhões para abastecimento de água em áreas rurais

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta quarta-feira (8) novos investimentos no Novo Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) Seleções para as áreas rurais, periferias, renovação de frota, regularização fundiária e prevenção a riscos – contenção de encostas. Do total de R$ 18,3 bilhões que serão investidos para melhorar a qualidade de vida nas cidades e no campo, R$ 400 milhões serão repassados a 247 municípios em 16 estados para ampliar o acesso e a qualidade dos serviços de abastecimento de água em áreas rurais brasileiras.

As obras garantem água em quantidade e qualidade adequadas às famílias, elevando a qualidade de vida e contribuindo para a redução das desigualdades sociais. Os municípios com maiores déficits de atendimento de água foram priorizados.

O anúncio de seleções de 679 propostas foi realizado pelo ministro do Ministério das Cidades, Jader Filho, com a aproximadamente 234 mil empregos gerados de forma direta e indireta nos próximos anos. Com o Novo PAC Seleções, o Governo Federal ampliou o formato para as cidades e estados apresentarem as principais necessidades e prioridades para a população.

Estiveram presentes no evento, entre outras autoridades, o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; o presidente da Caixa, Carlos Vieira; entre outros.

Mapa publica Zoneamento Agrícola de Risco Climático da Soja para safra 2024/2025

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta segunda-feira (13), as Portarias que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura da soja, ano-safra 2024/2025, nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins, Minas Gerias, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal.   

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos. 

No caso da soja, foram definidas as áreas e os períodos de semeadura, simulando probabilidades de perdas de rendimento inferiores a 20%, 30% e 40%, devido à ocorrência de eventos meteorológicos adversos, contribuindo para a expansão das áreas agrícolas, redução das perdas de produtividade e estabilidade da produção. 

Como o ZARC está direcionado ao plantio de sequeiro, as lavouras irrigadas não estão restritas aos períodos de plantio indicados nas Portarias para sequeiro. Neste caso, o produtor deve observar as indicações do ZARC específico para a cultura irrigada, quando houver ou da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) de seu estado para as condições locais de cada agroecossistema.  

Ainda, visando a prevenção e controle da ferrugem asiática, devem ser observadas as determinações relativas ao vazio sanitário e ao calendário de plantio, definidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Mapa.  

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas. 

Fonte: MAPA 14/05/2024

Embrapa Cocais prospecta demandas para novo modelo de gestão compartilhada no Matopiba

Lago localizado na planície, floresta em primeiro plano e colinas

A Administração da Embrapa Cocais reuniu os supervisores dos setores de Infraestrutura e Logística (SIL), Patrimônio e Suprimentos (SPS), Orçamento e Finanças (SOF) e do Núcleo de Tecnologia e Informação (NTI) com a área de administração da Unidade de Execução de Pesquisa (UEP) em Balsas. O assunto foram os pré-requisitos de infraestrutura e processos para a reestruturação da UD e da UEP para receber os novos concursados a serem lotados na Embrapa Cocais e em mais nove UDs: Algodão, Soja, Solos, Milho e Sorgo, Cerrados, Arroz e Feijão, Mandioca e Fruticultura, Meio Ambiente e Agricultura Digital.

O encontro discutiu a necessidade de readequação de espaços laborais e estruturas físicas de pesquisa e apoio, redesenho de processos críticos de gestão com estímulo ao diálogo com fornecedores locais e novos modelos de contratação, estabelecimento de prioridades na execução orçamentária com planos de trabalho anuais e também reforçou as premissas da gestão técnica e administrativa compartilhada entre as dez Unidades da Embrapa em Balsas. As ações fazem parte do fortalecimento da atuação da UEP na região do Matopiba, fronteira agrícola consolidada e em expansão no País.

Fonte: Embrapa 14/05/2024

PRODUÇÃO

 

Novo sorgo forrageiro alia alta produtividade e qualidade nutricional

Gran Safra - A nova cultivar foi criada especialmente para sistemas de produção de silagem com baixo custo

A Embrapa lança a cultivar de sorgo forrageiro BRS 661. Desenvolvido para atender à demanda por cultivares mais produtivas, esse sorgo reúne atributos fundamentais para o alcance de alta produtividade de massa verde com excelente qualidade nutricional. É a escolha ideal para aumentar a eficiência e a sustentabilidade dos cultivos, uma vez que alia produtividade, adaptabilidade e resistência a doenças.

