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Brasil e Dinamarca firmam acordo para estimular o desenvolvimento nas áreas dos sistemas alimentares

Arranjo com comida deliciosa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e a embaixadora da Dinamarca no Brasil, Eva Bisgaard Pedersen, assinaram na terça-feira (13/08) o Memorando de Entendimento (MoU) entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) da República Federativa do Brasil, e o Ministério da Alimentação, Agricultura e Pesca do Reino da Dinamarca. O objetivo do acordo assinado é estimular o desenvolvimento mútuo de sistemas agrícolas e pecuários, dando ênfase na agropecuária sustentável.

O ministro Carlos Fávaro ressaltou a importância do acordo assinado para o crescimento da agropecuária nos dois países. “É o primeiro passo para que as nossas equipes cheguem em ações que possam alavancar o setor, com mais tecnologia, gerando oportunidades.  “Para nós da Dinamarca, esse acordo irá abrir portas muito importantes, não só na relação comercial, como também nas negociações e trocas de tecnologias, principalmente na área agro sustentável. Temos certeza de que aprenderemos muito com vocês, com a Embrapa, e, tenham certeza também, queremos apoiar os projetos inovadores do agro brasileiro”, destacou a embaixadora Eva Bisgaard.

A embaixadora ainda elogiou a atuação do Governo Federal com a criação do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestas Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, por meio da adoção de tecnologias de produção sustentáveis “Esse programa é uma ideia brilhante, e o Reino da Dinamarca pretende fazer parte disso”, disse Eva.

BOM RELACIONAMENTO COM O MUNDO

A relação comercial entre Brasil e Dinamarca é antiga, sobretudo com o propósito de promover a cooperação agrícola entre ambos as nações. Por isso, em 1986, o Governo brasileiro e a monarquia dinamarquesa assinaram o Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica, e o Acordo de Cooperação entre os governos, esse em 2011.  Na parceria comercial, as exportações brasileiras de produtos agropecuários para a Dinamarca foram de US$366 milhões em 2023.

Fonte: Embrapa 06/08/2024

Fonte da imagem: Freepik, 2024


Abertura de mercado no Egito para exportação de carne bovina com osso

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo egípcio, da autorização para que o Brasil exporte carne bovina com osso para aquele país. As exportações agrícolas brasileiras para o Egito ultrapassaram US$ 1,73 bilhão em 2023, dos quais mais de US$ 384 milhões corresponderam a vendas de proteína animal. No primeiro semestre deste ano, o Brasil já exportou mais de US$ 1,31 bilhão em produtos agrícolas para o país. Em março, foi aberto também o mercado egípcio para carne, produtos cárneos e miúdos de caprinos e ovinos.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 91ª abertura de mercado no ano, totalizando 169 aberturas em 56 destinos desde o início de 2023. Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Mapa 13/08/2024


Tonelada do gás carbônico equivalente na citricultura brasileira é estimada em US$ 7,72

 

Foto grátis laranjeiras frescas colhidas

Fonte: Freepik, 2024

O preço do carbono na citricultura brasileira foi calculado em U$ 7,72 por tonelada de gás carbônico equivalente (tCO2e), marcando a primeira vez que esse indicador é estabelecido para a produção de laranjas. Esse valor pode ser utilizado como referência para o mercado voluntário de carbono e outras iniciativas sustentáveis, como o pagamento por serviços ambientais. A estimativa foi realizada pela Embrapa Territorial (SP) e apresentada no 62º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober).

Segundo Daniela Tatiane de Souza, analista da Embrapa, há poucos estudos no Brasil para definir o valor do carbono na agricultura, e nenhum tinha sido voltado ao setor citrícola, um dos mais importantes do agronegócio brasileiro. Ela ressalta que ainda não existe um mercado de carbono regulado na agricultura que permita a mensuração de valores reais. O trabalho da equipe da Embrapa busca estabelecer parâmetros e referências com base em metodologias internacionais.

O gás carbônico é o principal gás de efeito estufa (GEE) emitido desde o início da industrialização e, por isso, tornou-se um indicador ambiental padrão. Outros GEE e agentes poluentes são convertidos em toneladas de CO2 equivalente para facilitar comparações e valoração. A definição do preço do carbono de uma atividade econômica cria um incentivo para investir em tecnologias mais sustentáveis, como práticas agrícolas que reduzam a emissão de óxido nitroso, outro GEE significativo.

Lauro Rodrigues Nogueira Júnior, pesquisador da Embrapa, explica que a precificação do carbono é necessária para calcular o custo social, econômico e ambiental da redução de emissões de GEE ou remoção de CO2 da atmosfera. Esse valor serve como referência tanto para quem paga quanto para quem recebe por esses serviços, sendo útil também para programas governamentais e iniciativas de pagamento por serviços ambientais no Brasil.

