Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 01 a 07 de junho de 2024

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Curadoria Semanal: Principais informações sobre o mundo do agronegócio. Atualize-se e compartilhe!

GERAIS

Mapa encerra maio com recorde histórico de aberturas de mercados para o mês

 

Em maio deste ano, o agronegócio brasileiro alcançou um recorde histórico em termos de novos acordos comerciais no mercado mundial, com a abertura de 15 novos mercados em 10 países diferentes. Este desempenho supera o recorde anterior de maio de 2020, quando foram abertos oito mercados em cinco países. No mesmo mês do ano passado, foram registrados sete novos mercados em sete nações, totalizando 78 novos mercados em 39 países ao longo de 2023. Durante o terceiro mandato do presidente Lula, já foram abertos 124 mercados em 51 países.

Maio também se destacou como o melhor mês deste ano, superando março (10 novos mercados), janeiro (nove), fevereiro (sete) e abril (cinco). No total, 46 novos mercados foram abertos em 27 países até agora em 2024, com destaque para pescados na África do Sul, Austrália e Índia; carne de aves em El Salvador e Lesoto; carne suína no Butão; e café verde na Zâmbia.

As aberturas de 2024 abrangem todos os continentes, incluindo África (5 mercados), Ásia (12), Europa (3), Oceania (1) e Américas (6). Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, esses resultados evidenciam a competitividade e confiabilidade do setor produtivo brasileiro, graças ao esforço conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Nos primeiros quatro meses de 2024, o agronegócio representou 49,3% das exportações brasileiras, gerando US$ 52,39 bilhões, um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior.

Fonte: MAPA 05/06/2024

Cem anos de ciência do solo

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O evento que marcou o centenário da União Internacional da Ciência do Solo (IUSS, da sigla em inglês) aconteceu em Florença (Itália) de 19 a 21 de a maio, com palestras magnas sobre os 100 anos de história da IUSS  e sobre o futuro da Ciência do Solo. “Ficou claro ser uma Sociedade masculina, até mesmo pelas circunstâncias históricas da ciência em si, relacionadas à própria evolução da sociedade. Hoje a participação feminina é muito maior, mas nesses 100 anos só houve uma presidente”, disse a pesquisadora da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), Lourdes Mendonça.

Os indícios sobre segurança e degradação do solo estão preocupantes, em particular pela salinização, mudanças climáticas e guerras. Por outro lado, há expectativa de avanços por meio de estudos e soluções para cada desafio. A reunião fortaleceu as ligações com diferentes disciplinas, stakeholderds, instituições e associações para demonstrar para a sociedade as necessidades agropecuárias, florestais, de meio ambiente, planejamento urbano, energia, educação e outras questões. O Congresso foi seguido por excursões técnicas que variaram de pequenas viagens curtas até longos itinerários dos Alpes até a Sicília.

A participação brasileira

A delegação brasileira teve uma participação importante no Congresso. O País ficou em 11º lugar em número de inscritos, com 36 pesquisadores de diversas regiões do país e uma efetiva participação de mulheres. A IUSS é composta por mais de 30 mil membros e 76 sociedades nacionais, entre elas a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. O palestrante australiano Alex McBratney destacou a importância dos sistemas de classificação do solo e citou o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos como exemplo de sistemas modernos individuais de classificação que são utilizados apenas no Brasil, China e Austrália.

Todos os membros da delegação brasileira apresentaram trabalhos, com destaque especial para experiências de educação em solos. O livro com perfis de solos divertidos, publicado pela professora Adriana Ribon (UEG) também foi lançado durante o evento com tradução para quatro idiomas e fará parte da coletânea “Soil is a source of Life, Water and Food” ” lançado no Centennial IUSS 2024.