A nova cultivar foi criada especialmente para sistemas de produção de silagem com baixo custo e tem potencial para atingir produtividade de massa verde superior a 70 toneladas por hectare. Sua adaptabilidade a diversos sistemas de produção de forragem a tornam uma escolha versátil e estratégica para pecuaristas e agricultores. Isso chama a atenção e torna esse sorgo uma escolha eficaz para o Sudeste, o Centro-Oeste e o Nordeste, regiões para as quais ele é indicado.

“A cultivar BRS 661 também se sobressai pela capacidade de rebrota, tolerância ao alumínio no solo, estresse hídrico e acamamento, e pela sanidade foliar”, comenta o engenheiro-agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo Frederico Botelho. Para Reginaldo Coelho, também engenheiro-agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo, em relação à sanidade do material, a BRS 661 demonstrou ser mais tolerante às piores doenças que incidem na cultura do sorgo, principalmente a antracnose.

A cultivar é recomendada para a safra de verão e segunda safra. “Há uma demanda dos pecuaristas por cultivares com melhor desempenho nas condições de segunda safra. Isso porque a maior parte dos materiais de sorgo existentes no mercado, que são cultivares híbridas, tem seu rendimento reduzido nessa fase, por serem sensíveis ao fotoperiodismo (reação da planta à disponibilidade de luz)”, explica o agrônomo.

“Nesse contexto, a BRS 661, por ser uma cultivar insensível ao fotoperiodismo, se torna uma excelente opção pela ampla adaptabilidade em diversos ambientes, inclusive no período da segunda safra”, complementa Coelho. Botelho enfatiza que o novo sorgo é a escolha ideal para quem busca maximizar a produção de forragem com qualidade. “A produtividade, adaptabilidade e a sanidade a tornam uma opção indispensável para sistemas de produção eficientes e sustentáveis”, acrescenta.

Óleos essenciais ajudam a controlar fungos que atacam a manga na pós-colheita

 

Envato - Óleos essenciais têm sido muito estudados por sua eficácia contra microrganismos

Cientistas da Embrapa e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) registraram atividades antifúngicas de sete óleos essenciais contra quatro fungos causadores de doenças pós-colheita em mangas.  Os resultados mostraram que os de orégano, alecrim pimenta, canela casca e alfavaca cravo inibiram 100% do crescimento dos patógenos estudados.

A concentração mínima inibitória variou de acordo com o óleo e o fungo alvo. O de orégano se destacou pelo efeito inibidor sobre os patógenos C. siamense, L. theobromae e B. dothidea, demonstrando excelente atividade antifúngica na menor concentração testada. Já o A. alternata foi mais sensível ao óleo essencial de casca de canela do que ao de orégano.

A análise por cromatografia gasosa revelou a composição dos óleos e a sua relação com a atividade antifúngica. Foi observada essa atividade em constituintes dos óleos como o carvacrol, o timol, o linalol e o α-pineno. Carvacrol e timol, constituintes majoritários dos óleos essenciais de orégano e alecrim pimenta, respectivamente, apresentaram os melhores resultados, evidenciando o significativo efeito inibitório dos fungos C. siamense, A. alternata, L. theobromae e B. dothidea, com maior atividade antifúngica contra os fungos pós-colheita da manga avaliados.

O componente principal encontrado no óleo de alecrim foi o carvacrol, com aproximadamente 69%; já no óleo de alecrim pimenta destacou-se o timol, com teor de 77%; cinamaldeído é o principal constituinte do óleo canela casca, 85%, e o eugenol é o componente mais abundante da alfavaca cravo, com mais de 84%.

A manga é uma fruta climatérica, que geralmente é colhida ainda imatura e amadurece mesmo após a colheita, durante o armazenamento. Seu amadurecimento envolve alterações fisiológicas e bioquímicas, acompanhadas de aumento acentuado da respiração e da produção de etileno. “Durante esse processo de amadurecimento, as frutas se tornam mais suscetíveis ao ataque de patógenos, principalmente durante o armazenamento e transporte, causando severas perdas”, explica o pesquisador da Embrapa Daniel Terao.