O valor estimado de U$ 7,72 por tCO2e está alinhado com os preços observados no mercado voluntário de carbono internacional para a agricultura, que variaram entre U$ 6,61 e U$ 11,02 por tCO2e nos últimos três anos. Como não havia estimativas específicas para o Brasil, a equipe da Embrapa comparou o valor com um estudo prévio sobre o preço do carbono na agricultura e pecuária nacionais, ajustando-o para U$ 7 por tCO2e, muito próximo do valor estimado para o setor citrícola.

Fonte: MAPA 13/08/2024


Novos produtos sem glúten combinam nutrientes de cereais, grão-de-bico e feijão

A Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) está buscando parcerias para lançar no mercado novos alimentos sem glúten, utilizando cereais integrais como arroz e milheto, além de pulses como grão-de-bico e feijão. Entre os produtos desenvolvidos estão um biscoito integral aerado e crocante tipo snack, farinhas integrais pré-cozidas, massa alimentícia integral e uma formulação de pão pita (árabe ou sírio). Esses produtos estão disponíveis para codesenvolvimento, validação, escalonamento industrial e licenciamento.

Esses alimentos foram criados utilizando a extrusão termoplástica, uma técnica que permite o cozimento rápido e versátil, mantendo o grão integral, o que prolonga a vida útil dos produtos. O pesquisador Carlos Piler destaca que essa técnica é estratégica para o processamento de alimentos integrais, pois aproveita todo o grão, inativando enzimas que causam rancificação.

Tanto para os snacks quanto para o pão pita, foram utilizadas farinhas integrais de arroz, milheto pérola, grão-de-bico e feijão-carioca. O teor de feijão-carioca variou entre 5% no pão árabe e 10% nos snacks, enquanto os outros ingredientes foram utilizados em proporções iguais. Os snacks têm 12,8% de proteína, e o pão árabe, 10,5%. Ambos os produtos alcançaram 70% de aceitação sensorial, sugerindo um bom potencial de mercado. Além disso, os snacks apresentam 9% de fibras alimentares e o pão pita, 10%, evidenciando o valor nutritivo dos produtos.

Fonte: Embrapa 14/08/2024


Tamanho efetivo do rebanho Crioulo Lageano é assegurado em bancos genéticos

Uma pesquisa da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia identificou touros da raça Crioula Lageana para doação de sêmen, visando preservar a variabilidade genética dessa raça em bancos de germoplasma. O estudo revelou que o tamanho efetivo da população é de 21 animais, número considerado bom para uma raça de pequena população, apesar de estar abaixo do recomendado pela FAO (50 animais) para evitar riscos de extinção.

A Embrapa analisou 450 animais de oito fazendas para avaliar a variabilidade genética e orientar cruzamentos, em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Crioula Lageana (ABCCL). Este trabalho permitirá aumentar o tamanho efetivo do material armazenado no Banco Genético da Embrapa de 10 para 21 animais. A coleta de materiais dos touros-chave está em andamento, com a expectativa de concluir a atualização do Banco Genético em até cinco anos.

O Crioulo Lageano é uma raça bovina originária de bovinos Hamíticos, trazidos ao Brasil durante a colonização. Adaptada aos campos nativos de Santa Catarina e Paraná, essa raça desenvolveu grande rusticidade e resistência ao frio, além de tolerância ao calor, semelhante a outras raças taurinas brasileiras. Conhecida por seus longos chifres, que podem alcançar até 2 metros, a raça se destaca pela produção de carne, aptidão leiteira e excelente habilidade materna.

Apesar dessas qualidades, o Crioulo Lageano quase foi extinto, sendo preservado graças aos esforços da família Camargo, de Santa Catarina. Na década de 1980, a Embrapa incluiu a raça em seu Programa de Conservação e Uso de Recursos Genéticos Animais e iniciou estudos genéticos. Em 2004, a fundação da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Crioula Lageana (ABCCL) marcou um reconhecimento importante, culminando com o reconhecimento oficial da raça pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 2008, afastando o risco de extinção

Fonte: Embrapa 14/08/2024


Batata-doce CIP BRS Nuti é protagonista em projeto de combate à fome no Semiárido de PE

 

A batata-doce CIP B RS Nuti é o foco do projeto “Nas Ramas da Esperança”, iniciado para melhorar a segurança alimentar no Semiárido pernambucano. Desde 2022, mais de 500 mil mudas foram distribuídas para 10 mil agricultores em 153 municípios de 11 estados. O projeto foi premiado na categoria Desenvolvimento Social na 6ª edição do Prêmio Espírito Público.

O projeto, liderado pelo professor Erbs Cintra do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), começou em 2010 com a busca por culturas resistentes às condições áridas da região. A batata-doce, rica em betacaroteno, foi bem recebida pelos agricultores, destacando-se pela alta produtividade e resistência. Com a multiplicação das mudas e a divulgação da cultivar, o projeto cresceu, atraindo muitos produtores. A cultivar tem um ciclo precoce de 90 a 110 dias, baixa demanda hídrica e alta produtividade, alcançando até 60 toneladas por hectare em áreas experimentais.