Fonte: Embrapa SOLOS 06/06/2024

América Latina promove iniciativas de cidades verdes e sustentáveis

Foto grátis plano verde conceito de energia sustentável

No evento “Cidades Verdes e Sistemas Alimentares Urbanos” em Santiago, no Chile, autoridades discutiram as iniciativas da FAO para promover cidades verdes e sustentáveis na América Latina. A urbanização não planejada prejudica solos, biodiversidade e ecossistemas, afetando a qualidade de vida. Mario Lubetkin, da FAO, destacou que combater a fome e a insegurança alimentar requer uma abordagem que considere a urbanização e suas mudanças socioeconômicas. As cidades ocupam 3% do território global, mas consomem 60-80% da energia e são responsáveis por 75% das emissões de carbono e 70% da distribuição de alimentos.

Durante o evento, foi assinada a Estratégia Nacional de Longo Prazo para Infraestrutura Verde no Chile, financiada pelo Fundo Verde para o Clima. Corinna Hawkes da FAO ressaltou que políticas públicas, cooperação internacional e iniciativas locais são essenciais para enfrentar desafios urbanos. João Intini, também da FAO, afirmou que a organização continuará apoiando esses esforços.

Na América Latina, 50 cidades de nove países participam da Rede de Cidades Intermediárias e Sistemas Alimentares (Rede CISA), promovendo a governança de sistemas agroalimentares. Exemplos específicos incluem a gestão de excedentes agroalimentares na Argentina, políticas de combate à fome no Brasil, a Agenda de Alimentação Urbana no Chile, diálogos sobre sistemas alimentares na Colômbia, gestão integrada da água na Costa Rica, diretrizes estratégicas no Paraguai e a promoção de cadeias alimentares saudáveis no Peru.

Fonte: FAO 06/06/2024

Proteger os nossos oceanos: combater a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada

Celebração fotorrealista do Dia do Atum Selvagem

No dia 5 de junho, celebram-se o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia Internacional de Combate à Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada (INDNR). A pesca INDNR ameaça a sustentabilidade dos oceanos, a biodiversidade marinha e as comunidades costeiras. Cerca de 21,6 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe dependem da pesca, ressaltando a importância de combater essa prática.

A FAO desenvolveu métodos para estimar a extensão da pesca INDNR, utilizando duas abordagens principais: estimativas de magnitude para mobilizar recursos e indicadores para avaliar a eficácia dos sistemas de monitoramento. Na região, 15 países ratificaram o Acordo sobre Medidas dos Estados do Porto, promovido pela FAO, que visa prevenir a pesca INDNR através da cooperação internacional.

A luta contra a pesca INDNR é parte do programa de Transformação Azul da FAO, que promove sistemas alimentares aquáticos sustentáveis. Em preparação para a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos em 2025, a Costa Rica organizará o evento “Submersos na mudança” em junho, onde será lançado o relatório da FAO sobre o estado da pesca e aquicultura.

O futuro dos oceanos depende de ações coordenadas entre governos, setor privado, comunidades e organizações internacionais para garantir a sustentabilidade dos recursos marinhos, promovendo uma melhor produção, meio ambiente, nutrição e vida para todos.

Fonte: FAO 06/06/2024

 

PRODUÇÃO

 

Cientistas desenvolvem célula sintética capaz de realizar diferentes funções

 

Nacyra Assad Garcia/JCVI - Colônia formada pelas células mínimas desenvolvidas na pesquisa.

Imagina uma bactéria que, em vez de causar doenças, percorre o corpo entregando medicamentos diretamente nas células afetadas por doenças como o câncer ou que “come” plástico nos oceanos, resolvendo problemas ambientais. No Brasil, a pesquisadora Daniela Bittencourt da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia trabalha com a JCVI-syn3.A, uma bactéria com o menor genoma obtido até agora, desenvolvida pelo J. Craig Venter Institute (JCVI).

A JCVI-syn3.A é uma célula robusta e versátil para estudar interações entre bactérias e células de mamíferos, com 19 genes a mais que sua antecessora, JCVI-syn3.0, para facilitar a manipulação laboratorial. Este trabalho envolve a criação de uma célula mínima com um genoma 100% sintético, essencial para a vida e capaz de se multiplicar em ambiente controlado, utilizando o genoma da bactéria Mycoplasma mycoides.