Ele conta que os fungos são os principais causadores das perdas de qualidade e produtividade das frutas. “Com os fungos, fazer chegar frutas de qualidade aos consumidores é um desafio”, afirma Terao, ao contar que a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum siamense, é a doença pós-colheita mais comum na manga. Além desse patógeno, a fruta ainda é alvo de Alternaria alternata, fungo causador da mancha de alternaria; de Lasiodiplodia theobromae, e Botryosphaeria dothidea, causadores de severas podridões nas frutas.

O mecanismo de ação antifúngica dos óleos essenciais é atribuído aos seus componentes, que atuam de forma sinérgica (um complementando a ação do outro) ou aditiva no exercício de seus efeitos. Por isso, de acordo com o pesquisador, o conhecimento da atividade antifúngica desses constituintes pode ajudar a compreender a eficácia dos óleos essenciais e sua atividade contra os fungos.

Fonte: MAPA 14/05/2024

Ajustes na área de milho e soja resultam em uma produção de 295,45 milhões de toneladas na safra 2023/2024

 

A área semeada para a soja na safra 2023/2024 teve um ajuste a partir da identificação de novas áreas de cultivo no Maranhão, Goiás, Pará, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O mesmo foi verificado para o milho 2ª safra. As informações estão no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024 divulgado nesta terça-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Diante disso, a estimativa para a produção nesta temporada está em 295,45 milhões de toneladas de grãos. No entanto, as fortes chuvas registradas no Rio Grande do Sul trarão impactos negativos para o resultado final do atual ciclo.

Foto grátis campos agrícolas coloridos de cima de centeio e milho de trigo girassol

Atualmente, a produção para o arroz está estimada em 10,495 milhões de toneladas. Porém, as frequentes e volumosas chuvas registradas no Rio Grande do Sul, principal produtor do grão no país, resultarão em perdas nas lavouras da cultura no estado. Os prejuízos ainda estão sendo mensurados, mas pelo menos 8% da área gaúcha para a cultura registrará perdas devido às volumosas chuvas. Nos demais estados, a colheita avança favorecida pela estabilidade climática. Até o dia 5 deste mês cerca de 80,7% da área semeada em todo país já estava colhida. A qualidade dos grãos colhidos é satisfatória, com bons rendimentos também na quantidade de grãos inteiros.

Para o feijão, as atenções se voltam para a segunda safra da leguminosa. Com a área toda semeada, as lavouras vêm apresentando um bom desenvolvimento. No Paraná, as chuvas foram irregulares nas principais regiões produtoras nas últimas semanas, mas, de acordo com as avaliações dos técnicos da Conab, é perceptível que as condições climáticas gerais estão melhores que no início do ciclo, beneficiando as lavouras mais tardias e devendo elevar a média produtiva da cultura em comparação à temporada anterior. Já em Minas Gerais foi verificado um leve incremento de área plantada em relação ao ano passado. As condições gerais das lavouras mineiras são consideradas boas, com a umidade do solo sendo favorável ao desenvolvimento da cultura. Somando as três safras do grão, a produção nacional deverá atingir 3,32 milhões de toneladas, volume 9,5% superior à produção de 2022/23.

O levantamento da Companhia também estima uma colheita de milho em 111,64 milhões de toneladas, redução de 15,4% se comparada com a temporada passada. A primeira safra do cereal teve, na maioria dos estados produtores, produtividades inferiores às obtidas no último ciclo, influenciadas por condições climáticas adversas ocorridas. Na segunda safra do grão, as condições não são uniformes. Em Mato Grosso, a maioria das lavouras encontram-se em enchimento de grãos, com bom desenvolvimento e boa reserva hídrica no solo. Porém, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e parte do Paraná, a redução das precipitações em abril provocou sintomas de estresse hídrico em diversas áreas.