Além de ser consumida fresca, a CIP BRS Nuti pode ser usada na produção de bolos e biscoitos, oferecendo potencial de comercialização. O projeto também promoveu a criação de uma lei que inclui os alimentos do projeto na merenda escolar de Petrolina, fortalecendo ainda mais sua contribuição para a segurança alimentar local.

Fonte: Embrapa 14/08/2024


Projeto com a FAO de Restauração Ecológica em 18 Territórios da Amazônia é Lançado em Tefé-AM

Foto grande angular de um barco navegando em um rio e passando por entre as árvores

Foto: Arquivo Embrapa

No dia 6 de agosto de 2024, ocorreu o Seminário de Consulta e Abertura do Projeto “Restauração de Áreas Alagáveis e outros importantes Ecossistemas Amazônicos” no Instituto Mamirauá, em Tefé-AM. Este evento híbrido marcou o início de um esforço de restauração ecológica e mitigação das mudanças climáticas, reunindo comunidades, lideranças, técnicos, pesquisadores e autoridades. O projeto visa evitar a emissão de mais de 10 milhões de toneladas de gases do efeito estufa, proteger a biodiversidade e gerar renda para comunidades tradicionais.

Durante o seminário, houve apresentações sobre os componentes do projeto, debates e atividades em grupo para coletar contribuições dos participantes. Foram identificadas as partes interessadas e obtidos consentimentos iniciais. A mesa de abertura contou com representantes do MCTI, FAO, governos estaduais do Pará e Amazonas, além de líderes comunitários e do Instituto Mamirauá. O projeto foi destacado como essencial para enfrentar a crise climática e restaurar ecossistemas na Amazônia.

O seminário também ressaltou a importância da participação das comunidades locais, que são fundamentais para o sucesso do projeto. Durante o evento, foram discutidas as expectativas e preocupações dos participantes, como o envolvimento das prefeituras e a necessidade de maior engajamento dos jovens. O projeto, que está na fase de construção coletiva, se concentra na restauração de ecossistemas de zonas úmidas e florestas de várzea na Amazônia. A consulta pública foi fundamental para garantir uma abordagem colaborativa e inclusiva, com planos de continuar envolvendo as comunidades nos próximos meses.

Fonte: FAO 14/08/2024


 Exportação dos Cafés do Brasil atinge 48,17 milhões de sacas e arrecada US$ 10,14 bilhões em 1 ano

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As exportações dos Cafés do Brasil de agosto de 2023 a julho de 2024 alcançaram 48,17 milhões de sacas de 60kg, gerando uma receita de US$ 10,14 bilhões com preço médio de US$ 210,51 por saca. Desse total, 44,38 milhões de sacas (92,13%) foram de café verde, sendo 80,5% de Coffea arabica e 19,5% de Coffea canephora. Já o café industrializado representou 7,84% das exportações, com destaque para o café solúvel (98,7% do total industrializado).

Nos sete primeiros meses de 2024, o Brasil exportou 28,14 milhões de sacas, gerando US$ 6,27 bilhões com um preço médio de US$ 222,99. Do volume total, 25,83 milhões de sacas foram de café verde, com 80% de C. arabica e 20% de C. canephora. Além disso, o café industrializado alcançou 2,31 milhões de sacas, sendo 99% de café solúvel.  Esses dados foram extraídos do Relatório de Julho 2024 do Cecafé, disponível no Observatório do Café da Embrapa.

Fonte: Embrapa 15/08/2024

Alemães procuram na pesquisa brasileira soluções sustentáveis para setor agropecuário

Emerson Borghi - Visitantes conhecem ILPF na Embrapa Pecuária SudesteFoto: Emerson Borgh

No dia 8 de agosto, representantes do Diálogo Agropolítico Brasil-Alemanha (APD) visitaram centros de pesquisa da Embrapa em São Carlos (SP) para discutir cooperação técnica e política no setor agroalimentar, com foco em sustentabilidade e mudanças climáticas. Na Embrapa Pecuária Sudeste, a comitiva conheceu projetos brasileiros de recuperação de pastagens degradadas e sistemas de produção sustentáveis como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Na Embrapa Instrumentação, exploraram pesquisas sobre carbono e nanotecnologia.

O APD visa fortalecer a cooperação entre Brasil e Alemanha. Em 2023, um Memorando de Entendimento foi renovado para intensificar essa parceria, com foco em quatro áreas: recuperação de pastagens, agricultura sustentável, bioeconomia e cadeias produtivas sem desmatamento. As iniciativas da Embrapa estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente nas metas de fome zero e combate às mudanças climáticas.