Os cientistas sintetizaram o genoma da Mycoplasma, retirando genes patogênicos para torná-la inofensiva, e introduziram-no em outra célula, criando a primeira célula com genoma totalmente sintético. A pesquisa visa aprender técnicas de síntese de genoma e desenvolvimento de células sintéticas para criar microrganismos úteis, como bactérias que fixam nutrientes no solo ou atuam como biossensores. A biologia sintética, que utiliza conhecimentos biológicos para construir organismos com funções específicas, pode futuramente permitir o desenvolvimento de vacinas ou células que combatem cânceres ao transportar genes terapêuticos pelo corpo humano.

Alfaces da Embrapa se desenvolveram em temperaturas de 30°C durante 45 dias

 

Italo Ludke - Alface BRS Mediterrânea, da Embrapa, atinge o ponto de colheita sete dias antes de cultivares similares, reduzindo o tempo de exposição ao calor.

As cultivares de alface crespa da Embrapa, BRS Leila e BRS Mediterrânea, tiveram o melhor desempenho em um experimento simulando aumento de temperatura de 25ºC para 30ºC durante 45 dias. Diferentemente de outras nove cultivares, elas se desenvolveram bem nas novas condições.

O estudo, conduzido pela Embrapa Hortaliças, avaliou o efeito da temperatura no desenvolvimento das plantas para antecipar os impactos das mudanças climáticas. A BRS Leila apresenta um atraso no florescimento, resistindo ao calor por mais tempo, enquanto a BRS Mediterrânea atinge o ponto de colheita mais rapidamente, evitando o florescimento precoce.

As cultivares comerciais testadas apresentaram vários problemas, como pendoamento e necrose, tornando-se inviáveis para o mercado. As cultivares da Embrapa mostraram resiliência às altas temperaturas, demonstrando adaptabilidade a condições adversas.

Os experimentos foram realizados na Câmara de Crescimento Vegetal, que simula cenários climáticos futuros. O próximo passo da pesquisa é testar a tolerância das alfaces ao estresse hídrico, incluindo a salinização e o uso de bioinsumos.

Fonte (reportagem): Conab 06/06/2024

Panorama e tendências para safra 2023/2024 serão destaques na Reunião de Pesquisa de Soja

Foto: Antonio Neto

Antonio Neto - Soja em semeadura diretaPara traçar um panorama da safra 2023/2024 e as tendências para a safra 2024/2025, a 39ª Reunião de Pesquisa de Soja (RPS), promovida pela Embrapa Soja, nos dias 26 e 27 de junho de 2024, em Londrina (PR) contará com André Debastiani, da Agroconsult Consultoria e Projetos. Com a palestra Cadeia produtiva da soja e do biodiesel: PIB, empregos e comércio exterior, Nicole Rennó Castro, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/Esalq/USP) abrirá a programação técnica deste evento.

A programação da RPS contará ainda com debates sobre soluções tecnológicas consolidadas e inovadoras que podem impactar no sistema de produção de soja. A RPS é o principal fórum da sojicultora nacional e tem por objetivo apresentar os principais avanços da pesquisa, debater as dificuldades ocorridas na safra de soja e promover o intercâmbio de experiências e informações entre os envolvidos com a cadeia desse grão. “Iremos promover painéis e palestras sobre temas relevantes para a soja, que tratarão de atualidades e desafios nos sistemas de produção em que a cultura da soja está inserida”, afirma a presidente da RPS Claudine Seixas, pesquisadora da Embrapa Soja. “Nossa expectativa é reunir aproximadamente 500 profissionais envolvidos com a cadeia produtiva – técnicos, pesquisadores, professores, produtores e acadêmicos”

Soja – Na safra 2022/2023, o Brasil produziu mais de 150 milhões de toneladas de soja, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que mantém o País na liderança mundial da produção do grão, seguida dos Estados Unidos e da Argentina. Atualmente a soja é cultivada em 20 estados e no Distrito Federal e os principais estados produtores são: Mato Grosso (45 milhões de toneladas), Rio Grande do Sul (13.018,4 milhões de toneladas), Paraná (22 milhões de toneladas) e Goiás (17 milhões de toneladas).