Em virtude dos ajustes de área e produtividade, neste levantamento, caso a condição de catástrofe climática não tivesse ocorrido no Rio Grande do Sul, a produção brasileira de soja, estimada nesse levantamento, seria superior a 148,4 milhões de toneladas. No entanto, a estimativa atualizada de produção da oleaginosa é de 147,68 milhões de toneladas, redução de 4,5% sobre a safra anterior. Com a atualização realizada, área total cultivada na safra 2023/24 é de 45,7 milhões de hectares, 3,8% superior ao semeado na safra passada. Porém, as produtividades foram inferiores às da safra passada em quase todo o país, reflexo das condições climáticas adversas ocorridas durante a implantação e desenvolvimento da cultura, com falta e excesso de precipitações em épocas importantes no desenvolvimento da cultura.

para o algodão, é esperado um crescimento de 16,7% na área cultivada, explicado, principalmente, pelas boas perspectivas de mercado. As condições climáticas continuam favorecendo as lavouras, predominando os estágios de floração e formação de maçãs. Com isso, a produção da pluma deve atingir 3,64 milhões de toneladas, recorde na série histórica da Conab.

No caso das culturas de inverno, a semeadura do trigo já teve início nos estados do Centro-Oeste e Sudeste e no Paraná. No Rio Grande do Sul, em face dos altos índices pluviométricos que vêm ocorrendo no estado, o plantio da cultura deverá iniciar com um certo atraso nas regiões mais quentes do estado (Alto Uruguai e região das Missões), que também são as responsáveis pelo maior plantio da cultura.

Mercado – Neste levantamento, a Conab fez ajustes no quadro de suprimento de arroz. Estima-se uma expansão do consumo nacional do grão para 11 milhões de toneladas na safra 2023/24. Essa revisão foi realizada com base no provável cenário de políticas públicas de incentivo à ampliação de consumo de arroz ao longo de 2024. As importações do grão foram aumentadas e agora estão projetadas em 2,2 milhões de toneladas, enquanto as exportações tiveram leve redução e podem atingir 1,2 milhão de toneladas. No entanto, essas estimativas serão atualizadas à medida que os impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul forem mensurados, uma vez que os dados ainda são preliminares, dada a dificuldade de acesso às regiões afetadas. A redução deverá acontecer tanto no produto a ser colhido, quanto no grão já estocado em áreas inundadas.

Para a soja, a revisão na área cultivada permitiu um leve aumento na produção em relação ao último levantamento, o que possibilita uma estimativa de exportações em 92,5 milhões de toneladas. Mas, assim como no caso do arroz, a projeção tende a ser revisada à medida que os impactos das chuvas no estado gaúcho forem dimensionados. No entanto, a produção brasileira atende o abastecimento interno, devendo as vendas ao mercado internacional serem impactadas.

Fonte: Embrapa 15/05/2024

 

Abrapa compartilha conhecimento com futuras lideranças da soja

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O sistema de governança da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e os desafios enfrentados para que o país alcançasse a posição de segundo maior exportador mundial da pluma foram alguns dos temas abordados pelo diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, durante uma palestra ministrada para os delegados da Aprosoja/MT, em Brasília. O evento, realizado em 13 de maio, integrou a programação da Academia de Liderança da Aprosoja, uma iniciativa que existe desde 2008 e na qual a Abrapa participa há várias edições.

O objetivo do encontro foi discutir a cadeia produtiva do algodão e o papel desta no desenvolvimento do setor. Portocarrero enfatizou a importância da colaboração e da definição de estratégias conjuntas entre as duas entidades, considerando que a maioria dos produtores de algodão também cultiva soja e milho. “As cadeias produtivas são convergentes e têm muito a compartilhar e a aprender uma com a outra. O setor da fibra é vanguardista em diversos aspectos e tem uma história de grandes conquistas que não teriam sido possíveis sem um intenso trabalho de relações institucionais”, afirmou.

Durante a palestra, o executivo abordou os principais desafios da cotonicultura brasileira, incluindo a necessidade de aumentar a produtividade e a competitividade, bem como a importância de garantir a sustentabilidade da produção. Ele destacou as conquistas significativas da Abrapa, como a posição de destaque na exportação mundial de algodão, e os programas estratégicos da entidade nas áreas de promoção, sustentabilidade, rastreabilidade e qualidade.

Academia de Liderança

Programa de formação de líderes para o agronegócio brasileiro, a Academia de Liderança da Aprosoja oferece aos participantes uma série de palestras, workshops e outras atividades sobre temas como gestão, liderança, comunicação e advocacy. O objetivo é formar lideranças capacitadas para defender os interesses do agronegócio brasileiro e para contribuir para o desenvolvimento do setor.