Fonte: Embrapa 15/08/2024

Rotação de culturas em cana é o tema do 3º evento do CanaMS 2024Foto grátis floresta botânica de bambu à luz do dia

O CanaMS, evento consolidado em Mato Grosso do Sul e outros estados, realiza em 2024 seu 3º Seminário e 9º Ciclo de Seminários Agrícolas no dia 15 de agosto em Dourados, MS. Organizado pela Embrapa Agropecuária Oeste em parceria com a TCH Gestão Agrícola, o seminário é voltado para técnicos, agricultores e acadêmicos interessados na cana-de-açúcar.

O tema central em 2024 é “Rotação de Culturas e Parcerias”. O evento terá palestras sobre agricultura conservacionista, manejo de nutrientes, controle de pragas e sistemas de produção. A programação é gratuita, com inscrição online e transmissão ao vivo pelo YouTube.

Monitoramento semanal das condições das lavouras

Atualizado em 12 de agosto

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por ia

Algodão  – A colheita de algodão está em 55,3% concluída. Em Mato Grosso, o clima seco e as altas temperaturas durante o dia favoreceram o processo, com a destruição das soqueiras ocorrendo paralelamente à colheita e as aplicações de defensivos focadas principalmente no controle do bicudo-do-algodoeiro. Na Bahia, a colheita está em ritmo acelerado, com as operações em áreas irrigadas já iniciadas e a lavoura de sequeiro próxima de ser concluída. Em Mato Grosso do Sul, as condições climáticas beneficiaram a colheita, que se encontra em fase final. No Maranhão, a colheita das lavouras de primeira e segunda safra avança, embora haja uma redução na produtividade devido à falta de chuvas e altas temperaturas no final do ciclo. Em Goiás, a colheita das lavouras de sequeiro está praticamente encerrada, restando poucas áreas no Sudoeste, enquanto as operações em áreas irrigadas seguem em progresso. Os rendimentos e a qualidade das fibras estão dentro do esperado. Em Minas Gerais, a colheita avança com o clima seco favorecendo, e a produtividade alcançada é satisfatória.

Vista superior de comida deliciosa e saudável
Feijão 2ª safra – Na BA, nas áreas de cultivo de feijão-cores irrigado, as lavouras estão em fase de enchimento de grãos e apresentam boas condições fitossanitárias.

 

 

 

 

Feijão em foto de close up para tema de agricultura e comida

Feijão 3ª safra – Em MG, a colheita está avançada, principalmente, na região Noroeste do estado. As lavouras estão em fase de enchimento de grãos, com mais de 50% em maturação e apresentam boa produtividade e qualidade do produto. Em GO, a colheita está progredindo, especialmente, na região do Vale do Araguaia e a qualidade do produto colhido é boa. As lavouras estão em diversos estágios de desenvolvimento, devido ao plantio escalonado. Na BA, as lavouras que estão fase de floração e enchimento de grãos tem seu potencial produtivo reduzido em razão da estiagem que persiste, na maior parte da região Nordeste do estado.

 

 

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua casca

Milho 2ª SafraA colheita de grãos está 94,7% concluída. Em Mato Grosso, a colheita foi finalizada com produtividades acima do esperado e grãos de boa qualidade. No Paraná, a colheita foi interrompida em algumas regiões devido a chuvas. Em Mato Grosso do Sul, a maior parte das lavouras já foi colhida, mas as precipitações impediram um avanço maior. Em Goiás, a colheita está praticamente concluída nas regiões Norte, Sul e Oeste, com bom progresso no Leste e boas produtividades. Em São Paulo, mais de 70% da área semeada já foi colhida, mas as produtividades estão baixas. Em Minas Gerais, o clima seco favoreceu a colheita, mas as produtividades ficaram abaixo do previsto devido à redução das chuvas e ao ataque de cigarrinhas. No Tocantins, a colheita foi finalizada, com variações de produtividade dependendo do período de plantio. No Maranhão, a colheita avança no Sul do estado com uma redução de produtividade em relação à safra anterior. No Piauí, a colheita está sendo concluída, mas com rendimentos abaixo do esperado. No Pará, a colheita avança no polo de Santarém, adiantada em relação à última safra devido à diminuição das chuvas; no polo de Paragominas, a colheita está em fase final.

Campo de trigo dourado

Trigo – A semeadura está 100% concluída. No Rio Grande do Sul, as chuvas reduziram as atividades no campo. As primeiras lavouras semeadas estão em início de florescimento nas regiões do Alto Uruguai, Fronteira Oeste e Missões. A condição das lavouras é boa, mas com plantas de porte menor que o potencial. Na Fronteira Oeste e Missões, há leve restrição hídrica na superfície do solo. No Paraná, a colheita é incipiente e a maioria das lavouras está em enchimento de grãos, com o clima limitando o desempenho das plantas. Em São Paulo, a maioria das lavouras está em maturação. Em Santa Catarina, as condições climáticas favorecem o desenvolvimento, com bom perfilhamento e desenvolvimento foliar. A chuva fraca e constante no final de semana beneficiou as lavouras, melhorando a adubação nitrogenada, com a maioria das áreas em desenvolvimento vegetativo. Na Bahia, as lavouras têm bom desenvolvimento. Em Minas Gerais, a colheita avança, mas as lavouras de sequeiro apresentam produtividade e qualidade abaixo do esperado, enquanto nas áreas irrigadas o desempenho é melhor, apesar de variações devido às altas temperaturas. Em Goiás, as lavouras irrigadas estão em fase de enchimento de grãos e maturação, com incidência pontual de brusone. Em Mato Grosso do Sul, as chuvas leves não compensaram o estresse hídrico do ciclo, e a colheita, em andamento, apresenta produtividades abaixo do esperado.

Fonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 12 de agosto de 2024


MERCADO

INDICADORES CEPEA

Foto grátis molho de soja e soja no assoalho de madeira molho de soja conceito de nutrição alimentar.

SOJA: Alta do óleo de soja sustenta preço do grão. AOs preços do óleo de soja subiram na última semana, dando suporte às cotações da soja em grão. Segundo pesquisadores do Cepea, a alta do coproduto está atrelada à firme demanda doméstica, tanto de indústrias alimentícias quanto de biodiesel. Além disso, a disputa entre compradores interno e externo pelo óleo de soja brasileiro ficou mais acirrada nos últimos dias. Por sua vez, consumidores estrangeiros redirecionaram as aquisições do derivado ao Brasil, devido à recente greve de indústrias esmagadoras na Argentina. Levantamento do Cepea mostra que o preço do óleo de soja posto na região de São Paulo, com 12% de ICMS, atingiu, na última quinta-feira, 8, o maior valor nominal desde 10 de março de 2023, fechando a R$ 6.353,95/t. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis poluição por óleo na água criada com a tecnologia generative ai

ETANOL: Apesar de baixa liquidez, preços sobem. Levantamentos do Cepea mostram que os preços dos etanóis no mercado spot do estado de São Paulo oscilaram ao longo da última semana, mas fecharam o período em alta. Entre 5 e 9 de agosto, o Indicador CEPEAE/SALQ do hidratado foi de R$ 2,6332/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), aumento de 1,19% frente ao período anterior. Para o anidro, a elevação foi de 2,31%, com o Indicador a R$ 3,0121/litro (líquido de PIS/Cofins). Segundo pesquisadores do Cepea, de modo geral, compradores atuaram de maneira mais tímida, tentando comercializar a valores menores, mas as usinas ativas se mostraram firmes nos preços pedidos. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: Baixa demanda pressiona cotações. A liquidez no mercado de trigo está lenta, resultado da baixa demanda interna. Segundo pesquisadores do Cepea, consumidores, atentos à entrada da nova safra, evitam adquirir grandes volumes neste momento. Do lado dos triticultores, boa parte está focada nas atividades de campo, no desenvolvimento das plantas e às condições climáticas, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Nesse cenário, os preços do cereal caíram. No campo, após o déficit hídrico registrado nas semanas anteriores no Rio Grande do Sul, chuvas generalizadas beneficiaram as lavouras, aliviando triticultores gaúchos. No Paraná, a colheita iniciou nesta semana, especialmente nas regiões Norte e Oeste do estado. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

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AÇÚCAR: Médias seguem enfraquecidas no SPOT paulista. O mercado spot do açúcar cristal branco segue com fraca movimentação no estado de São Paulo, resultando em baixo número de negócios efetivados. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda enfraquecida continua pressionando as cotações. Apesar das exportações a todo vapor, representantes de vendas das usinas que disponibilizam lotes para pronta-entrega indicam ter necessidade de ajustar os valores de suas ofertas para conseguir atrair compradores. Na sexta-feira, 9, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal branco, com Icumsa de 130 a 180, caiu 1,33%, encerrando a R$ 130,76/saca de 50 kg, o menor patamar nominal desde o início oficial da safra 2024/25, em abril/24. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Flores de algodão