Fonte: Embrapa 06/06/2024

Sexta edição do Avança Café é lançada na Expocafé 2024

 

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A sexta edição do programa de pré-aceleração de startups Avança Café foi lançada na Expocafé 2024, em Três Pontas (MG), com a participação de representantes da Embrapa Café, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavrastec, e tecnoPARQ da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Rose César, líder do programa na Embrapa Café, destacou o impacto das edições anteriores, que capacitaram 12.528 pessoas e resultaram em 30 startups ativas no mercado.

O professor Tiago Teruel da UFLA explicou que o Avança Café integra ensino, pesquisa e setor produtivo, acelerando o desenvolvimento de soluções inovadoras para a cadeia produtiva do café. Vinícius Sales, do tecnoPARQ, enfatizou a importância de modelos de negócios escaláveis e inovadores. Kreicy Teixeira e Marcus Vinícius detalharam a metodologia de capacitação de doze semanas, que cobre temas como gestão empresarial e desenvolvimento de produto mínimo viável.

Dalyse Castanheira da UFLA incentivou a participação de equipes diversas e destacou que mesmo invenções simples podem se transformar em negócios viáveis. O programa oferece prêmios em dinheiro para as três melhores equipes e é acessível online para participantes de todo o Brasil. Rose César ressaltou que o Avança Café oferece capacitação gratuita e personalizada, atraindo especialistas para resolver problemas específicos das startups.

Fonte: Embrapa 06/06/2024

Monitoramento semanal das condições das lavouras

Atualizado em 03 de junho

Foto grátis arroz cozido em um copo vermelho colocado no chão de madeira compensada.
Arroz– A colheita está 96,4% concluída. No Rio Grande do Sul (RS), a redução no nível das águas favoreceu a evolução da colheita, embora haja perdas totais em algumas áreas. As maiores perdas estão nas regiões Central, Campanha e no Vale do Rio Pardo. No Maranhão (MA), a escassez de chuvas tem afetado apenas uma pequena área em enchimento de grãos. Contudo, o clima seco beneficia as lavouras em maturação e a colheita. Em Goiás (GO), faltam apenas pequenas áreas sob pivô para a finalização da colheita. No Tocantins (TO), o clima estável tem contribuído para a finalização da colheita..

 

 

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por ia

Algodão  – A colheita está 0,9% concluída. Em Mato Grosso (MT), o tempo parcialmente nublado mantém o solo úmido, apesar da ausência de chuvas, e as lavouras apresentam bom desenvolvimento. Na Bahia (BA), a colheita foi iniciada e a maioria das lavouras está em formação de maçãs. No Mato Grosso do Sul (MS), a colheita começou nas regiões Norte e Nordeste. No Maranhão (MA), as lavouras de primeira e segunda safra apresentam bom desenvolvimento. Em Goiás (GO), a colheita começou de modo pontual, com as lavouras irrigadas em boas condições de desenvolvimento. Em Minas Gerais (MG), as primeiras lavouras foram colhidas.

 

Foto grátis foto de foco seletivo de uma planta verde no campo
Feijão 2ª safra – No Paraná (PR), as chuvas dificultaram a colheita e provocaram danos qualitativos aos grãos. Em Santa Catarina (SC), os dias sem chuvas permitiram o avanço da colheita e a dessecação de algumas lavouras em maturação. No Rio Grande do Sul (RS), a redução das chuvas no Noroeste favoreceu a evolução da colheita. Contudo, há uma redução significativa na qualidade dos grãos devido ao alto índice de brotamento e grãos manchados pela elevada umidade, além de um aumento na incidência de doenças. Em Minas Gerais (MG), a colheita progride, favorecida pelo clima mais seco, alcançando cerca de 25% da área total. As lavouras em maturação se beneficiam do clima, enquanto as lavouras em enchimento de grão e florescimento apresentam perdas devido à restrição hídrica. Na Bahia (BA), a ausência de chuvas impacta o feijão-caupi, que está em enchimento de grãos. As lavouras de feijão-cores irrigadas estão em bom desenvolvimento vegetativo.

