Curadoria Semanal
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Habilitação de plantas frigoríficas para exportação de carne suína e de aves ao Peru
O governo peruano, por meio do “Servicio Nacional de Sanidad Agraria” (SENASA), autorizou, em 14 de janeiro, que nove novas plantas frigoríficas no Brasil exportem produtos para o país. Desde janeiro de 2023, o Peru importa carne suína do estado do Acre. Com as novas habilitações, o produto será exportado também por unidades em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Para carne de aves, houve a inclusão de planta produtiva no Rio Grande do Sul.
Em 2024, o Brasil exportou mais US$ 755 milhões em produtos agropecuários para o mercado peruano. Esse valor inclui, além das proteínas, produtos como soja, fibras têxteis, frutas, nozes e lácteos. As exportações de carnes do Brasil para o país ultrapassaram US$ 141 milhões no ano passado. Com a habilitação das novas plantas frigoríficas, projeta-se incremento expressivo nas exportações de carne suína e de aves, com benefício para toda a cadeia produtiva. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Fonte: MAPA 15/01/2025
Nova Política de Inovação do Instituto Nacional de Meteorologia
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 752, que aprova a Política de Inovação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A medida tem como objetivo aumentar as oportunidades de coordenação e o alinhamento das ações do Instituto em relação à inovação, com foco na apropriação e desenvolvimento de novas tecnologias, produtos, processos e serviços meteorológicos, que atendam às necessidades do setor produtivo e da sociedade.
“A inovação é essencial para o avanço da meteorologia no país. A aprovação dessa nova política reflete nosso compromisso com a modernização da infraestrutura e a inovação no setor meteorológico”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
A Política de Inovação busca incentivar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico, estabelecendo diretrizes claras para o Inmet no que diz respeito à gestão de inovação e à promoção de um ambiente colaborativo entre diferentes instituições e agentes do setor. A estratégia inclui ainda a definição de mecanismos para celebrar parcerias e contratos com instituições públicas e privadas, tanto nacionais quanto internacionais, e a criação de medidas para proteger a propriedade intelectual de produtos e processos desenvolvidos em cooperação.
Entre as metas estabelecidas estão o aprimoramento dos processos institucionais, a capacitação contínua dos servidores e a criação de um ambiente colaborativo para a conexão de pessoas e ideias, prospecção e implementação de parcerias e alianças estratégicas, além do compartilhamento de competências, capacidades e infraestrutura.
“Essa política representa um passo fundamental para o futuro do Inmet como um centro de excelência em meteorologia. O objetivo da política de inovação é dotar o Instituto de uma ferramenta institucional que permita transformá-lo em um hub de pesquisa aplicada, fomentando parcerias com a academia e o setor produtivo. A intenção é obter resultados mais rápidos e eficientes para os desafios meteorológicos e climáticos que temos pela frente”, destacou o diretor interino do Inmet, Luís Fernando Magnani de Oliveira.
Fonte: Mapa 15/01/2025
Atualização do Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura da canola pode dar um novo impulso ao cultivo dessa oleaginosa no Brasil
Foto: Maria Goreti Braga dos Santos
O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou, no Diário Oficial da União desta terça-feira (14), a atualização do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura da canola.
A canola é uma cultura em expansão no Brasil. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Canola (ABRASCANOLA), em 2024, cultivou-se no País 186.240 hectares, estando a principal zona de produção no Rio Grande do Sul, seguido pelo Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Distrito Federal. Inequivocamente, o movimento dessa cultura rumo a região tropical pode ser feito com melhor embasamento técnico se levado em consideração o novo ZARC da canola no Brasil, destaca Gilberto Cunha, agrometeorologista da Embrapa Trigo, que coordenou a equipe responsável pela elaboração do trabalho que ora está sendo publicamente disponibilizado.