ALGODÃO: Agentes se voltam ao cumprimento de contratos. Pesquisas do Cepea mostram que, com os avanços dos trabalhos de colheita e beneficiamento de algodão em pluma, agentes passaram a dar maior atenção ao cumprimento dos contratos a termo, firmados a valores mais atrativos que os praticados atualmente no spot. De modo geral, a disparidade quanto aos preços e à qualidade dos lotes continua limitando a comercialização no mercado doméstico. Ainda conforme levantamentos do Cepea, as cotações seguem oscilando em uma faixa estreita, embora predominem fatores de pressão, com destaque para a retração na paridade de exportação e a expectativa de boa oferta na safra 2023/24. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis visão da xícara de caféCAFÉ: Frio deixa produtor em alerta no Rio e preços têm forte alta. Os preços do café iniciaram esta semana em forte alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário se deve diretamente ao clima mais frio desde o último final de semana em grande parte do Centro-Sul do País, sobretudo em importantes praças produtoras de arábica. Agentes consultados pelo Cepea apontaram, inclusive, a ocorrência de geadas pontuais em algumas áreas de baixada, como na Mogiana Paulista e no Cerrado Mineiro. Segundo pesquisadores do Cepea, os impactos ainda não podem ser estimados de forma mais consistente, mas a expectativa é de que não houve danos expressivos nos cafezais. Contudo, a massa de ar frio deve permanecer nas regiões até meados desta semana, o que mantém produtores em alerta. Quanto às exportações, em julho, foram embarcadas 3,8 milhões de sacas, 26% a mais que em julho/23 e um recorde para o mês, conforme dados do Cecafé. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis detalhes de papel de parede de arroz em casca e arroz brancoARROZ : Exportações e importacões e dobram em julho. Em julho, os preços do arroz em casca subiram pelo quarto mês consecutivo, mantendo o movimento de recuperação e amenizando a queda anual acumulada para 7,3%, em termos nominais. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio sobretudo do maior interesse comprador de tradings com destino à exportação, combinado à elevação do dólar. A disputa pelo produto também favoreceu ajustes nos valores de ofertas de compra para atrair vendedores, principalmente para o arroz depositado, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Close-up em legumes na cozinha

CENOURA. Preços sobem mas, seguem abaixo dos custos. As cotações da cenoura em Irecê (BA) subiram na última semana – a caixa de 20 kg da suja foi negociada à média de R$ 15,40, alta de 24,2% frente à do período anterior. Segundo colaboradores do Hortifrúti/Cepea, o aumento dos preços no início da semana passada em praças concorrentes do Cerrado, sobretudo Cristalina (GO), favoreceu a procura pela cenoura baiana. Além disso, o menor frete de Irecê para as demais consumidoras do Nordeste reforçou o movimento de alta. Ainda assim, levantamentos da equipe Hortifrúti/Cepea mostram que as cotações seguem em níveis baixos aos produtores, e muitos relatam dificuldade no custeio da safra, o que deve limitar aumentos de área e investimentos nos próximos meses. Fonte: Hortifruti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)

Composição nutritiva de raízes de mandioca fatiadas

MANDIOCA: Preços sobem pela 9ª semana e retomam patamar de jan/24.A combinação de oferta ainda restrita com demanda aquecida impulsionou os preços da mandioca pela nona semana consecutiva, com a média retomando os níveis verificados em janeiro deste ano. Entre 5 e 9 de agosto, o valor nominal a prazo da tonelada de raiz posta fecularia foi de R$ 493,51, alta de 0,5% em relação ao da semana anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, grande parte dos produtores continua sem interesse em comercializar; além da disponibilidade apenas de lavouras de 1º ciclo (até 12 meses), muitos seguem priorizando o plantio e com dificuldades por conta do clima seco. Porém, alguns que já finalizaram o plantio da nova safra e voltaram a colher as lavouras disponíveis ofertaram um volume um pouco maior de matéria-prima. A demanda industrial, por sua vez, segue fortalecida, principalmente de empresas que visam formar estoque ou mesmo atender a clientes, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Refeição

MILHO: Preços voltam a cair no BR. Os preços do milho voltaram a cair em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores deste Centro, as quedas estiveram atreladas à retração de consumidores, atentos aos fundamentos internos e externos, principalmente de oferta elevada. No Brasil, a colheita da segunda safra caminha para reta final, enquanto nos Estados Unidos é a proximidade dos trabalhos de campo que pressionou os contratos na Bolsa de Chicago. Pesquisadores do Cepea lembram, ainda, que a baixa dos futuros e a desvalorização do dólar na última semana também reduziram a paridade de exportação, limitando os negócios nos portos. Do lado dos vendedores, pesquisadores do Cepea explicam que parte já se mostrou mais flexível nas negociações, sobretudo a partir de quinta-feira, 8, seja para liberar os armazéns ou já para fazer caixa para a quitação das dívidas do final do mês. Outros, no entanto, apostam em recuperação de parte das quedas de preços registradas neste ano, após a finalização da colheita brasileira. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis pacote de ovos de vista superior na parte superior da cozinha

OVOS: Exportações caem 20% em julho. As exportações brasileiras de ovos (produtos in natura e processados) recuaram em julho, para o menor volume desde abril deste ano. Segundo pesquisadores do Cepea, a baixa reflete o autoembargo às vendas externas de produtos avícolas imposto após a confirmação da doença de Newcastle em uma granja comercial em Anta Gorda (RS), na segunda quinzena do mês passado. De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil enviou 1,3 mil toneladas da proteína ao mercado internacional em julho, quantidade 19% menor que a do mês anterior e 44% inferior à de jul/23. Na terça-feira, 6, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou o fim do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. Porém, segundo pesquisadores do Cepea, a medida ainda não resultou no retorno total das exportações brasileiras de produtos avícolas, incluindo ovos. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis vista fotorrealista de vacas pastando na natureza ao ar livre