 

Fonte: Embrapa 15/05/2024

Monitoramento semanal das condições das lavouras – atualizado em 13 de maio

Foto grátis arroz cozido em um copo vermelho colocado no chão de madeira compensada.Arroz–  A colheita de arroz no Brasil atingiu 83,7%. No Rio Grande do Sul, a colheita está paralisada devido às intensas chuvas, granizo, vendavais e inundações. Na Zona Sul do estado, resta cerca de 18% para ser colhido e na região Central faltam 22% da área. Em Santa Catarina, a colheita está quase finalizada, restando algumas lavouras na região Sul. No Maranhão, houve avanço na colheita do arroz sequeiro favorecido no Centro-Norte, e do arroz sequeiro no Sul e Oeste. Em Goiás, a colheita está praticamente concluída nas regiões de tabuleiros e avança nas áreas de pivôs centrais. No Tocantins, a colheita atingiu 85% do total das áreas. No Mato Grosso, a colheita está em progresso e verifica-se boa qualidade de grãos.

 

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por iaAlgodão  – A semeadura do arroz no Brasil atingiu 100%. Em Mato Grosso, o clima seco e as temperaturas elevadas contribuíram para os tratos culturais. Na Bahia, as lavouras entraram na fase de maturação. No Mato Grosso do Sul, o clima favoreceu a maturação e a colheita foi finalizada no Sudoeste. No Maranhão, as lavouras de primeira safra estão na fase de abertura de capulhos e as de segunda safra em formação de maçãs. Em Goiás, as áreas irrigadas estão em fase vegetativa e em boas condições. Em Minas Gerais, o clima seco favorece a qualidade das fibras. Em São Paulo, a colheita está concluída na região de Holambra

 

Foto grátis foto de foco seletivo de uma planta verde no campo

Feijão 1ª safra – A colheita de arroz no Brasil atingiu 92,0%. Na Bahia, a colheita está em fase final nas regiões Centro-Sul e Centro-Norte. As chuvas, em alguns pontos, limitaram a colheita, mas a qualidade dos grãos se mantém satisfatória. No Oeste baiano, o clima favoreceu a colheita e as condições das lavouras são boas.

 

 

Foto grátis amora feijão romano na mesa escuraFeijão 2ª safra -No PR, a colheita chegou a cerca de 1/3 da área total. Os dias quentes e secos beneficiaram a colheita. Contudo, o calor associado à umidade no solo gerou ambiente propício às doenças. Em SC, as chuvas foram esparsas e houve aumento da temperatura. A maioria das lavouras está em maturação e colheita. Em MG, o clima está seco e a maioria das lavouras está na fase reprodutiva. Na BA, as chuvas ocorreram no Nordeste do estado e colaboraram para a boa condição de desenvolvimento, especialmente do feijão-caupi, que é manejado em sequeiro e foi recém semeado. As áreas para o cultivo de feijão-cores irrigado estão em fase final de preparação dos solos para o início da semeadura.

 

Foto grátis colheita de milho de prado verde céu azul colheita fresca gerada pela ia

Milho 1ª SafraA colheita de feijão 2ª safra no Brasil atingiu 68,1%. Em Minas Gerais (MG), o tempo seco colabora para o avanço da colheita. No Rio Grande do Sul (RS), parte das lavouras apresentou perda total devido às enchentes. Nas demais regiões do estado, em menor intensidade, observa-se a germinação de grãos nas espigas devido ao excesso e persistência das precipitações, resultando em uma colheita lenta. Na Bahia (BA), a colheita progride no Centro-Norte, mas com baixos rendimentos. No Piauí (PI) e Maranhão (MA), a colheita foi iniciada e verificam-se bons rendimentos. Em Goiás (GO), a redução na umidade dos grãos permitiu o progresso na colheita, com boas produtividades sendo alcançadas.