A totalidade da produção e grãos de canola no Brasil é direcionada para a produção de óleo comestível, que é o seu subproduto mais nobre. O óleo de canola apresenta propriedades de elevado valor nutricional, considerado entre os melhores óleos vegetais para o consumo humano. Ele também pode ser utilizado para a produção de biocombustível, semelhante ao que é praticado em vários países da Europa, ou ainda, ser utilizado para diversos outros fins na indústria. No esmagamento do grão de canola, sobra o subproduto que é utilizado como farelo para a composição de rações usadas na produção animal. Na escala mundial, a canola é a terceira maior oleaginosa, perdendo, em produção, apenas para as palmáceas e para a soja, seu concorrente direto em termos de grãos produtores de óleo. Em relação à soja, a canola tem a vantagem de produzir o dobro de óleo por hectare, já que o grão é composto de, aproximadamente, 40% de óleo, enquanto no grão de soja o teor de óleo oscila ao redor de 20%.
A canola se diferencia das principais espécies produtoras de grãos, que, em geral, são gramíneas ou leguminosas, por ser uma brássica. Além de ter sistema radicular pivotante, contribuindo no condicionamento físico do solo, a sua inserção em sistemas de produção de grãos, auxilia na quebra do ciclo de doenças, especialmente aquelas que possuem fases associadas aos restos culturais ou ao solo. Assim, a canola constitui-se em uma excelente alternativa para compor sistemas de rotação de culturas, necessários para estabilidade e/ou aumento da produtividade de grãos nos cultivos de inverno no Brasil. E, por ser uma espécie de inverno, não compete pela mesma estação de crescimento da soja, a cultura produtora de grãos mais importante.
Fonte: Embrapa 15/01/2025
Dia de Campo em Rio Verde-Goiás apresenta cultivares de arroz que revolucionaram mercado
Foto: Sebastião Araújo
As equipes de melhoramento genético de arroz e de Transferência de Tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão estiveram em Rio Verde-Goiás, no dia 9 de janeiro, em um Dia de Campo realizado pela Sementes Marambaia. Foi um evento técnico, no qual a empresa apresentou algumas de suas tecnologias, entre elas, a BRS A502 e a BRS A504 CL, materiais de terras altas desenvolvidos em parceria com a Embrapa. Na vitrine, estava também a cultivar BRS A503, que será lançada em 09 de abril, durante a Tecnoshow Comigo. O evento contou com cerca de 350 participantes.
Com o grão mais alongado, translúcido e de alta qualidade, apresentando baixíssimo percentual de gessamento, a BRS A503 trará como destaque o fato de não ser suscetível à mancha parda, que compromete a produtividade da cultura – o uso de sementes não certificadas oferece grande risco de infecção, por essa e por outras doenças. As ações de lançamento da cultivar estão sendo produzidas e a divulgação será trazida ao público em breve. Além da Marambaia, esse material a ser lançado pela Embrapa tem ainda outros dois parceiros: Sementes Cabeça Branca, de Água Boa-Mato Grosso; e Sementes Suprema, de Goiânia-Goiás.
A BRS A503 vem se somar ao renovado portfólio de cultivares de terras altas da Embrapa. É um material com atributos e indicações similares à BRS A502, lançada em 2020, que causou uma revolução no mercado de arroz nas Regiões de Cerrado, com recorde de produtividade e excelentes características comerciais e agronômicas.
Pela Embrapa, estavam presentes no evento o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, Isaac Leandro de Almeida, os representantes técnicos Mábio Lacerda, Luíza Vasconcelos e Rodrigo Sérgio e o analista Ricardo Cohen, que abordaram a importância da BRS A502 para o momento do arroz, especialmente na sua inserção em sistemas de pivô. Desde o seu lançamento, a cultivar vem, continuamente, apresentando novos pontos positivos que a referendam ainda mais aos produtores. Na rotação de culturas, a qualidade do solo foi substancialmente melhorada e os cultivos subsequentes, como batata, tomate, cebola, alho, cenoura, hortaliças, algodão, soja e feijão, se tornaram mais produtivos e rentáveis.