Foto grátis colheita de milho de prado verde céu azul colheita fresca gerada pela ia

Milho 1ª Safra No Brasil, a colheita de milho atingiu 81,6%. No Rio Grande do Sul (RS), a colheita evoluiu pouco devido à alta umidade dos grãos e à prioridade dada à colheita da soja. As perdas qualitativas aumentaram devido à presença de micotoxinas e germinação de grãos na espiga. Em Goiás (GO), a colheita está sendo encerrada com produtividades satisfatórias. Em Minas Gerais (MG), a colheita está sendo concluída, mas as produtividades são variadas e, no geral, abaixo do estimado inicialmente. Na Bahia (BA), a colheita avança no Oeste, porém com rendimento menor do que o esperado. No Maranhão (MA), a colheita foi iniciada no Sul e Oeste. No Piauí (PI), a colheita progride no Cerrado com boas produtividades..

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua casca

Milho 2ª SafraA colheita de milho no Brasil está em 3,7% de sua totalidade. Em Mato Grosso (MT), a colheita avança e registra boas produtividades. No Paraná (PR), as precipitações favoreceram as lavouras nos estágios reprodutivos. Em Mato Grosso do Sul (MS), as chuvas beneficiaram as lavouras do Sudoeste e Leste, mas não reverteram as perdas já consolidadas. Em Goiás (GO), a interrupção das chuvas durante a fase reprodutiva encurtou o ciclo de parte das lavouras, e a colheita foi iniciada no Sudoeste. Em Minas Gerais (MG), a falta de umidade no solo está causando perdas no potencial produtivo. Em São Paulo (SP), o retorno das chuvas não reverteu as perdas já efetivadas. Na Bahia (BA), a falta de chuvas está limitando o desenvolvimento no Oeste. No Maranhão (MA), a maioria das áreas estão em enchimento de grãos e a redução das chuvas está afetando o desempenho da cultura. No Piauí (PI), a redução das chuvas impactou negativamente o potencial produtivo em muitas áreas. No Tocantins (TO), a colheita foi iniciada com boas produtividades.

Feijão de soja em saco de saco isolado no fundo branco

 

Soja – A colheita de soja atingiu 98,8% de sua totalidade. No Rio Grande do Sul (RS), a colheita concentra-se no Sul, com grãos sendo colhidos com alta umidade e alto índice de grãos avariados e mofados, levando ao abandono de algumas áreas devido às elevadas perdas. No Paraná (PR), Tocantins (TO) e Bahia (BA), a colheita foi finalizada. No Maranhão (MA), a colheita foi concluída na região Sul e está em andamento nas demais regiões, com rendimento bom. No Pará (PA), as últimas áreas estão sendo colhidas nos polos de Santarém e Paragominas..

 

Campo de trigo dourado

Trigo – Atualmente, 35,8% da área destinada ao cultivo de trigo foi semeada. No Rio Grande do Sul (RS), a semeadura das lavouras está começando, porém está atrasada. No Paraná (PR), mais da metade das lavouras já foi semeada, com um desenvolvimento considerado bom e um clima favorável ao perfilhamento. Na Bahia (BA), o plantio foi iniciado e as lavouras estão em boas condições. Em Minas Gerais (MG), há falta de chuvas nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, mas as lavouras apresentam um bom desenvolvimento. Em Goiás (GO), a semeadura do trigo irrigado está quase concluída, enquanto a colheita das lavouras de sequeiro está começando. Em Mato Grosso do Sul (MS), as chuvas beneficiaram a finalização da semeadura.