BOI. A diferença entre os preços da arroba de boi no estado de São Paulo diminuído. Nos últimos dias, inclusive, a equipe do Cepea vem registrando negócios fora de São Paulo sendo realizados a valores acima dos observados no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto muitos frigoríficos de São Paulo estão afastados nas negociações diárias, tendo em vista que já detêm animais de confinamentos adquiridos antecipadamente, agentes de indústrias de outros estados ainda optam por preencher as escalas no mercado de balcão. Em comparação à média de São Paulo (Indicador CEPEA/B3), a diminuição mais significativa ocorre em Mato Grosso do Sul, onde o diferencial está em apenas 6,18 Reais/arroba na parcial de agosto, queda de 63% em relação à média de janeiro a julho deste ano. Desde outubro de 2021, a diferença de preços entre esses dois estados não ficava na casa dos 6 Reais. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

 

Cena fotorrealista com porcos criados em um ambiente de fazenda

SUÍNOS: Poder de compra frente ao milho cresce pelo 7º mês. Mesmo diante da recente valorização dos principais insumos utilizados na suinocultura (milho e farelo de soja), o poder de compra de produtores paulistas vem avançando nesta parcial de agosto frente a julho. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário favorável ao suinocultor está atrelado às fortes altas nos preços médios de comercialização do animal vivo no mercado independente. Trata-se do sétimo mês consecutivo de aumento no poder de compra frente ao milho e o segundo em relação ao farelo de soja. Ainda conforme pesquisadores do Cepea, além da melhora nas vendas da carne suína, verificado principalmente no início do mês, a oferta reduzida de animais em peso ideal para abate tem impulsionado os preços negociados. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)


Agroclima

CLIMA EM AGOSTO NO BRASIL

Agosto se caracteriza por tempo seco e temperaturas em elevação em todo o Brasil, apesar de ser um mês inserido no inverno astronômico. Durante o período, há um aumento do calor em praticamente todas as regiões, especialmente no Centro-Oeste, interior do Sudeste, Nordeste e parte da Região Norte.

De modo geral, agosto será muito seco, com volumes de chuva abaixo de 25 mm em grande parte das áreas, especialmente no interior do país, onde é comum terminar o mês sem nenhuma precipitação. No leste do Nordeste, embora a chuva diminua em relação aos meses anteriores, ainda há transporte de umidade do oceano para o continente devido aos ventos alísios, influenciados pelo Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul (ASAS). Nessa área, a chuva tende a ser fraca a moderada, com eventos de chuva forte, isoladamente causados por Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOL), que já são menos frequentes em agosto.

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Na Região Sul, a chuva se intensifica e torna-se mais frequente, especialmente nas porções oeste, próximas à fronteira com Argentina e Paraguai, devido à maior incidência do Jato de Baixos Níveis (JBN), que favorece a formação de nuvens carregadas. As frentes frias continuam sendo os principais moduladores da precipitação no Sul e no Sudeste. Uma grande massa de ar seco sobre o Centro-Oeste e parte do Sudeste pode se estabelecer, trazendo períodos de calor intenso no interior do país, inclusive com possibilidade de ondas de calor na segunda metade do mês.

Apesar da elevação das temperaturas, agosto ainda traz dias frios no Sul e, ocasionalmente, no Sudeste e Centro-Oeste, especialmente em Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato Grosso. Massas de ar frio de origem polar chegam com força ao centro-sul do Brasil, mas encontram resistência ao avançar devido à massa de ar seco na porção central do país. Com isso, as frentes frias se afastam para o oceano, levando chuva e queda de temperatura para áreas leste do Sudeste.

Figura 1- Precipitação para agosto no Brasil. Fonte: <a href='https://www.climatempo.com.br/' >Climatempo</a>

Durante a entrada dessas massas de ar frio, há possibilidade de neve nas áreas mais altas da Região Sul e eventos amplos de geada. Ao longo de agosto, diferentemente do padrão típico de La Niña, as chuvas ficam acima da média na maior parte do Sul, com destaque para o norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. No norte do Paraná, os volumes de chuva são menores, mas ainda acima da média. A chuva nessas áreas resulta do avanço das frentes frias durante o mês, e o encontro do ar quente e úmido com essas frentes pode gerar eventos de chuva volumosa.

Em termos de temperatura, a Região Sul deve ter um agosto com temperaturas abaixo da média devido à maior cobertura de nuvens e à entrada de massas de ar frio. São previstos de 2 a 3 eventos de geada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, além de possibilidade de um evento no norte do Paraná. Apesar da tendência de um mês mais frio, haverá alternância com dias quentes, principalmente no oeste da região, associados a pré-frontais.