Outra cultivar apresentada, a BRS A504 CL, traz a genética superior do melhoramento da Embrapa, associada ao Sistema de Produção Clearfield, tecnologia desenvolvida pela Basf há 20 anos, para o controle de invasoras nas lavouras. Apresentada no Dia de Campo, recebeu destaque na palestra pela excelente qualidade de grão e, principalmente, pela resistência a herbicida do grupo das imidazolinonas, sendo uma ferramenta para áreas com alta incidência de ervas daninhas, bem como, para renovação de pastagens degradadas, onde se produz o arroz e forma o pasto a custo zero.
As inovações trazidas pelas cultivares de sequeiro da Embrapa, observando-se especificamente o mercado de arroz em Goiás, aumentaram significativamente a produção nos últimos anos. Segundo o sindicato das indústrias do arroz (Siago), em safras anteriores, o estado produzia apenas 18% do consumo interno. Em 2023/24, esse número subiu a 40% e a estimativa para a próxima é de que chegue a produzir 60% do que consome. O presidente do sindicato, Jerry Alexandre de Oliveira Paula, tem previsão de que, para breve, o estado atinja o status de autossuficiência.
Fonte: Mapa 15/01/2025
Cafés do Brasil no ano-cafeeiro 2024 têm faturamento bruto calculado em R$ 79,59 bilhões
No ano-cafeeiro de 2024, o valor total estimado para o faturamento bruto dos Cafés do Brasil atingiu o montante de R$ 79,59 bilhões. Tal cifra contempla R$ 57,63 bilhões da receita calculada para os cafés da espécie Coffea arabica (café arábica), a qual correspondeu a 72,4% do total estimado, e, adicionalmente, R$ 21,95 bilhões para os cafés da espécie Coffea canephora (café robusta + café conilon), cujo montante, no caso, equivaleu a 27,6% do total do valor do ano-cafeeiro ora em destaque.
Tal desempenho do Valor Bruto da Produção – VBP, dos Cafés do Brasil, no ano-cafeeiro de 2024, que foi estimado em R$ 79,59 bilhões, conforme citado, correspondeu a um expressivo aumento de 50,8% em relação aos R$ 52,76 bilhões calculados para o ano-cafeeiro 2024. Vale ressaltar que o VBP é calculado pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, tendo como base a média dos preços recebidos pelos produtores no período analisado.
Nesse mesmo contexto, a SPA/MAPA fez também uma projeção do VBP dos Cafés do Brasil para o ano-cafeeiro 2025 com base nos preços médios recebidos pelos produtores exclusivamente no mês de dezembro de 2024, cuja estimativa apontou um montante de R$ 108,12 bilhões para o próximo ano-cafeeiro, o que poderá significar um aumento de 35,9% em relação ao VBP arrecadado em 2024, caso tal valor se confirme, e, ainda, um crescimento de 104,93%, se essa estimativa for comparada com o VBP do ano-cafeeiro de 2023.
Como os Cafés do Brasil são produzidos nas cinco regiões geográficas brasileiras, caso seja elaborado um ranking em ordem decrescente do faturamento bruto dessa importante atividade agrícola nessas respectivas regiões, no ano-cafeeiro objeto desta análise, constata-se que a Região Sudeste, de forma absoluta, lidera o faturamento com o total calculado de R$ 68,57 bilhões, o qual equivale a 86,1% do valor bruto geral em nível nacional. E, na sequência, com R$ 5,62 bilhões de receita bruta, figura a Região Nordeste, montante que representa 7,1% do total do valor bruto arrecadado.
Assim, complementando esse ranking, na terceira posição, destaca-se a Região Norte, que atingiu R$ 3,73 bilhões de faturamento, o qual corresponde a 4,7% do valor bruto nacional, seguida da Região Sul, na quarta posição, com R$ 969,70 milhões de receita, 1,2% do total nacional. E, por fim, vem a Região Centro-Oeste, a qual figura em quinto lugar com o faturamento do setor cafeeiro calculado em R$ 682,64 milhões, cifra que representa menos de 1% do faturamento bruto dos Cafés do Brasil no ano-cafeeiro 2024.