 

Fonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 03 de junho de 2024

 

MERCADO

INDICADORES CEPEA (Atualizados entre 01 a  07 de maio)

Foto grátis campos de trigo dourados brilham ao pôr do sol gerados por ia

MILHO: COLHEITA AVANÇA; PREÇOS VARIAM ENTRE REGIÕES. As atividades de colheita da primeira e segunda safras de milho seguem avançando no Brasil, mas agentes continuam incertos quanto à produção da segunda safra em algumas regiões, de acordo com pesquisadores do Cepea. O clima ao longo de maio não amenizou a situação das lavouras, especialmente as do Sul, Sudeste e de partes do Centro-Oeste. Quanto aos preços, levantamentos do Cepea apontam que os movimentos são distintos dentre as praças acompanhadas, refletindo as condições de oferta e de demanda. Em regiões consumidoras, como partes de São Paulo, os valores recuaram, sobretudo devido à retração de compradores. De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que o que prevalece é comprador sinalizando ter estoques e no aguardo de um maior volume para negociar. Do lado vendedor, a maioria analisa a situação local para disponibilizar novos lotes. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Campos agrícolas coloridos de cima de centeio e milho de trigo girassol

SOJA: PREÇOS VOLTAM A OPERAR NOS MAIORES PATAMARES DO ANO. Os preços da soja subiram no mercado brasileiro ao longo da última semana, impulsionados pela valorização externa, pela alta nos prêmios de exportação e pela taxa cambial (R$/US$). Com isso, levantamento do Cepea mostra que os valores de negociação da soja em grão nos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), principais canais de exportação de soja do Brasil, voltaram a operar nos maiores patamares do ano. No campo, a colheita da safra 2023/24 no Brasil segue para a reta final. De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), 97% dos 45,7 milhões de hectares cultivados haviam sido colhidos até o dia 20 de maio, restando praticamente apenas os estados do Maranhão e do Rio Grande do Sul para finalizarem as atividades de campo. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis poluição por óleo na água criada com a tecnologia generative ai

ETANOL: INDICADORES RECUAM EM MAIO; VENDAS SEGUEM AQUECIDAS.Os preços do etanol no estado de São Paulo caíram em maio. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar da demanda aquecida, a produção a todo vapor nas usinas ao longo do mês pressionou as cotações. Considerando-se as semanas cheias de maio, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado foi de R$ 2,3147/litro, queda de 2,01% em relação à de abril. Para o anidro, levando em conta somente o mercado spot, a média foi de R$ 2,6489/litro em maio, baixa de 1,71%. As vendas de hidratado no segmento produtor do estado de SP, por sua vez, seguiram aquecidas em maio pelo terceiro mês consecutivo. Segundo pesquisadores do Cepea, a boa vantagem comparativa do etanol nas bombas frente à gasolina C tem consolidado tal performance. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: PREÇOS SÃO OS MAIORES DESDE MEADOS DE 2023. Levantamento do Cepea aponta que os preços do trigo no mercado de lotes (negociação entre empresas) – considerando-se as principais regiões acompanhadas pelo Cepea – são os maiores desde meados de 2023, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI). De acordo com pesquisadores do Cepea, sazonalmente, as cotações do cereal se mantêm firmes no Brasil no segundo trimestre de cada ano, sustentadas pelos menores estoques domésticos; em 2024, os valores estão sendo influenciados também pelo ambiente externo – os estoques mundiais da safra 2024/25 tendem a cair pelo terceiro ano consecutivo. Pesquisas do Cepea indicam, ainda, que compradores seguem relatando dificuldades em encontrar o trigo de melhor qualidade no mercado interno, reflexo da queda na produção em 2023. Por outro lado, as importações continuam firmes. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

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AÇÚCAR: PREÇOS CAEM NO MÊS E FICAM ABAIXO DOS DE MAIO/23. Os preços do açúcar cristal branco encerraram maio em queda no mercado spot do estado de São Paulo. Segundo pesquisadores do Cepea, além da maior oferta do tipo Icumsa 180, a movimentação foi mais calma na última semana, devido ao feriado de Corpus Christi na quinta-feira, 30. Em maio/24, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 30 a 180, teve média de R$ 138,98/saca de 50 kg, queda de 5,55% frente à de abril/24. Em relação a maio/23, o Indicador caiu 6,63%, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de abril/24), interrompendo a sequência de altas observada desde o início da safra 2023/24 no comparativo com os respectivos meses da temporada 2022/23, ainda conforme pesquisas do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Flores de algodão