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua cascaMilho 2ª Safra – A semeadura está 100% concluída, A situação das lavouras nas diferentes regiões do Brasil está variada conforme as condições climáticas e as etapas do desenvolvimento das plantas. Em Mato Grosso (MT), as lavouras estão na fase reprodutiva e apresentam bom desenvolvimento. No Paraná (PR), o tempo seco e quente prejudica as lavouras do Sudoeste e Sul, mas facilita o manejo de pragas e doenças, cuja incidência aumentou nesta safra. Em Mato Grosso do Sul (MS), a falta de chuvas está afetando o desenvolvimento das plantas, antecipando o ciclo e reduzindo o peso dos grãos em grande parte das lavouras. Em Goiás (GO), a maioria das lavouras está em boas condições, mas aquelas semeadas tardiamente sofrem com déficit hídrico. Em São Paulo (SP), a ausência de chuvas compromete o potencial produtivo das lavouras. Em Minas Gerais (MG), as lavouras mais atrasadas estão impactadas pela baixa umidade do solo. Em Tocantins (TO), a maioria das áreas está nos estágios reprodutivos. No Maranhão (MA) e Piauí (PI), as lavouras apresentam bom desenvolvimento, favorecidas pela regularidade das chuvas. No Pará (PA), apesar da redução das precipitações, as lavouras estão com bom desenvolvimento. Em geral, a variabilidade climática está influenciando de forma significativa as condições das lavouras em cada região, afetando tanto o manejo quanto o desenvolvimento das plantas.

Feijão de soja em saco de saco isolado no fundo brancoSoja – Com 95,6% da colheita concluída, a situação da colheita nas diferentes regiões do Brasil é variada, influenciada pelas condições climáticas e o estágio das lavouras. No Rio Grande do Sul (RS), as fortes e constantes chuvas impediram a colheita, acarretando perdas produtivas e impactando negativamente a qualidade dos grãos. As perdas variam entre 20% e 100%, conforme a severidade da inundação e o estágio de desenvolvimento. Para reduzir as perdas, nos períodos sem chuvas, intensificou-se a colheita, mesmo sob condições de alta umidade. Em Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO) e Tocantins (TO), a colheita está sendo concluída. No Maranhão (MA), a colheita foi encerrada no Sul e avança nas demais regiões. Na Bahia (BA), as lavouras estão com bom desenvolvimento. Em Santa Catarina (SC), o tempo mais seco permitiu a evolução da colheita. No Piauí (PI), a colheita se restringe a pequenas áreas no médio Parnaíba. No Pará (PA), a redução das chuvas facilitou a colheita em Paragominas e Santarém, verificando-se boas produtividades.

Fonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 13 de maio de 2024

MERCADO

INDICADORES CEPEA – AGROMENSAL DE ABRIL 

(última atualização 07/05/2024)

Foto grátis campos de trigo dourados brilham ao pôr do sol gerados por ia

MILHO: Indicando ter estoque para curto prazo, compradores de milho estiveram afastados das aquisições de novos lotes no spot nacional durante a maior parte do mês de abril. Esse cenário pressionou os valores do cereal na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea. Além disso, o avanço da colheita da safra verão no Brasil, o bom desenvolvimento da segunda safra e estimativas apontando produção mundial elevada reforçaram as quedas.  Fonte: Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito da imagem: freepik

Campos agrícolas coloridos de cima de centeio e milho de trigo girassol

SOJA: As negociações de soja foram intensificadas no mercado brasileiro em abril, influenciadas pela maior demanda, tanto doméstica quanto externa. Ressalta-se que a valorização do dólar frente ao Real deixou as commodities brasileiras mais atrativas aos importadores – a moeda norte-americana teve média de R$ 5,13 em abril, o maior patamar desde março do ano passado. Esse cenário elevou os prêmios de exportação no País, que voltaram a operar em patamares positivos, o que não acontecia há oito meses. Fonte: Cepea (Cepea 09/05/2024) Crédito imagem: freepik

Foto grátis poluição por óleo na água criada com a tecnologia generative ai

ETANOL: Em abril, primeiro mês oficial da temporada 2024/25, os preços dos etanóis hidratado e anidro subiram com força no mercado spot do estado de São Paulo. Diante de um cenário de começo das atividades agrícolas e industriais, a oferta do biocombustível foi baixa ao longo do mês. Além disso, o aquecimento da demanda por parte de distribuidoras e a postura firme de vendedores reforçaram o movimento de alta. Fonte: Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: Os preços do trigo voltaram a subir no mercado brasileiro em abril, influenciados sobretudo pela retração de produtores; os que ainda detêm o cereal de qualidade nesta entressafra preferem esperar para vendê-lo em momentos mais oportunos. Triticultores seguiram avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do trigo ou de culturas alternativas. Fonte: Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik

 

Bacia De Acucar Imagens – Download Grátis no Freepik

AÇÚCAR/CEPEA: Em abril, com o início oficial da safra 2024/25 da cana-de-açúcar no estado de São Paulo, a restrição de oferta do cristal Icumsa até 180 manteve-se firme, por três semanas consecutivas, os preços do açúcar branco praticados no mercado spot. A elevação dos valores domésticos do cristal Icumsa até 180 foi atribuída à restrição de oferta para as vendas na pronta-entrega. As chuvas no estado de São Paulo paralisaram pontualmente a produção nas unidades de processamento, e isso já resultou em atraso nas entregas de contratos, o que, por sua vez, limitou a disponibilidade do cristal para as vendas à vista. Fonte:  (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik

Flores de algodão

ALGODÃO. Os preços domésticos do algodão em pluma recuaram em abril pelo segundo mês consecutivo. As quedas estiveram relacionadas à maior flexibilidade de parte dos vendedores, que, por sua vez, seguiu atenta às fortes desvalorizações externas, ao estoque de passagem e à expectativa de mais uma safra com boa produção. Além disso, algumas indústrias chegaram a ofertar valores ainda menores para novas aquisições no spot, reforçando a pressão sobre as cotações internas da pluma.Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik

Foto grátis arroz moído em uma tigela e uma colher de pau no chão de cimento preto.ARROZ. As tempestades que atingiram o Rio Grande do Sul, causando grandes destruições e impactos negativos em todo o estado, travaram as negociações de arroz em casca de forma geral. Colaboradores do Cepea relatam que não há possibilidade de tráfego entre muitas regiões. Produtores seguem avaliando as consequências climáticas sobre as lavouras a serem colhidas, assim como sobre unidades armazenadoras. Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik

 

Foto grátis vacas em um campo verde em um dia ensolaradoBOI. Ao longo de abril, pecuaristas estiveram resistentes nas vendas de machos e fêmeas para abate, buscando reajustes de preços. As negociações de animais destinados à exportação, que apresentam valores maiores, estiveram um pouco mais aquecidas, mas fechamentos envolvendo lotes típicos de mercado interno apresentaram liquidez bem menor. Apesar dessa resistência de pecuaristas, cálculos do Cepea indicam que o volume de carne disponível no mercado nacional esteve elevado. Para dar algum alívio, os embarques externos em abril foram recordes para o mês. Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem:  freepik

Foto grátis visão da xícara de caféCAFÉ: Os preços dos cafés arábica e robusta foram alavancados ao longo de abril. No caso do arábica, o impulso veio do câmbio, de preocupações quanto aos estoques globais do grão e, sobretudo, das intensas valorizações do robusta. Por sua vez, as cotações do robusta estão em movimento de alta desde o último trimestre de 2023, influenciadas pela aquecida demanda internacional pela variedade brasileira – vale lembrar que importantes países produtores de robusta na Ásia atravessam problemas relacionados ao clima e logísticos. Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik

Foto grátis vista superior de frango cozido temperado com batatas na superfície escuraFRANGO: Os produtos de origem avícola pesquisados pelo Cepea registraram desvalorizações de março para abril. Esse cenário, verificado em praticamente todas as praças acompanhadas pelo Centro de Pesquisas – a exceção foi Toledo (PR) –, esteve atrelado à baixa demanda e à oferta elevada no período. No atacado da Grande São Paulo, a queda esteve relacionada sobretudo à maior disponibilidade de carne. Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem:  freepik

 

CLIMA

PREVISÃO DE CHUVA

 

Informações para a primeira semana – 13/05/2024 a 29/05/2024

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) concluiu, nesta segunda-feira (13), a previsão do tempo para as próximas duas semanas. Na primeira, entre os dias 13 e 20 de maio, a semana poderá apresentar acumulados de chuva que poderão ultrapassar 60 milímetros (mm) – tons em laranja -, em áreas das Regiões Norte e Nordeste. Isso se deve à combinação do calor e alta umidade que continua influenciando as instabilidades nas regiões e provocando chuvas intensas.