Convém também destacar nesta divulgação do Observatório do Café que esta análise do faturamento dos Cafés do Brasil, do ano-cafeeiro 2023, tem como base e referência os dados constantes do Valor Bruto da Produção – VBP – Dezembro 2024, estudo que é elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura e Pecuária – Mapa, o qual também está disponível na íntegra, assim como todas as demais edições anteriores desse documento, no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de pesquisa coordenada pela Embrapa Café.
Expandindo esta análise para o Valor Bruto de Produção das dezessete lavouras, que são utilizadas pela SPA/Mapa para a elaboração do presente estudo, constata-se que no ano-agrícola de 2024 o faturamento bruto em nível nacional atingiu o total de R$ 847,10 bilhões. Da mesma forma, se for elaborado um ranking da receita bruta estimada para os cinco principais produtos agrícolas, verifica-se que a soja se destaca na primeira posição com o faturamento bruto de R$ 300,87 bilhões, montante que representa 35,52% do total geral citado anteriormente.
E, adicionalmente, que, na segunda posição desse ranking destaca-se o faturamento do milho, com R$ 125,81 bilhões (14,85%), seguido do valor da cana-de-açúcar, em terceiro lugar, com R$ 121,45 bilhões, o qual corresponde a 14,33% do total das lavouras. Na quarta posição do ranking vem a receita bruta dos Cafés do Brasil, com os R$ 79,59 bilhões destacados anteriormente, que equivalem a 9,4% desse total. E, por fim, na quinta posição, figura o algodão, cujo faturamento foi calculado em R$ 34,35 bilhões de reais, montante que representa 4% da mesma base comparativa em destaque.
Visite o site do Observatório do Café para ler na íntegra o Valor Bruto da Produção – VBP Dezembro 2024, elaborado pela SPA/Mapa, pelo link:
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/images/stories/noticias/2021/2024/Dezembro/VBP_12_24.pdf
Conheça todo o acervo de publicações da Embrapa Café e faça download gratuito dos arquivos pelo link:
https://www.embrapa.br/cafe/publicacoes
Confira as ANÁLISES (Análises e notícias da cafeicultura) divulgadas pelo Observatório do Café no link abaixo:
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/imprensa/noticias
Consócio Pesquisa Café – Conheça os Atos Constitutivos do Consórcio Pesquisa Café e o seu respectivo Regimento Interno:
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/consorcio/separador2/atos-constitutivos-e-regimentos
Fonte: Conab 15/01/2025
Monitoramento semanal das condições das lavouras
Atualizado em 06 de janeiro de 2025
ARROZ – 0,3% colhido. No Rio Grande do Sul, a colheita se aproxima nas lavouras semeadas mais cedo, predominando a fase reprodutiva em todas as regiões. Nas áreas da Fronteira Oeste, as temperaturas foram elevadas, com umidade relativa baixa, e em condições de restrição hídrica nas lavouras. Em Santa Catarina, as lavouras encontram-se em diversos estádios fenológicos e em boas condições. Apesar do baixo volume de precipitação, o aporte de água para irrigação está dentro da normalidade. No Tocantins, os tratos culturais estão sendo realizados conforme a fase da cultura, e as condições climáticas favorecem o bom desenvolvimento das lavouras. No Maranhão, a colheita do irrigado está avançando e próximo da finalização, enquanto nas áreas de sequeiro o plantio ocorre em todas as regiões. Em Goiás, as operações de semeadura e colheita estão paralisadas em diversas regiões devido às intensas chuvas, com algumas lavouras apresentando sintomas de brusone. Já em pivôs localizados no sudoeste do estado, as lavouras estão em final de maturação. No Mato Grosso, o plantio foi concluído, e as lavouras apresentam bom desenvolvimento vegetativo. No Paraná, as lavouras estão em diversos estágios, principalmente em desenvolvimento vegetativo e floração, inclusive com colheita em algumas áreas.
