Em julho desse ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Companhia Nacional do Abastecimento (CONAB) divulgaram relatórios que indicam uma supersafra brasileira de soja e de grãos em geral.
Esses dados colocam o Brasil no posto de maior produtor mundial com estimativas de produção de 120,9 milhões de toneladas de soja na safra de 2019/2020 (CONAB). Esses valores representam um recorde histórico e uma variação de +5,1 % em relação à safra passada.
Com isso, o Brasil conseguiu ultrapassar os números dos Estados Unidos que, segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), produziu 96,7 milhões de toneladas da oleaginosa na safra atual. Para a safra 2020/2021, esse cenário tende a se repetir uma vez que o Brasil e os Estados Unidos vêm estimando colher 131 e 112,3 milhões de toneladas de grãos de soja, respectivamente.
Ainda segundo a CONAB, apesar da safra no Rio Grande do Sul ter sido prejudicada pela falta de chuva no período de dezembro a maio, produtividades recordes foram alcançadas em estados como o Mato Grosso, Paraná, Goiás, São Paulo, Tocantins, Maranhão, Rondônia e Distrito Federal, resultando na terceira maior produtividade média já registrada no país (3.272 kg ha-1).
Essa grande produção de soja impulsionou o Brasil a atingir um recorde em produção de grãos, sendo que o país deve atingir a marca de 251,4 milhões de toneladas, valor que é 3,9 % ou 9,3 milhões de toneladas maior do que o alcançado na safra 2018/2019.
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