ALGODÃO: INDICADOR DE MAIO É O MENOR EM QUASE QUATRO ANOS. Os preços internos do algodão em pluma caíram ao longo de maio, com a média mensal registrando o menor nível em quase quatro anos. Segundo pesquisadores do Cepea, além das quedas externas, a pressão veio da maior flexibilidade de vendedores domésticos, visando à liquidação do saldo remanescente da temporada 2022/23. Do lado comprador, indústrias seguiram com aquisições pontuais, diante da demanda restrita por manufaturado e/ou da dificuldade em obter a pluma de qualidade esperada. Agentes apostam em novas baixas de preços com a proximidade da safra recorde. Em maio, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, teve média de R$ 3,8568/lp, a menor desde julho/20 (R$ 3,8063/lp), 3,29% abaixo da de abril/24 e 2,38% inferior à de março/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de abril/24). Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis arroz moído em uma tigela e uma colher de pau no chão de cimento preto.ARROZ: LIQUIDEZ SEGUE BAIXA; AGENTES AGUARDAM LEILÃO. O ritmo de negócios segue lento no mercado de arroz em casca. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do maior interesse de venda por parte de produtores, diante da proximidade de compromissos financeiros e de preocupações quanto ao impacto do leilão de compra de arroz importado anunciado pela Conab, a demanda se mostra enfraquecida. Compradores optam por aguardar as divulgações e implementação deste leilão, previsto para ocorrer nesta quinta-feira, 6, para, então, efetuar novas aquisições e/ou renovar seus estoques, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Além disso, com a retomada dos sistemas de emissões de notas fiscais, indústrias priorizam os carregamentos de compras já realizadas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis vacas em um campo verde em um dia ensolaradoBOI: CLIMA ELEVA OFERTA E REFORÇA DESVALORIZAÇÃO DA ARROBA. Em tendência de queda desde o início do ano, os preços do boi gordo abriram junho com novas baixas. Segundo pesquisadores do Cepea, a chegado do frio e a escassez de chuvas nos próximos meses na maioria das regiões pecuárias acentuaram as ofertas neste período considerado de final de safra do boi. Depois de cair 3,6% no acumulado de maio, o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3 recuou mais 2% já na abertura deste mês de junho. Mesmo insatisfeitos com os preços, pecuaristas que ainda têm animais a pasto em peso de abate vêm optando por liquidar esses lotes, conforme relatam agentes consultados pelo Cepea. Porém, deparam-se com frigoríficos já bem abastecidos. Em muitas regiões, as escalas estão alongadas. Nesse cenário de oferta, o ponto de equilíbrio com a demanda tem se dado a preços cada vez mais baixos, e a liquidez do mercado também recuou, ainda segundo pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis visão da xícara de caféCAFÉ: PREÇOS OSCILAM EM MAIO, MAS BALANÇO É DE ALTA.  Apesar de oscilarem fortemente ao longo de maio, os preços do café encerraram o mês com balanço predominantemente de alta. Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte veio da possibilidade de menor oferta global do grão – há preocupações com o desenvolvimento da safra de robusta no Vietnã. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 1.286,07/saca de 60 kg no dia 31 de maio, avanço de 38,23 Reais/sc (ou de 3,06%) no acumulado do mês. Conforme pesquisadores do Cepea, esse cenário altista tem sido verificado mesmo com a colheita caminhando razoavelmente bem no Brasil. Para o robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, encerrou maio a R$ 1.149,20/sc de 60 kg, elevação de 1,3% no mês. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

 

CLIMA

PREVISÃO DE CHUVA 

(03 a 19 de junho de 2024)

Primeira semana – 03/06/2024 a 10/06/2024

A figura 1 apresenta a previsão de chuva acumulada entre os dias 03 e 10 de junho. De acordo com o modelo numérico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana poderá apresentar acumulados de chuva que poderão ultrapassar 60 mm (tons em laranja), principalmente em áreas das Regiões Norte. Isso se deve à combinação do calor e alta umidade que continua influenciando as instabilidades nas regiões.

Para a Região Norte, a combinação do calor e alta umidade irá provocar pancadas de chuvas no decorrer da semana, com valores maiores que 60,0 mm em áreas do centro-norte do Amazonas e do Pará, bem como nos estados de Roraima e Amapá. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuvas isoladas com menores acumulados.