FEIJÃO (1ª safra) – 24,8% colhido. No Paraná, o clima seco tem beneficiado a maturação dos grãos e o avanço da colheita, que ultrapassou metade da área semeada. Na Bahia, as chuvas retornaram na região Centro-Norte, possibilitando o plantio e melhorando parcialmente as lavouras já implantadas. A região Oeste apresenta boas condições pluviométricas, enquanto no Centro-Sul o plantio tem ocorrido apenas no Vale do Iuiu, onde o clima está mais adequado. Em Minas Gerais, as lavouras seguem em boas condições, mas as chuvas constantes têm prejudicado a maturação e a secagem dos grãos nas áreas mais adiantadas do ciclo. Em Goiás, as lavouras mais adiantadas, principalmente no leste goiano, já ingressaram na fase de maturação e dessecação, mas as chuvas têm prejudicado a secagem dos grãos maduros. Em Santa Catarina, o clima mais seco favoreceu a maturação e o avanço da colheita, embora tenha prejudicado lavouras em outros estádios. No Rio Grande do Sul, o plantio foi concluído com a finalização da semeadura no Planalto Superior. Nas demais regiões, as lavouras estão em variados estádios fenológicos, com colheita já realizada em 25% da área total. O clima seco e as altas temperaturas têm restringido o potencial produtivo em algumas áreas, especialmente no oeste gaúcho.
MILHO (1ª safra) – 2,3% colhido. Em Minas Gerais, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, mas o excesso de chuvas dificulta a realização de tratos culturais e pode prejudicar a polinização. No Rio Grande do Sul, a colheita avança no Alto Uruguai, Fronteira Oeste e Missões, com boas produtividades sendo alcançadas, embora possam diminuir com o avanço da operação devido às estiagens ocorridas em novembro e a partir da segunda quinzena de dezembro. No Paraná, o tempo seco favorece a maturação das lavouras, mas prejudica o desenvolvimento das áreas que estão em estádios reprodutivos. Em Santa Catarina, a colheita foi iniciada e deve ganhar velocidade no fim do mês, mas a falta de chuvas nos últimos dias já provoca sintomas de estresse hídrico nas áreas semeadas tardiamente, além de reduzir o potencial produtivo nas áreas em florescimento e enchimento de grãos. Na Bahia, o plantio evolui e o retorno das precipitações nas regiões Centro-Norte e Sul favoreceu a recuperação de parte das lavouras. No Piauí, o plantio foi finalizado nas áreas de agricultura empresarial. No Maranhão, o plantio ocorre lentamente no leste e oeste do estado, devendo ganhar velocidade após o término do plantio da soja. No Pará, o plantio já está em andamento no polo de Paragominas e Santarém.
SOJA – 0,3% colhido. Em Mato Grosso, a colheita avança lentamente devido às frequentes precipitações, o que preocupa os agricultores por comprometer a qualidade dos grãos. No Rio Grande do Sul, as lavouras já sentem os efeitos da estiagem que perdura há 40 dias em algumas regiões, afetando principalmente as áreas em floração e enchimento de grãos, estágios críticos à falta de umidade no solo. No Paraná, o tempo seco favorece a realização de tratos culturais, mas impacta negativamente as lavouras nos estádios reprodutivos. Em Goiás, as primeiras lavouras semeadas já estão prontas para a colheita. Em Mato Grosso do Sul, algumas áreas do sul do estado sofrem com a falta de chuvas nos últimos 20 dias. Em Minas Gerais, as lavouras continuam em boas condições de desenvolvimento. Na Bahia, a colheita prossegue nas áreas irrigadas semeadas em setembro. No Tocantins, os produtores intensificam as aplicações para o controle de doenças de final de ciclo. No Maranhão, o plantio avança no leste e oeste do estado, favorecido por precipitações mais regulares. No Piauí, restam apenas áreas na região Norte para serem semeadas, enquanto as já implantadas apresentam boas condições. Em Santa Catarina, as lavouras mostram boas condições gerais, embora algumas áreas semeadas em dezembro tenham sofrido redução de estande devido à falta de umidade e altas temperaturas. No Pará, as lavouras do polo de Redenção apresentam bom desenvolvimento, e o plantio continua no polo de Paragominas, mas em ritmo lento devido ao excesso de precipitações.
FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 06 de janeiro de 2025
MERCADO
INDICADORES CEPEA
AÇUCAR – Negócios retomam ritmo no spot paulista: Após o período de recesso do final de ano, o mercado spot paulista de açúcar cristal começa a retomar seu ritmo, conforme aponta levantamento do Cepea. Ao longo da última semana, a liquidez captada pelo Centro de Pesquisas apresentou melhora expressiva. Quanto aos preços, de 6 a 10 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, teve média de R$ 159,29/saca de 50 kg, queda de 0,71% frente à do intervalo anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, compradores forçaram negociações do cristal branco na pronta-entrega a valores menores e algumas usinas acabaram cedendo, em especial para o tipo Icumsa 180. Já para o tipo Icumsa 150, agentes de usinas mantiveram-se firmes nos preços, face à disponibilidade reduzida do produto no spot nacional – um maior volume tem sido direcionado às exportações, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ALGODÃO – Cultivo da nova safra avança; queda externa pressiona cotações domésticas: Produtores de algodão em pluma iniciam o ano focados no cultivo da nova safra e na comercialização do produto colhido e beneficiado em 2024, conforme aponta o Cepea. Esses agentes continuam atentos ao clima no Brasil, especialmente ao excesso de chuvas no Cerrado, e às quedas no mercado externo, diante da oferta global abundante e de sinais de menor consumo na China, que deve reduzir as importações na temporada 2024/25 de forma expressiva. Quanto aos preços domésticos, levantamento do Cepea mostra que o movimento também é de baixa, refletindo os recuos internacionais e a menor taxa de câmbio, cenário que pressiona a paridade de exportação. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ARROZ – Importações são as maiores em 21 anos: Em um ano de certa turbulência no mercado de arroz brasileiro, as importações cresceram e alcançaram o maior patamar desde 2003, ultrapassando o volume exportado, após seis anos de superávit na balança comercial. Quanto aos preços domésticos, levantamentos do Cepea mostram que os valores parecem ter encontrado certo nível de suporte nas regiões do Rio Grande do Sul. Segundo dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea, em 2024, foram importadas 1,49 milhão de toneladas equivalentes de arroz em casca, acima das 1,41 milhão de toneladas do ano anterior. As exportações, por sua vez, somaram 1,42 milhão de toneladas no balanço de 2024, contra 1,75 milhão em 2023. Assim, as importações superaram as exportações em cerca de 74 mil toneladas no ano. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CAFÉ – Chuvas seguem satisfatórias, mas, em excesso, podem atrapalhar manejo: As chuvas ocorridas em praticamente todas as regiões produtoras brasileiras de café continuam sendo, no geral, favoráveis à condução das lavouras e dos tratos culturais, incluindo adubações e aplicações de defensivos agrícolas, conforme indicam agentes consultados pelo Cepea. Por outro lado, chuvas em excesso, como é o caso da Zona da Mata de Minas Gerais, podem atrapalhar as atividades de manejo. As tão aguardadas precipitações, que quase não ocorreram de abril a setembro, voltaram a ser registradas em outubro e vêm se intensificando sobretudo no verão, que começou no Brasil. Pesquisadores do Cepea ressaltam que um verão chuvoso se faz necessário para uma boa colheita de café em 2025, visto que dificilmente as plantas recuperarão o potencial perdido com o clima em 2024. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CENOURA. Preços iniciam 2025 em altos patamares. Pesquisas da equipe Hortifrúti/Cepea mostram que os preços da cenoura iniciam 2025 em patamares elevados, ao contrário de quase todo o período de inverno. Na última semana (de 6 a 10 de janeiro), a caixa da cenoura “suja” de 29 kg foi comercializada à média de R$ 57,50 em São Gotardo (MG), alta de 4,5% frente ao intervalo anterior. De acordo com colaboradores do Hortifrúti/Cepea, essa valorização se deve à oferta reduzida no mercado. Desde o final de outubro, tem chovido bastante na praça mineira, dificultando o manejo nas roças e o plantio dos materiais a serem colhidos no verão. A qualidade das raízes também está prejudicada, com relatos de bacteriose, nematoides e bifurcação das raízes, ainda conforme explicam pesquisadores do Hortifrúti/Cepea. Fonte: Hortifrúti/Cepea (hfbrasil.org.br)