Previsão para a 1ª semana (13/05/2024 a 20/05/2024)

Região Norte: a combinação do calor e alta umidade irá provocar pancadas de chuvas no decorrer da semana, com valores maiores que 60,0 mm em áreas do centro-norte do Amazonas e do Pará, bem como nos estados de Roraima e Amapá. Essas chuvas podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuvas isoladas com menores acumulados.

Região Nordeste: há previsão de chuvas no norte do Maranhão, onde os acumulados de chuva podem ultrapassar os 70 mm. Na costa leste, as instabilidades na região devido ao transporte de umidade do oceano para o continente favorecerão a ocorrência de chuvas, que podem superar 40 mm. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e sem chuva.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste: será de tempo quente e seco, exceto em áreas de Mato Grosso, São Paulo e Espírito Santo, onde deve ocorrer chuvas rápidas e passageiras.

Região Sul: a semana se inicia com pancadas de chuvas isoladas em áreas de Santa Catarina e Paraná, devido a um sistema frontal que deve favorecer a formação de instabilidades com ventos que podem superar os 60km/h. Porém, a partir do dia 17, a passagem de um novo sistema frontal irá provocar volumes de chuvas que podem vir acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento na região, especialmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Desta forma, o Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais no site e nas redes sociais.

Figura 1: Previsão para a 1ª semana (13/05/2024 a 20/05/2024):

Previsão para a 2ª semana (21/05/2024 a 29/05/2024):

Região Norte: os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no centro norte do Amazonas, oeste do Acre, Roraima, oeste do Pará e do Amapá, com acumulados que podem superar 70 mm. Nas demais áreas, os volumes devem ser inferiores a 40 mm e em algumas localidades do Tocantins e sul do Pará, não há previsão de chuva.

Região Nordeste: a previsão é de chuvas em forma de pancadas que podem superar os 40 mm no norte dos estados do Maranhão, Piauí e na faixa leste da região. Nas demais áreas, são previstos menores acumulados de chuvas.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste: a previsão é de tempo seco e quente, exceto no leste da Região Sudeste, onde podem ocorrer chuvas rápidas e passageiras, com volumes inferiores a 80 mm.

Região Sul: a previsão é de pancadas de chuvas que podem superar 90 mm no centro-leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além do sul do Paraná. No restante da região, a previsão é de menores acumulados.

Figura 2: Previsão para a 2ª semana (14/05/2024 a 22/05/2024)

Fonte: INMET – INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°18/2024

EVENTOS E CURSOS AGRO

Confira aqui e aproveite a oportunidade!

 

DATA DE INÍCIO: 23 de maio de 2024 08:00
CATEGORIA: curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 15/05/2024
Evento on-line e gratuito
DATA DE INÍCIO: 16 de maio de 2024 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 09/05/2024
Evento on-line e gratuito
DATA DE INÍCIO: 27 de maio de 2024 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 15/05/2024
Evento presencial . Preços no quadro abaixo:
DATA DE INÍCIO: 22 de maio de 2024: 08:00
CATEGORIA: Conferência
ENDEREÇO: Villa Conte Buffet & Eventos – Km – Rod. Washington Luís, 430 – ZONA RURAL, São José do Rio Preto – SP, 15082-000
Mais informações e inscrições: Agroagena 16/05/2024
 INSCRIÇÕES:  R$1.150,00
                               
DATA DE INÍCIO: 22 de maio de 2024 18:00
DATA DE TÉRMINO: 24 de maio de 2024 22:00
CATEGORIA: Congresso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 09/05/2024
TELEFONE – (42) 3231-9000
Evento on-line 
Preços das inscrições:Graduando, até 30/04/2024 – R$40,00 / Pós graduando – até 30/04/2024 – R$50,00 / Profissional: até  30/04/2024 – R$55,00
DATA DE INÍCIO: 22 de maio de 2024 15:00
DATA DE TÉRMINO: 22 de maio de 2024 16:00
CATEGORIA: Encontro

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