No Sudeste, as frentes frias que avançarem sobre o Sul também alcançarão o sul, leste e faixa litorânea de São Paulo, sul de Minas Gerais, Zona da Mata, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nestas áreas, incluindo as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, a chuva ficará acima da média, com 3 a 4 frentes frias ao longo do mês. A chuva será mais intensa na Baixada Santista, litoral norte de SP e litoral sul fluminense, podendo causar transtornos. No interior de São Paulo, Triângulo Mineiro e noroeste de Minas, o mês será seco e quente, com baixa umidade do ar. Em regiões como Campinas e leste de Minas, a chuva será ligeiramente acima da média, com temperaturas mais amenas.

Figura 1- Temperaturas para agosto no Brasil. Fonte: Climatempo

No Centro-Oeste, agosto será muito seco e quente, especialmente em Mato Grosso, norte e nordeste de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Em Mato Grosso, quase não há expectativa de chuva, exceto no noroeste do estado. Ondas de calor podem ocorrer, sobretudo na segunda quinzena, e a umidade do ar será baixa por vários dias. Em Mato Grosso do Sul, o centro-sul deve receber um pouco mais de chuva devido às frentes frias, com temperaturas variando bastante ao longo do mês.

No Nordeste, as temperaturas subirão em toda a região, com calor intenso no interior e pouca chuva. Entre o oeste da Bahia e o sul do Maranhão e Piauí, as noites permanecem amenas, mas com dias quentes. No sul da Bahia, litoral baiano e Recôncavo, a entrada de frentes frias trará temperaturas abaixo da média, com 2 a 3 eventos ao longo do mês. Na faixa litorânea entre Sergipe e Rio Grande do Norte, a chuva diminuirá em relação a julho, mas ainda permanecerá acima do normal, principalmente na primeira quinzena.

Na Região Norte, a umidade vinda do oceano aumentará a chuva no Amazonas, norte e oeste do Pará, Amapá, Roraima, Acre e Rondônia, com temperatura abaixo da média devido à maior cobertura de nuvens. No sul e leste do Pará e Tocantins, o mês será quente e seco, com temperaturas acima da média. No sul do Amazonas, Acre e Rondônia, 1 ou 2 eventos de friagem podem trazer queda nas temperaturas.

EVENTOS E CURSOS AGRO

Confira aqui e aproveite a oportunidade!

DATA DE INÍCIO: 30 de agosto de 2024 – DATA FINAL: 29 de setembro de 2024 

Categoria: Feira – Evento presencial

ENDEREÇO: Alameda Maurício de Nasau, 675 – Centro, Holambra – SP – TELEFONE -19 981683600

Mais informações e INSCRIÇÕES: Seminário brasileiro 15/08/2024

DATA DE INÍCIO: 28 de agosto de 2024 08:00
DATA DE TÉRMINO: 29 de agosto de 2024 18:00
CATEGORIA: Seminário – Mais informações e INSCRIÇÕES: Seminário brasileiro 31/07/2024


DATA DE INÍCIO: 26 de agosto de 2024 – DATA FINAL: 30 de agosto de 2024

Categoria: Live, palestra – Evento on-line

Mais informações e inscrições: Embrapa 15/08/2024

Valor: R$19,90 – 1° Lote / 29,90 – 2° Lote / 3° Lote – 39,90


Divulgação -

DATA DE INÍCIO: 12 de setembro de 2024
DATA FINAL: 14 de setembro de 2024

Valor: Profissionais: R$ 700,00 / Estudantes: R$ 100,00

Mais informações e inscrições: Embrapa 14/08/2024

 -
DATA DE INÍCIO: 10 de Setembro de 2024
DATA DE TÉRMINO: 13 de setembro de 2024
CATEGORIA: Congresso
Mais informações e inscrições: Embrapa 03/07/2024
espiga de trigo close-up no campo
Cursos de Capacitação e Qualificação de Classificadores em Classificação – Habilitação/Atualização em Milho e Trigo
 DATA DE INÍCIO: 19 de agosto de 2024 
DATA FINAL: 23 de agosto de 2024

Inscrições: Contato: Ivonete Teixeira Rasera.  / E-mail: [email protected] / Fone: (41) 99925-9214 / ENDEREÇO: Curitiba/PR

Categoria: Cursos
TELEFONE: 38 99893-4837
Evento presencial e on-line
Divulgação -
DATA DE INÍCIO: 26 de agosto de 2024
DATA FINAL: 30 de agosto de 2024
CATEGORIA: Congresso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 31/07/2024
Evento presencial
                         
DATA DE INÍCIO:  10 de agosto de 2024 08:00
DATA DE TÉRMINO: 17 de agosto de 2024 18:00
CATEGORIA: Feira Agro
Endereço – Parque de Exposições Agropecuária de Itumbiara – GO
Mais informações e inscrições: Agroagenda 30/07/2024
Evento on-line e gratuito
Endereço: Parque de Exposições Agropecuaria de Itumbiara – Itumbiara – GO

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