Na faixa leste da Região Nordeste há previsão de chuva, especialmente entre os Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, bem como o sul da Bahia. As instabilidades nestas áreas são provocadas devido ao transporte de umidade do oceano para o continente que favorecerão a ocorrência de chuvas, podendo superar os 40 mm. Não se descartam pancadas de chuvas isoladas em áreas da faixa norte, desde o Maranhão até o Rio Grande do Norte. Enquanto no interior da região, a previsão é de tempo quente e sem chuva.

Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste não há previsão de chuvas, exceto em áreas do nordeste de Minas Gerais, norte do Espírito Santo e leste de São Paulo, onde deve ocorrer chuvas rápidas e passageiras devido a passagem de um sistema frontal.

Na Região Sul, a semana começa com chuvas isoladas devido a passagem rápida de um sistema frontal, além de rajadas de vento que podem superar 60 km. Mas a partir do dia 05, a previsão é de tempo bom e sem chuva. Além disto, a previsão indica queda nas temperaturas, principalmente no início da semana.

Figura 1: Previsão para a 1ª semana (03/06/2024 a 10/06/2024:

Segunda semana (11/06/2024 a 19/06/2024):

A figura 2 apresenta a previsão de chuva para a segunda semana, entre os dias 11 e 19 de junho de 2024. De acordo com o modelo de previsão numérica, a semana poderá apresentar volumes de chuva maiores que 70 mm no norte da Região Norte e faixas norte e leste da Região Nordeste.

Na Região Norte, os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no noroeste do Amazonas, norte do Pará, Roraima, além de áreas do leste do Amapá com acumulados que podem superar 60 mm. Nas demais áreas, os volumes devem ser inferiores a 50 mm.

Nas faixas norte e leste da Região Nordeste, a previsão é de chuvas em forma de pancadas que podem superar os 60 mm. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e seco.

Em grande parte das Regiões Centro-Oeste e Sudeste segue com previsão de tempo seco e quente, exceto em áreas do Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais, onde podem ocorrer chuvas rápidas e passageiras, com volumes inferiores a 40 mm.

Na Região Sul, a previsão é chuvas rápidas e passageiras, com acumulados que podem superar os 30 mm, em Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul

Figura 2: Previsão para a 2ª semana (11/06/2024 a 19/06/2024)

Fonte: INMET – INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°21/2024

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DATA DE INÍCIO: 11 de junho de 2024 08:00
DATA DE TÉRMINO: 15 de junho de 2024 18:00
CATEGORIA: Feira agro
ENDEREÇO: O Complexo Bahia Farm Show fica as margens da BA 020/242, km 535, em Luís Eduardo Magalhães, Bahia
TELEFONE: (77) 3613 8016 e (77) 98802-4964

E-mail: [email protected]

Mais informações e inscrições: Agroagenda 06/06/2023
Evento on-line e gratuíto 

DATA DE INÍCIO: 10 de junho de 2024 09:00
CATEGORIA: Curso
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DATA DE INÍCIO: 19 de junho de 2024 09:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições (preços variados): Agroagenda 06/06/2024
Evento On-line e gratuito
DATA DE INÍCIO: 13 de junho de 2024 08:00
DATA FINAL: 15 de junho de 2024 18:00
CATEGORIA: Encontro
ENDEREÇO: Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo – Campo Grande – MS
Mais informações e inscrições (preços variados): Agroagenda 23/05/2024
Evento presencial
DATA DE INÍCIO: 19 de junho de 2024 19:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagena 06/06/2024
Evento on-line

Preço à vista no boleto ou cartão: R$3.150,00 – 10% de desconto à vista e para empresas. Taxa de inscrição à vista de R$ 100,00

                         
DATA DE INÍCIO: 13 de junho de 2024 15:00
DATA DE TÉRMINO: 13 de junho de 2024 16:00
CATEGORIA: Live
Mais informações e inscrições: Agroagenda 06/06/2024
Evento on-line e gratuito 

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