CITROS –Desenvolvimento da safra 25/26 segue positivo: A safra 2025/26 de laranja segue se desenvolvendo bem, em um cenário mais positivo que o registrado no mesmo período do ano passado no estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro. Pesquisadores do Cepea explicam que isso se deve ao bom volume de chuvas no cinturão citrícola nos últimos três meses de 2024, após longa estiagem e calor que prejudicaram a temporada anterior. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, de modo geral, nos pomares de sequeiro, as laranjas estão na fase de “bolinha de pingue-pongue”. Ressalta-se, contudo, que há falta de uniformidade nas fases de desenvolvimento dentro das regiões e dos talhões. Ainda conforme pesquisadores do Cepea, embora o atual cenário anime citricultores, a produção de laranja da safra 2025/26 permanece incerta. Uma colheita de fruta de qualidade – que permita boa produção de suco – depende da continuidade das chuvas em volumes satisfatórios neste primeiro trimestre. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br
ETANOL –Vendas de hidratado atingem maior volume da safra 24/25: Levantamentos do Cepea mostram que o volume de etanol hidratado negociado por usinas paulistas na última semana foi o maior da atual safra (2024/25) e o mais elevado desde o início de 2024 (semana encerrada em 19 de janeiro/24). Em um cenário de demanda bastante aquecida e de vendedores firmes, os preços médios subiram, ainda conforme aponta o Centro de Pesquisas. Entre 6 e 10 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,7380/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), avanço de 2,5% frente ao do período anterior – trata-se da quarta semana de alta consecutiva. No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 3,1002/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins), elevação de 2,19% no mesmo comparativo. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
FRANGO – Boas vendas sustentam preços neste início de ano; exportação é recorde em 2024: Levantamentos do Cepea mostram que as cotações da carne de frango avançam a primeira quinzena de janeiro firmes, ao contrário do que geralmente ocorre nesta época do ano – quando a renda restrita limita o consumo da proteína e os preços caem. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o fluxo de vendas tem apresentado bom ritmo, possibilitando ligeiros reajustes nos valores. Quanto às exportações brasileiras de carne de frango, 2024 encerrou com recordes tanto em volume como em receita. Dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea mostram que foram embarcadas 5,29 milhões de toneladas (considerando-se o produto in natura e industrializado) de janeiro a dezembro de 2024, superando em 2,8% a marca histórica de 2023 (de 5,1 milhões de toneladas). A maior quantidade exportada e a forte valorização do dólar em 2024 fizeram com que a receita também fosse recorde no ano. O setor arrecadou R$ 53,7 bilhões, 9,8% acima do montante obtido em 2023, ainda segundo dados da Secex analisados pelo Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
FEIJÃO – Início de ano é marcado por aumento na oferta e na qualidade: A oferta de feijão da primeira safra brasileira vem crescendo de forma significativa neste começo de ano. Segundo pesquisadores do Cepea, os trabalhos de colheita estão concentrados na região Sul, sobretudo no Paraná, e deve avançar nas próximas semanas em Minas Gerais e em Goiás. Agora, produtores consultados pelo Cepea estão atentos ao clima, que é um fator determinante para a qualidade dos grãos. Chuvas acima da média em algumas praças do Sudeste e Centro-Oeste geram preocupações entre agentes, sobretudo os que detêm lavouras que estão na fase final de ciclo. Quanto aos preços, levantamento do Cepea mostram que os do feijão carioca continuam registrando comportamentos distintos dentre as regiões, com variações influenciadas tanto pela qualidade dos grãos quanto pela demanda. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MANDIOCA – Colheita é retomada parcialmente: O ano se inicia com os preços da mandioca em níveis bem superiores aos observados no mesmo período de 2024, conforme levantamentos do Cepea. Com isso, o Centro de Pesquisas aponta interesses divergentes entre produtores. Enquanto alguns buscam realizar a colheita para fazer caixa aos atuais patamares e, inclusive, liberar áreas para cultivo de grãos no primeiro semestre, outros optam por postergar os trabalhos de campo, apostando em preços melhores em momentos de rendimento de amido maiores, adicionada a possíveis sustentação dos valores. Por enquanto, no geral, a oferta atendeu à demanda das indústrias que estão retomando suas atividades. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MILHO – Maior demanda e retração vendedora elevam cotações: Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho iniciaram 2025 em alta. Segundo o Centro de Pesquisas, o impulso vem do aquecimento na demanda e da retração de vendedores. Nem mesmo o início da colheita da safra verão de milho e de soja tem sido suficiente para conter as recentes valorizações. Consumidores acreditavam que, com a colheita avançando, parte dos produtores poderia disponibilizar maior volume do cereal, devido à necessidade de liberar armazéns. No entanto, conforme explicam pesquisadores do Cepea, vendedores estão atentos às necessidades de abastecimento de compradores priorizando os trabalhos de campo; por enquanto, produtores não mostram necessidade de liberar espaço nos armazéns. Nesse cenário, a oferta de milho no spot está limitada. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
OVOS – Cotações iniciam 2025 em baixa: Os preços dos ovos estão em queda neste início de ano, conforme apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, as baixas se devem à combinação de enfraquecimento da demanda e aumento nos estoques. De acordo com colaboradores do Cepea, as vendas estão mais lentas do que o esperado para o início do mês, resultando em sobras. Quanto às exportações brasileiras de ovos, voltaram a avançar em dezembro/24, alcançando o segundo maior volume do ano e o mais elevado para um mês de dezembro desde 2021 – considerando-se a série da Secex. Foram enviadas ao exterior 2,05 mil toneladas de ovos in natura e processados no último mês de 2024, quantidade 14,8% superior à embarcada em novembro e mais que o dobro da registrada em dezembro/23, de acordo com a Secex. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
TILÁPIA. Preços encerram 2024 com novas quedas. Em dezembro/24, as cotações da tilápia comercializada viva ou no gelo tiveram novas quedas, embora menos intensas que as registradas em meses anteriores. Pesquisadores do Cepea explicam que o movimento de baixa seguiu atrelado à alta disponibilidade de animais prontos para abate. Além da produção crescente, houve ganhos significativos no peso médio do animal durante o segundo semestre de 2024. Quanto às exportações, a alta do dólar e a disponibilidade interna elevada impulsionaram fortemente os embarques brasileiros de tilápia (filés e produtos secundários) em dezembro. Foram 2,1 mil toneladas enviadas ao exterior no período, volume 40,3% superior ao do mês anterior (novembro/24) e expressivos 202,3% acima do registrado em dezembro/23, segundo dados da Secex compilados pelo Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Data de início: 20 de fevereiro de 2025 08:00
Data final: 22 de fevereiro de 2025 18:00
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DATA DE INÍCIO: 29 de janeiro de 2025 08:00
DATA DE TÉRMINO: 30 de janeiro de 2025 18:00
Mais informações e inscrições: Agroagenda 15/01/2025
DATA DE INÍCIO:28 de janeiro de 2025 19:00
DATA DE TÉRMINO: 29 de janeiro de 2025 21:30
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Data final: 22 de março de 2025 18:00
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DATA DE INÍCIO: 5 de fevereiro de 2025 08:00
DATA DE TÉRMINO: 8 de fevereiro de 2025 18:00
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Mais informações e inscrições: Agro Agenda 15/01/2025
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Categoria: Feiras Agro
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